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16 abril 2020

ISOLAMENTO SOCIAL COLOCA EM PROVA À NOSSA FÉ!!!

Número de casos confirmados de covid-19 em Portugal sobe para ...
No começo, não havia distanciamento social entre Deus e Adão. Em vez disso, eles estão em comunhão face a face. Enquanto eles estavam assim, Deus ainda via seu trabalho como incompleto. Alguém estava faltando. Isso não é porque Deus era insuficiente para atender às necessidades de Adão. Deus simplesmente não havia terminado completamente de criar seres à sua imagem - uma "comunidade" como a Trindade. Então Deus criou Eva e a trouxe para Adão; não havia distanciamento social entre nenhum deles. Deus, Adão e Eva.

Fazemos parte disso juntos.
Durante o primeiro e o segundo Testamentos, vemos o povo de Deus se unindo para adorá-lo (Êxodo 7:16, por exemplo). Isso ocorre porque nossa relação com Deus em Cristo não é um relacionamento privatizado singular que fazemos em nossas cabeças apenas - entre nós e Deus. Antes, nossa fé é profundamente comunitária. Na encarnação, vemos Jesus abençoar a criação. Na igreja, há uma ênfase repetida na reunião (1 Cor. 11: 23-26 '; Hb 10:25; Col. 2: 1). Até o apóstolo João expressou seu descontentamento em usar a tecnologia como um meio de comunicação com os santos. Ele escreve:

Tenho muito que lhes escrever, mas não é meu propósito fazê-lo com papel e tinta. Em vez disso, espero visitá-los e falar com vocês face a face, para que a nossa alegria seja completa._ - 2 João 1:12

Isso não ocorre porque há algo de ruim no papel e caneta ou, no nosso caso, smartphones e computadores. João simplesmente sabia que a tecnologia (Papel e Caneta nos dias dele), embora extremamente útil, simplesmente não pode competir com a alegria que é sentida quando os santos se unem no culto à Trindade como a Trindade é em si mesma – uma “comunidade”.

É por isso que dói. Enquanto isso, não desprezaremos a tecnologia. Live, Online, FaceTime, Zoom não são o que estamos acostumados nem é ideal, nem o propósito de Deus para como a igreja deve ser. No entanto, é com isso que devemos trabalhar nesse meio tempo e, portanto, somos gratos a Deus por termos tecnologia a nossa disposição – como João tinha o papel e a caneta - ao mesmo tempo se temos um novo coração, somos obrigados a falar junto com João:

Tenho muito que lhes escrever, mas não é meu propósito fazê-lo com papel e tinta. Em vez disso, espero visitá-los e falar com vocês face a face, para que a nossa alegria seja completa. - 2 João 1:12


O COVID-19 nos coloca perante um espelho que não gostamos de olhar. Vemos em nós mesmos fraquezas, vulnerabilidade, medos e receios. Quando ventos contrários desmoronam nossas falsas ilhas de sustentação, nos deparamos afundando em um mar revolto e infinitamente maior do que nós.
Sejamos sinceros e encaremos nossas limitações nessa hora. Alguns naufragarão em leitos de hospitais, outros em desempregos e crises financeiras. Idosos são os mais vulneráveis em casas de repousos. Nossas crianças deixarão de ver amiguinhos, de estudar e brincar fora de casa. As igrejas estarão vazias e fechadas. Os governos terão que agir rapidamente e mudar o plano de gestão atual. Tudo mudará daqui para frente e por algum tempo. A vida deixará de ser normal, ou melhor, provará mais uma vez que ela sempre foi assim.
Em meio a esse cenário apavorador, a pergunta sincera que devemos fazer é: como podemos estar seguros? A resposta é a mesma que Abraão deu quando também estava vivendo uma crise – “Deus proverá” (Gn 22.8). Deus quis colocar Abraão à prova pedindo que ele sacrificasse seu filho querido Isaque, o filho no qual estava a promessa da benção divina. Em meio a essa possível calamidade, Abraão se lembrou que Deus tinha total controle dos eventos futuros de sua vida e é capaz de resolver coisas bem complexas. Em outras palavras, Abraão cria na doutrina da providência divina. E sim, boa doutrina em tempos de crise mantém a gente de pé e com fé. Abraão seguiu obediente e Deus proveu um cordeiro para sacrifício no lugar do seu filho. Sabemos que nem sempre é assim, nem sempre Deus livrará a gente do “holocausto”, mas podemos ao menos seguir adiante com a mesma fé de Abraão, a fé que descansa em Deus e a maneira dele agir nesse mundo.
Mas como a doutrina da providência nos ajuda nesse momento? Para respondermos essa pergunta, devemos lembrar de algumas verdades bíblicas importantes.
Em primeiro lugar, Deus faz com que todas as coisas, boas e ruins, aconteçam de acordo com seu propósito. Isso mesmo, coisas boas e ruins. Deus causa todas elas, não somente permite ou usa elas. Há aqueles que afirmam que Deus somente governa sobre todas as coisas, mas não causa essas situações ruins. Mas “o que é governar senão presidir de tal maneira que as coisas sobre as quais se preside sejam regidas por uma ordem determinada?” O que aprendemos na bíblia é que Deus governa ativamente sobre tudo e todos, sendo a “primeira causa” de todos os eventos.
Eu nunca me esqueço o artigo que li uma vez do pastor John Piper logo após as torres gêmeas terem caído sob ataque terrorista em 11 de setembro de 2001. Piper nos lembra corretamente que “Deus faz todas as coisas conforme o conselho de sua vontade” (Ef 1.11): Todas as coisas (Ef 1.11) inclui a queda dos pardais (Mt 10.29); o jogar de dados (Pv 16.33); o massacre de seu povo (Sl 44.11); as decisões dos reis (Pv 21.1); a cegueira (Êx 4.11); a doença dos filhos (2Sm 12.15); a perda e ganho de dinheiro (1Sm 2.7); o sofrimento dos santos (1Pe 4.19); a conclusão de planos de viagem (Tg 4.15); a perseguição de cristãos (Hb 12.4-7); o arrependimento de almas (2Tm 2.25); o dom da fé (Fp 1.29); o progresso na santidade (Fp 3.12-13); o crescimento dos crentes (Hb 6.3); a vida e a morte (1Sm 2.6) e a crucificação de seu Filho (At 4.27-28). Lembre-se da vida de Jó, a calamidade enfrentada por ele e sua família era incomparável. Logo no capítulo um lemos que seus bois e jumentas foram roubados pelos sabeus. Seus servos foram mortos. Fogo caiu do céu e matou suas ovelhas e pastores. Não bastasse isso, os caldeus atacaram e levaram os camelos, mataram cruelmente os outros empregados. Pior ainda, seus próprios filhos e filhas foram mortos por um vento que bateu contra a casa onde eles comiam. Qual foi a percepção de Jó perante aquela calamidade? ‘Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça, prostrou-se em terra e adorou. E disse: — Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei. O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!  (Jó 1:20-21)
Veja, Jó poderia ter culpado os sabeus e ele teria razão. Ele poderia ter culpado os caldeus e estaria correto. Poderia ter culpado seus filhos por não buscarem proteção suficiente em uma área em que provavelmente esses tipos de “tornados” aconteciam com frequência. Poderia ter achado inúmeras causas para o seu sofrimento, mas ele diz: “O Senhor o deu e o Senhor o tomou”. Ou seja, o Senhor causou toda essa desgraça.
Sabemos que a fala e percepção de Jó foi acertada pois o próprio Deus afirma logo em seguida: “Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma” (Jó 1:22). Em outras palavras, Jó não pecou ao dizer que Deus foi a causa da sua crise.
Mais para frente na narrativa de Jó quando seu sofrimento já estava insuportável, suas feridas estavam abertas a ponto de ter de se coçar com caco de barro e sua mulher o tentou para amaldiçoar a Deus, ele respondeu: Você fala como uma doida. Temos recebido de Deus o bem; por que não receberíamos também o mal? Em tudo isto Jó não pecou com os seus lábios. (Jó 2:10)
Jó sabia que Deus envia o bem e o mal e mais uma vez o narrador diz que pensar assim não é pecado – “Jó não pecou com os seus lábios”. Não é pecado afirmar que Deus causa o bem e o mal em nossas vidas, pelo contrário.
E o que dizer do profeta Jonas? Você já reparou o que Deus causou na vida daquele profeta? Uma das palavras chaves no livro é, esse verbo significa selecionar algo ou alguém para uma finalidade específica. No livro lemos que Deus enviou um grande peixe engolir o profeta (1.17); fez uma planta nascer e subir por cima dele (4.6); mandou um vento oriental quente para atacar ele (4.8); e o maior milagre ao meu ver no livro todo é: Deus enviou  um verme para comer a planta que tinha dado como proteção ao profeta (4.7). Pessoas questionam o livro de Jonas pois narra que um grande peixe engoliu um homem. Mas você já viu um verme domesticado? É assim que o livro termina, com um milagre absurdo – um verme domesticado por Deus para cumprir um propósito específico, destruir a planta que Jonas tanto amava. Sim, Deus também controla vermes e envia eles sobre nossas vidas.
Aliás, quando lemos o livro de Jonas devemos perceber que o mesmo Deus que estava ativo na vida do profeta, trazendo tempestades, peixe, vento e verme, é o mesmo Deus que está ativo em nossas vidas. Ele não mudou e continua soberano e ativo sobre toda a criação.
Por último, lembre-se das palavras do apóstolo Paulo: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8:28). O que são “todas as coisas”? No final do capítulo Paulo fala sobre “tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez”. Diz que somos como “ovelhas levadas ao matadouro continuamente” (a vida nunca foi normal para Paulo). Então conclui dizendo que “em todas as coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8.37). Essas são “todas as coisas” que Deus causa e usa em nossas vidas. Não só coisas boas, mas também coisas ruins.
Eu até poderia passar o dia pensando no coronavírus, mas minha mente insiste em pensar em como Jesus experimentou a eterna e infinita surra que eu merecia, para que eu pudesse ser libertado, perdoado e adotado como filho de Deus, Já pensou quando esse tempo de distanciamento social passar? Quando as igrejas finalmente começarem a se reunir novamente, que reunião feliz será! Será como uma pequena antecipação do céu: muita espera e, finalmente, juntos novamente.

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