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02 janeiro 2020

A BÍBLIA É SUFICIENTE!!!


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A atitude reinante na igreja pós-moderna é a de ser, mais do que nunca, aberta à psicoterapia. Para muitos líderes pregar a Bíblia está fora de moda, compartilhar as Escrituras e orar com alguém que está com suas emoções profundamente feridas é algo muito superficial. A Bíblia, segundo alguns líderes, serve muito bem para as pessoas normais, mas pessoas afetadas emocionalmente precisam da ajuda de um psicoterapeuta.
A verdade é que todo tipo de terapia fica aquém das verdadeiras soluções para as reais necessidades da alma humana. A Palavra de Deus faz o que a terapia não pode fazer: ela penetra no coração, corrige o comportamento (2 Tm 3:16) nos restaurando a uma correta postura moral e espiritual. Existe um aspecto purificador no poder da Palavra de Deus: “vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado”. Davi sob a inspiração do Espírito Santo, diz que a perfeita lei de Deus afeta a pessoa, restaurando-lhe a alma (Sl 19:7). Ou seja, A Palavra de Deus é tão poderosa e abrangente que pode converter e transformar a pessoa toda, tornando-a alguém precisamente como Deus quer que ela seja. Portanto, nenhum método de terapia concebido pelos homens pode ter efeito corretivo, purificador e solucionador. A Palavra de Deus é suficiente para restaurar a vida mais arrasada, mais fracassada e mais infeliz. Ela nos basta, pois o Deus suficiente revelou-se em Sua Palavra suficiente!
A conferência realizada em Phoenix, no Arizona, reuniu as maiores autoridades em psicologia num evento que foi considerado a maior reunião do gênero em todos os tempos. A conferência, chamada “A evolução da Psicoterapia”, reuniu 7000 especialistas em saúde mental, vindos de todas as partes do mundo. O Dr. Joseph Wolpe, um destacado pioneiro na terapia, denunciou a conferência de Phoenix como “uma torre de babel de vozes conflitantes”. Segundo Wolpe, entre os terapeutas existe pouca concordância. Não existe uma ciência unificada chamada psicoterapia, apenas uma cacofania de teorias e terapias discordantes. O organizador do evento, Dr Jeffrey Zeing, afirmou haver uma centena de teorias diferentes só nos Estados Unidos e a maioria delas está fadada ao fracasso. O jornal Los Angeles Time, relatando acerca da conferência de Phoenix, citou o psiquiatra escocês Dr. Laing, que disse: “não creio que a psicoterapia seja uma ciência. Não é como a química ou a física onde edificamos um corpo de conhecimento e progresso”.
O Dr Karl Popper, considerado a maior autoridade na área da filosofia da ciência, conclui, após um longo estudo da psicoterapia, que as suas teorias, apesar de pretenderem passar por ciência, têm mais em comum, mitos primitivos do que com ciência, e que essas teorias descrevem alguns fatos, mas à maneira de mitos. O psiquiatra Dr Jerome Frank, professor da escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, afirmou: “a psicoterapia é o único método que, pelo menos em grande parte, parece criar a doença de que trata”. O psicólogo Martin Bobgan, douto em psicologia educacional pela Universidade do Colorado, conclui após 500 laudos psicoterápicos que “não estamos cientes de sequer uma demonstração convincente de que os benefícios da psicoterapia excedem aqueles de placebos para pacientes reais, a psicoterapia está envolvida em uma confusão e cheia de falso conhecimento e falsas teorias, resultando em uma pseudociência”. O psicólogo Hobart Mowrer, professor de psicologia da Universidade de lllinos externou sua descrença nos métodos psicoterápicos: “com o passar dos anos eu venho me desencantando progressivamente com os resultados da psicoterapia e de sua teoria subjacente”. A organização Cochrane, localizada em Oxford, que oferece orientação médica especializada, questiona em seu relatório se as terapias realmente podem ajudar. Seus autores concluem que “as terapias são, no mínimo, inúteis e que, em alguns casos, podem até fazer que as suas vítimas venham a sofrer de síndrome de stress pós-traumático”.
A pretensão que diz que a psicoterapia tem uma elevada taxa de sucesso não está baseada em fatos. Nos estudos em Cambridge-Somerville, jovens delinqüentes eventuais que tinham seguido tratamentos psicoterápicos tornaram-se piores que os candidatos do grupo de controle que não tinham recebido qualquer tratamento. Após os atentados de 11 de setembro de 2001 mais de 9000 psicoterapeutas ofereceram seus serviços psicoterápicos aos nova-iorquinos. O psiquiatra Dr. George Bonnano que coordenou os trabalhos dos psicoterapeutas afirmou: “a terapia para os sobreviventes do atentado e as famílias das vítimas foi um tremendo desperdício de dinheiro”. Portanto, não existem resultados de pesquisas científicas que dêem suporte ao emprego da psicoterapia.
Os cristãos que procuram conciliar a psicoterapia com a Bíblia esquecem que existe mais de 450 tipos de terapias, freqüentemente contraditórios e completamente bizarros, e mais de 10.000 técnicas, cada uma delas advogando superioridade em relação às demais. Isso torna impossível a conciliação da Palavra de Deus com a psicoterapia. Grande parte dos problemas para os quais as pessoas precisam de ajuda é causada pelo pecado. Assim, precisamos do poder do Senhor Jesus. Somente o Ele pode dizer: “os teus pecados são perdoados, vai-te em paz”.
A Palavra de Deus é suficiente para curar traumas, fobias, medos, depressões, ansiedades. O cristão conta com outros recursos para a sua saúde emocional: a santificação, a oração e a meditação na Palavra de Deus! Deus tem resposta em Sua Palavra para cada problema espiritual, mental e emocional do homem. “A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma, os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração” (Sl 19:7-8).

16 fevereiro 2019

A BÍBLIA MALDITA!!!

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Durante séculos Satanás tentou aniquilar a Bíblia. O seu ataque contra a Palavra de Deus remonta o jardim do Éden. O primeiro pecado de Eva foi o de aceitar a suposta Palavra de Deus “modernizada” da boca do diabo. Séculos mais tarde, Satanás instigou a queima de Bíblias e, centenas de fogueiras não foram suficientes para exterminá-las. Como o diabo não mudou de idéia, ele fez nascer a versão mais pop, mais ao estilo das bancas de jornal: Bíblia na Linguagem de Hoje. Esta versão é infame, pois é a maior blasfêmia que já se verificou no meio do protestantismo. A Bíblia na Linguagem de Hoje representa o mais vil desvio da fé que se tem notícia na história dos evangélicos. Por isso, preferimos chamá-la de Bíblia na Linguagem Horripilante. É horripilante porque anula a doutrina da divindade de nosso Senhor Jesus Cristo, nega a morte vicária de Jesus, a perfeição de Deus, a realidade do inferno, a infalibilidade e inspiração verbal da Bíblia. É horripilante porque enxerta interpretações duvidosas, supre vocábulos teológicos como “arrependimento”, ”propiciação”, “redenção”, “reconciliação”, “sangue”. A Bíblia na Linguagem de Hoje, ou melhor, na Linguagem Horripilante (Maldita), está repleta de expressões da Nova Era, doutrinas falsas, ocultismo e heresias. Os textos distorcidos dessa Bíblia, os cortes propositais e seus acréscimos fazem dela uma versão adulterada, perversa e de inspiração satânica. O Novo Testamento possui 5624 palavras diferentes sem contar as diferentes declinações, tempos verbais, modos e partículas. A Bíblia horripilante possui 4300 palavras. Portanto, é uma Bíblia desfigurada que se transformou numa colcha de retalhos de apostasia. O texto hebraico no qual essa Bíblia se fundamenta é profano. O Antigo Testamento é baseado na Bíblia hebraica de Rudolf Kittel. Este homem era um racionalista alemão, que não cria na inerrância das Escrituras. O texto grego no qual a Bíblia na Linguagem de Hoje se baseia foi preparado por Westcott e Hort que viveram no século 19. Esses homens criam na teoria da evolução de Charles Darwin. Eles prepararam seus textos em cima dos escritos provenientes da herética Alexandria no Egito, de onde surgiram as mais horripilantes doutrinas. Portanto, os textos dos nicolaítas Westcott e Hort são recheados de heresias e erros doutrinários. Vejamos algumas passagens horripilantes da Bíblia na Linguagem de Hoje. Em Mateus 1:25 a palavra “primogênito” foi omitida para reforçar a falsa doutrina católica de que Maria morreu virgem. Em Mateus 16:18 a palavra “igreja” está com “I” maiúsculo, uma clara referência à igreja papal, “igreja mãe”. Em João 1:14 a palavra “unigênito” foi substituída por “único” com o objetivo de enfraquecer a divindade de Jesus. A palavra “unigênito” elimina qualquer possibilidade de que Jesus tenha sido criado. A expressão “unigênito do pai” refere-se ao relacionamento exclusivo de Jesus com o pai desde a eternidade. Substituir “unigênito” por “único” é esvaziar a singularidade de Jesus. A expressão “filho único do pai” da Bíblia na Linguagem de Hoje é profana, pois Jesus não é o único filho de Deus visto que em João 1:12 diz que todos os que crêem em seu nome são filhos de Deus. O diabo odeia o sangue de Jesus porque o sangue tem valor expiatório e remidor. Tirar a palavra “sangue” significa remover a fonte da redenção de Deus. A Bíblia na Linguagem de Hoje removeu a palavra “sangue” em Romanos 3:25, Romanos 5:9, Efésios 1:7, Efésios 2:13, Colossenses 1:20, Hebreus 10:19, Hebreus 13:20, Apocalipse 1:5 e Apocalipse 5:9. A Bíblia na Linguagem de Hoje endossa a teoria da evolução. Em Gênesis 1:11 a expressão “segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra” é omitida. O objetivo é enfraquecer a criação dos vegetais plenamente desenvolvidos, fato que aniquila com a teoria da evolução. Em Gênesis 1:7 a palavra “expansão” que aparece três vezes no versículo foi removida. O propósito é debilitar a direta ação de Deus ao criar a atmosfera, o espaço sideral. A palavra “expansão” refere-se ao firmamento, à atmosfera, portanto, removê-la é fortalecer a teoria de que o firmamento surgiu de uma explosão casual. Em Gênesis 1:2 a conjunção aditiva “e” no início do versículo foi retirada. A finalidade é enfraquecer a ação seqüencial dos atos de Deus apoiando assim, a herética teoria do intervalo entre o versículo 1 e o versículo 2. A teoria do intervalo diz que após a criação feita no versículo 1, ocorreram as eras geológicas de milhões de anos surgindo uma raça pré-adâmica onde reinou a morte por causa da queda de Satanás, terminando todo esse delírio com um dilúvio, o chamado dilúvio de Lúcifer. Isso é fábula. Afirmar que a morte veio antes de Adão é ficção, é apostasia. Em Romanos 5:12 diz que por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte. A conjunção “e” foi retirada para passar a idéia de que Deus criou os céus e a terra e passou milhões de anos para criar a luz e as demais coisas. Os evolucionistas se aproveitam dessa teoria do intervalo para dizer que a terra tem milhões de anos. Na contagem bíblica a terra tem 6000 anos. Em Levítico 10:9 encontramos uma aberração horripilante, a palavra “bebida forte” foi substituída por “cerveja”. Nunca imaginei que cerveja fosse tão antiga. A Bíblia na Linguagem de Hoje incentiva a chamada “bebida social”. Nela está escrito “Quem bebe demais fica barulhento e caçoa dos outros; o escravo da bebida nunca será sábio” (Provérbios 20:1). Aqui cabe uma pergunta: E quem bebe de menos como fica? Na realidade um pré-adolescente lendo esse versículo concluirá que a pessoa pode beber, mas não demais, ou seja, beber socialmente não é pecado. A morte dos santos de Deus é preciosa à sua vista. Mas, na Bíblia na Linguagem de Hoje, o Deus eterno fica triste, sente pesar quando morre alguém do seu povo. Eis a aberração “O Senhor Deus sente pesar quando vê morrerem os que são fiéis a ele” (Salmos 116:15). A fim de fortalecer a heresia de que o dilúvio foi local em Mateus 24:38 a palavra “arca” (Kibotos, no grego) foi trocada por “barca”. Em Jó 19:25 em lugar da palavra “redentor” colocaram a palavra “defensor”. A palavra hebraica é “go’ali” que quer dizer “meu redentor” e nunca “meu defensor”. Por que mudaram? Só o Senhor sabe! Em Gálatas 3:1 a Bíblia na Linguagem de Hoje diz: “Ó gálatas sem juízo! Quem foi que enfeitiçou vocês?” A de se concluir que o apóstolo Paulo acreditava em feitiços. A palavra “propiciação” que aparece em I João 2:2 e em I João 4:10 foi malignamente retirada. Em Tiago 4:4 trocaram a expressão “adúlteros e adúlteras” por “gente infiel”, ou seja, foi tirado a especificidade do pecado. A expressão “homens santos” foi trocada pela expressão “as pessoas” em 2 Pedro 1:21. Em I Timóteo 3:16 a expressão “o mistério da piedade” foi trocado por “ verdade revelada da nossa religião”. Que religião está por detrás da Bíblia na Linguagem de Hoje? Em Romanos 1:29 com o objetivo de não ofender as pessoas omitiram a palavra “prostituição” sustentando desse modo a linguagem macia. Em Mateus 9:13 furtaram a palavra fundamental para a conversão a Cristo “arrependimento”. Em Marcos 8:24 omitiram a expressão “tome a sua cruz”. Amaciar a consciência do pecador é uma blasfêmia contra Deus. O preocupante é que muitas denominações determinaram que a Bíblia na Linguagem de Hoje deve ser usada para ensinar nossas crianças e pré-adolescentes. A verdade é que essa Bíblia trai a inspiração divina em termo de conteúdo celeste. É uma Bíblia corrupta, perversa e repleta de malignidade. Vale salientar que o lançamento dessa Bíblia no Brasil foi uma parceria da Sociedade Bíblica Brasileira e a CNBB. A primeira tiragem dessa Bíblia com 80.000 exemplares foi “abençoada” com “água benta” na presença de padres e “pastores” ecumênicos.

10 abril 2018

DIZIMO NA GRAÇA


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Existe muita polêmica a respeito do dizimo ser ou não praticado na nova aliança. Dizimo era da lei e foi abolido? Pode o dizimo ser praticado na graça? 
Há muitos que alegam que o dizimo era da lei, que não deve ser praticado na graça e que o antigo testamento não serve para defender a pratica do dizimo, como se os livros do antigo testamento não valesse mais nada.
No outro extremo há aqueles que insistem em utilizar a pratica do dizimo como forma de barganhar com Deus, até mesmo tornando-o obrigatório e ameaçando com maldições o não cumprimento deste.
Convido a você então, a ler este estudo onde usarei os livros do novo testamento para entender se o dizimo pode ou não ser praticado na graça.

DIZIMO NA GRAÇA

Devemos compreender a diferença entre pagar em LEI e contribuir em GRAÇA e também entender a diferença do que é algo obrigatório e do que é algo voluntario.
Na graça a questão não é que “tem que”, na lei sim existia isso, mas na graça não “temos que” nada, fomos chamados a liberdade para Cristo, então seja o que for que façamos para Deus, isto não pode ser obrigado, mas sim com amor, com voluntariedade e com gratidão.

O Dízimo, os Fariseus e o Sábado
Partindo dos lábios de Jesus em relação aos fariseus, Ele afirma a necessidade do dízimo, ao mesmo tempo em que denuncia sua prática como demonstração de piedade exterior (Mateus 23:23 e Lucas 11:42). Se o dízimo aqui era só para os judeus e não para os seus discípulos (da Nova Aliança), então o juízo, a misericórdia, a fé e o amor, também, o eram. Então, também, não devemos nos preocupar com essas virtudes, pois eram coisas da velha lei.
O que precisa ficar claro para nós é que Jesus teve a oportunidade de abolir o dízimo, como fez com outras ordens da lei, mas Ele não o fez. Quando curou um enfermo no tanque de Betesda, mandou que ele carregasse seu leito em um dia de sábado, algo que não era permitido. (João 5:8-10)
No evangelho de Lucas, há o registro que Jesus por dois sábados seguidos quebra a lei do descanso, afirmando que Ele é o Senhor do sábado. (Lucas 6:1-11) Jesus aboliu a lei do sábado e nos levou ao verdadeiro descanso. Por que não o fez com o dízimo, sendo que teve várias oportunidades?

O Dízimo e a Nova Aliança
O argumento de que a lei obrigava a dar o dízimo e que agora na Nova Aliança somos isentos dessa responsabilidade, não tem fundamento nem coerência com os princípios do Novo Testamento.
Quando lemos o Novo Testamento vemos que o padrão da Nova Aliança é em tudo superior ao padrão da Antiga Aliança. Senão, vejamos alguns exemplos:
  1. A lei dizia que a mulher apanhada em adultério deveria ser apedrejada, mas a graça ofereceu perdão. (João 8:4-11)
  2. A lei autorizava a vingança, a graça ordena a sofrer o dano.(Mateus 5:38-40) 
  3. A lei dizia para amar ao próximo e odiar o inimigo, a graça ordena que amemos os inimigos. (Mateus 5:43-44)
  4. A lei dizia para não adulterar, a graça ordena a não ter olhar lascivo e impuro. (Mateus 5:27-28)
Portanto, no padrão estabelecido por Jesus, a graça em tudo vai além da lei. Por que só na questão do dízimo, ela ficaria aquém da lei?
Além disso, em Lucas 18:12, vemos a declaração do fariseu que dizia que “Jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho”. Aqui, também, Jesus denuncia a prática do dízimo como substituição de valores do Reino, tais quais: a justiça, misericórdia, fé e amor. Mas não o critica, não diz que era coisa da velha lei, e não aboli.
A justificativa daqueles que dizem: “Ah, eu não sou dizimista, porque o dízimo é da lei e é para os judeus. Eu não sou judeu e não estou debaixo da lei, mas sim da graça.”, não tem fundamento.
Pois o dízimo não foi criado na lei, ele foi incorporado na lei e, portanto é da lei, é antes da lei e é depois da lei. Abraão o primeiro dizimista registrado na Bíblia, não era judeu, dava o dízimo e não estava na lei, esta veio somente através de Moisés. Na época de Abraão era a dispensação patriarcal, a dispensação da lei veio a partir do Monte Sinai quando Deus entregou nas mão de Moisés as tabuas de pedra com as leis.
Mas aí vem aqueles que dizem: “Mas Abraão deu o dizimo somente uma vez, e deu somente dos despojos, não tem registro que ele deu outras vezes”, outro pensamento incoerente e especulativo.
Simplesmente porque a Bíblia não é um livro de registro contábil de dizimistas, ela não registra quantas vezes os personagens bíblicos entregam seus dízimos, se formos seguir este pensamento então teremos que acreditar que vários profetas como Elias, Eliseu, Isaías e vários outros e o próprio Senhor Jesus não eram dizimistas, porque não existe registro de seu dízimos na Biblia. Então eu pergunto: Será que Jesus não dava o dizimo se o mesmo estava incorporado na lei e Ele mesmo disse que veio para “cumprir a lei”? Será que Ele veio para cumprir a lei menos o dizimo?

SANCIONADO POR CRISTO
O dízimo foi sancionado por Cristo, se a graça domina a nossa vida, porque ficaríamos além da lei? Você pode imaginar Jesus falando? –Está escrito darás o dízimo de toda a tua renda. Eu, porém vos digo, não darás nada ou darás menos do que a lei determina! – Por que somente nesse ponto da lei , o padrão de Cristo seria inferior?
Os povos pagãos sempre tiveram problemas com as riquezas. A estes que se achegavam a Jesus e ao Evangelho, dizia que ninguém poderia servir a dois senhores. (Mateus 6:24)
O cristão que deixa de contribuir não estaria agindo de má fé para com Deus e com o próximo? Portanto, podemos contribuir sim e felizes, porque o fazemos por amor a Deus e à Sua obra, e não por imposição da lei de Moisés e nem de homens. O dizimo na Graça não pode ser cobrado, não pode ser obrigado, não pode ser usado como barganha com Deus, o dizimo na graça deve ser um ato voluntario por amor a obra de Deus.
Pela lei, o dízimo era destinado à tribo levítica, aos sacerdotes desta tribo. Eles recebiam e se mantinham dos dízimos, porque não tinham herança e cuidavam do Templo de Deus, a Casa do Senhor, para onde os dízimos eram levados. (Numeros 18:21-30)
Devemos compreender a diferença entre pagar em LEI e contribuir em GRAÇA. Na lei, o DÍZIMO era a causa principal da bênção do povo judeu.
A bênção era consequência deste DÍZIMO (Malaquias 3:10). A maneira certa de o povo judeu contribuir na lei era dando o dízimo para ser abençoado. Na Nova Aliança, a graça de Deus e o sacrifício de Cristo são as causas principais de dizimarmos e, também, de sermos abençoados:
1) Jesus, também, falou e aprovou a prática das ofertas. (Lc 21:1-4)

2) Jesus falou e aprovou a prática de dar esmolas. (Mt 6:1-4)


3) Jesus falou e aprovou a prática dos dízimos. (Mt 23:23)
Portanto, Jesus não se opôs ao dízimo (Mt 5:17-18; 23:23). Podemos classificar o dízimo como pertencente à lei moral, ou seja, antes de Moisés entregar os dez mandamentos. Assim como antes da lei mosaica já era errado matar, roubar, adulterar e etc,, também, o dízimo como uma lei moral já existia antes da lei mosaica.
Lembra-se que quando Jacó fugia do seu irmão? Ele fez um voto ao Senhor prometendo dar o dízimo de tudo aquilo que o Senhor lhe concedesse! Portanto, não parece que o dízimo foi algo isolado antes da lei, apenas na experiência de Abraão (Gn 28:22). Como em outras leis do Antigo Testamento, o dízimo recebe na nova dispensação maior amplitude, no princípio da mordomia da vida e da propriedade.
Esse princípio não exclui o dízimo, porém, vai além dele, assim como o Novo Testamento, sem excluir o Antigo Testamento, completando-o e ampliando-o. Por isso mesmo, o que encontramos no Novo Testamento, são exemplos de contribuição que vão além do dízimo. Exemplo:
  1. A viúva pobre (Mc 12:41-44)
  2. Zaqueu (Lc 19:8)
  3. Crentes de Jerusalém (At 2:44-45; 4:32-37)
  4. Crentes da Macedônia (2Co 8:1-5)
  5. Crentes de Corinto (1Co 16:2)
Portanto, se alguém questiona o dízimo, porque quer ir além, esse questionamento é aceitável. Mas, se alguém questiona o dízimo, porque quer dar menos ou dar nada, está fora do espírito da graça da Nova Aliança. Está aprisionado pela avareza do coração, carente de uma revelação do que de fato é o Espírito de Cristo.
Se uma igreja não aplica os dízimos dos fieis da maneira correta, isso é um problema da tal igreja e não do ato de dar o dizimo, procure então uma igreja que pregue e vive o evangelho genuíno e não o evangelho de barganhas com Deus. Dizer que todas as igrejas são iguais é ser injusto.

O Dízimo e o Senhor Jesus
Essa é uma pergunta que devemos fazer com sinceridade? Jesus foi dizimista? Muitos acham que não, mas eu creio que sim, pelas seguintes razões:
1) Jesus foi educado num piedoso lar judeu, e os judeus piedosamente eram dizimistas.

2) Jesus declarou que não veio revogar a lei e os profetas (Mt 5:17). O dízimo é ensinado antes da lei e dos profetas; pela lei, pelos profetas e por Cristo.


3) Jesus sempre elevou o nível moral. Como vimos no Sermão do Monte, Ele estabeleceu padrões mais elevados sobre o adultério, o juramento e etc. Será que ele ficará satisfeito, em matéria de contribuição, com um padrão inferior ao dízimo?


4) Os inimigos de Jesus tentaram convencê-Lo de que estava violando a lei em muitos casos, por exemplo: No caso da observância do sábado, da blasfêmia, de proferir palavras contra o templo e outro. Não será estranho que eles nunca O tivessem acusado de violar a lei do dízimo, se Ele não o praticasse ou assim ensinasse?


5) Jesus disse que a nossa justiça deve exceder a dos escribas e fariseus, que eram dizimistas criteriosos de tudo quanto recebiam (Mt 5:20).
O dízimo está nas palavras de Jesus Cristo 600 anos após o profeta Malaquias e 1.300 anos depois da lei. Jesus Cristo, nosso único Mestre, cumpriu a lei e os profetas (Mt 23:7-10), e afirma que NINGUÉM DEVE DEIXAR DE DAR O DIZIMO (Mt 23:23)…deveis, porém, fazer…;(Lc 11:42)… importava fazer.
Quem ama a obra de Deus contribui, pois através dos dízimos e ofertas é que igrejas continuam abertas para pregar o evangelho e ajudar os necessitados.
Obvio que existem igrejas que se corromperam e que seus lideres utilizam as doações de forma indevida, mas não se pode generalizar, ainda existem igrejas que pregam e vivem o evangelho.
Portanto, o dizimo na graça é voluntario e não obrigatório, deve ser um ato de amor e não de medo em ser amaldiçoado caso não o faça.

25 setembro 2017

O QUE É IGREJA?


IGREJA, O QUE É?

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A Bíblia não fala de igreja como uma instituição. Nem como uma rede de templos. Na visão neotestamentária igreja nunca é tijolo, granito e poltronas. Igreja é gente. São pessoas que encontrou a Deus na pessoa de Cristo, foram salvas por Ele e com Ele vivem dentro dos princípios da carta magna espiritual, a Bíblia. Por isso, o maior patrimônio da igreja são as pessoas. O maior investimento na igreja é em gente e não em patrimônio material.

Lamentavelmente, há pastores “João de Barro”. Especialistas em construção. Vivem sonhando em derrubar celeiros e construir outros maiores enquanto o seu rebanho morre de inanição espiritual. Não investem no rebanho. São negligentes em pessoas, em doutrina-las, em aconselhá-las. Para os pastores “João de Barro” a igreja é uma aventura. É uma especulação financeira. Em Efésios 5:25 diz: “Cristo amou a igreja”. Os pastores “João de Barro” são personalistas. Querem uma igreja de clones seus, achando-se bons modelos. São intolerantes e querem impor à membresia a sua visão pessoal e não a bíblica. Não sabem de onde a igreja surgiu.

A igreja surgiu no coração de Deus desde a eternidade e se concretiza no mundo com a missão de Jesus Cristo. Igreja é algo sério. Deve ser encarada e trabalhada com a maior seriedade possível. Cuidar de uma igreja não é ter um emprego, mas estar encaixado dentro do plano original de Deus, com a mais alta responsabilidade. A igreja não é do mundo, como Jesus não é: “Assim como eu não sou do mundo, eles também não são” (Jo 17.16). Mas, ela é enviada ao mundo, como Jesus foi: “Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei” (Jo 17.18).

A igreja não é deste mundo moral. Ela tem outros valores e outra visão. Não pode se alienar. Ela está no mundo para mostrar os valores de Jesus Cristo. A igreja peca quando se aliena. Cada crente é a igreja, portanto, deve ser o melhor no que faz. Deve ser apaixonado pela vida. E deve viver os valores de Jesus onde estiver.

Em termos de expansão a igreja não deve optar por “crescimento numérico”, mas por santidade. O crescimento numérico, no Novo Testamento, nunca foi abordado como interesse primário da igreja. O crescimento vinha como consequência dos crentes serem cheios do Espírito Santo, andarem em santidade e na fé. A igreja deve se reger e se auto-examinar pela Bíblia. Sua ênfase deve ser a Palavra de Deus e nada mais.

O maior inimigo da igreja de Cristo, hoje, é o abandono da visão do que venha ser igreja. É a transformação da igreja em empresa e do pastorado em emprego. É a experiência acima da autoridade bíblica. É a visão secular bem ampla e a visão espiritual bem estreita.

21 agosto 2017

A HIPOCRISIA CHAMADA NÃO TOQUEIS NO UNGIDO!!

NÃO MEXA COMIGO! SOU UNGIDO
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Na época de Miquéias, a liderança religiosa 

era gananciosa e bradava cinicamente: “Não 

está o Senhor no meio de nós?” (Mq 3:11). 

Miquéias, então, denunciava o pecado da 

avareza. A liderança manda Miquéias calar a 

boca por trazer-lhe uma mensagem de 

condenação e castigo (Mq 2:6). Hoje, não é 

diferente. A falsa liderança “evangélica” é 

ágil em se proteger debaixo da couraça 

“Não toqueis nos meus ungidos” para 

ameaçar aqueles que questionam suas 

doutrinas antibíblicas.

Esquece a falsa liderança que “Não toqueis nos meus ungidos e aos meus profetas não façais mal” (I Cr 16:22) não significa “Ai de quem mexer comigo” até porque o sentido de “Não toqueis” é exclusivamente quanto à inflição de dano físico e refere-se a Abrão, Isaque e Jacó. Portanto, nenhum pregador do Evangelho é isento de questionamentos. Todos nós precisamos passar pelo teste bíblico da doutrina. Nenhum pregador é imune a juízo de valor.

A liderança falsa arranca a pele de suas ovelhas, esmiúçam os ossos e quer que fiquemos calados. Contam estórias estapafúrdias e tenebrosas no púlpito com tonalidade ameaçadora para criar credibilidade da plateia. O pior, é que o povo gosta desses “profetas”. E, ai daquele que não alimentar a sua cobiça vaidosa. Declaram guerra: “Mas contra aquele que nada lhes metem na boca preparam guerra” (Mq 3:5).

O ministério de Jesus foi uma cruzada contra aqueles que abusavam espiritualmente de outras pessoas. Paulo combateu os falsos ensinos. A igreja primitiva não mediu esforços em combater as falsas doutrinas. Os puritanos não pouparam denuncia ao falso Evangelho. Charles Spurgeon disse: “O mais maligno servo de Satanás que conheço é o ministro infiel do Evangelho”.

Miquéias foi duro contra os falsos profetas. Ele não cortejou sua mensagem buscando simpatia e favores. Miquéias não arreda o pé do que sabia ser certo e denuncia veementemente o pecado e a condenação: “Por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e se tornará em montões” (Mq 3:12).

Por outro lado, Miquéias traz uma mensagem cheia de esperança para todos nós. Ele profetiza sobre um povo remanescente que não está centrado na ambição: “Certamente te ajuntarei ó Jacó... subirá diante deles o arroteador, o que abre o caminho; eles romperão...”. (Mq 2:12,13). Miquéias viu um povo de coração batendo junto. Viu pessoas tão dirigidas pelo Espírito que seriam excluídas pela igreja ambiciosa. Viu um remanescente excluído pela igreja abominável.

O remanescente excluído que Miquéias fala não são os pastores “popstars” aplaudidos pelos bodes bravos. Mas, são aqueles que levantam a voz contra a corrupção na casa do Senhor. São aqueles que têm sua mente direcionada aos céus. São aqueles que estão esgotados de tanta superficialidade. O remanescente excluído se elevará fora do arraial, chorará por causa das abominações da igreja cobiçosa e romperá, e proclamará o verdadeiro Evangelho. Desse remanescente sairá a verdadeira Palavra!

24 julho 2017

O PODER DO JEJUM!!!

 O Que é o jejum bíblico?
Resultado de imagem para ESTUDO BIBLICO SOBRE O JEJUM
O jejum, segundo a Palavra do Senhor, é a abstinência total de alimentos com finalidades espirituais. Essa prática vem desde o Antigo Testamento, em que o povo de Israel jejuava por diferentes razões, de sorte que temos exemplos de servos de Deus que jejuaram e obtiveram a resposta de Deus:
a) Davi: “Quando chorei, e castiguei com jejum a minha alma, isto se me tornou em afrontas” (Sl 69.10); “E buscou David a Deus pela criança; e jejuou David, e entrou, e passou a noite prostrado sobre a terra” (2Sm 12.16).
b) Ester e o povo judeu: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci” (Et 4.16).
c) Esdras e o povo judeu: “Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens... Nós, pois, jejuamos, e pedimos isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações” (Ed 8.21,23).
d) O rei e o povo ninivita por causa da pregação de Jonas: “E os homens de Nínive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maior até ao menor. Esta palavra chegou também ao rei de Nínive; e ele levantou-se do seu trono, e tirou de si as suas vestes, e cobriu-se de saco, e sentou-se sobre a cinza. E fez uma proclamação que se divulgou em Nínive, pelo decreto do rei e dos seus grandes, dizendo: Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem se lhes dê alimentos, nem bebam água” (Jn 3.5-7).
 A prática do jejum no Novo Testamento
a) A Igreja de Antioquia. A prática do jejum foi incorporada no Novo Testamento, em que, entre outros casos, a Igreja em Antioquia (capital grega da Síria) é uma clara demonstração de que os crentes primitivos utilizaram-na a fito de obterem bênçãos espirituais e orientação do Espírito de Deus em tudo: E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram” (At 13.2,3).
b) O Apóstolo Paulo. Outro exemplo de uma vida consagrada ao Deus Altíssimo em jejum é a do Apóstolo Paulo, que, desde a sua conversão, jejuou a fim de purificar-se para ser utilizado pelo Senhor Jesus: E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu... E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado. E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco (At 9.9,18,19).
Posteriormente, em seu ministério, Paulo vencia as batalhas e era fervoroso cristão porque orava e jejuava: Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns...” (2Co 6.4,5); Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez” (2Co 11.27).
c) Os discípulos de João Batista jejuavam: Disseram-lhe então eles: Por que jejuam os discípulos de João muitas vezes, e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem? E ele lhes disse: Podeis vós fazer jejuar os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então, naqueles dias, jejuarão (Lc 5.33-35).
O ensino do jejum do Novo Testamento
Estamos debaixo da “Lei de Cristo” (1Co 9.21), portanto, o jejum, efetuado pelos cristãos, será conforme os ensinamentos do Novo Testamento, já que estamos edificados no fundamento do Senhor Jesus e dos apóstolos (Ef 2.20,21). Não que seja totalmente diferente do jejum do Antigo Testamento; porém, como “a graça de Deus manifestou-se a trazer salvação a todos os homens” (Tt 2.11), e tal “graça veio por Jesus” (Jo 1.17), são implementados os ensinamentos de Cristo Jesus no jejum, dando-nos um “espírito novo” no ato de jejuar.
Logo, o jejum neotestamentário (do Novo Testamento):
a) Não é fruto nem motivo de tristeza: “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam...” (Mt 6.16);
b) Não é para ser visto pelos homens, mas tão somente aceito por Deus: “Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para não pareceres aos homens que jejuas...” (Mt 6.17,18);
c) Não é um ato de penitência, mas de adoração ao Senhor: A fim de que não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente (Mt 6.18).
 Outros jejuns existentes
a) Jejum parcial. Compreende apenas a abstenção de determinados alimentos, enquanto outras alimentações são ingeridas. Os que usam esse pressuposto para jejuar, citam que Daniel comeu apenas legumes e bebeu água (Dn 1.11-14); entretanto, Daniel não fez jejum parcial. Isso não está na Bíblia. Em Levítico 11 eram apresentadas as leis dietéticas do Judaísmo e, como os babilônicos não seguiam tais leis, comendo comidas impuras rechaçadas pelos judeus, ele não podia pecar contra o Senhor e transgredir a Lei de Moisés (Dn 1.5-8). Sendo assim, Daniel não comeu a ração do rei porque esta era imunda, pois, se a ingerisse, desobedeceria Lei de Deus. Portanto, o jejum parcial não tem respaldo na passagem de Daniel.
b) Jejum total. É a abstenção de todo alimento, exceto água.
c) Jejum de contrição. Muitos — que fazem esse jejum — alimentam-se de pão e água. Ou seja, pode-se tomar água e, até mesmo, comer pão. Não é pautado na Palavra de Deus.
d) Jejum absoluto. Este é abstenção total de todo alimento e água, como ordenou Ester aos judeus, o rei de Nínive e foi praticado por Paulo imediatamente após a sua conversão (Et 4.16; Jn 3.5-7; At 9.9, etc.). Este tem vários registros na Bíblia, tanto no Antigo como no Novo Testamentos.
 Porque praticar o jejum?
a) É um ato de consagração a Deus. O jejum é parte do “culto racional” (Rm 12.1), pois ele simboliza o ato de entrega — sem reservas — ao Senhor, através do despojamento da própria carne.
“Carne” representa os “atos transgressivos praticados pela natureza humana”, portanto, é tudo que contribui para o bem-estar da vontade perversa do homem (cf. Rm 7.18,19), que, ao ser consumada, leva-o para fora dos preceitos de Deus e da Sua Palavra (Rm 8.7,8). Dentre as obras pecaminosas da carne, é-nos revelado: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedeiras, glutonarias, homossexualidade, ladroíces, roubos, devassidão, desobediência, avareza, torpezas, parvoíces (tolices), chocarrices (ditos zombeteiros, gracejo indecente), etc. (Gl 5.19,20; 1Co 6.10; Ef 5.4,5).
Conquanto o jejum seja uma prática distinta em si mesma, é a força da oração que o impulsiona. Quando o crente se dedica à oração, o jejum é consequência natural, visto que a comunhão com Deus o leva a colocar suas necessidades físicas em plano secundário. Por isso, a carne é vencida pela força do jejum e da oração, pois é operada a vontade de Deus.
b) Libera o espírito para a comunhão com Deus. Outro efeito do jejum é que ele libera o espírito para entregar-se por inteiro ao relacionamento íntimo e pessoal com Deus. O espírito foi soprado por Deus no homem (Gn 2.7); consequentemente, ele anela pelo Todo-Poderoso (Mt 5.3). À medida que a carne se mortifica, o espírito fica livre para o exercitar o que ele mais deseja: voar nas asas da graça do Altíssimo: Porque assim diz o Senhor: Eis que voará como a águia... (Jr 48.40); Eis que como águia subirá, e voará... (Jr 49.22); [...] pois passa rapidamente, e nós voamos (Sl 90.10).
Isso apenas é possível quando a carne é vencida pelo santo jejum, já que a carne quebra o relacionamento com Deus: Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine portanto o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências. Nem tão pouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. (Rm 6.11-14). E mais: Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito (Rm 8.5).
Logo, pela liberação do espírito, mediante o jejum, oração é mais proveitosa, a meditação na Palavra de Deus torna-se mais profunda e o senso de Sua doce presença é visibilizado de forma intensa.
c) É uma arma para os embates espirituais. Jesus disse: Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum (Mt 17.21). “Casta” significa “tipo, raça, linhagem e qualidade”. Isto é, existem demônios determinados para afligir cada parte da vida do ser humano. Há tipos, raças de espíritos que operam apenas em determinadas partes, dentre os quais são descritos nas Escrituras alguns:
* espírito mudo e surdo: E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele (Mc 9.25);
* espírito de luxúria: O meu povo consulta a sua madeira, e a sua vara lhe responde, porque o espírito da luxúria os engana, e prostituem-se, apartando-se da sujeição do seu Deus (Os 4.12);
* espírito do erro: Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro (1Jo 4.6);
* espírito de enfermidade: E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se (Lc 13.11);
* espírito de adivinhação: E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores (At 16.16);
* espírito de mentira: E ele disse: Eu sairei, e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas (1Cr 18.21);
* espíritos enganadores: Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios (1Tm 4.1);
* espírito de falsidade: Se houver alguém que, andando com espírito de falsidade, mentir, dizendo: Eu te profetizarei sobre o vinho e a bebida forte; será esse tal o profeta deste povo (Mq 2.11);
* espírito de ciúmes: Ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute toda esta lei (Nm 5.30);
* espírito de feitiçaria: E Saul se disfarçou e vestiu outros vestidos, e foi ele e com ele dois homens, e de noite vieram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira, e me faças subir a quem eu te disser (1Sm 28.8);
* espírito de escravidão: Porque não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai (Rm 8.15).
Assim, o jejum é uma arma nos embates espirituais contra as potestades do mal. Ele age na expulsão dos demônios, pois, ao santificar-se o corpo, os espíritos malignos que residem nos corpos e nas almas dos desconvertidos são expulsos por intermédio do sacrifício vivo do corpo do servo de Deus — o jejum. Ele é um meio de vitórias nas batalhas espirituais.
d) Exerce poder medicinal sobre o corpo. O jejum desintoxica o organismo, elimina o excesso de reservas energéticas acumuladas nas gorduras localizadas, torna o corpo mais ágil e menos sujeito às fadigas e previne até doenças. Por conseguinte, ele é um meio de se zelar pelo corpo: o santuário do Espírito Santo! (1Co 3.16,17)
e) É um meio de humilhação diante de Deus e reconhecimento de Sua soberania: Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face do nosso Deus para lhe pedirmos caminho direito para nós, e para nossos filhos, e para toda a nossa fazenda (Ed 8.21). É também um meio de humilhação perante os juízos divinos, visto que pelo jejuam recorre-se à piedade divina (Sl 35.13; 2Sm 12.16; Jl 2.12). Na certa, aquele que se humilha aos pés do Senhor, a Seu tempo Ele exaltá-lo-á (Tg 4.10; 1Pd 5.6; Lc 14.11).
Como se pratica o jejum
a) Preparar-se antes de começá-lo. É uma boa iniciativa preparar-se para o jejum. Empanturrar-se de comida (como fazem alguns, horas antes de iniciá-lo) torna-o praticamente sem sentido. É recomendável ir-se eliminando os alimentos pesados, substituindo-os por comida leve, como legumes e frutas não cítricas, até a hora de iniciar o jejum.
b) O cuidado no término do jejum. Ao encerrá-lo, observa-se o mesmo processo, principalmente se o jejum for prolongado. As transformações do metabolismo e a ausência prolongada de alimentos exigem que a retomada seja parcial, lenta e em menor quantidade, com legumes e frutas não cítricas, isto porque o organismo passou a manter-se através de energias acumuladas no corpo, cessando durante o período a produção de ácidos e enzimas (proteínas encontradas nas células vivas) digestivos. Caso ocorra uma retomada abrupta, o estômago não estará preparado para digestão, ocasionando pesado mal-estar e, até mesmo, danos à saúde.
c) O jejum costumeiro. Muitos jejuam como mero costume, fazendo com que o jejum perca o seu propósito real com Deus. Assim, acostumam o corpo a jejuar até certo horário, todos os dias. Em verdade, pensam que estão agradando a Deus mediante esse jejum. Por exemplo, há pessoas que levantam e todos os dias jejuam até ao meio-dia. Esta e outras práticas semelhantes não agradam a Deus, visto que o jejum é um “sacrifício vivo” (Rm 12.1). Se fazê-lo por costume, o corpo acostumar-se-á todos os dias, até certo horário, a ficar sem alimento nem água; portanto, não é mais sacrifício, o que, indubitavelmente, o invalida.
d) Sacrifício exposto. Outros começam o jejum à meia-noite e, ao se levantarem, entregam-no como se já fosse recebido pelo Eterno. É fato que quem estiver jejuando o seu corpo deve estar exposto. Desta forma, a pessoa tem de estar lúcida. Não nos esquecemos que é um “sacrifício vivo”, acompanhado de consagração, oração, louvor e vigilância (At 13.2). Ele sempre está atrelado à ideia do clamor a Deus (Jl 1.14; Nee 9.1). Ao dormir, estamos inconscientes, portanto, nada disso pode ser feito.
e) Consentimento mútuo do casal.
Aos que são casados, os dois devem programar-se para a prática do jejum. Uma vez que o jejum é a entrega do corpo (sem reservas) ao Senhor da Glória — com finalidades espirituais — o certo é que não poderão praticar o intercurso sexual quando jejuarem: “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos defraudeis um ao outro, a não ser por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência” (1Co 7.4,5). Assim sendo, os casais não podem jejuar com muita frequência, porque abrir-se-á uma brecha para o Adversário entrar e lançar desejos incontroláveis fora do âmbito do casamento (1Co 7.3; Hb 13.4). Por consequência, as Escrituras ordenam que ambos se apliquem à oração apenas por “algum tempo”. Cabe salientar que quando o texto sobredito diz “oração”, subentende-se mais propriamente o “jejum atrelado à oração”, pois através dele que é feito o uso exclusivo do corpo como obediência e propósito ao Senhor, devido a isso ser-lhe-á impedido o intercurso do casal; enquanto isso a oração, diferentemente, pode ser feita na mente (cf. 1Sm 1.10-15).
Se não houver esse consentimento entre o casal no ato de jejuar, o Deus Altíssimo não o receberá (1Pd 3.7).


Como Jejuar?

Para quem segue a Jesus o Jejum deve fazer parte de sua vida de tempos em tempos por obediência a a voz do mestre: "E, quando jejuardes... Mateus 6:16 , veja que Jesus não disse: se jejuardes, mas quando. E você observa no novo testamento a prática direta do Jejum por aqueles que seguiam ao Senhor Jesus, trazendo discernimento e direção de Deus: E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Atos 13:2

TEMPO DO JEJUM
Nas Escritura Sagradas há jejuns diferentes para propósitos distintos. Alguns são durante um dia,
outros durante três dias, contudo outros durante
três semanas ou até mesmo quarenta dias e noites.
Sendo o Jejum um oferta voluntária daquele que
crê em Deus, então o tempo será de acordo com o
coração de quem se dispôs a esta prática.
FORMA DO JEJUM
Você pode jejuar se abstendo 100% de comer 
qualquer coisa (JEJUM TOTAL) ou deixar de 
comer certos alimentos que são preciosos ao seu
coração (JEJUM PARCIAL), bebendo água 
normalmente. Sendo que existe o jejum de 100% 
de não beber nada e nem comer, porém este não 
poderia passar de três dias, com risco de vida pela desidratação.Moisés na bíblia fez um jejum de 40
dias de alimento e de água, no entanto ele se 
encontrava dentro da glória de Deus, onde um dia
é como mil anos e mil anos como um dia. Portanto
creio que para Moisés ele ficou talvez uns 5 
minutos sem comer e beber, porém para a história
do homem foram 40 dias certinhos mesmo.
JEITO DE JEJUAR
Quando se for jejuar de forma prolongada – mais 
de um dia – é necessário uma preparação antes de
se iniciar o jejum, para que ao terminar o jejum
não se tenha nenhum problema físico. É prudente
comer alimentos que ajudem o excelente 
funcionamento do intestino (Mamão, folhagens, 
etc..), evitando alimentos que prejudiquem o funcionamento gastrointestinal

CONSEQUÊNCIAS DO JEJUM POR 
MOTIVO ESPIRITUAL NA BÍBLIA

Mais alguns tópicos de quando jejuar, uma vez que
Deus pode trazer várias direções neste sentido:

1. Jejuando em uma crise. (Esther 4:16 7:10).

2. Jejuando para revelação (Daniel 10:2-3 10:14)
Os vinte e um dia que Daniel fez o jejum parcial
era para revelação e Deus revelou o que iria
acontecer.

3. Jejuando para se auto-examinar e renovar a
alma diante de Deus – Levítico 23:27 - 
Salmo 35:13diz: ... humilhava a minha alma com
o jejum, e a minha oração voltava para o meu seio.

4. jejuando para libertação - Juízes 20:26 Quando
eles jejuaram, o Senhor ganhou a batalha para
eles! (Julga 20:35).

5. Jejuando para ser livre de um julgamento. 
1 Reis 21:27-29

6. Jejuando por curar.Estou falando de uma cura sobrenatural e creio também como os doutores nutricionais estão descobrindo que o jejum é um 
processo que limpa e cura porque isto ajuda a 
eliminar toxinas do corpo.

7. Jejuando para obter autoridade e poder no
mover de Deus.Jejuns bíblicos foram dirigidos
pelo Senhor com a finalidade de estabelecer o 
domínio de Deus.

O primeiro Adão em domínio perdido quando ele
comeu o que foi proibido, e o Segundo Adão 
ganhou isto quando Ele não comeu. Jesus era "
…(Jesus ) pelo Espírito foi conduzido no deserto,
Sendo quarenta dias tentados do diabo. E por esses
dias Ele não comeu nada..." (Lucas 4:1-2) 
Lucas 4: 14 Então, pela virtude do Espírito, voltou
Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por 
todas as terras em derredor.

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