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18 maio 2018

NÃO SE ENGANE! O PUDOR ESTÁ NA BÍBLIA



Quando a palavra profética, que incita à santificação, é desalojada de uma igreja, penetra um outro espírito, ou seja, o espírito da mistura e da libidinosidade. A presente geração está lamentavelmente intoxicada pela luxúria. De modo semelhante, uma espécie de imodéstia nas vestimentas tem infeccionado a igreja do Senhor Jesus Cristo. Constatamos atualmente um abrandamento sem escrúpulos da lei de Cristo, uma adaptação leviana a formas de pensar e viver mundanos, e isso sob invocação da chamada “liberdade do espírito”. Com muita facilidade, quer por vergonha, quer por timidez ou ainda pelo famoso e infeliz senso de grupo, alguns crentes se deixaram levar de arrastão por padrões de incrédulos no modo de se vestir. Nesse contexto muitos argumentam: “Todo mundo faz assim, todo mundo se veste assim”. Em conseqüência a voz da Palavra de Deus tem sido lentamente rebaixada pela voz da mídia, pela indústria da moda e pela opinião pública. Os fundamentos da moralidade cristã desgastaram-se, quase a ponto de extinção. Em outras palavras: ninguém pôs um revolver na cabeça das pessoas e lhes disse: “Tire a roupa, se não você morre!” A indústria da moda simplesmente disse: “Esta é a roupa da moda”, e a sociedade despiu-se com avidez. A bandeira das feministas é: “Este é meu corpo; eu faço o que quero”. O clamor dos Jezabéis modernos é: “Esta é a minha liberdade; eu faço o que quero”. Contudo, a declaração das Escrituras é: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” ( I Co 6:19). Ora, se somos verdadeiramente crentes, isto significa que não nos pertencemos. Todo o nosso ser, isto é, corpo, alma e espírito é propriedade adquirida por Jesus Cristo; e o preço pago pelo nosso corpo foi o traspassamento do corpo dele. O nosso corpo pertence a Ele! O Senhor Jesus o redimiu mediante o Seu sangue no calvário. Temos de pensar bem na maneira como adornamos esta propriedade adquirida pelo sangue do Senhor Jesus. Alguns dizem: “Isso é legalismo” Exortar os filhos de Deus a cobrirem seu corpo não é legalismo, pois a moralidade cristã é um mandamento bíblico. O pregador John Owen no seu livro The Nature and Causes of Apostasy (A Natureza e as Causas da Apostasia) diz: “Há muito tempo a vaidade tem sido acrescentada às roupas, com modas e maneiras de vestir levianas, tolas e lascivas”. Agostinho, um dos pais da igreja, disse: “Vestes supérfluas são piores do que a prostituição, porque esta corrompe apenas a castidade, mas aquelas corrompem a natureza da pessoa”. John Bunyan abordou a questão da seguinte maneira: “Por que muitas mulheres saem de casa com os ombros desnudos e seios à mostra? É para honrar a Deus e adornar o evangelho? É para tornar o cristianismo atraente e fazer os pecadores desejarem a salvação? Não, não; pelo contrário, elas o fazem para satisfazer suas próprias concupiscências, creio que Satanás tem atraído mais pessoas ao pecado de impureza, por meio do esplendoroso desfile de roupas requintadas, do que poderia ter atraído sem a utilização de tais roupas”. Charles Spurgeon disse: “Londres recebe suas modas diretamente de Paris, e Paris as recebe diretamente do inferno”. Richard Baxter comentou: “As mulheres devem servir a Cristo usando roupas que expressem humildade, renúncia, castidade e sobriedade; nunca usá-las como armadilha para os homens”. Portanto, o mundo e os deuses da moda não devem ser o padrão para a maneira de vestir do crente. Mulheres e homens precisam entender claramente que roupas constituem uma verdadeira linguagem do corpo, quer reconheçamos, quer não. À luz deste fato, os servos e as servas de Deus devem desejar fervorosamente promover a pureza em si mesmos e naqueles que os cercam. A forma como nos vestimos deve ter a intenção de glorificar a Deus e não de por em evidência partes do corpo. Tornar o corpo mais atraente através das vestes é conveniente à sociedade pornográfica e não aos filhos de Deus. Um preceito bíblico em relação ao uso das vestes encontra-se em I Timóteo 2:9 onde diz que uma mulher deve vestir-se em “traje decente”. No grego a palavra é Katastole que significa “pudicamente coberta” ou “cobrir completamente”. Portanto, mini-saias, vestidos e blusas decotadas, roupas justas ou transparentes não se encaixam no significado da palavra Katastole. A mini-saia ficou registrada como a marca da revolução sexual. Mary Quanty, a estilista que desenhou a mini-saia pontuou: “Eu fiz as mini-saias para que um homem possa olhar para você e dizer: aqui está uma mulher que me dá tudo que quero”. O estilista Alisson Lurie diz no seu livro The Language of clothes (A Linguagem da Roupa): “Historicamente a vergonha parece ter exercido pouca influência no desenvolvimento das roupas; pessoas usam vestes que são desenhadas e preparadas a fim de mostrar grande parte do corpo quando estão em movimento”. Como se observa, não é somente a Bíblia e os pregadores fundamentalistas que pensam que a mulher que descobre suas partes íntimas é despudorada. O propósito da indústria da moda não é cobrir o corpo, mas vesti-lo de modo sensual ou descobri-lo. Muitas irmãs não percebem ou não querem perceber que suas roupas sensuais que estão a mostrar todo o seu corpo quando usadas na igreja do Senhor, lugar de reverência, recato, temor e pureza tira a atenção não só dos visitantes, mas dos seus irmãos em Cristo. Fora da igreja não são a luz do mundo, pois expõem o seu corpo que é templo do Espírito Santo, ao vitupério e ao escárnio. Contestar o padrão bíblico no vestir é trazer glória a Satanás. O diabo tem um estilo de roupa feminina concedida para promover sensualidade, fornicação e toda classe de práticas libidinosas. Ademais, a nudez acompanha a possessão demoníaca: “E, quando desceu para a terra, veio da cidade ao seu encontro um homem possesso de demônios que, desde muito tempo, não se vestia. Acharam o homem de quem saíram os demônios, vestido, e em seu perfeito juízo” (Lc 8:27 e 35). Quando controlado pelos demônios, o homem andava nu; quando ficou em seu perfeito juízo, por meio do poder e da graça de Jesus Cristo, o homem cobriu-se. Se o mundo nos oferece uma moda que se conforma com o padrão bíblico de Katastole, então podemos acatar este estilo de roupa, caso contrário, devemos rejeitar. Homens e mulheres de Deus não devem se vestir para anunciar sua sensualidade!

08 maio 2018

TSUNAMIS DOUTRINÁRIO NA IGREJA!!!!!























Tsunamis são ondas gigantes com grande concentração de energia, que atingem as costas dos oceanos provocando catástrofes. Os tsunamis têm um enorme poder destrutivo. O tsunami que invadiu a costa nipônica em 11 de março de 2011 assustou o mundo com o seu rastro de destruição e pavor. Quando digo Tsunamis doutrinários refiro-me as doutrinas destruidoras ensinadas pelos bodes-guias da atualidade. Muitos estão sendo destruídos espiritualmente pelos tsunamis doutrinários dos bodes-guias. Os bodes-guias conseguem tornar a fé uma filosofia, o louvor uma ginástica aeróbica e a igreja uma prestadora de serviços onde as pessoas são consumidoras de bênçãos. Esses líderes chegam às raias do ridículo quando afirmam que os crentes possuem um “talão de cheque espiritual” assinado por Jesus. Portanto, dizem eles, é só pedir o que quer e Deus dará. Neste contexto, cada crente é “O Cara”. Com o intuito de arrebanhar multidões e capturar adeptos, os bodes-guias realizam megashows com imagens projetadas e arte performática. E, como se não bastasse, chamam suas igrejas de “Hospitais de milagres”.

Os bodes-guias estão sempre repintando a teologia para acompanhar o ritmo de uma cultura em constante decadência moral. Estão esperando o céu na terra antes do Senhor Jesus voltar à terra para trazer novo céu e nova terra. Pensam como o eis roqueiro John Lennon: Imaginam um mundo sem pobreza, guerras e injustiças, ou seja, eles esperam algo que Deus não prometeu. Jesus prometeu o oposto: pobres sempre estariam conosco (Jo 12:8); guerras e rumores de guerras continuarão até a chegada do fim (Mat 24:6). O Novo Testamento nos mostra que um quadro de injustiça cada vez mais acentuado ocorrerá até o fim. Esquece esses bodes-guias que o evangelho não é uma convocação para viver uma vida que melhora o mundo. O evangelho é uma mensagem sobre a vida, a morte e a ressurreição de Jesus. O evangelho não é um diagrama esquemático para melhorar o mundo. É o caminho da santidade para aqueles que se arrependeram de seus pecados, que foram regenerados e que colocaram sua fé em Cristo Jesus. Os bodes-guias são tão astutos que atingem as pessoas no alto da cabeça com um martelo de esponja, de modo que as pessoas ficam sem saber, quão apóstatas eles de fato são.

Os bodes-guias pregam e vivem como se Deus não julgasse as pessoas, apenas as abençoa. Portanto, o estado espiritual desses bodes-guias é bem apresentado na sentença de Sofonias 1:12 “Homens que se embrutecem com a borra do vinho”. “Borra do vinho” é o resíduo embriagador que o vinho deixa no fundo do reservatório quando cessa a sua fermentação. Na verdade, Deus está dizendo que o estado dos bodes-guias é de embriaguez, de entorpecimento, de torpor. São homens embrutecidos, fora do juízo. Por essa razão eles se entregam ao mal, à esfoliação de seus seguidores e ao amor ao dinheiro. É preciso enfatizar que o Deus da Bíblia é um Deus moral, que não somente ama e abençoa, mas também pune.

Na igreja do bode-guia o dízimo e as ofertas são subornos a Deus. A súplica é: “Eu te dou, Senhor, para que tu me dês em dobro”. Deus é um magnata movido a mamon. Quando recebe uma grana resolve todos os problemas: cura enfermidades, manda um marido bacana, concede casa própria e carro novo, faz o filho passar no vestibular e a empresa crescer. Repugnante mensagem! Não se encontra nenhuma passagem no Novo Testamento que Deus tenha feito uma aliança de “benefícios materiais” para a igreja do Senhor Jesus Cristo. A fé bíblica não opera em função de receber coisas, mas de amar e servir o Senhor Jesus.

Ao ensinarem sobre Maldição Hereditária, os bodes-guias cometem o erro de transferir as culpas que são do indivíduo para outra pessoa, alguém de sua família que já morreu. “Basta quebrar a maldição e você será liberto”, dizem eles. Ora, não pecamos devido a transgressão anteriormente cometida por alguém de nossa família. O profeta Ezequiel é muito claro quanto a isso: “A alma que pecar, essa morrerá: o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai a iniqüidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre ele” (Ez 18: 20). Muito do que os bodes-guias dizem ser uma maldição que precisa ser quebrada, na realidade é uma obra da carne que precisa ser vencida. O alcoolismo, por exemplo, eles dizem que é uma maldição que chega ao indivíduo através de um ente querido já falecido por isso “A maldição do álcool precisa ser quebrada”. Essa não é a verdade, pois de acordo com Gálatas 5:21 esse vício é uma obra da carne que será vencida com a ajuda do Espírito Santo. A cruz do Senhor Jesus acabou com a maldição: “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual nos era contrária, removeu-a do meio de nós, cravando-a na cruz” (Cl 2:14)

Na visão dos bodes-guias o culto deve ser eufórico, com batucada, assobios, fumaça e cheio de “decretos”. A liturgia é tão execrável que durante o culto o bode-guia leva o povo a decretar algo para Satanás dessa maneira: “Levante suas mãos para o alto e diga: Satanás você é um derrotado”. Quanta abominação! Vai-se ao culto porque Satanás está lá e devemos decretar algo para ele? Precisamos entender que o culto é para Deus. O culto é o encontro de Deus com seu povo e deve proporcionar respostas espirituais às necessidades espirituais das pessoas. Não devemos cultuar a Deus conversando com Satanás, invocando demônios e nem decretando nada para demônios.

Esses bodes-guias se encaixam muito bem em Jó 13:4 “Vós sois inventores de mentiras e vós todos sois médicos que não valem nada”. Em Zacarias 10:3 encontramos a sentença para os bodes-guias: “Contra os pastores se acendeu a minha ira, e castigarei os bodes-guias”.

02 maio 2018

A MALDITA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE!!!

CAFETÕES DA PROSPERIDADE

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Durante séculos a igreja pregou a renúncia e denunciou a cobiça como pecado. A pregação evangélica enfatizava que os crentes não deveriam se apegar às coisas materiais. Hoje, ter um encontro com Jesus constitui quase que ganhar na loteria. A pregação escatológica sobre a vinda de Jesus, a pregação sobre renúncia, negação de si mesmo, tomar a cruz, caminho estreito, submissão ao Espírito Santo e obediência perderam terreno. A maldita teologia da prosperidade apregoa que Jesus veio ao mundo pregar o Evangelho aos pobres justamente para que eles deixassem de ser pobres. Os cafetões da prosperidade têm ensinado que todos os crentes devem ser ricos financeiramente, ter o melhor salário, a melhor casa e o melhor carro. Se o crente não vive assim, é porque não tem fé, ou está em pecado, ou debaixo de alguma maldição. A ênfase é adquirir riquezas a qualquer custo. A ênfase é no sucesso, é chegar ao topo, é ser diamante aqui na terra. O grande mal dessa teologia da prosperidade é que Deus é visto como uma espécie de investimento, ou seja, o crente doa recursos financeiros na certeza de que Deus está obrigado a lhe dar uma resposta através de muito dinheiro. Existe nessa teologia uma nítida relação de troca. Aliás, para os cafetões da prosperidade toda e qualquer passagem bíblica serve como pretexto para estabelecer a relação de troca com Deus. A idéia de que Deus prometeu deixar ricos todos os crentes é uma falácia, é um engano. Aliás, Deus advertiu contra isto: “Os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína” (I Tm 6:9). Os cafetões da prosperidade postulam: “Se Deus é rei, então, seus filhos devem ter o que de melhor existe no mundo”. O resultado desse postulado maligno leva as pessoas a terem uma lista de ordens para Deus, chegando a decretar, determinar e exigir que o Senhor faça uma série de coisas. Aqui cabe uma pergunta: Quem somos nós para decretar, determinar, exigir alguma coisa de Deus? Imagine um servo que, ao invés de fazer o serviço, está dando ordens para o dono da casa. Isso seria um atrevimento. Podemos e devemos apresentar nossos pedidos diante do Senhor, mas nunca ordens, determinações. Nossa posição perante o Senhor é de servo submisso que não apresenta exigências, mas que busca viver conforme a Sua vontade. Servos não exigem, submetem-se. Os cafetões da prosperidade transformam Deus em nosso fantoche, um Deus que age de acordo com os nossos comandos e vontades. É preciso entender que Deus é Soberano e não podemos rebaixá-lo ao nível humano. A verdadeira prosperidade não consiste em conseguirmos tudo o que queremos, mas consiste em estarmos onde Deus quer que estejamos. Se o Evangelho for garantia de riqueza como apregoam os cafetões da prosperidade, então, Jesus não conheceu esse Evangelho, pois em Mateus 8:20 diz que Ele não tinha onde reclinar a cabeça. Quando José e Maria foram ao templo apresentar Jesus no oitavo dia, levaram consigo a oferta do pobre “E para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: um par de rolas ou dois pombinhos” (Lc 2:24). Em Levítico 12: 8 diz “Mas, se as suas posses não lhe permitirem trazer um cordeiro, tomarás então duas rolas ou dois pombinhos”. Para os cafetões da prosperidade a situação financeira de José e Maria indica que o casal estava sob algum tipo de maldição, pois não tinham condições de ofertar um cordeiro. Paulo, também não conheceu esse Evangelho dos cafetões, pois viveu sem riquezas, “Até a presente hora sofremos fome e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas e não temos pousada certa” (I Co 4:11), “Como pobre mas enriquecendo a muitos” ( 2 Co 6:10). Para os cafetões da prosperidade, Paulo era um homem sem fé ou estava em pecado ou sob alguma maldição. Durante o período de perseguição o apóstolo João foi banido para a ilha de Patmos. A única população que existia naquela ilha era alguns prisioneiros exilados e condenados a viver lá até o fim de seus dias. João foi mandado para morrer na ilha de Patmos como os prisioneiros que estavam lá. Quantas noites de frio, João teve que enfrentar sem nenhum cobertor? Quantas vezes, João acordava, tremendo de frio, nas madrugadas geladas, devido às tempestades do mediterrâneo? Que tipo de comida João teve para se alimentar? Banido naquela ilha, isolado, longe da civilização, João não tinha dinheiro, nem conforto, nem igreja, nem pousada digna. Na visão dos cafetões da prosperidade, João era um derrotado e estava sob alguma maldição. Mas foi naquela situação aparentemente de fracasso que João foi arrebatado em espírito e recebeu as maravilhosas revelações do tempo do fim. A verdade é que os cafetões são criadores de expectativas ilusórias para o povo. Eles têm transferido o céu para a terra, dando ao céu um sentido materialista, visível, hedonista e egocêntrico. Manipulam as pessoas para que acreditem que para serem “valentes de Deus da última hora” têm de forçosamente mexer nas carteiras. Os cafetões da prosperidade seguem o exemplo e o legado de Geazi. Após Naamã ter recebido a cura de sua lepra queria ofertar o profeta Eliseu. O profeta, porém, achou injusto tirar proveito daquilo que Deus fez através dele e, recusou a oferta de Naamã. Geazi, servo de Eliseu, tinha um coração cobiçoso e, por isso, intentou desvirtuar o ato gracioso de Deus visando proveito próprio. Ao ver Eliseu recusar os presentes e o dinheiro de Naamã, Geazi foi atrás da caravana de Naamã para tomar para si aquilo que alimentaria seu espírito mercenário. Geazi deu início àquilo que ainda nos dias de hoje encontra ressonância: o assalto aos bolsos alheios através dos púlpitos. Há diferenças gritantes entre o verdadeiro pastor e o cafetão da prosperidade: o verdadeiro pastor busca o bem das ovelhas, o cafetão busca os bens das ovelhas, o verdadeiro pastor dirige igreja, o cafetão dirige igreja-empresa, o verdadeiro pastor vive à sombra da cruz, o cafetão vive à sombra dos holofotes. Os cafetões da prosperidade têm transformado a casa do Senhor em covil de iniqüidade, têm corrompido a igreja com doutrinas abomináveis, mas os seus dias estão contados. Nesta última hora, Deus vai purificar a sua igreja, vai queimar a palha sem valor em sua casa. O Senhor sairá como valente, despertará o seu zelo como homem de guerra e mostrará sua força contra seus inimigos. Nesse tempo do fim, o Senhor vai levar à falência todo mau trabalhador que tem usurpado os púlpitos. O Senhor vai acabar com todo ministério que for da carne, da autopromoção e da cobiça. Os dias de fingimento estão chegando ao fim, Deus vai destronar os cobiçosos, os cafetões da prosperidade. O Senhor vai acabar com o “Evangelho” das guloseimas. Todos conhecem a parábola das dez virgens. Cinco delas foram barradas da festa matrimonial porque tinham saído para comprar óleo quando o noivo chegou. O noivo não lhes perguntou aonde elas tinham estado; não as repreendeu por terem deixado faltar o azeite; não lhes disse que tinham chegado tarde demais. O noivo simplesmente disse-lhes: “Não vos conheço”. Este é o âmago da parábola. Em outras palavras Jesus, o noivo, estava dizendo-lhes: “Vocês nunca me levaram a sério; Vocês banalizaram a minha salvação; Vocês incentivaram o meu povo a avareza; Vocês conduziram a igreja a fazer barganha comigo”. Essas serão as palavras que os cafetões da prosperidade ouvirão do Grande Eu Sou!

24 abril 2018

CUIDADO COM O DESVIO!!!!

Significado (Desviar) - Mudar a 
direção de: afastar; Separar; Alterar o 
destino ou Desencaminhar. Livrar: 
desviar do perigo. 

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25 evidências de uma condição desviada.

1. Quando a oração deixa de ser uma parte vital de uma vida cristã professa, o desvio está presente.
2. Quando a busca pela verdade bíblica cessa e a pessoa se torna contente com o conhecimento de coisas eternas já adquirido, não pode haver dúvida quanto à presença do desvio.
3. Quando o conhecimento bíblico possuído ou adquirido é tratado como um fato externo e não aplicado internamente, o desvio está presente.
4. Quando pensamentos ardentes sobre as coisas eternas deixam de ser regulares e consumidores, isso deveria ser como um sinal de alerta para o desviado.
5. Quando os cultos da igreja perdem seu deleite, uma condição de desvio provavelmente existe.
6. Quando discussões espirituais profundas são um constrangimento, há certamente uma evidência de desvio.
7. Quando os esportes, a recreação e o entretenimento são uma parte grande e necessária de seu estilo de vida, você pode concluir que está ocorrendo um desvio.
8. Quando os pecados do corpo e da mente podem ser praticados sem uma revolta na sua consciência, a sua condição de desviado é certa.
9. Quando as aspirações por uma santidade semelhante à de Cristo param de dominar sua vida e seu pensamento, o desvio está ali.
10. Quando a aquisição de dinheiro e bens materiais se torna uma parte dominante de seu pensamento, você tem uma clara confirmação de desvio.
11. Quando você pode pronunciar canções e palavras religiosas sem o coração, tenha certeza de que o desvio está presente.
12. Quando você pode ouvir o nome do Senhor ser tomado em vão, questões espirituais ridicularizadas e questões eternas tratadas de forma frívola, sem ser levado à indignação e ação, você está desviado.
13. Quando você pode assistir a filmes e programações de televisão degradantes e ler literaturas moralmente debilitantes, você pode estar seguro de seu desvio.
14. Quando quebras de paz na irmandade não são motivo de preocupação para você, isso é uma prova de desvio.
15. Quando a menor desculpa parece suficiente para afastar você do dever e da oportunidade espiritual, você está desviado.
16. Quando você fica satisfeito com sua falta de poder espiritual e não mais busca repetidos revestimentos de poder do alto, você está desviado.
17. Quando você desculpa seu próprio pecado e preguiça dizendo que o Senhor entende e lembra que somos pó, você revela sua condição de desviado.
18. Quando não há mais música em sua alma e em seu coração, o silêncio testifica de seu desvio.
19. Quando você se ajusta alegremente ao estilo de vida do mundo, seu próprio espelho vai lhe dizer a verdade sobre seu desvio.
20. Quando a injustiça e a miséria humana existem ao seu redor e você não faz nada para aliviar o sofrimento, fique certo de seu desvio.
21. Quando a sua igreja caiu em declínio espiritual e a Palavra de Deus não é mais pregada ali com poder e você permanece satisfeito, você está em uma condição de desviado.
22. Quando a condição espiritual do mundo declina ao seu redor e você não consegue percebê-lo, isso é testemunho da sua situação de desvio.
23. Quando você está disposto a enganar seu empregador, o desvio é patente.
24. Quando você se acha rico em graça e misericórdia e se maravilha com sua própria piedade, então você caiu profundamente em desvio.
25. Quando suas lágrimas estão secas e a realidade espiritual dura e fria de sua existência não é suficiente para fazê-las rolar, veja isso como um terrível testemunho da dureza de seu coração e da profundidade de seu desvio.
Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
Apocalipse 2:5

18 abril 2018

IGREJAS AO ESTILO PANETONE!!!


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O capítulo 3 de Neemias fala da reconstrução dos muros e das portas de Jerusalém. Cada porta tem um significado espiritual para a igreja do Senhor Jesus Cristo. No versículo 6 encontramos: “E a porta velha repararam-na”. A porta velha nos fala de antiguidade, de algo que foi estabelecido a muito tempo, de algo veterano. Ou seja, a porta velha diz respeito à legítima e genuína doutrina cristã. Quando a igreja perde o rumo é porque perdeu o foco da doutrina. Ao perder o foco da doutrina, perde-se a teologia sadia; perdendo a teologia sadia, perde-se a identidade e passa a viver mundanamente. Muitos líderes pensam que precisamos entender o nosso tempo para enquadráramos nele a nossa mensagem. Esse pensamento maligno tem levado as igrejas abandonarem a porta velha, ou seja, a legítima e genuína doutrina cristã. É urgente entendermos que o nosso foco não deve ser um ajuste do que pregamos aos novos tempos, mas sim, como pregar a mesma mensagem de sempre aos novos tempos. A igreja deve se firmar nas raízes bíblicas e encaixar o tempo em que vivemos dentro das raízes bíblicas. O conteúdo bíblico, os preceitos divinos e a doutrina cristã independem do tempo, não podem ser adaptados à época e nem a cultura secular alguma. Judeus e gregos tinham uma visão do mundo completamente distinta, mas a igreja primitiva pregava aos dois grupos a mesma mensagem, a mesma porta velha. Quando Paulo focalizou tempos futuros, ele não prognosticou ao jovem pastor Timóteo nenhum conteúdo diferente. O apóstolo disse a Timóteo: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina” (2 Tm 4:2). Em I Coríntios 1:23 Paulo enfatiza: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado”. Essa mensagem era ofensa para os judeus e loucura para os gregos, ou seja, o conteúdo dessa mensagem não fazia sentido para nenhum dos dois grupos. Mas, isso não intimidou a igreja, não a fez recuar. A igreja não teve dois evangelhos, um para cada cultura. Hoje temos um evangelho africano, um evangelho indígena, outro sul americano, outro asiático, outro escandinavo e por aí vai. A preocupação de muitos pastores é como tornar a porta velha palatável ao incrédulo. Esses líderes oferecem uma doutrina tipo panetone, isto é, encharcada de doces para satisfazer o paladar dos ouvintes dando origem a igreja panetonizada. Os pastores panetonizados esquecem que a tarefa da igreja não é tornar o Evangelho aceitável, mas pregar a mensagem de sempre, mesmo que pareça inaceitável. O Evangelho não pode ser adaptado a tempos, culturas e gostos. Não pode se submeter ao escrutínio do tempo. Quando a igreja tenta fazer isso se tem um Evangelho adocicado, meloso, panetonizado que tem mais o rosto de Freud, que o de Jesus. A Palavra de Deus não é um objeto que analisamos pela cultura secular, mas é o microscópio pela qual examinamos a cultura secular. A Palavra de Deus é senhora e não serva da cultura secular; é juíza e não ré da cultura secular; é palavra última e não palavra penúltima. Na parábola do semeador havia diferentes tipos de solos. Não havia diferentes tipos de sementes. A semente é o Evangelho, é a doutrina e, é única.
As conseqüências são desastrosas quando a igreja abandona a porta velha e passa a expor uma doutrina tipo panetone. Nesse contexto, Palavra de Deus é substituída pela a palavra do homem, o pensamento secular é ensinado como preceito divino, o púlpito é desvestido de sua grandeza e de sua santidade e transformado em uma tribuna de ganho pessoal. Quando a igreja descarta a porta velha, cria-se um evangelho sintético de consumo, sem exigências e só oferecimentos. A ladainha é sempre a mesma: “Há poder em você; há poder em suas palavras; você nasceu para vencer; você pode ser rico, basta que você queira porque Deus já liberou uma unção financeira para você”. Quando a igreja despreza a porta velha vira parque de diversão para o povo, agência de emprego para os ociosos, comunidade de moralistas mascarados e quartel de manipuladores: “Olhe para o seu irmão e diga o gigante será derrotado”, “Diga para quem está à sua esquerda e à sua direita hoje você receberá sua benção” e por aí vai. É fácil perceber que o culto da igreja panetonizada é leviano, banal, fútil, e tem consistência de chiclete, pois a mensagem bíblica é trocada pela festa. O povo dessa igreja deixou de ser o povo da Bíblia e passou a ser o povo da caixa de som. O “louvor” da igreja panetonizada é carregado de rock, samba, forró, funk, rap, axé, numa tentativa de mascará a doença estabelecida. Os pastores da igreja panetonizada são promotores de emoções, contadores de estórias engraçadas, gaiatos, humorísticos, astros do púlpito que fazem dos ouvintes um fã clube e não um rebanho para alimentá-los espiritualmente. Esses líderes pregam um deus que dá tudo, compreende tudo, aceita tudo, passa a mão na cabeça de todos e nada exige. Eles oferecem um cristianismo minúsculo amoldado às pessoas; um cristianismo condescendente com o erro, que fecha os olhos para o pecado e aceita todo tipo de comportamento. A conseqüência mais grave é que a igreja panetonizada passa a ser uma espécie de ONG de auto-ajuda auxiliando as pessoas a conviverem com seus pecados. Os pastores da igreja panetonizada não se prendem à porta velha porque querem derrubar celeiros para construir outros maiores e se sentem satisfeitos em reter o status-quo atual, ou seja, eles sabem que se sacudir o banco da igreja com a porta velha significa a perda de poder, de prestígio e até uma aposentadoria gorda. Então, o negócio é pregar para o povo uma mensagem adocicada, aprazível, festeira, gaiata, humorística, teatral e manipuladora.
Nossa maior necessidade é de firmeza na porta velha. Não podemos ser uma igreja fútil preocupada com bens, com patrimônio, com grife, com cimento, ferro, pedra e areia. Devemos ser fiel e sincero na pregação anunciando o conselho de Deus na sua inteireza. Devemos preparar nosso coração para buscar e cumprir a lei do Senhor e ensinar os seus estatutos e as suas ordenanças. Precisamos nos prender à loucura de anunciar uma mensagem que o mundo julga ultrapassada.
Os profissionais da doutrina panetonizada estão com seus dias contados. Os dias de fingir que não vê o pecado vão se acabar. As técnicas bizarras e fraudulentas usadas pelos pastores panetonizados vão ser desmascaradas. Deus está levantando servos e servas que erguerão a bandeira da doutrina legítima e genuína que curará de verdade as feriadas das pessoas chegando á raiz delas: o pecado no coração. Durante a história da igreja, Deus sempre levantou um remanescente que pregou todo o conselho do Senhor. A porta velha nunca deixou de brilhar na história da igreja, apesar da panetonização das mensagens.

10 abril 2018

DIZIMO NA GRAÇA


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Existe muita polêmica a respeito do dizimo ser ou não praticado na nova aliança. Dizimo era da lei e foi abolido? Pode o dizimo ser praticado na graça? 
Há muitos que alegam que o dizimo era da lei, que não deve ser praticado na graça e que o antigo testamento não serve para defender a pratica do dizimo, como se os livros do antigo testamento não valesse mais nada.
No outro extremo há aqueles que insistem em utilizar a pratica do dizimo como forma de barganhar com Deus, até mesmo tornando-o obrigatório e ameaçando com maldições o não cumprimento deste.
Convido a você então, a ler este estudo onde usarei os livros do novo testamento para entender se o dizimo pode ou não ser praticado na graça.

DIZIMO NA GRAÇA

Devemos compreender a diferença entre pagar em LEI e contribuir em GRAÇA e também entender a diferença do que é algo obrigatório e do que é algo voluntario.
Na graça a questão não é que “tem que”, na lei sim existia isso, mas na graça não “temos que” nada, fomos chamados a liberdade para Cristo, então seja o que for que façamos para Deus, isto não pode ser obrigado, mas sim com amor, com voluntariedade e com gratidão.

O Dízimo, os Fariseus e o Sábado
Partindo dos lábios de Jesus em relação aos fariseus, Ele afirma a necessidade do dízimo, ao mesmo tempo em que denuncia sua prática como demonstração de piedade exterior (Mateus 23:23 e Lucas 11:42). Se o dízimo aqui era só para os judeus e não para os seus discípulos (da Nova Aliança), então o juízo, a misericórdia, a fé e o amor, também, o eram. Então, também, não devemos nos preocupar com essas virtudes, pois eram coisas da velha lei.
O que precisa ficar claro para nós é que Jesus teve a oportunidade de abolir o dízimo, como fez com outras ordens da lei, mas Ele não o fez. Quando curou um enfermo no tanque de Betesda, mandou que ele carregasse seu leito em um dia de sábado, algo que não era permitido. (João 5:8-10)
No evangelho de Lucas, há o registro que Jesus por dois sábados seguidos quebra a lei do descanso, afirmando que Ele é o Senhor do sábado. (Lucas 6:1-11) Jesus aboliu a lei do sábado e nos levou ao verdadeiro descanso. Por que não o fez com o dízimo, sendo que teve várias oportunidades?

O Dízimo e a Nova Aliança
O argumento de que a lei obrigava a dar o dízimo e que agora na Nova Aliança somos isentos dessa responsabilidade, não tem fundamento nem coerência com os princípios do Novo Testamento.
Quando lemos o Novo Testamento vemos que o padrão da Nova Aliança é em tudo superior ao padrão da Antiga Aliança. Senão, vejamos alguns exemplos:
  1. A lei dizia que a mulher apanhada em adultério deveria ser apedrejada, mas a graça ofereceu perdão. (João 8:4-11)
  2. A lei autorizava a vingança, a graça ordena a sofrer o dano.(Mateus 5:38-40) 
  3. A lei dizia para amar ao próximo e odiar o inimigo, a graça ordena que amemos os inimigos. (Mateus 5:43-44)
  4. A lei dizia para não adulterar, a graça ordena a não ter olhar lascivo e impuro. (Mateus 5:27-28)
Portanto, no padrão estabelecido por Jesus, a graça em tudo vai além da lei. Por que só na questão do dízimo, ela ficaria aquém da lei?
Além disso, em Lucas 18:12, vemos a declaração do fariseu que dizia que “Jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho”. Aqui, também, Jesus denuncia a prática do dízimo como substituição de valores do Reino, tais quais: a justiça, misericórdia, fé e amor. Mas não o critica, não diz que era coisa da velha lei, e não aboli.
A justificativa daqueles que dizem: “Ah, eu não sou dizimista, porque o dízimo é da lei e é para os judeus. Eu não sou judeu e não estou debaixo da lei, mas sim da graça.”, não tem fundamento.
Pois o dízimo não foi criado na lei, ele foi incorporado na lei e, portanto é da lei, é antes da lei e é depois da lei. Abraão o primeiro dizimista registrado na Bíblia, não era judeu, dava o dízimo e não estava na lei, esta veio somente através de Moisés. Na época de Abraão era a dispensação patriarcal, a dispensação da lei veio a partir do Monte Sinai quando Deus entregou nas mão de Moisés as tabuas de pedra com as leis.
Mas aí vem aqueles que dizem: “Mas Abraão deu o dizimo somente uma vez, e deu somente dos despojos, não tem registro que ele deu outras vezes”, outro pensamento incoerente e especulativo.
Simplesmente porque a Bíblia não é um livro de registro contábil de dizimistas, ela não registra quantas vezes os personagens bíblicos entregam seus dízimos, se formos seguir este pensamento então teremos que acreditar que vários profetas como Elias, Eliseu, Isaías e vários outros e o próprio Senhor Jesus não eram dizimistas, porque não existe registro de seu dízimos na Biblia. Então eu pergunto: Será que Jesus não dava o dizimo se o mesmo estava incorporado na lei e Ele mesmo disse que veio para “cumprir a lei”? Será que Ele veio para cumprir a lei menos o dizimo?

SANCIONADO POR CRISTO
O dízimo foi sancionado por Cristo, se a graça domina a nossa vida, porque ficaríamos além da lei? Você pode imaginar Jesus falando? –Está escrito darás o dízimo de toda a tua renda. Eu, porém vos digo, não darás nada ou darás menos do que a lei determina! – Por que somente nesse ponto da lei , o padrão de Cristo seria inferior?
Os povos pagãos sempre tiveram problemas com as riquezas. A estes que se achegavam a Jesus e ao Evangelho, dizia que ninguém poderia servir a dois senhores. (Mateus 6:24)
O cristão que deixa de contribuir não estaria agindo de má fé para com Deus e com o próximo? Portanto, podemos contribuir sim e felizes, porque o fazemos por amor a Deus e à Sua obra, e não por imposição da lei de Moisés e nem de homens. O dizimo na Graça não pode ser cobrado, não pode ser obrigado, não pode ser usado como barganha com Deus, o dizimo na graça deve ser um ato voluntario por amor a obra de Deus.
Pela lei, o dízimo era destinado à tribo levítica, aos sacerdotes desta tribo. Eles recebiam e se mantinham dos dízimos, porque não tinham herança e cuidavam do Templo de Deus, a Casa do Senhor, para onde os dízimos eram levados. (Numeros 18:21-30)
Devemos compreender a diferença entre pagar em LEI e contribuir em GRAÇA. Na lei, o DÍZIMO era a causa principal da bênção do povo judeu.
A bênção era consequência deste DÍZIMO (Malaquias 3:10). A maneira certa de o povo judeu contribuir na lei era dando o dízimo para ser abençoado. Na Nova Aliança, a graça de Deus e o sacrifício de Cristo são as causas principais de dizimarmos e, também, de sermos abençoados:
1) Jesus, também, falou e aprovou a prática das ofertas. (Lc 21:1-4)

2) Jesus falou e aprovou a prática de dar esmolas. (Mt 6:1-4)


3) Jesus falou e aprovou a prática dos dízimos. (Mt 23:23)
Portanto, Jesus não se opôs ao dízimo (Mt 5:17-18; 23:23). Podemos classificar o dízimo como pertencente à lei moral, ou seja, antes de Moisés entregar os dez mandamentos. Assim como antes da lei mosaica já era errado matar, roubar, adulterar e etc,, também, o dízimo como uma lei moral já existia antes da lei mosaica.
Lembra-se que quando Jacó fugia do seu irmão? Ele fez um voto ao Senhor prometendo dar o dízimo de tudo aquilo que o Senhor lhe concedesse! Portanto, não parece que o dízimo foi algo isolado antes da lei, apenas na experiência de Abraão (Gn 28:22). Como em outras leis do Antigo Testamento, o dízimo recebe na nova dispensação maior amplitude, no princípio da mordomia da vida e da propriedade.
Esse princípio não exclui o dízimo, porém, vai além dele, assim como o Novo Testamento, sem excluir o Antigo Testamento, completando-o e ampliando-o. Por isso mesmo, o que encontramos no Novo Testamento, são exemplos de contribuição que vão além do dízimo. Exemplo:
  1. A viúva pobre (Mc 12:41-44)
  2. Zaqueu (Lc 19:8)
  3. Crentes de Jerusalém (At 2:44-45; 4:32-37)
  4. Crentes da Macedônia (2Co 8:1-5)
  5. Crentes de Corinto (1Co 16:2)
Portanto, se alguém questiona o dízimo, porque quer ir além, esse questionamento é aceitável. Mas, se alguém questiona o dízimo, porque quer dar menos ou dar nada, está fora do espírito da graça da Nova Aliança. Está aprisionado pela avareza do coração, carente de uma revelação do que de fato é o Espírito de Cristo.
Se uma igreja não aplica os dízimos dos fieis da maneira correta, isso é um problema da tal igreja e não do ato de dar o dizimo, procure então uma igreja que pregue e vive o evangelho genuíno e não o evangelho de barganhas com Deus. Dizer que todas as igrejas são iguais é ser injusto.

O Dízimo e o Senhor Jesus
Essa é uma pergunta que devemos fazer com sinceridade? Jesus foi dizimista? Muitos acham que não, mas eu creio que sim, pelas seguintes razões:
1) Jesus foi educado num piedoso lar judeu, e os judeus piedosamente eram dizimistas.

2) Jesus declarou que não veio revogar a lei e os profetas (Mt 5:17). O dízimo é ensinado antes da lei e dos profetas; pela lei, pelos profetas e por Cristo.


3) Jesus sempre elevou o nível moral. Como vimos no Sermão do Monte, Ele estabeleceu padrões mais elevados sobre o adultério, o juramento e etc. Será que ele ficará satisfeito, em matéria de contribuição, com um padrão inferior ao dízimo?


4) Os inimigos de Jesus tentaram convencê-Lo de que estava violando a lei em muitos casos, por exemplo: No caso da observância do sábado, da blasfêmia, de proferir palavras contra o templo e outro. Não será estranho que eles nunca O tivessem acusado de violar a lei do dízimo, se Ele não o praticasse ou assim ensinasse?


5) Jesus disse que a nossa justiça deve exceder a dos escribas e fariseus, que eram dizimistas criteriosos de tudo quanto recebiam (Mt 5:20).
O dízimo está nas palavras de Jesus Cristo 600 anos após o profeta Malaquias e 1.300 anos depois da lei. Jesus Cristo, nosso único Mestre, cumpriu a lei e os profetas (Mt 23:7-10), e afirma que NINGUÉM DEVE DEIXAR DE DAR O DIZIMO (Mt 23:23)…deveis, porém, fazer…;(Lc 11:42)… importava fazer.
Quem ama a obra de Deus contribui, pois através dos dízimos e ofertas é que igrejas continuam abertas para pregar o evangelho e ajudar os necessitados.
Obvio que existem igrejas que se corromperam e que seus lideres utilizam as doações de forma indevida, mas não se pode generalizar, ainda existem igrejas que pregam e vivem o evangelho.
Portanto, o dizimo na graça é voluntario e não obrigatório, deve ser um ato de amor e não de medo em ser amaldiçoado caso não o faça.

02 abril 2018

OS UTENSÍLIOS DO TABERNÁCULO E SEU SIMBOLISMO.






Texto base: Hb.9.1-28:

Introdução:
Todos os utensílios do tabernáculo tem um simbolismo especifico que agem em 3 (três) tempos ou seja seu valor literal e litúrgico para as cerimônia realizadas, seu simbolismo messiânico quero dizer: seu simbolismo para a vinda do messias, seu ministério, sua morte e ressurreição, e através de Cristo a religação do homem com Deus e o seu simbolismo para a vida e conduta da Igreja de Cristo, isso quer dizer que: a conduta da igreja deve sempre estar embasada nos ensinamentos Bíblicos, que sempre ressaltam a idoneidade, santidade, honestidade, fé, fidelidade, bondade, misericórdia , amor, benignidade, longanimidade, temperança, domínio próprio, paz e alegria.
E o tabernáculo foi criado única e exclusivamente para que Deus pudesse está no meio do seu povo, já que o desejo de Deus sempre foi esse(Gn.3.8;... Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia...), porem por causa do pecado a terra se tornou indigna para que Deus habitasse nela ou simplesmente caminhasse por ela(Gn.3.17: E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa). Por esta razão foi necessário que Deus santificasse um lugar para que Ele pudesse habitar no meio do seu povo, por que agora a terra era e é maldita, tudo no tabernáculo era consagrados “santificados” unicamente e exclusivamente para Deus e até o povo que cuidava, montava e desmontava, conduzia e ministrava era um povo separado para Deus a tribo de Levi, assim aonde fosse montado o tabernáculo este lugar deixava de ser maldito para ser divino para que Deus pudesse habitar neste lugar.

O altar do sacrifício e o mar de bronze.




O Significado de Cobre ou Bronze no tabernáculo é julgamento, pois muitas das vezes que a palavra ‘bronze’ ou ‘cobre’ é usada pela Bíblia ela é usada num caso de julgamento. Lembramo-nos que a serpente ardente, ou seja, feita de metal reluzente (bronze), levantada no deserto representava Cristo levantado na cruz, na ocasião que foi moído pelas transgressões de todo pecador que se arrepende e crê nEle pela fé (Nm 21.7-9; Jo 3.14-19).
A colocação do Altar do Holocausto logo na entrada deste lugar onde Deus habita com Seu povo ensina verdades. O pecador arrependido que deseja entrar na presença de Deus tem que passar pelo julgamento dos seus pecados primeiramente. Não há como negar tal fato pois Cristo é a Primeira e a Última mensagem da Palavra de Deus (João o Batista, Mt 3.2; Jesus 4.17; os apóstolos, I Co 15.1-4; o Alfa e o Ômega, Ap 1.4-8). Se os seus pecados não forem tratados em Cristo primeiramente, não há esperança de comunhão com Deus (Jo 14.6; At 4.12; Rm 5.12; I Co 3.11).
O Altar do Holocausto sendo feito de madeira de acácia e coberto de cobre representa Jesus tanto como o sacrifício quanto o altar. A sua humanidade é simbolizada na madeira de acácia, e a Sua divindade, que sustentou a Sua natureza humana no juízo, é simbolizada pelo cobre que cobriu a madeira (J. Gill). Deus preparou o sacrifício idôneo com um corpo (Hb 10.5, 10). Se qualquer pecador tiver a mínima esperança de entrar na presença de Deus, a primeiríssima necessidade é tratar com seus pecados, e isso é exclusivamente pelo corpo de Jesus Cristo. Sim, se estiver cansado da opressão do pecado, venha “a Mim”, diz o Cordeiro de Deus (Mt 11.28; Jo 1.29, 36).
Mas também a madeira de acácia simboliza o homem e o bronze simboliza a justiça humana, quanto mais polida mais ela brilha chaga até a parecer com o ouro, mas não o é, ou seja, a justiça dos homens para Deus nada vale (Mt.5.20).
O fogo neste Altar do Holocausto era constante, pois os holocaustos eram constantes. Além dos sacrifícios trazidos durante o dia todo, os sacerdotes ofereceram “dois cordeiros de um ano, cada dia, continuamente”. Um cordeiro foi oferecido pela manhã, e o outro cordeiro foi oferecido à tarde (Ex. 29.38, 39). Deus desejava um contínuo e ativo sacrifício para Lhe agradar. Desde que o homem é um pecador contínuo, ele necessita um sacrifício contínuo. Nisso Cristo é tudo que Deus requer e sempre tudo que o pecador necessita. Cristo é a eterna redenção. Ele ofereceu-se a Si mesmo imaculado a Deus, “uma vez”, “pelo Espírito eterno”, e está assentado à destra de Deus havendo oferecido “para sempre um único sacrifício pelos pecados” (Hb 7.25-28; 9.13, 14; 10.10-14). Quem tem os pecados julgados por Cristo tem vida eterna!
Podemos também entender pelo fogo constante que o pecado, aonde for achado, é sempre julgado.
O “mar de bronze” – Também chamado “mar de fundição” (I Reis 7.23-40), era um grande reservatório de água que ficava ao lado do altar de sacrifícios. Com a mesma simbologia da antiga pia do Tabernáculo, em sua água eram lavados os pecados, com um forte significado de purificação (na forma do sangue e qualquer outro resíduo que ficasse nas mãos e pés dos sacerdotes). O reservatório, redondo, ficava sobre doze bois esculpidos em bronze que, em grupos de três, tinham suas cabeças voltadas para os quatro pontos cardeais. No mar de bronze eram abastecidas dez pias móveis, sobre rodas, que eram espalhadas pelo pátio externo, cinco de cada lado do templo.



O simbolismo da pia é a purificação dos pecados porem, ela era polida ao ponto de refletir a imagem da pessoa que estava lavando as mãos e pés nela, isso significa que alem de fazermos menção do Sangue Purificador de Cristo é necessário que venhamos reconhecer quem somos, pois diante de Deus não há mascaras, para Deus nada está oculto, seus olhos são como chama de fogo (Ap.1.14), por que O Senhor esquadrinha o coração e a mente do homem, os bois voltados para os quatro pontos cardeais, simboliza a purificação de todas tribos de Israel ao julgar que elas acampavam ao redor do tabernáculo, a tribo de Levi se acampavam ao redor do tabernáculo e as outra de 3 em 3 nas quatro extremidades do tabernáculo, essa purificação iniciaria pelas tribos de Israel e se estenderia a todo o mundo.
e disseram: mas Senhor em teu nome expulsamos demônios, curamos os enfermos ...


1° O candelabro "hrwnm – menowrah”




Inicialmente, queremos entender que o seu significado estava ligado à nação de Israel, que fora levantada por Deus para ser "luz para os gentios". Esta ideia é clara em Isaías 42.1, 6: Na verdade Deus criou a nação de Israel com um propósito específico, ou seja levar o Seu nome a todas as nações da terra. É desta maneira que entendemos a chamada de Abraão, e a promessa a ele de ser bênção para as nações, "...e em ti serão benditas todas as famílias da terra", Gn 12.3b. Não é por acaso que Deus usa uma expressão semelhante ao comissionar Paulo como pregador aos gentios: "porque assim nos ordenou o Senhor: Eu te pus para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação
até os confins da terra", At 13.47.
Certamente o "sete’’ como sempre simbolizava perfeição, ao passo que o óleo, pelo menos mais tarde, se tornaria um símbolo do Espírito de Deus (Zc 4:1-6). O simbolismo pode ser o da luz que a presença de Deus traz ao Seu povo (Nm 6:25), se lembrarmos que luz, no Velho Testamento, é também um símbolo da vida e de vitória (Sl 27:1)".(3).
Como os cálices do Castiçal tinham o formato de amêndoas, isso nos sugere mais um simbolismo. Lembrando-se do episódio da vara de Arão que floresceu (Nm 17.8), as flores de amêndoa parecem nos indicar o cuidado constante de Deus para com a nação de Israel e para com o seu povo nos dias atuais. "Se as referências à amendoeira forem encaradas literalmente como desenhos usados para decoração (e esta parece ser a interpretação óbvia), isso nos lembra da vara de Arão, feita de amendoeira, e que florescera (Nm 17:8), e também a visão de Jeremias (Jr 1:11,12). Jeremias nos dá a entender que a amendoeira, sendo a primeira árvore a florescer na primavera, era um símbolo apropriado do maravilhoso cuidado divino para com Seu povo, e do cumprimento de Sua promessa feita aos antepassados de Israel.
Certamente Isaias profetizou a respeito disso: Is:9.2.
A Bíblia diz que Jesus é:
MT. 4.16: Jesus a luz despertadora.
Jo. 1.4-9: Jesus a luz do mundo.
Jo.8.12;9.5;12.35-36,46: Jesus a luz para iluminar todo homem.

E Jesus falou a respeito da igreja:
É através de nosso comportamento irrepreensível, uma conduta honesta, verdadeira, num mundo iníquo, que iremos iluminar aqueles com os quais convivemos e aos quais precisamos testemunhar da Luz de Deus. Como luz, precisamos falar incansavelmente do Senhor e da Sua Palavra. Note como Jesus orientou assim os seus discípulos, Mt 5.14, "Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte". E Paulo escrevendo aos Filipenses, afirmou: "... para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo", Fp 2.15.
"Nós não só necessitamos ver Sua luz, nós precisamos andar em Sua luz (I João 1:5-7; Efésios 1:18; 5:5-8). Isto incluirá o Senhor brilhando sobre muitas coisas que não O refletem. Nós devemos confessar essas coisas que Ele ilumina na nossa consciência ao nosso Advogado nos céus, Jesus Cristo o Justo, O qual se entregou a Si mesmo pelos nossos pecados (I João 1:9; 2:1-2). Esta atuação em nosso interior é a função da luz da vida: o sacerdote preparava os pavios das lâmpadas e enchia os cálices com óleo e a luz aumentava em intensidade novamente (compare Apocalipse 1:12-13)".
Com isso entendemos e aprendemos que haverá um tempo que não mais se precisará de candelabro.
Vimos que no Tabernáculo, a iluminação ocorria através do Castiçal, que por sua vez representava a luz de Deus, tanto para a nação de Israel, como também para a Igreja de Cristo. Deus é a Luz de seu povo! Um ponto que não podemos deixar de mencionar é que na Jerusalém Celeste, não haverá mais a necessidade de um Castiçal, de uma luz produzida, pois a sua iluminação virá pelo próprio Deus, Ap 22.5, "E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos".Certamente "... a Nova Jerusalém será um enorme castiçal de ouro, não necessitando mais de nenhum cuidado contínuo. Não haverá mais trevas para combater, simplesmente fluirá o rio da água da vida, com a árvore da vida, que procede do trono de Deus e do Cordeiro (22:1-2-7). Terminamos com Ap 21.22-24, " Nela não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. A cidade não necessita nem do sol, nem da lua, para que nela resplandeçam, porém a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. As nações andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória”.




2º A mesa e os pães da proposição

A mesa da proposição era chamada de mesa da Presença. Deus mostra sempre o seu brilho no seu povo. Os 12 pães assados mostravam que Deus era um com o Seu povo Jo.17.11 “ as 12 tribos de Israel e mais tarde não seria mais as 12 tribos de Israel, mas sim os 12 apóstolos de Cristo, que foram comissionados a levar a palavra de Salvação por todo mundo Mt.28.18-20.”, e que os sacerdotes se uniam para comer os pães, e se tornarem um. Jesus se referiu a Ele mesmo como o Pão da Vida e disse que se nós comermos este pão, nós sempre viveremos Jo.6.52-58. A natureza do pão é prover alimento físico, e quando você come o pão e o digere, ele se torna parte de você. Da mesma forma, a Palavra de Deus provê alimento espiritual, e se torna parte de nossa natureza. Da mesma forma que a mesa sempre fala de companheirismo e comunhão, assim a mesa da proposição aponta para Jesus que fez uma aliança constituída de superiores promessas, e nos dando Sua carne como alimento e o Seu sangue como bebida, para que nós sejamos um com Ele na pessoa no Espírito Santo. Fazendo com isso menção direta a ceia do Senhor, que o próprio Senhor Jesus constituiu de disse: este é o pacto da nova aliança feita no meu sangue. Mt.26.26-30

3° O incensário de ouro:


O altar de incenso nos fala do ministério de Jesus como nosso intercessor, cujas orações em nosso favor, nunca deixam de subir a Deus. Jesus disse à Pedro, "eu orei por você". Os quatro chifres falam do ministério de Cristo que se estende aos quatro cantos da terra. Ele sempre orará pelos seus, não importa onde estão. Ele pode interceder em nosso favor por causa da obra de reconciliação na cruz do Calvário. O incenso era abastecido pelo fogo do altar. Não é qualquer um que ora por nós, mas o Rei, portanto, Ele é representado pela coroa de ouro. Ele conhece nossas fraquezas e nossas falhas, e Ele sempre está intercedendo por nós.

4° A arca da Aliança ou Conserto:


A arca da Aliança era feita de madeira de acácia e revestida de ouro puro por dentro e por fora, dentro dela estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Aarão, que tinha florescido, e as tábuas do concerto.
O simbolismo da arca é como já vimos antes a madeira de acácia representa o homem ou a humanidade de Jesus, o revestimento por dentro e por fora de ouro representa a divindade de Jesus, ou seja, Jesus é Deus que aniquilou-se a si mesmo para se fazer em forma de homem, mas foi revestido de Deus”o Espírito Santo” para realizar todas as maravilhas. (Fl.2.1-8;Mt.3.16,17;At.10.18).
Os três (3) objetos que foram colocados dentro da Arca da Aliança (Hb.9.4) a ponta para o ministério triplo de Jesus, assim como Samuel é uma tipologia de Cristo com um ministério triplo ou seja Samuel foi: Juiz, profeta e sacerdote, também Jesus é o Justo Juiz, Profeta e Sumo Sacerdote.
O maná simboliza o ministério profético de Jesus; Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo(Jo.6.51;Lc.4.21.30).
A vara de Arão simboliza o Jesus com sumo sacerdote e intercessor por nos junto a Deus, Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuro, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação (Hb.9.11;1Tm.2.5;1Jo.2.1-2).
As tabuas da Lei simboliza Jesus sendo o Justo Juiz que primeiramente veio trazer a libertação para o seu povo e logo a, pois virar e julgará a todos segundo a sua Lei. (Ap.20.12-15;Sl.7.11;2Tm.4.8).

5° O propiciatório e os querubins de ouro puro:



O propiciatório e os querubins eram uma única peça de ouro puro e batido que ficava sobre a arca da aliança (Ex.25.17-22).
O propiciatório com os querubins simboliza o céu de gloria na terra, onde Deus habita como já vimos antes, por isso que o propiciatório junto com os querubins era feito de ouro puro, para que Deus se manifesta-se ao homem, no meio dos querubins sobre o propiciatório em cima da arca da aliança.
Com isso podemos ver claramente a pessoa de Jesus, pois Jesus é a escada(Gn.28.12 “ Jacó tem uma visão e nesta visão existe uma escada e esta escada é a ligação para os céus; e Jesus disse: em verdade em verdade vos digo que verás os anjos de Deus subirem sobre o filho do Homem”Jo.1.51), a reconciliação(Rm.5,11;2Cor.5.18,19), o caminho(Jo.14.4-6), é em Jesus que Deus se manifesta ao homem, assim como no passado Deus descia sobre a arca no meio dos querubins hoje Deus vem ao homem através de Cristo Jesus e do Espírito Santo.


O que podemos falar a respeito da túnica sacerdotal? A verdade é que se fossemos falar de cada item da túnica levaríamos muito tempo, mesmo por que ao longo desse estudo aprendendo sobre os utensílios do tabernáculo vamos aprender muito sobre a túnica também, por isso não irei falar sobre todos os itens, mas, apenas três (3), a coroa com a inscrição santidade ao Senhor,as duas(2) pedras de ágata em engates de ouro e a estola sacerdotal com as doze (12) pedras e a orla da túnica sacerdotal.


Essa coroa era feita de ouro puro, que significa Deus como já vimos antes, a coroa tinha que ficar sobre a sua testa, e quando todos olhavam para ele viam a coroa com a inscrição Santidade ao Senhor ou “separado para o Senhor”, e todos entendiam que Arão tinha um vinculo direto com Deus uma intimidade com Deus. Para nós cristãos não é diferente, o Espírito Santo, o revestimento de poder é a coroa que Deus oferece para todos que se entregam a Ele, e ao mesmo tempo somos intimados por Deus a seguir uma vida de santidade ao Senhor, uma vida separada, pois devemos ser santo como o nosso Senhor é Santo(1Pe.1.15,16),e Deus coloca um sinal em nossa testa que impede a ação demoníaca em nossa vida se vivermos em santidade(Ap.9.4), foi no passado é hoje e será no futuro, quem é de Deus o diabo não toca (1Jo.5.18).




Quando Deus ordena que sejam retiradas duas pedras de ágata e em cada uma fosse escrito os seis (6) nomes dos filhos de Jacó segundo sua ordem e colocadas em um engate de ouro puro nos ombros de Arão, para quando Arão fosse diante do Senhor Ele, o Senhor iria ver o nome dos filhos de Israel e se lembraria deles, isso significa que para Deus todas as Tribos eram igual sem distinção ninguém era melhor que ninguém, não havia distinção nem discriminação das tribos diante de Deus, todas eram de igual valo, e os engates de ouro significa que era Deus que as santificava. Igualmente hoje para Deus todos nós somos de igual valo, pois Cristo morreu por todos nós de uma forma igual, Deus não faz acepção de pessoa, Deus ama a todos de igual forma (Jó.34.19;At.10.34;Rm.2.11;Gl.2.6;Ef.6.9;Tg.2.1,9;1Pe.1.17).


Já para o peito Deus manda fazer três (3) carreiras com quatro pedras distintas, ou seja, eram doze (12) pedras diferentes, que por sua vez simbolizavam as doze (12) tribos de Israel, isso simboliza que para Deus todos eram iguais, porem, o Senhor identificava a cada um individualmente, com as suas fragilidades, como também suas virtudes, suas fraquezas e sua força, Deus identificava e identifica tudo que há no profundo de nossa alma, e Ele nos escolhe identificando essas fraquezas, por que se nós nos entregarmos completamente a Ele, aonde há fraquezas Deus transforma em força, pois Ele é a nossa força (2Cor.12.9;Lc.19...”Zaqueu”;m.5.20), A alegria do Senhor é a nossa força, então se você está fraco alegra o coração de seu Deus(Nm.8.10).


A orla da túnica era feita de um sino e uma romã, se só houvesse sino não haveria som, se fosse só romã, não teria som algum também, isso significa que o sino e a romã tinham que está juntos para gerar um som audível, isso fala do equilíbrio, fala da necessidade de um para complementar o outro. O sino para tinir necessita da romã, sem a romã ele não presta para nada, da mesma forma a romã sem o sino para nada presta, para nós isso é um símbolo dos dons espirituais(1Cor.12.4-11) e do fruto do espírito(Gl.5.22,23). Os dons espirituais faz barulho é o sino, chama a atenção o falar em línguas, curar, maravilha, os dons fazem barulho e fala dentro da igreja, ninguém anda pela rua falando em mistério,” acontece é uma exceção, não uma regra” mas, os dons agem dentro da igreja, e o fruto? A romã é o fruto o fruto do Espírito, e o fruto do Espírito falam tanto dentro da igreja quanto fora, o bom testemunho é através do fruto, a ordem correta é o fruto e o dom, certa vez o Senhor disse: e disseram: mas Senhor em teu nome expulsamos demônios, curamos os enfermos ... apartai vos de mim pois eu nunca vos conheci...(Mt.7.21-23) nós cristãos temos que ter equilíbrio em tudo, não adianta ter dons e não ter fruto vai ser a nossa perdição e não adianta ter fruto e não ter dons por que vamos deixar de fazer a obra e vai ser nossa perdição.




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