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28 maio 2015

REFLEXÃO!




LEMBRE-SE: “O pecado é a vontade de fazer o que Deus não quer;de conhecer o que ele não conhece;e de amar o que ele não ama”

23 maio 2015

CUIDADO! PASTORES CÃES







































Infelizmente, igrejas fundamentadas na bíblia estão se tornando cada vez mais raras nestes últimos dias. Os fundamentos da doutrina cristã estão sendo abandonados pela aceitação do erro e da heresia. A enganação está aumentando e muitas ovelhas de Deus estão sendo enganadas por charlatões disfarçados de ministro do evangelho. Os promotores desse quadro decadente são os pastores-cães sempre desejosos de agradar e de alcançar a aprovação dos homens. Esses maus líderes gostam de bajular para obter confiança e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples. Em Filipenses 3:2 o apóstolo Paulo assinala: “Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros”. Uma das passagens mais dramáticas da Bíblia é Isaías 56:11 onde o profeta dá as características dos pastores-cães “Estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte”. Como se observa no versículo, os pastores-cães são extremamente cobiçosos, de torpe ganância, avarentos; servem ao seu próprio ventre; sempre buscam a sua satisfação pessoal deixando as ovelhas ao abandono. A idéia de um cão pastoreando ovelhas é contraproducente ao Evangelho. Jesus enfatizou que “O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas”. O bom pastor, não ladra, não rosna, não rezinga, não ataca, não coloca o rebanho em apuros, não alarga o caminho estreito, mas fala o que convém à sã doutrina. O objetivo primordial do bom pastor é colocar seu rebanho sob o temor contínuo do Senhor.
Os pastores-cães buscam os louvores de seus ouvintes e, jactando-se dos bancos cheios aos domingos, arvoram a bandeira falsa do avivamento. Esses maus líderes estão preocupados em solucionar as neuroses das pessoas, revestindo de açúcar seus sermões. Esquecem eles, que o único remédio para a cura dos males que afligem os homens, seja na mente ou no coração é a Palavra de Deus. Uma estratégia usada pelos pastores-cães é manter um perfil discreto e dar aos ouvintes o que eles querem, esperando que voltem no próximo domingo. Esses enganadores fazem com que as pessoas pensem que foram curadas dos seus pecados quando nunca souberam que estavam enfermas, eles colocam vestimenta de justiça sobre os seus ouvintes quando nunca souberam que estavam nus. Seus sermões são uma espécie de chá de erva-doce para acalmar os pecadores, mantê-los confortáveis e domesticá-los. Pregam um Deus meloso, bonachão que não faz exigências. Suas mensagens não têm a capacidade de arar a terra com profundidade, não rompe o solo rochoso da alma humana, não vai além da superfície. Nas igrejas dos pastores-cães a fé virou show, a adoração virou entretenimento, a santidade deu lugar ao “não tem nada a ver”, a cruz foi substituída por outra mais macia, ou seja, a freqüência do povo à igreja é comparada com o número de pessoas que vai a um parque de diversões. A igreja desses pastores-cães é a igreja da Aceitação: o pecado não é tratado com seriedade, todos podem entrar e permanecer pecadores contumazes (insistentes). Esses maus líderes não entendem que clubes sociais construídos sobre o nome de Jesus Cristo não são a igreja do Novo Testamento. Um pregador que deixa de “quebrar alguns ovos” regularmente, por que tem o objetivo de ser popular, não está qualificado para o ministério. Uma característica marcante desses pastores-cães é que as experiências têm maior peso que as Escrituras. Quando as pessoas desmaiam na igreja, ou riem descontroladamente, ou latem como cachorros, ou miam como gatos, ou rugem como leões, ou se arrastam como cobras, esses pastores acham que todas essas manifestações são de Deus. Para esses réprobos a Bíblia somente é importante quando não contradiz suas experiências.
O salário altíssimo é a marca principal desses pastores-cães. A Bíblia diz que o trabalhador é digno do seu salário. Portanto, não há nada de errado um pastor receber um salário adequado. Mas, quando o pastor torna-se milionário e vive em uma grande mansão com carros do último tipo conseguidos do seu rebanho, é um lobo mercenário. Esses mercenários têm mundanizado o Evangelho. Para eles, o sucesso de uma empresa multinacional é o modelo a ser imitado pela sua igreja. É preciso entender que o mundo dos negócios está preocupado com a aparência e o lucro e não pode ser modelo para a igreja do Senhor Jesus Cristo. O verdadeiro pastor que não é mercenário é como Moisés que “permaneceu firme como quem vê o invisível” (Hb 11:27), ou seja, os seus olhos estavam sobre o invisível, o reino espiritual de Deus, não no reino deste mundo.
Os pastores-cães induzem o povo ao erro através de alianças com o que é profano. Para isso usam de jargões atraentes e diplomáticos do tipo: “Unidade na diversidade”, ”O amor une a doutrina divide”, “Devemos construir pontes e não muros”, “O verdadeiro cartão de identidade do cristão é o amor”. Através dessas frases engenhosamente bem construídas erros doutrinários grosseiros têm sido tolerados em nome do amor. Cristianismo é acima de tudo união de gregos e troianos, judeus e gentios, negros e brancos, ricos e pobres, todos unidos numa só fé. Mas, o cristianismo verdadeiro não tolera a conjugação entre o certo e o errado, a verdade e a mentira, a luz e a escuridão. A unidade não deve ser meramente espiritual, mas acima de tudo deve ser bíblico-doutrinária. Assim como a água e o óleo não se misturam, verdade e erro não podem combinar para produzir algo bom. Deus é amor, mas é também santo por isso não dá para justificar a união do santo com o profano como querem os pastores-cães. Em 2 Tessalonicenses Paulo exorta dizendo : “ Se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal e não vos mistureis com ele”. No capítulo 16 verso 17 aos Romanos, Paulo assinala dizendo: “Rogo-vos irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes, desviai-vos deles”.
No livro apocalipse há uma sentença severa para os pastores-cães “Ficarão de fora os cães” (AP 22:15). Cabem a nós, ovelhas, ficarmos atentos para a solene advertência: CUIDADO: PASTORES-CÃES!

18 maio 2015

DANÇAS E COREOGRAFIAS, NA IGREJA DE DEUS "NÃO"!

Imagem

O grande desafio dos princípios bíblicos concernentes a adoração é a recusa moderna de reconhecer o enorme abismo entre o santo e o profano. Até a década de 1960, a maioria dos líderes evangélicos acreditava que a igreja e o mundo representavam padrões opostos, bem como princípios diferentes, e tratavam os deleites mundanos com grande suspeita. A adoração nunca devia ser contaminada pelos objetivos desonrosos do entretenimento popular. Todos os cristãos sérios sabiam que empregar na adoração algo proveniente de uma cultura devassa seria pecaminoso. Nos dias atuais, infelizmente, muitos têm esquecido que Abraão, o pai dos fiéis, foi chamado a abandonar a cultura de um mundo pagão e viver uma vida de modo diferente para o Senhor. Também, os filhos de Israel, enquanto peregrinavam no deserto, foram severamente julgados por desejarem os potes do Egito. Se consultarmos o Antigo ou o Novo Testamento, veremos que pureza e separação são requeridas na adoração. Deve existir uma clara distinção entre o santo e o secular, entre o limpo e imundo.
A adoção de danças e coreografias como componentes da adoração divina é uma atitude de grande insensibilidade e crueldade pastoral, pois tem destruído nos jovens todo o senso de separação do mundo e entregando-os, como paralíticos espirituais, ao poder da cultura secular. Quer os seus defensores admitam isso, ou não, o movimento de danças e coreografias como adoração ao Senhor é o instrumento atual usado para derrubar as muralhas doutrinárias de Sião.
Muitos para justificar a dança e a coreografia como componentes de adoração a Deus dizem: “Davi dançou, porque não podemos dançar?”. Os defensores das danças e coreografias citam sempre as passagens I Crônicas15: 29 e 2 Samuel 6: 20. A primeira diz: “... chegando a arca do concerto do Senhor à cidade de Davi, Mical, filha de Saul, olhou de uma janela, vendo a Davi dançar e tocar, o desprezou no seu coração”. A segunda diz: “... Mical saiu a encontrar-se com Davi e disse: que bela figura fez o rei de Israel, descobrindo-se, hoje, aos olhos das servas de seus servos como sem vergonha, se descobre um vadio”. Baseado nessas passagens os defensores alegam: “como a única reprovação da dança de Davi parte de Mical e não de Deus, podemos dançar no culto divino; a Bíblia não registra em nenhum momento a condenação de Deus para essa atitude de Davi, a única reprovação é a de Mical, logo, podemos dançar”. Em I Samuel 6:14 lemos: “Davi saltava com todas as forças diante do Senhor; e estava cingido de um éfode de linho”. Não há dúvidas de que Davi estava cheio da presença de Deus. Davi estava pleno de regozijo. A sua dança foi legítima sem qualquer conotação de vadiagem ou imoralidade como insinuou sua esposa Mical. A éfode era uma vestimenta sacerdotal para adoração. Consistia de uma estola sem mangas para os braços e que se estendia até abaixo dos quadris. Então Davi não estava despudorado em sua vestimenta, ele estava vestido para adorar a Deus. Portanto, os saltos de Davi foram expressão de alegria na ocasião do retorno da arca a Jerusalém. Mical não compreendendo os motivos de Davi, e pensando que ele tinha se rebaixado diante dos povos, por ter se despojado das vestes reais, o repreendeu e desprezou-o em seu coração. Na visão de Mical, Davi não deveria ter se despojado das vestes reais e se portado como simples e humilde acrobata, se era para pular daquele jeito deveria ter contratado um dançarino.
Agora, a dança e a coreografia como componentes de adoração coletiva, não encontra respaldo nas Escrituras. Basta observarmos as atitudes posteriores de Davi. Em toda a preparação dos dispositivos para o culto no futuro templo (capítulos 16 a 29 de I Crônicas), Davi em nenhum momento encontra lugar para a dança. O episódio da dança de Davi foi um ato de máxima e santa excitação pela glória de Deus presente na arca. A dança foi a excitação santa de um homem santo que sabia a função da arca dentro do templo. E, não devemos esquecer que a dança de Davi foi uma atitude pontual e única. Esta manifestação da dança não se repetiria mais, mesmo nos mais exaltados momentos de júbilo. Assim, não podemos tomar um ato pontual e único e formar uma doutrina ou mesmo dizer “na minha igreja tem o ministério da dança”.
Aconselho aos modernistas-liberais, defensores da dança e da coreografia, que lêem os livros de I Crônicas, II Crônicas, I Samuel, II Samuel, I Reis e II Reis e tente encontrar outras danças de Davi. Davi nunca deu instruções aos levitas com respeito a quando e como dançariam no templo. Se Davi cresse que a dança e a coreografia deveriam ser componentes na adoração divina, sem dúvida, teria dado instruções aos músicos. Davi foi o fundador do ministério de música no templo. Ele deu claras instruções aos musicistas com respeito a quando e o que instrumentos usarem, mas não encontramos nenhuma instrução quanto a danças.
No Novo Testamento há duas palavras gregas para dança: “orcheomai” e “choros”. A primeira aparece quatro vezes. Duas relativas à dança sensual e pecaminosa da filha de Herodias “festejando-se, porém o dia natalício de Herodes dançou a filha de Herodias diante dele e agradou a Herodes” (Mt 14:6); “entrou a filha da mesma Herodias, e dançou...” ( Mc 6:22). As outras duas vezes aparece em Mateus 11:17 e em Lucas 7:32 fazendo referência às danças dos meninos. Nesses textos Jesus censura a geração de sua época comparando-a aos meninos que se assentam nas praças tocando e dançando, ou seja, Jesus diz que a geração de sua época é uma geração imatura tal como as crianças que tocam e dançam nas praças. A palavra “choros” aparece uma vez em Lucas 15:25 que é traduzida por dança, referindo-se à volta do filho pródigo. Ninguém pode usar a passagem de Lucas 15:25 para justificar a dança na igreja. Em primeiro lugar porque se trata de uma parábola, e não devemos formar doutrina de parábolas, em segundo lugar a dança, no contexto, não se refere à dança religiosa, trata-se de uma festa familiar. Não se trata de culto a Deus.
O cenário das danças e coreografias é, sem dúvida, o nosso inimigo, e não o nosso aliado. É bastante perceptível, que em todo lugar onde a dança e a coreografia tem sido adotado como expressão de adoração a Deus, a adoração é o assunto mais importante que confronta as igrejas bíblicas na atualidade. Hoje, muitos têm remodelado a Deus, transformando-o em um ser apenas um pouco maior que eles mesmos. Deus já não é mais o Infinito, o Todo-Poderoso, o Santo Deus que vê e sonda os corações. Ele é meramente um camarada ou um colega, que compartilha de nossa pequenez e trivialidade e aprecia nossa cultura alicerçada em entretenimento. Levando em conta a experiência de muitas igrejas, fica evidente que danças e coreografias como componentes de adoração divina traz consigo madeira, feno e palha, roubando o poder e a glória da verdadeira adoração. Muitos no afã de justificar o injustificável citam sempre as passagens de Salmos 150:4 e Salmos 149:3 como apoio bíblico para as danças e coreografias no culto a Deus. A primeira passagem diz: “Louvai-o com adufes e danças”. A segunda diz: “Louvem o seu nome com danças”. Nesses versículos a palavra hebraica para “dança” é “mâchowl" que deriva de "chuwl" significando “fazer uma abertura”. Portanto, “mâchowl” é uma alusão a um instrumento musical de tubo. Clemente um dos pais da igreja considerado o maior erudito do hebraico de sua época traduziu a palavra “mâchowl” como “flauta volteante”, Isto é, “coral-eco”, ou “coral que responde em eco”. Analisando o contexto dos Salmos a palavra “mâchowl” ocorre numa lista de instrumentos a serem usados na adoração a Deus. A lista possui sete instrumentos: trombeta, saltério, harpa, adufe, instrumento de cordas, címbalos sonoros e címbalos altissonantes. Sendo assim, a maioria dos hebraístas afirma que a tradução da palavra não é “dança”, mas “flauta volteante”, um instrumento musical, uma vez que o salmista está listando todos os instrumentos musicais a serem utilizados em louvor ao Senhor.

Outro destaque importante é a conotação figurativa existente nos Salmos. Observe que no Salmo 149:5 diz: “Exultem os santos na glória, cantem de alegria no seu leito”. Aqui o salmista encoraja o povo a louvarem o Senhor no leito. No verso 6 o louvor acontece com “espada de dois fios nas mãos”. É claro que a linguagem é figurativa, o salmista não está dizendo que os remidos devem louvar a Deus saltando e pulando nos seus leitos, nas suas camas, erguendo uma espada de dois gumes. No verso 1 do mesmo Salmo o salmista se refere a um cântico novo que será entoado só no céu, na assembléia dos primogênitos (Hb 12:22-24). Nos versículos 7 e 8 Deus é louvado por “exercer vingança entre as nações”, “meter os seus reis em cadeia” e “os seus nobres em grilhões”. O contexto desses versos não é de adoração direta no templo, o salmista não está sancionando, validando a dança na igreja, mas descreve poeticamente a vitória de Deus, numa ocasião sem similar: a vitória de Armagedon. De modo semelhante o Salmo 150 fala em louvor a Deus de modo figurativo. No verso 1, o contexto é o céu. O salmista diz: “Louvai-o no firmamento do seu poder”. Em nenhum momento o salmista, nesse Salmo, fala de louvor direto a Deus no templo, muito menos em uma igreja, no Novo Testamento. Como ainda estamos na terra e não no céu, não há nenhuma possibilidade de louvarmos a Deus “no firmamento do seu poder”. Portanto, o Salmo não dá permissão para “dançar para o Senhor” na igreja. Interpretar o Salmo como sendo um aval para se dançar no templo é forçar o texto.
Alguns para defender sua posição quanto às danças e coreografias citam Jeremias 31:4 “... E sairás com o coro dos que dançam” e Jeremias 31:13 “Então a virgem se alegrará na dança...” Nessas passagens a Young’s Literal Translation muito respeitada entre os doutores da língua hebraica, traduz a palavra “mâchowl” como “coro que responde em eco”. Portanto, os versículos devem se entendidos assim: “... E sairás com o coro que responde em eco (Jr 31:4); “Então a virgem se alegrará com o coro que responde em eco” (Jr 31:13). O capítulo 31 de Jeremias fala da restauração de Israel. O povo de Deus voltaria a viver unido sob a benção do Senhor. No v2 diz: “o povo que escapou da espada”, ou seja, este povo é o remanescente de todas as famílias de Israel que voltariam do cativeiro. Observa-se em todo o capítulo que as palavras proferidas são de emoção: “gritarão”(v6), “cantai com alegria”(v7), “exultai”(v7), “proclamai” (v7), “cantai louvores” (v7), “choro” (v9), “súplicas” (v9), pelo fato do Senhor dizer pela boca de Jeremias que fará um concerto novo e melhor com o seu povo. Os textos falam das “virgens de Israel” as quais sairiam nas danças dos que se alegram. Ambas as passagens faz referência às danças folclóricas sociais , executadas pelas mulheres. A imagem é de um desfile cívico-militar de Israel com cadência rítmica de cunho folclórico-social. Portanto, não é o contexto de adoração a Deus no templo.
Os modernistas-liberais insistem em citar as passagens de I Samuel 18:6; 21:11 e 29:5 para defender o indefensável. Essas passagens referem-se às danças das mulheres celebrando vitórias militares. Os versos falam do episódio das mulheres de todas as cidades de Israel dançando para celebrar a matança dos Filisteus por Davi. Em nenhum momento há recomendação que crentes as imitem. Aliás, não temos nesses textos adoração direta a Deus no templo.





Em Êxodo 15:20 fala de Miriã e as mulheres que dançaram para celebrar a vitória sobre o exército egípcio. Em Juízes 11:34 fala da dança da filha de Jefté para celebrar a vitória de seu pai sobre os filhos de Amom. Em Juízes 21:21 e 21:23, trata-se da dança das filhas de Siló nas vinhas. Nessas referências em nenhum momento a dança é parte de um serviço de adoração. As danças não eram componentes da adoração divina. Eram celebrações sociais ou celebrações de cunho folclórico de eventos especiais. Por isso ninguém pode dizer: a filha de Jefté, Miriã e as filhas de Siló dançaram, logo, podemos dançar no templo durante o culto divino. A Bíblia simplesmente cita tais danças sem nem de longe recomendar que os crentes e a igreja do Novo Testamento imitem. Além disso, a dança na Bíblia nunca foi executada como parte da adoração no templo, na sinagoga ou na igreja primitiva. As danças eram dissociadas do tabernáculo e do templo.
Algumas danças na Bíblia estão associadas com apostasia. Em Êxodo 32:19 registra os israelitas dançando no pé do Monte Sinai ao redor do bezerro de ouro. É um episódio abominável, pois se trata de uma adoração pagã. Em I Reis 18:26 registra gritos e danças dos profetas de Baal no Monte Carmelo. Há registro de danças dos israelitas em Sitim quando o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas (Nm 25:1). A malícia usada pelas mulheres moabitas foi convidar os homens para os sacrifícios dos seus deuses que normalmente envolvia danças.
Alguns dizem que a dança libera o poder de Deus, os movimentos coreográficos chamam a presença de Deus. Ora, o poder de Deus é liberado através da proclamação da Palavra, da oração e da adoração em espírito em verdade e, nunca através de danças. Não sejamos ingênuos!
A lição que a igreja precisa aprender é que a palavra “dança” nunca é usada uma só vez sequer em conexão com a adoração a Deus!us, se introduz uma perda de reverência, unida ao mundanismo e à superficialidade.


15 maio 2015

A IGREJA PLAYGROUND

A IGREJA PLAYGROUND




Uma nuvem de novidades tem invadido o ambiente da igreja o que nos dá a convicção de que não é o Espírito Santo que está agindo dentro dela, mas o “outro espírito”. A igreja nos dias atuais se transformou num playground. Na verdade, é uma casa de diversões que caiu sob a influência do mundo, em vez de influenciá-lo. O mundo nem mesmo pode condená-la, porque ela é igual ao mundo. A grande meta dos pastores da igreja playground é lotar a igreja, pois igreja cheia é prestígio na comunidade evangélica e muito mamon na conta bancária. Se removermos do culto a gaiatice, o forró, o samba, o funk, o rock, a coreografia sensual, o balé, as festanças e as apresentações dos “artistas”, a igreja playground ficará vazia, pois o rebanhão não gosta da Palavra de Deus. Na igreja playground, por prevalecer o bum da diversão, as doutrinas bíblicas foram diluídas e a intimidade com Deus foi à bancarrota.


Na igreja Playground tudo é dirigido para garantir a “posse da benção”. A ordem e a decência são substituídas pelo atrativo das multidões, pela manipulação e pela hipnose de massa. A igreja apresenta-se como um remédio milagroso capaz de aliviar dores, angústias e depressões. Neste contexto, seus líderes se utilizam dos lixos psicoterápicos de Freud, Carl Jung, Fritz Perls, Alfred Adler e tantos outros que carregavam nas veias o ódio fanático ao cristianismo. Os pastores da igreja playground desconhecem o andar com Deus em intimidade, pois são “MBA’s da fé”. Eles são especialistas em estratégias de marketing, em fazer a igreja crescer em números, não em intimidade com o Senhor. Além disso, são vendedores de “bênçãos”, politiqueiros carnais, e falam mentiras para acalentar o ego de seus ouvintes. A triste conseqüência é que na igreja playground dificilmente alguém se converte com arrependimento de pecado conforme os padrões bíblicos.
















Os líderes da igreja playground estão muito mais para manipuladores do que para ministros da graça de Deus. São “legais”, pois em nome do “politicamente correto” não desagradam a ninguém. Buscam unidade com todos, demonstrando tolerância com as esquisitices doutrinárias, desculpando tal procedimento pelo uso da palavra “amor”. Apresentam-se engravatados, com paletó de grife, verdadeiros janotas, pregando felicidade, saúde e prosperidade material. Quando estão pregando, “línguas estranhas” estão sempre presentes nos seus lábios para passar ao povo a impressão de que são espirituais. Os pastores playground estão atolados até o pescoço na doutrina do triunfalismo. Têm o “dom” da exibição, querem está em evidência, querem ser grandões. Ou seja, estão acometidos da doença “importantite”. Quanta diferença dos apóstolos e líderes da igreja primitiva que tanto batalharam pela fé! O Senhor Jesus falando de si mesmo disse: “O filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a vida em resgate de muitos” (Mc 10:45). Jesus nunca lutou por títulos, por triunfo nem se esforçou para manipular as pessoas. Ele as conquistou por que as serviu.
Quando os pastores playground falam de Abraão dão ênfase às suas riquezas e não a intimidade que ele tinha com o Senhor. Em Isaías 41:8 o próprio Deus descreveu o seu relacionamento com Abraão: “Mas tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi semente de Abraão, meu amigo”. O Novo Testamento nos diz semelhantemente: “Abraão creu em Deus e foi chamado de amigo de Deus” (Tg 2:23). Em hebraico a palavra usada para “amigo” quer dizer “afeição” – “Abraão meu afeiçoado”. No grego a palavra que Tiago usa para “amigo” significa “Aliado querido” – “Abraão foi chamado aliado querido de Deus”. Isso não é ressaltado pelos líderes playground.






Quando os líderes playground falam de Enoque ressaltam o trasladamento, enfatizam a glória do trasladamento. A questão não é o trasladamento, mas sim, que Enoque andou com Deus. Enoque nunca realizou um milagre, nunca desenvolveu uma teologia profunda, nunca fez grandes obras que merecessem menção nas Escrituras. O que sabemos da vida de Enoque é que ele andou com Deus (Gn 5:24). Foi a sua intimidade com o Senhor que o fez um gigante da fé. Isso não é enfatizado pelos brincalhões do Evangelho. Certa vez perguntaram a George Müller qual o segredo que leva Deus operar tantos milagres em resposta às suas orações. Ele respondeu: “Não há segredo, há um mandamento a cumprir – conhecer a Deus em intimidade”. Na igreja playground, intimidade com Deus nem pensar. O atributo mais importante na igreja playground não é a semelhança a Cristo, são os talentos. Cristo deixou de ser a motivação central e fundamental na vida da membresia da igreja. O triste resultado é um povo sem identificação com o Supremo Pastor.
















Os incrédulos não necessitam da igreja playground a qual prega sermões divertidos proclamando que Deus eleva a auto-estima, reduz o estresse e cura o “eu interior”. O que os incrédulos carecem de verdade é da Verdade imutável, inerrante e convincente que conduz ao arrependimento e à salvação.
A igreja do Senhor não é salão de alaridos. Ela é a menina dos olhos do Senhor, é a casa do Deus vivo, é coluna e baluarte da verdade, é pérola de grande preço. Deus não terá por inocente aquele que trata levianamente a noiva de seu Filho transformando-a num playground. A Bíblia alerta que o julgamento vai começar pela casa de Deus (I Pe 4:17). Oremos pelas igrejas playground para que se arrependam e voltem à prática das primeiras obras! À semelhança do pai do filho pródigo, Deus anseia por abraçar pecadores arrependidos.



14 maio 2015

REUNIÃO DE SATANÁS!


Satanás convocou a CMD (Convenção Mundial de Demônios).
Em seu discurso de abertura, ele disse:
– Caros amigos demônios:
– Não podemos impedir os cristãos de irem à igreja. Não podemos impedi-los de ler as suas Bíblias e conhecerem a verdade. Nem mesmo podemos impedi-los de formar um relacionamento íntimo com o seu Salvador que prefiro nem dizer o nome. E, uma vez que eles ganham essa conexão com “Ele”, o nosso poder sobre eles está quebrado.
-Então vamos deixá-los ir para suas igrejas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que nelas organizam, mas, vamos roubar-lhes o tempo que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento com o Salvador deles.
– O que quero que vocês façam é o seguinte, disse o diabo:
– Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se do seu Salvador!
Como vamos fazer isto? Gritaram os seus demônios.
Respondeu-lhes:
– Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes. Tentem-nos a gastarem, gastarem, gastarem, e tomar emprestado, tomar emprestado. Persuadam as suas esposas a irem trabalhar durante longas horas, e os maridos a trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 à 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios.
– Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos. À medida que suas famílias forem se fragmentando, muito em breve seus lares já não mais oferecerão um lugar de paz para se refugiarem das pressões do trabalho.
– Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranqüila que orienta seus espíritos. Encham as mesinhas de centro de todos os lugares com revistas e jornais. Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia.
– Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos. Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças.


– Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que seus maridos acreditem que a beleza externa é o que é importante, e eles se tornarão insatisfeitos com suas próprias esposas. Mantenham as esposas demasiadamente cansadas para amarem seus maridos à noite, e dê-lhes dor de cabeça também. Se elas não dão a seus maridos o amor que eles necessitam, eles então começam a procurá-lo em outro lugar e isto, sem dúvida, fragmentará as suas famílias rapidamente.
– Dê-lhes Papai Noel, para que esqueçam da necessidade de ensinarem aos seus filhos, o significado real do Natal. Dê-lhes o Coelho da Páscoa, para que eles não falem sobre a ressurreição “daquele” que morreu na cruz, e o Seu poder sobre o pecado e a morte. Até mesmo quando estiverem se divertindo, se distraindo, que seja tudo feito com excessos, para que ao voltarem dali estejam exaustos!.
– Mantenha-os de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para refletirem na criação de Deus. Ao invés disso, mande-os para Parques de Diversão, acontecimentos esportivos, peças de teatro, concertos e ao cinema. Mantenha-os ocupados, ocupados. E, quando se reunirem para um encontro, ou uma reunião espiritual, envolva-os em mexericos e conversas sem importância, para que, ao saírem, o façam com as consciências pesadas.
– Encham as vidas de todos eles com tantas causas nobres e importantes a serem defendidas que não tenham nenhum tempo para buscarem o poder do Nazareno. Muito em breve, eles estarão buscando em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa.
Isto vai funcionar! Vai funcionar! Bradaram os demônios em coro.
Então, os demônios ansiosamente partiram para cumprirem as determinações do chefe, fazendo com que os cristãos, em todo o mundo, ficassem mais ocupados, e mais apressados, indo daqui para ali e vice-versa, tendo pouco tempo para Deus e para suas famílias. Não tendo nenhum tempo para contar a outros sobre o poder de Jesus para transformar vidas.
Creio que a pergunta é:
O diabo está tendo sucesso nas suas maquinações?


LEMBRE-SE: "Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa". Apocalipse 3:11

HUMOR!

detectar lobos

12 maio 2015

HOUVE UM TEMPO........

Houve um tempo em que os crentes gostavam de orar. Nessa época eles murmuravam pouco, por falta de tempo e de oportunidade e não perdiam nenhum ensejo para apresentar sua adoração, sua oração e sua intercessão diante do Trono do Pai.
Houve um tempo em que os cultos não eram um espetáculo, senão um cenáculo espiritual.




Houve um tempo em que os pastores se dedicavam à leitura da Palavra. Eles não se envolviam com política, nem secular nem eclesiástica. Eles não viviam obcecados por títulos e cargos, quer na sua comunidade, quer no âmbito nacional.

Houve um tempo que as Convenções eram convocadas para que os obreiros mais jovens ouvissem estudos bíblicos e experiências notáveis dos mais antigos, e assim eram fortalecidos e robustecidos: na fé e no ministério. Nesse tempo, ir a uma reunião convencional era um grande sonho, uma ardente paixão, um negócio de Deus.




Houve um tempo em que os presidentes não eram ditadores e os líderes não eram senhores de engenho. Todos viviam mergulhados no mar da graça misericordiosa do Senhor Jesus.


Houve um tempo em que os crentes sempre carregava a bíblia consigo.

Houve um tempo em que os crentes sempre carregava consigo um lenço,pois sabia que iria chorar na presença de Deus.

Houve um Tempo em que os cultos de doutrina e batismo com espírito santo eram os mais cheios.


Houve um tempo a Casa de Deus não parecia com um sindicato, por ser exatamente uma assembléia dos santos.

Houve um tempo em que não havia nas igrejas círculo de oração, porque todos os crentes oravam, e não apenas uma meia-dúzia de irmãs abnegadas e de total renuncia.

Houve um tempo em que os jovens crentes não se enamoravam de senhoritas ímpias e assim o vírus do jugo desigual não se inoculava nos arraiais dos santos.

Houve um tempo em que não se cantava nem se pregava por dinheiro e assim a inspiração fluía sem tropeços, o púlpito não era balcão de barganhas e nem de aplausos para homens, porque o louvor se destinava exclusivamente a Deus.

Houve um tempo em que os cultos não eram shows, os ministros não eram artistas e os santos de Deus não eram galera.

Houve um tempo em que os compositores de hinos não eram sacoleiros, os cantores não tinham empresários e os pregadores não eram galãs.

Houve um tempo em que os crentes não deixavam de ir aos cultos por causa das novelas, as crianças não deixavam de ler a bíblia por causa dos videogames e os adolescentes não deixavam de jejuar por causa das lan-houses.

Houve um tempo em que jovens crentes se respeitavam mutuamente e deixavam as práticas de intimidade sexual para depois da cerimônia de matrimônio no altar sagrado.

Houve um tempo em que as moças crentes casavam virgens, os rapazes crentes eram abstinentes e os motéis não eram jamais por eles visitados.

Houve um tempo em que falar mal dos pastores era abominação e ser infiel a Deus era apostasia.

Houve um tempo em que se pregava a misericórdia, o perdão, o arrependimento e o juízo de Deus.

Houve um tempo em que a letra sacra dos hinos inspirados não era abafada pelo barulho ensurdecedor das baterias.

Houve um tempo em que os Congressos eram selados com batismo com o Espírito Santo e não com jogo de luzes, bem ao estilo Holywood.

Houve um tempo em que não se pagava para ir a um evento evangélico, porque os pregadores e cantores não eram artistas.

Houve um tempo em que "os mais belos hinos e poesias foram feitos em tribulação" e os que os apresentavam ao público jamais sonharam com paradas de sucesso.

Houve um tempo em que ser pastor dependia basicamente de um chamado, uma vocação, um compromisso e um testemunho público perante a Noiva do Senhor Jesus.

Houve um tempo em que os itinerantes, especialmente aqueles que nunca pastorearam, respeitavam os pastores e se maravilhavam com o seu difícil e árduo labor.

Houve um tempo em que ganhar almas era um dever de cada membro da Igreja e excluir um membro da Igreja era uma tarefa dolorosa, sempre recebida com muita tristeza e temor.

Houve um tempo em que os pastores de Jerusalém não excluíam os membros dessa igreja porque visitaram a de Antioquia.

Houve um tempo em que mentir era pecado em qualquer lugar. Na Casa de Deus, então, era totalmente inaceitável.

Houve um tempo em que os líderes se respeitavam e se amavam; não se devoravam mutuamente.

Houve um tempo em que os peixes eram buscados lá fora, em alto mar, e não no aquário do vizinho mais próximo.

Houve um tempo em que as igrejas cresciam, devido aos batismos em águas e não às muitas cartas-de-mudança emitidas em seu favor.

Houve um tempo em que as congregações não eram agências de empregos, isto é, não se oferecia vantagens para quem a elas aderisse.

Houve um tempo em que não se trocava um cartão de membro em uma igreja por uma vaga no diaconato noutra.

Houve um tempo em que rebelião não era algo chic. Era uma ofensa profunda à santidade de Deus e quem a praticava era dito pertencer a Satanás, o pai de todas as rebeliões.

Houve um tempo que as senhoras idosas não ensinavam as mais jovens a desobedecerem seus maridos e assim as famílias eram mais estáveis.

Houve um tempo em que, no ato do convite para a salvação, não se chamava os pecadores de irmãos, e, sim, de amigos.

Houve um tempo em que ser humilde não estava fora de moda e ser simples não merecia agressões.


Houve um tempo em que ser fariseu soava estranho na Casa de Deus e jamais se veria ao menos um deles ser condecorado.


Houve um Tempo em que jamais se sonhava que haveria UM OUTRO, tão diferente dele, que nem se poderia imaginar.

08 maio 2015

A INVEJA


 A definição de inveja

Inveja é um sentimento de aversão ao que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas materiais como qualidades inerentes ao ser) e de tirar essa mesma coisa da pessoa, fazendo com que ela fique sem. É um sentimento gerado pelo egocentrismo e pela soberba de querer ser maior e melhor que todos, não podendo suportar que outrem seja melhor.
A origem latina da palavra inveja é "invidere" que significa "não ver". Com o tempo essa definição foi perdendo o sentido e começado a ser usado ao lado da palavra cobiça, que culminou, então, no sentido que temos hoje.

Vamos ver o que a Bíblia diz sobre a inveja, e como os cristãos podem superá-la?

Versículos da Bíblia relacionados: Êxodo 20:17, 1 Samuel 18:25, Provérbios 14:30, Marcos 7:21-23, I Coríntios 13:4, Provérbios 23:17, Lucas 10:27


 Bíblia ensina o seguinte.

 A inveja é como um veneno. Provérbios 14:30. 

Um coração cheio de graça e do amor de Deus alimenta a vida e o seu próprio corpo. Dá uma boa saúde e longa vida. Mas, o homem que inveja a felicidade e a prosperidade dos outros, é presa da sua própria alma, e não apenas desperdiça sua carne, mas enfraquece e consome as partes mais fortes de seu corpo, os seus ossos, são como uma "traça" dentro dele.

A inveja não é de Deus. Marcos 7:21-23. 
Nenhum cristão é um filho de Deus, se não está liberto da inveja. A inveja não é de Deus. O cristão que inveja a outra pessoa está imunda e nojenta diante de Deus.

Onde há inveja não há amor. I Coríntios 13:4. 

Jesus ensinou que a lei se cumpre em sua totalidade, se amarmos o Senhor nosso Deus com todo nosso coração, toda a nossa força, e toda nossa mente. E amar ao nosso próximo como amamos a nós mesmos (Lucas 10:27). A Bíblia também diz que o amor não inveja. Como eu posso chamar a mim mesmo de filho de Deus, se eu invejo o meu próximo?

 As causas da inveja.


Descontrolado desejo de ganho material. Êxodo 20:17 

Nas civilizações antigas uma prática comum entre os homens era matar o seu vizinho afim de possuir algo que pertencia à vítima. Isto poderia ser o gado, a riqueza, e provavelmente a mulher do outro homem. A falta de realização material e carnal levava-os a inveja contra os outros.

Sentimentos de insegurança e inferioridade. I Samuel 18:7-8. 

“As mulheres se alegravam e, cantando alternadamente, diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares. Então, Saul se indignou muito, pois estas palavras lhe desagradaram em extremo; e disse: Dez milhares deram elas a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão o reino?" 
Saul se sentia inseguro e inferior quando viu que as pessoas receberam Davi como um herói. Davi ganhou graça aos olhos dos cidadãos que Saul não pode conquistar. Isto o intimidava tanto, que a partir daquele dia ele tentou matar Davi.

 A ganância por fama 

“Porque sabia que por inveja o haviam entregado" (Mateus 27:18).
Jesus era um mestre da lei. Mas ele era diferente do outros líderes judeus, Jesus falava com autoridade (Marcos 1:21-28)
Multidões iam após Ele (Marcos 12:37).
Jesus realizou milagres que os outros não fizeram.
Pense! Você se sente inferior, quando você vê os outros mais abençoados do que você? Muitos cristãos estão perseguindo a fama.

Como superar?

- Buscai primeiro o Reino e a justiça de Deus e Ele atenderá às suas necessidades.

-  Nossa segurança não deve derivar de nossos títulos e posições. Deus deve ser a fonte de nossa segurança.

 -  Não se compare com os outros. Se alegre com o que você já tem.

RAZÕES PORQUE A INVEJA É UM GRANDE PECADO

A INVEJA PROVOCA RANCOR OU INIMIZADE ENTRE OS IRMÃOS -

I João 2.9 - Aquele que diz que está na luz e aborrece a seu irmão até agora está em trevas.
* Quem está na luz não nutre ódio e inimizades no coração – I João 4.20 Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
 Infelizmente no meio cristão existe esse tipo de sentimento entre os irmãos. A inveja é um mal que se aloja em nível de alma e o tratamento para esse mal exige um processo de cura e libertação que é realizado pelo poder da Palavra de Deus. O crente deve ser autêntico em seu comportamento e relacionamento entre os irmãos. A nossa conduta não pode ser superficial ou fingida, pois isso identifica uma falsa espiritualidade. O nosso sentimento para com os outros deve ser sincero e provado por um amor verdadeiro através das nossas ações ou palavras. Nada do crente para com outro pode vir da boca para fora, pois dizer que ama a Deus é fácil, mas dizer que ama o irmão a qual se nutre algum sentimento de ciúmes ou inveja é muito perigoso, pois Deus não se agrada desse tipo de comportamento.

2 – A INVEJA NÃO DÁ LUGAR DO AMOR NECESSÁRIO AO PRÓXIMO 

I João 2.10 - Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.
* É o amor que nos ensina a valorizar a alma do próximo – Tiago 3.16 Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa.
  Sendo a inveja um sentimento que ocupa os espaços da nossa alma, é evidente que o amor jamais encontrará espaço num coração rancoroso cheio de ódio, ciúme e desejos vingativos. Quem saiu das trevas para a maravilhosa luz do evangelho, jamais provocará qualquer tipo de escândalo proveniente de sentimentos de inveja. Todo aquele que é valorizado pelos seus testemunhos de fé e fidelidade, certamente será vítimas desse mal. Assim foi com Daniel no reinado de Dario, quando os presidentes e príncipes tiveram um plano para o matar na cova dos leões. E qual foi o motivo? Evidentemente que foi a inveja que eles nutriram por alguém que era exaltado pelo rei como homem de espírito excelente e de grande capacidade administrativa. (Daniel 6.3 Então o mesmo Daniel sobrepujou a estes presidentes e príncipes; porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino). O plano contra Daniel aos olhos dos antagonistas parecia ter dado certo, pois Deus não livrou Daniel de ser lançado na cova, porém Deus o salvou na cova para a ruína dos invejosos que acabaram sendo devorados pelos leões que não atacaram o servo de Deus.


3 - A INVEJA É UM DEPÓSITO DE MALDADE DESTITUÍDA DE LUZ -

 I João 2.11 - Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos.
* Quem conserva maldade contra o irmão continua em trevas – Atos 7.9 E os patriarcas, movidos de inveja, venderam José para o Egito; mas Deus era com ele. As trevas da não-regeneração, evidenciadas por um espírito pernicioso, são contrárias à luz da vida; onde essa escuridão habita, a mente, o raciocínio e a consciência será obscurecidos e, assim, não alcançarão o caminho para a vida celestial eterna. A cegueira espiritual provocada pela inveja desmedida, certamente levará o crente a agir e praticar coisas que o aprofundarão num abismo sem fim. Em Gênesis 37.4 diz assim: (Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente). Esse é um fato bíblico onde a inveja levou os irmãos de José ao extremo do ódio e da violência; primeiro tentando matá-lo e depois o vendendo como escravo aos mercadores midianitas. Aquele que é vítima da inveja poderá até sofrer por um tempo, porém um dia Deus o exaltará com certeza, mas aquele que agiu movido pela inveja um dia sofrerá as consequências do seu ato.

4 - A INVEJA FORMA BARREIRAS PARA ALCANÇAR O PERDÃO - 

I João 2.12 - Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os pecados.
* A comunhão espiritual com Deus exige uma vida perdoada – Mateus 5.24 Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.
  A comunhão dos santos está ligada ao perdão de pecados, pois aqueles que são perdoados por Deus são fortemente compelidos a renunciar a este mundo. É preciso saber que no meio cristão não há espaço para qualquer tipo de ressentimento entre os irmãos. Se esse sentimento existir entre alguém, a comunhão com Deus ficará seriamente prejudicada, pois Deus abomina essa prática ao ponto de não receber qualquer tipo de oração da parte ofensora. Se a parte ofensora não se consertar com a parte ofendida, ficará com a sua salvação comprometida. O problema é que o crente quando se deixa dominar por esses sentimentos provocados pela inveja dificilmente se reconcilia, pois resiste em dar o braço a torcer, como diz o dito popular; isso para seu próprio prejuízo em vista das consequências desastrosas que irá enfrentar. A bíblia diz assim: (Salmos 100.3 Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união) e, é essa união que fortalece a comunhão entre os irmãos.

5 – A INVEJA DESVINCULA O CRISTÃO DA ADOÇÃO DIVINA -

 I João 2.13 - Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde 0 princípio. Jovens, escrevo vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai.
* Quem tem Deus como Pai não pode estar ligado ao mundo – Provérbios 14.30 O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos.
  Existe um maligno que está continuamente batalhando contra as almas e, especialmente contra os cristãos, daí a necessidade de aprendermos na escola de Cristo como utilizar as armas que são eficazes para vencer o Diabo. É importante lembrar que a nossa salvação é um processo, pois estamos ainda na condição de filhos adotivos de Deus e só chegaremos à adoção definitiva se passarmos pelos testes de fidelidade com relação ao cumprimento dos preceitos divinos. Esses preceitos envolvem a implantação dos frutos do Espírito em nós, ou seja, que venhamos a desenvolver características morais exigidas por Deus. A inveja é um mal destrutivo deixando a mente em completa agitação destruindo a saúde do corpo e da alma. Essas emoções nocivas corroem o homem e, assim sendo o destroem. A inveja traz desequilíbrio e perturbações levando o homem a praticar todos os tipos de loucuras.

6 – A INVEJA DEIXA O CRISTÃO VULNERÁVEL A AÇÃO DO MAL - 

I João 2.14 - Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.
* O maligno age continuamente pelejando contra a nossa alma – I Pedro 5.8 Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
  A palavra de Deus precisa habitar em nossos corações; ela é o suprimento para as nossas forças; é a arma pela qual podemos superar o maligno; é com a palavra do Espírito, que conseguimos apagar suas setas incendiárias; e tendo a palavra de Deus somos providos para vencer o Diabo e o mundo. Temos que estar atentos aos perigos de um inimigo mais cruel e impaciente do que os piores homens e ele tem por alvo a destruição das nossas almas. Ele quer infiltrar maldade na nossa natureza e o veneno da inveja em nossa alma. Todo o seu propósito é devorar e destruir almas. Para esse fim, ele é incansável e impaciente em seus maldosos esforços; porque ele está sempre observando e tramando, dia e noite, para ver quem ele pode pegar em armadilha para a eterna ruína. Ser sóbrio é dominar tanto o homem interior como o exterior, com prudência, moderação e mortificação. Precisamos estar suspeitosos do perigo constante desse inimigo espiritual e nos revestindo para impedir os seus desígnios contra a nossa alma.


7 – A INVEJA IMPEDE QUE NOSSA ALMA SE RESERVE A DEUS 

I João 2.15 - Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.* Se o amor do mundo prevalecer o amor de Deus irá diminuir – Gálatas 2.20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.
 Ser crucificado para o mundo é estar mortificado para estas coisas, como negócios e tentações do mesmo. Todos os cristãos deveriam estar mortos para o mundo e, unidos dessa forma outras razões nos uniria com um amor reservado para Deus e não desperdiçando com o mundo. Quanto mais o amor do mundo prevalecer; mais o amor de Deus diminuirá e se deteriorará. Em Salmos 73.3 diz assim: (Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios). Asafe via as pessoas do mundo prosperando em seus negócios e ele que buscava a Deus se sentia abandonado vivendo em miséria; porém ele despertou a tempo para compreender que a sua situação presente era infinitamente superior da vivida pelos néscios. Tudo que é conseguido através do sentimento de inveja acarretará em grandes transtornos como é o caso de Raquel, mulher de Jacó. Em Gênesis 30.1 diz: Vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve inveja de sua irmã, e disse a Jacó: Dá-me filhos, se não morro. Através desse sentimento de inveja por ser estéril ela precipitou as coisas obrigando a Jacó se relacionar com as servas para que gerassem filhos. Raquel não soube esperar o tempo de Deus em sua vida, pois certamente Deus cumpriria a promessa feita a Jacó que da sua semente sairia uma grande nação. Os filhos que poderiam ter vindo dela acabaram vindos das escravas proporcionando uma mistura de filhos problemáticos e de má índole. Diante de tudo que foi relatado nesse comentário podemos entender que a inveja é um grande pecado.

LEMBRE-SE: A inveja é o resultado daquilo que gostaríamos de ter,mas não tivemos a capacidade de conseguir,E se transforma em ódio,corrói o espírito,empobrece a alma e nos torna infeliz e solitário.

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