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10 abril 2018

DIZIMO NA GRAÇA


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Existe muita polêmica a respeito do dizimo ser ou não praticado na nova aliança. Dizimo era da lei e foi abolido? Pode o dizimo ser praticado na graça? 
Há muitos que alegam que o dizimo era da lei, que não deve ser praticado na graça e que o antigo testamento não serve para defender a pratica do dizimo, como se os livros do antigo testamento não valesse mais nada.
No outro extremo há aqueles que insistem em utilizar a pratica do dizimo como forma de barganhar com Deus, até mesmo tornando-o obrigatório e ameaçando com maldições o não cumprimento deste.
Convido a você então, a ler este estudo onde usarei os livros do novo testamento para entender se o dizimo pode ou não ser praticado na graça.

DIZIMO NA GRAÇA

Devemos compreender a diferença entre pagar em LEI e contribuir em GRAÇA e também entender a diferença do que é algo obrigatório e do que é algo voluntario.
Na graça a questão não é que “tem que”, na lei sim existia isso, mas na graça não “temos que” nada, fomos chamados a liberdade para Cristo, então seja o que for que façamos para Deus, isto não pode ser obrigado, mas sim com amor, com voluntariedade e com gratidão.

O Dízimo, os Fariseus e o Sábado
Partindo dos lábios de Jesus em relação aos fariseus, Ele afirma a necessidade do dízimo, ao mesmo tempo em que denuncia sua prática como demonstração de piedade exterior (Mateus 23:23 e Lucas 11:42). Se o dízimo aqui era só para os judeus e não para os seus discípulos (da Nova Aliança), então o juízo, a misericórdia, a fé e o amor, também, o eram. Então, também, não devemos nos preocupar com essas virtudes, pois eram coisas da velha lei.
O que precisa ficar claro para nós é que Jesus teve a oportunidade de abolir o dízimo, como fez com outras ordens da lei, mas Ele não o fez. Quando curou um enfermo no tanque de Betesda, mandou que ele carregasse seu leito em um dia de sábado, algo que não era permitido. (João 5:8-10)
No evangelho de Lucas, há o registro que Jesus por dois sábados seguidos quebra a lei do descanso, afirmando que Ele é o Senhor do sábado. (Lucas 6:1-11) Jesus aboliu a lei do sábado e nos levou ao verdadeiro descanso. Por que não o fez com o dízimo, sendo que teve várias oportunidades?

O Dízimo e a Nova Aliança
O argumento de que a lei obrigava a dar o dízimo e que agora na Nova Aliança somos isentos dessa responsabilidade, não tem fundamento nem coerência com os princípios do Novo Testamento.
Quando lemos o Novo Testamento vemos que o padrão da Nova Aliança é em tudo superior ao padrão da Antiga Aliança. Senão, vejamos alguns exemplos:
  1. A lei dizia que a mulher apanhada em adultério deveria ser apedrejada, mas a graça ofereceu perdão. (João 8:4-11)
  2. A lei autorizava a vingança, a graça ordena a sofrer o dano.(Mateus 5:38-40) 
  3. A lei dizia para amar ao próximo e odiar o inimigo, a graça ordena que amemos os inimigos. (Mateus 5:43-44)
  4. A lei dizia para não adulterar, a graça ordena a não ter olhar lascivo e impuro. (Mateus 5:27-28)
Portanto, no padrão estabelecido por Jesus, a graça em tudo vai além da lei. Por que só na questão do dízimo, ela ficaria aquém da lei?
Além disso, em Lucas 18:12, vemos a declaração do fariseu que dizia que “Jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho”. Aqui, também, Jesus denuncia a prática do dízimo como substituição de valores do Reino, tais quais: a justiça, misericórdia, fé e amor. Mas não o critica, não diz que era coisa da velha lei, e não aboli.
A justificativa daqueles que dizem: “Ah, eu não sou dizimista, porque o dízimo é da lei e é para os judeus. Eu não sou judeu e não estou debaixo da lei, mas sim da graça.”, não tem fundamento.
Pois o dízimo não foi criado na lei, ele foi incorporado na lei e, portanto é da lei, é antes da lei e é depois da lei. Abraão o primeiro dizimista registrado na Bíblia, não era judeu, dava o dízimo e não estava na lei, esta veio somente através de Moisés. Na época de Abraão era a dispensação patriarcal, a dispensação da lei veio a partir do Monte Sinai quando Deus entregou nas mão de Moisés as tabuas de pedra com as leis.
Mas aí vem aqueles que dizem: “Mas Abraão deu o dizimo somente uma vez, e deu somente dos despojos, não tem registro que ele deu outras vezes”, outro pensamento incoerente e especulativo.
Simplesmente porque a Bíblia não é um livro de registro contábil de dizimistas, ela não registra quantas vezes os personagens bíblicos entregam seus dízimos, se formos seguir este pensamento então teremos que acreditar que vários profetas como Elias, Eliseu, Isaías e vários outros e o próprio Senhor Jesus não eram dizimistas, porque não existe registro de seu dízimos na Biblia. Então eu pergunto: Será que Jesus não dava o dizimo se o mesmo estava incorporado na lei e Ele mesmo disse que veio para “cumprir a lei”? Será que Ele veio para cumprir a lei menos o dizimo?

SANCIONADO POR CRISTO
O dízimo foi sancionado por Cristo, se a graça domina a nossa vida, porque ficaríamos além da lei? Você pode imaginar Jesus falando? –Está escrito darás o dízimo de toda a tua renda. Eu, porém vos digo, não darás nada ou darás menos do que a lei determina! – Por que somente nesse ponto da lei , o padrão de Cristo seria inferior?
Os povos pagãos sempre tiveram problemas com as riquezas. A estes que se achegavam a Jesus e ao Evangelho, dizia que ninguém poderia servir a dois senhores. (Mateus 6:24)
O cristão que deixa de contribuir não estaria agindo de má fé para com Deus e com o próximo? Portanto, podemos contribuir sim e felizes, porque o fazemos por amor a Deus e à Sua obra, e não por imposição da lei de Moisés e nem de homens. O dizimo na Graça não pode ser cobrado, não pode ser obrigado, não pode ser usado como barganha com Deus, o dizimo na graça deve ser um ato voluntario por amor a obra de Deus.
Pela lei, o dízimo era destinado à tribo levítica, aos sacerdotes desta tribo. Eles recebiam e se mantinham dos dízimos, porque não tinham herança e cuidavam do Templo de Deus, a Casa do Senhor, para onde os dízimos eram levados. (Numeros 18:21-30)
Devemos compreender a diferença entre pagar em LEI e contribuir em GRAÇA. Na lei, o DÍZIMO era a causa principal da bênção do povo judeu.
A bênção era consequência deste DÍZIMO (Malaquias 3:10). A maneira certa de o povo judeu contribuir na lei era dando o dízimo para ser abençoado. Na Nova Aliança, a graça de Deus e o sacrifício de Cristo são as causas principais de dizimarmos e, também, de sermos abençoados:
1) Jesus, também, falou e aprovou a prática das ofertas. (Lc 21:1-4)

2) Jesus falou e aprovou a prática de dar esmolas. (Mt 6:1-4)


3) Jesus falou e aprovou a prática dos dízimos. (Mt 23:23)
Portanto, Jesus não se opôs ao dízimo (Mt 5:17-18; 23:23). Podemos classificar o dízimo como pertencente à lei moral, ou seja, antes de Moisés entregar os dez mandamentos. Assim como antes da lei mosaica já era errado matar, roubar, adulterar e etc,, também, o dízimo como uma lei moral já existia antes da lei mosaica.
Lembra-se que quando Jacó fugia do seu irmão? Ele fez um voto ao Senhor prometendo dar o dízimo de tudo aquilo que o Senhor lhe concedesse! Portanto, não parece que o dízimo foi algo isolado antes da lei, apenas na experiência de Abraão (Gn 28:22). Como em outras leis do Antigo Testamento, o dízimo recebe na nova dispensação maior amplitude, no princípio da mordomia da vida e da propriedade.
Esse princípio não exclui o dízimo, porém, vai além dele, assim como o Novo Testamento, sem excluir o Antigo Testamento, completando-o e ampliando-o. Por isso mesmo, o que encontramos no Novo Testamento, são exemplos de contribuição que vão além do dízimo. Exemplo:
  1. A viúva pobre (Mc 12:41-44)
  2. Zaqueu (Lc 19:8)
  3. Crentes de Jerusalém (At 2:44-45; 4:32-37)
  4. Crentes da Macedônia (2Co 8:1-5)
  5. Crentes de Corinto (1Co 16:2)
Portanto, se alguém questiona o dízimo, porque quer ir além, esse questionamento é aceitável. Mas, se alguém questiona o dízimo, porque quer dar menos ou dar nada, está fora do espírito da graça da Nova Aliança. Está aprisionado pela avareza do coração, carente de uma revelação do que de fato é o Espírito de Cristo.
Se uma igreja não aplica os dízimos dos fieis da maneira correta, isso é um problema da tal igreja e não do ato de dar o dizimo, procure então uma igreja que pregue e vive o evangelho genuíno e não o evangelho de barganhas com Deus. Dizer que todas as igrejas são iguais é ser injusto.

O Dízimo e o Senhor Jesus
Essa é uma pergunta que devemos fazer com sinceridade? Jesus foi dizimista? Muitos acham que não, mas eu creio que sim, pelas seguintes razões:
1) Jesus foi educado num piedoso lar judeu, e os judeus piedosamente eram dizimistas.

2) Jesus declarou que não veio revogar a lei e os profetas (Mt 5:17). O dízimo é ensinado antes da lei e dos profetas; pela lei, pelos profetas e por Cristo.


3) Jesus sempre elevou o nível moral. Como vimos no Sermão do Monte, Ele estabeleceu padrões mais elevados sobre o adultério, o juramento e etc. Será que ele ficará satisfeito, em matéria de contribuição, com um padrão inferior ao dízimo?


4) Os inimigos de Jesus tentaram convencê-Lo de que estava violando a lei em muitos casos, por exemplo: No caso da observância do sábado, da blasfêmia, de proferir palavras contra o templo e outro. Não será estranho que eles nunca O tivessem acusado de violar a lei do dízimo, se Ele não o praticasse ou assim ensinasse?


5) Jesus disse que a nossa justiça deve exceder a dos escribas e fariseus, que eram dizimistas criteriosos de tudo quanto recebiam (Mt 5:20).
O dízimo está nas palavras de Jesus Cristo 600 anos após o profeta Malaquias e 1.300 anos depois da lei. Jesus Cristo, nosso único Mestre, cumpriu a lei e os profetas (Mt 23:7-10), e afirma que NINGUÉM DEVE DEIXAR DE DAR O DIZIMO (Mt 23:23)…deveis, porém, fazer…;(Lc 11:42)… importava fazer.
Quem ama a obra de Deus contribui, pois através dos dízimos e ofertas é que igrejas continuam abertas para pregar o evangelho e ajudar os necessitados.
Obvio que existem igrejas que se corromperam e que seus lideres utilizam as doações de forma indevida, mas não se pode generalizar, ainda existem igrejas que pregam e vivem o evangelho.
Portanto, o dizimo na graça é voluntario e não obrigatório, deve ser um ato de amor e não de medo em ser amaldiçoado caso não o faça.

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