"TODO AQUELE QUE PREVARICA E NÃO PERSEVERA NA DOUTRINA DE CRISTO NÃO TEM A DEUS,QUEM PERSEVERA NA DOUTRINA DE CRISTO,ESSE TEM TANTO O PAI COMO O FILHO". 2 JOÃO.9
26 março 2017
REFLEXÃO!
O sofrimento faz parte da condição humana, e vem para todos nós. A chave é a forma como reagimos a ele, ou se afastando de Deus com raiva e amargura, ou se aproximamos dele em confiança.
23 março 2017
MUDANÇA NO GUARDA ROUPA!!
“A reforma do vestuário é tratada por muitos com grande indiferença e por outros com desprezo, porque existe uma cruz ligado a isso. Por essa cruz eu agradeço a Deus. É exatamente o que precisamos para distinguir e separar os que guardam os mandamentos de Deus e do mundo. A reforma do vestuário responde a nós da mesma maneira que o cordão azul representava o ancião de Israel.”
Para mim uma das partes mais impactantes foi a semelhança do vestuário feminino atual com o vestuário dos homens. Olhem o que Bíblia diz:
“Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao SENHOR teu Deus” Deuteronômio 22:5.
“Deus determinou que houvesse plena distinção entre o vestuário do homem e da mulher, e considera essa questão de suficiente importância para dar explícita orientação a esse respeito; pois o mesmo vestuário usado por ambos os sexos causaria confusão e grande aumento de crime.”
O vestuário orientado por Deus deve conter:
- Distinção entre os sexos: uso de calça para homens, e saias ou vestidos comportados e que não fira a sã doutrina do Senhor, para mulheres
- Modéstia: sem adornos e pinturas com combinação de cores modestas.
- Simplicidade: peças de roupa simples, de qualidade e sem estravagância.
- Saúde: sem apertar qualquer órgão ou arrastar no chão.
Quando colocamos TUDO nas mãos de Deus, Ele faz as mudanças necessárias. Nos tira do Egito e nos separa como povo santo e puro, escolhido para terminar a obra nessa Terra. Isso só é possível mediante a fé, que transforma o coração e faz com que o “eu” seja renegado todos os dias.
Vale muito a pena ser fiel!
Sua roupa está velha ou nova?
Vamos refletir sobre as palavras do texto e aprender sobre a ‘mudança de roupa’ que acontece quando recebemos uma Nova Vida:
1- Tire a roupa velha: “vos despojeis do velho homem” v.22
Quando a pessoa passa por uma renovação de costumes, primeiro aprende a se desfazer de coisas velhas e cafonas para entrar em um novo estilo. Precisa fazer uma faxina abandonando antigas modas para o novo fashion.
A primeira coisa que o apóstolo ensina é tirar a roupagem do velho homem, que significa os antigos hábitos antes de conhecer a Jesus quando agíamos sem o temor de Deus. O pecado envelhece e apodrece a vida da pessoa até levar à morte (Romanos 6.23).
Jesus ensinou que devemos renovar completamente nossas vidas e não apenas fazer remendos, ensinando que “ninguém tira um pedaço dum vestido novo para o coser em vestido velho, pois que romperá o novo e o remendo não condiz com o velho” (Lucas 5.36). Deus não quer costurar reparos em nossos corações, mas renovar completamente tirando o coração de pedra e dando um novo coração de carne sensível ao Espírito de Deus (Ezequiel 36.26).
Você já tirou a veste velha do pecado?
Jesus quer renovar totalmente sua vida!
2- Renove sua vida: “vos renoveis no espírito do vosso entendimento” v.23
Em segundo lugar, a pessoa a ser transformada passa por uma geral no seu corpo cuidando de dentes, cabelo, pele e saúde em geral.
Semelhantemente o apóstolo Paulo ensina que além de desfazer de tudo o que é velho, devemos renovar nossa vida interior. Não adianta jogar fora o que é velho e manter velhas práticas e sentimentos dentro do coração e mente. Isso significa “não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento”(Romanos 12.2).
Como cristãos precisamos cuidar de nossa saúde mental e emocional além da espiritualidade abundante que só podemos ter em Jesus. Por isso é necessário manter a vida de oração, perdoar as pessoas para não carregar mágoas velhas em nosso interior (Mateus 6.13) e resistir toda mentira do mundo “destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo” (II Coríntios 10.5).
A obra da conversão não apenas troca a roupa do mundo por uma nova religiosidade aparente. A mudança real e definitiva acontece dentro da pessoa para depois ser mostrada externamente de maneira que todos vejam. Mesmo pecados que ninguém sabe e até mesmo o pecador se esqueceu de ter cometido (Salmos 19.12) o sangue de Jesus é eficaz para limpar e apagar de todo pecado (I João 1.7).
Você já passou por uma renovação interior?
Jesus quer lavar sua vida com seu sangue!
3- Vista uma roupa nova: “vos revistais do novo homem” v.24
Após o processo de desfazer de coisas velhas e cuidar da saúde, o próximo passo é renovar o guarda-roupa da pessoa que passa pela transformação.
O texto também ensina que depois de jogar fora a roupagem mundana e ser renovado interiormente pelo sangue regenerador de Jesus Cristo precisamos nos revestir do novo homem. Este novo homem não é semelhante ao mundo e sim semelhante a Jesus Cristo que veio para nos ensinar como Deus quer que a humanidade viva.
Adão foi criado à imagem e semelhança de Deus, mas com o pecado, perdeu esta característica tornando-se diferente da santidade de Deus (Gênesis 1.27). Ao ver que tinham pecado enxergaram que estavam nus porque a maldade entrou em seu coração então "coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si" (Gênesis 3.7), esta foi a a primeira roupa que já existiu, mas não era suficiente para cobrir o pecado, então "fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu" (Gênesis 3.21). Ao fazer a veste de pele, Deus sacrificou o primeiro animal para remissão de pecados, pois "sem derramamento de sangue, não há remissão" (Hebreus 9.22).
Quando Jesus veio, tornou-se o modelo de santidade para os servos de Deus (I Coríntios 15.21,22). Por isso não podemos imitar o mundo e sim “imitadores de Cristo” (I Coríntios 11.1).
Vestir uma nova roupa significa mudar as forma de viver, melhorar o vocabulário, comportamento, tratar o temperamento e caráter “até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Efésios 4.13). O padrão de vida para quem se converte é a Palavra de Deus.
Deus preparou uma armadura completa para revestir a vida do cristão capacitando-o para vencer as batalhas espirituais. Os pensamentos são protegidos por um “capacete da salvação”, o coração é revestido pela “couraça da justiça”, os pés são guardados de se ferir ao usar “as sandálias da preparação do evangelho da paz”, a cintura traz o“cinto da verdade” e o restante do corpo é protegido pelo “escudo da fé” e pode se defender com “a espada do Espírito que é a Palavra de Deus” (Efésios 6.10-17).
Você já renovou sua vida?
Jesus quer te revestir completamente com uma nova vida!
Jesus quer renovar sua vida completamente!
-CONCLUSÃO: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” II Coríntios 5.17
Muitas pessoas começam uma dieta e não conseguem continuar até o fim. Começam a tomar um remédio ou fazer um tratamento, mas deixam pela metade. Iniciam um curso e param pelo caminho. Quanto aos comportamentos, fazem juramentos de mudança e propósitos de recomeçar uma nova vida, deixando práticas e vícios, mas não conseguem.
Por que as pessoas não conseguem mudar? Por que só quem fez o homem pode mudar o homem. Como um aparelho que deve ser consertado por quem o fabricou e do mesmo modo, somente quem criou a humanidade tem o poder de transformá-la.
Deus já proveu para nós um modelo de vida através do exemplo de Jesus Cristo. Com o seu sangue apaga todo o nosso passado limpando toda sujeira do velho pecado. Para completar, o Espírito Santo vem para preencher e renovar completamente a vida de quem se entrega a Jesus, de maneira que não seja uma mudança superficial.
Desfaça de tudo o que é velho e mal em sua vida, renove sua alma e coração e se revista de nova vida em Cristo.
13 março 2017
COMO DEVO ORAR?
Introdução
O que é a Oração? Segundo o Dicionário Teológico, de Claudionor de Andrade — CPAD, a palavra oração é proveniente do latim: orationem; isto é, prece dirigida pelo homem ao Seu Criador com o objetivo de: 1) Adorá-Lo como o Criador e Senhor de tudo quanto existe; 2) Pedir-Lhe perdão pelas faltas cometidas; 3) Agradecer-Lhe pelos favores imerecidos; 4) Buscar proteção e uma comunhão mais íntima com Ele; 5) Colocar-se à disposição de Seu Reino. A oração não pode ser uma arenga. Tem de ser caracterizada por pensamentos amorosos e profundos.
Deus quer que nós mantenhamos um vínculo com Ele – uma comunhão; e esse vínculo é através da oração; a qual é um método praticado não somente no Cristianismo, mas desde os primórdios da humanidade, como, também, em outras religiões.
Alguns israelitas utilizavam filactérios nas orações da manhã. Daniel orava três vezes ao dia (Dn 6.10). Davi registrou no Livro dos Salmos muitas de suas orações, por exemplo, os Salmos 20 e 27. Jesus se retirava com frequência aos desertos e montes para orar (Lc 5.16; 6.12), inclusive, na noite em que foi preso, estava orando no Getsêmani (Mc 14.32). Os apóstolos Pedro e João tinham o costume de orar todos os dias às 3h da tarde, conhecida como “a hora nona”.
A oração é um princípio vital na vida do cristão. Por conta disso, a Palavra de Deus responde a pergunta dos discípulos, cuja ainda ecoa a mais de dois mil anos: Senhor, ensina-nos a orar (Lc 11.1). Sem oração não se pode expulsar demônios, dentre tantas outras coisas.
1. Os elementos da oração
A oração pode ser dirigida de acordo com estas descrições bíblicas. Portanto, nela, pode-se incluir:
1) Confissão.
Um exemplo clássico é o Salmo 51. Deus conhece tudo, e nada está oculto aos Seus olhos; por isso, precisamos confessar tudo a Ele. Quando nos confessamos, estamos demonstrando que estávamos cientes dos fatos; porém, agora, arrependidos.
2) Adoração (Sl 95.6-9).
Adorar é simplesmente reconhecer tudo o que Deus é, e o que Ele tem feito.
3) Comunhão (Sl 103.1-8).
Comunhão é a associação com uma pessoa, envolvendo amizade e participação em seus sentimentos, em suas experiências e em sua vivência.
4) Gratidão (1Tm 2.1).
Faz parte da oração dar graças a Deus, pelo favor imerecido que recebemos d’Ele.
5) Petição pessoal (2Co 12.8).
Paulo orava para ser livre de um espírito que o esbofeteava. Nós, também, devemos pedir segundo as nossas necessidades. Jesus disse que não devemos estar inquietos com o que vamos vestir e comer, mas não expressou que não devemos orar e pedir tais coisas. Orar para tal finalidade é dever, pois o Senhor ouve e concede (Fp 4.19).
6) Intercessão pelos outros (Rm 10.1).
Muitas pessoas precisam de oração, e não sabem. Cabe a nós, cristãos, orar pela família, pelos vizinhos, dentre outras pessoas próximas ou distantes, conhecidas ou estranhas. Assim como um dia alguém intercedeu por nossas vidas, também devemos interceder pelas dos outros.
2. Condições para a oração ser atendida
A Palavra de Deus revela os requisitos para uma oração ser atendida. Ei-los:
1) Fé (Hb 11.6).
É inútil uma oração sem fé, porque é necessário que todo aquele que se aproxime de Deus, creia que Ele exista — declara o versículo suprarreferido. A fé é um requisito essencial para aproximar-se de Deus e ser aceito por Ele. Qualquer pessoa que busque o Seu socorro tem de crer em duas coisas: o Senhor existe, e é galardoador dos que O buscam.
2) Submissão à vontade de Deus (1Jo 5.14,15). Submeter-se à vontade de Deus é confiar, sem restrições, em Sua provisão. Cada promessa que Deus cumpre gera-nos mais confiança; com efeito, inspira e dá fervor às orações.
3) Orar em Nome de Jesus.
Essa é a condição fundamental para a oração ser atendida. Leia João 16.23,24. Note que tais versículos mostram que a nossa comunhão com Deus, em nome de Jesus, opera em dois sentidos: Primeiro, quando a Ele pedimos; e, segundo, quando nos dá o que Lhe pedimos.
Muitos terminam suas orações com a conhecida expressão: “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Não que seja pecado (ou coisa semelhante), mas isso está fora dos ensinos de Jesus, revelados em Sua Palavra. Chegamos a Deus somente por intermédio de Cristo: Ninguém vem ao Pai, senão por Mim... (Jo 14.6). As próprias sacras composições evangélicas da hinódia literorreligiosa ressaltam que Cristo é a única via de acesso de nossos rogos ao Deus-Pai, como exemplos: “Vem Tu, Verbo de Deus, fazer chegar aos Céus nossa oração” (Harpa Cristã 185); “Dirijo a Ti – Jesus, minha oração... Tu és meu Mediador, meu Rei e Salvador” (Hinário Aleluia 69). Portanto, a oração deve ser encerrada tão só em nome de Jesus: Tudo quanto pedirdes em Meu nome Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho (Jo 14.13).
4) Os requisitos apresentados fazem a oração ser eficaz.
Quer dizer, produzem os efeitos desejados; dão bons resultados – com certeza! O clamor sobe como incenso perante a face do Santo de Israel (Sl 141.2), que, ao sentir o cheiro agradável, envia a resposta pelo Seu eterno poder: seja salvação, seja cura no corpo ou na alma, seja perdão, seja vigor, seja livramento (Tg 5.15,16; Sl 6.9). A oração é um diálogo entre o crente e Deus, e não um monólogo, em que só o orador fala, fala sem parar. É preciso ficar atento à voz de Deus, pois Ele pode responder e as pessoas nem perceberem, pela falta da devida atenção à Sua resposta (Jr 33.3). As Santas Escrituras atestam: A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16b). Não há limites que detenham uma oração conforme a Palavra de Deus! Disse a Rainha Elisabeth – monarca da Inglaterra: “Tenho mais medo de um crente de joelhos do que todo o exército inglês”. Aleluia!
5) Testificações do fervente clamor ao Criador Bendito.
Existem muitas pessoas, devido à simplicidade, têm feito suas orações das mais diferentes maneiras, e têm sido atendidas; porém, uma coisa é indispensável: a fé! Muitos testificam a virtude do maravilhoso ato de orar:
a) “Passo grande parte do meu tempo afinando meu coração para oração” (M’Cheyene);
b) “A verdade é que, na oração, não as dádivas, mas as graças é que prevalecem. João, em prantos, conseguiu abrir o livro; e Daniel, pela oração, teve o segredo do rei revelado em visão noturna. A oração faz-nos conhecer mais o poder de Deus” (Trapp);
c) “A oração é a chave da vitória. Consiste na manutenção do contato com o Criador. Ela é a fonte de socorro do homem que, em suas aflições, clama por Deus. É a comunhão dos filhos com o Pai Celestial” (Emílio Conde);
d) “Em nossa oração constante devemos ser específicos como a viúva de Lucas 18. Ela, dia após dia, se dirigia ao juiz com o mesmo pedido. Nossas orações são muitas vezes bastante genéricas e sem meta” (Hebert Lockyer).
3. Erros que afetam a resposta da oração
Antes de iniciar a oração é preciso estar plenamente convicto da resposta de Deus. Há alguns erros que afetam a resposta da oração, de maneira que, às vezes, ela nem sequer é ouvida. Veja alguns desses erros:
1 – Vãs repetições.
Falar, falar e falar palavras sem terem sentido; por isso, na verdade, se tornam vãs repetições e se assemelham às rezas do terço católico e aos mantras das religiões orientais. Rezar nunca foi e nunca será suplicar ao Senhor. Rezar, do latim recitare, significa fazer recitação; repetição de algo já produzido por outrem; dizer algo de cor. Isso nada tem a ver com a oração ensinada na Palavra de Deus, que é a elevação da alma e da vida aos braços do Pai Celeste, brotada através de palavras de um coração amesquinhado: Pelo que todo aquele que é santo orará a Ti, a tempo de te poder achar: até no transbordar de muitas águas... (Sl 32.6). Oração é derramar-se na presença do Todo-Poderoso: Ó Deus, Tu és o meu Deus; de madrugada te buscarei: a minha alma tem sede de Ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água (Sl 63.1). As repetições impedem a resposta divina: E, orando, não usem de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos (Mt 6.7). Alguns, quando vão orar, levam até um relógio consigo para cronometrarem o tempo que “oraram”. Estes pensam que por muito falarem serão ouvidos... Os fariseus exploravam os necessitados sob pretexto de longas orações (Mt 23.14). A maneira certa é revelada pelo Senhor: E buscar-Me-eis, e Me achareis, quando Me buscardes com todo o vosso coração (Jr 29.13).
2 – Coração perverso.
Outro erro é ter um coração perverso, obstinado e pensar que Deus está ouvindo as orações: Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? (Jr 17.9). Também: Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá (Sl 66.18). E mais: Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que não vos ouça (Is 59.2).
3 – Não possuir sentido.
Oração sem sentido é perda de tempo: E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? (Mt 7.9). Sem a especificação dos desejos pessoais, a oração não estará clara e objetiva. Diga a Deus se você quer pão ou pedra; deixe claro se deseja peixe ou serpente: seja direto, seja claro, seja objetivo; enfim, sem rodeios! E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis (Mt 21.22).
4 – Pedir para fins depreciativos.
Outro problema é pedir algo para fins depreciativos, isto é, para desvalorizar-se. É um tipo de oração sem sabedoria cujo cristão diminui a sua condição de filho de Deus, desconhecendo o grandioso poder do Altíssimo. Igualmente, quando pede, além de se menosprezar, não o faz para o Criador suprir as reais necessitadas, mas pôr as mãos d’Ele em coisas supérfluas, ou seja, desnecessárias: Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites (Tg 4.3). O que Deus dá é bom e enriquece-nos, sem efeitos colaterais, ou seja, consequências indesejadas: Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do Alto, descendo do Pai das Luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação (Tg 1.17). Finalmente: A bênção do Senhor é que enriquece; e não traz consigo dores." (Pv 10.22).
Conclusão
A oração é muito importante e liga-nos de maneira estrita a Deus. Sendo assim, não podemos realizá-la de qualquer maneira, ou, então, Jesus nos dirá: “Servo mau e negligente” (Mt 25.26).
No estudo em apreço, pudemos compreender um pouco do universo da oração e do diálogo com Deus. Lembrando que a oração não é para persuadir o Senhor a fazer nossa vontade, mas, sim, colocar a nossa vontade em sintonia com a d’Ele!
A oração é se entregar, sem restrições, à vontade soberana de Deus.
É preciso orar para estar dentro dos planos de Deus e da Sua perfeita vontade: Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual, para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus (Cl 1.9,10). Veja Romanos 12.2.
Contudo, não se esqueça: a oração não é tudo o que você pode fazer, porém uma das coisas mais importantes para a vida do cristão.
VOCABULÁRIO
O que é a Oração? Segundo o Dicionário Teológico, de Claudionor de Andrade — CPAD, a palavra oração é proveniente do latim: orationem; isto é, prece dirigida pelo homem ao Seu Criador com o objetivo de: 1) Adorá-Lo como o Criador e Senhor de tudo quanto existe; 2) Pedir-Lhe perdão pelas faltas cometidas; 3) Agradecer-Lhe pelos favores imerecidos; 4) Buscar proteção e uma comunhão mais íntima com Ele; 5) Colocar-se à disposição de Seu Reino. A oração não pode ser uma arenga. Tem de ser caracterizada por pensamentos amorosos e profundos.
Deus quer que nós mantenhamos um vínculo com Ele – uma comunhão; e esse vínculo é através da oração; a qual é um método praticado não somente no Cristianismo, mas desde os primórdios da humanidade, como, também, em outras religiões.
Alguns israelitas utilizavam filactérios nas orações da manhã. Daniel orava três vezes ao dia (Dn 6.10). Davi registrou no Livro dos Salmos muitas de suas orações, por exemplo, os Salmos 20 e 27. Jesus se retirava com frequência aos desertos e montes para orar (Lc 5.16; 6.12), inclusive, na noite em que foi preso, estava orando no Getsêmani (Mc 14.32). Os apóstolos Pedro e João tinham o costume de orar todos os dias às 3h da tarde, conhecida como “a hora nona”.
A oração é um princípio vital na vida do cristão. Por conta disso, a Palavra de Deus responde a pergunta dos discípulos, cuja ainda ecoa a mais de dois mil anos: Senhor, ensina-nos a orar (Lc 11.1). Sem oração não se pode expulsar demônios, dentre tantas outras coisas.
1. Os elementos da oração
A oração pode ser dirigida de acordo com estas descrições bíblicas. Portanto, nela, pode-se incluir:
1) Confissão.
Um exemplo clássico é o Salmo 51. Deus conhece tudo, e nada está oculto aos Seus olhos; por isso, precisamos confessar tudo a Ele. Quando nos confessamos, estamos demonstrando que estávamos cientes dos fatos; porém, agora, arrependidos.
2) Adoração (Sl 95.6-9).
Adorar é simplesmente reconhecer tudo o que Deus é, e o que Ele tem feito.
3) Comunhão (Sl 103.1-8).
Comunhão é a associação com uma pessoa, envolvendo amizade e participação em seus sentimentos, em suas experiências e em sua vivência.
4) Gratidão (1Tm 2.1).
Faz parte da oração dar graças a Deus, pelo favor imerecido que recebemos d’Ele.
5) Petição pessoal (2Co 12.8).
Paulo orava para ser livre de um espírito que o esbofeteava. Nós, também, devemos pedir segundo as nossas necessidades. Jesus disse que não devemos estar inquietos com o que vamos vestir e comer, mas não expressou que não devemos orar e pedir tais coisas. Orar para tal finalidade é dever, pois o Senhor ouve e concede (Fp 4.19).
6) Intercessão pelos outros (Rm 10.1).
Muitas pessoas precisam de oração, e não sabem. Cabe a nós, cristãos, orar pela família, pelos vizinhos, dentre outras pessoas próximas ou distantes, conhecidas ou estranhas. Assim como um dia alguém intercedeu por nossas vidas, também devemos interceder pelas dos outros.
2. Condições para a oração ser atendida
A Palavra de Deus revela os requisitos para uma oração ser atendida. Ei-los:
1) Fé (Hb 11.6).
É inútil uma oração sem fé, porque é necessário que todo aquele que se aproxime de Deus, creia que Ele exista — declara o versículo suprarreferido. A fé é um requisito essencial para aproximar-se de Deus e ser aceito por Ele. Qualquer pessoa que busque o Seu socorro tem de crer em duas coisas: o Senhor existe, e é galardoador dos que O buscam.
2) Submissão à vontade de Deus (1Jo 5.14,15). Submeter-se à vontade de Deus é confiar, sem restrições, em Sua provisão. Cada promessa que Deus cumpre gera-nos mais confiança; com efeito, inspira e dá fervor às orações.
3) Orar em Nome de Jesus.
Essa é a condição fundamental para a oração ser atendida. Leia João 16.23,24. Note que tais versículos mostram que a nossa comunhão com Deus, em nome de Jesus, opera em dois sentidos: Primeiro, quando a Ele pedimos; e, segundo, quando nos dá o que Lhe pedimos.
Muitos terminam suas orações com a conhecida expressão: “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Não que seja pecado (ou coisa semelhante), mas isso está fora dos ensinos de Jesus, revelados em Sua Palavra. Chegamos a Deus somente por intermédio de Cristo: Ninguém vem ao Pai, senão por Mim... (Jo 14.6). As próprias sacras composições evangélicas da hinódia literorreligiosa ressaltam que Cristo é a única via de acesso de nossos rogos ao Deus-Pai, como exemplos: “Vem Tu, Verbo de Deus, fazer chegar aos Céus nossa oração” (Harpa Cristã 185); “Dirijo a Ti – Jesus, minha oração... Tu és meu Mediador, meu Rei e Salvador” (Hinário Aleluia 69). Portanto, a oração deve ser encerrada tão só em nome de Jesus: Tudo quanto pedirdes em Meu nome Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho (Jo 14.13).
4) Os requisitos apresentados fazem a oração ser eficaz.
Quer dizer, produzem os efeitos desejados; dão bons resultados – com certeza! O clamor sobe como incenso perante a face do Santo de Israel (Sl 141.2), que, ao sentir o cheiro agradável, envia a resposta pelo Seu eterno poder: seja salvação, seja cura no corpo ou na alma, seja perdão, seja vigor, seja livramento (Tg 5.15,16; Sl 6.9). A oração é um diálogo entre o crente e Deus, e não um monólogo, em que só o orador fala, fala sem parar. É preciso ficar atento à voz de Deus, pois Ele pode responder e as pessoas nem perceberem, pela falta da devida atenção à Sua resposta (Jr 33.3). As Santas Escrituras atestam: A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.16b). Não há limites que detenham uma oração conforme a Palavra de Deus! Disse a Rainha Elisabeth – monarca da Inglaterra: “Tenho mais medo de um crente de joelhos do que todo o exército inglês”. Aleluia!
5) Testificações do fervente clamor ao Criador Bendito.
Existem muitas pessoas, devido à simplicidade, têm feito suas orações das mais diferentes maneiras, e têm sido atendidas; porém, uma coisa é indispensável: a fé! Muitos testificam a virtude do maravilhoso ato de orar:
a) “Passo grande parte do meu tempo afinando meu coração para oração” (M’Cheyene);
b) “A verdade é que, na oração, não as dádivas, mas as graças é que prevalecem. João, em prantos, conseguiu abrir o livro; e Daniel, pela oração, teve o segredo do rei revelado em visão noturna. A oração faz-nos conhecer mais o poder de Deus” (Trapp);
c) “A oração é a chave da vitória. Consiste na manutenção do contato com o Criador. Ela é a fonte de socorro do homem que, em suas aflições, clama por Deus. É a comunhão dos filhos com o Pai Celestial” (Emílio Conde);
d) “Em nossa oração constante devemos ser específicos como a viúva de Lucas 18. Ela, dia após dia, se dirigia ao juiz com o mesmo pedido. Nossas orações são muitas vezes bastante genéricas e sem meta” (Hebert Lockyer).
3. Erros que afetam a resposta da oração
Antes de iniciar a oração é preciso estar plenamente convicto da resposta de Deus. Há alguns erros que afetam a resposta da oração, de maneira que, às vezes, ela nem sequer é ouvida. Veja alguns desses erros:
1 – Vãs repetições.
Falar, falar e falar palavras sem terem sentido; por isso, na verdade, se tornam vãs repetições e se assemelham às rezas do terço católico e aos mantras das religiões orientais. Rezar nunca foi e nunca será suplicar ao Senhor. Rezar, do latim recitare, significa fazer recitação; repetição de algo já produzido por outrem; dizer algo de cor. Isso nada tem a ver com a oração ensinada na Palavra de Deus, que é a elevação da alma e da vida aos braços do Pai Celeste, brotada através de palavras de um coração amesquinhado: Pelo que todo aquele que é santo orará a Ti, a tempo de te poder achar: até no transbordar de muitas águas... (Sl 32.6). Oração é derramar-se na presença do Todo-Poderoso: Ó Deus, Tu és o meu Deus; de madrugada te buscarei: a minha alma tem sede de Ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água (Sl 63.1). As repetições impedem a resposta divina: E, orando, não usem de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos (Mt 6.7). Alguns, quando vão orar, levam até um relógio consigo para cronometrarem o tempo que “oraram”. Estes pensam que por muito falarem serão ouvidos... Os fariseus exploravam os necessitados sob pretexto de longas orações (Mt 23.14). A maneira certa é revelada pelo Senhor: E buscar-Me-eis, e Me achareis, quando Me buscardes com todo o vosso coração (Jr 29.13).
2 – Coração perverso.
Outro erro é ter um coração perverso, obstinado e pensar que Deus está ouvindo as orações: Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? (Jr 17.9). Também: Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá (Sl 66.18). E mais: Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que não vos ouça (Is 59.2).
3 – Não possuir sentido.
Oração sem sentido é perda de tempo: E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? (Mt 7.9). Sem a especificação dos desejos pessoais, a oração não estará clara e objetiva. Diga a Deus se você quer pão ou pedra; deixe claro se deseja peixe ou serpente: seja direto, seja claro, seja objetivo; enfim, sem rodeios! E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis (Mt 21.22).
4 – Pedir para fins depreciativos.
Outro problema é pedir algo para fins depreciativos, isto é, para desvalorizar-se. É um tipo de oração sem sabedoria cujo cristão diminui a sua condição de filho de Deus, desconhecendo o grandioso poder do Altíssimo. Igualmente, quando pede, além de se menosprezar, não o faz para o Criador suprir as reais necessitadas, mas pôr as mãos d’Ele em coisas supérfluas, ou seja, desnecessárias: Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites (Tg 4.3). O que Deus dá é bom e enriquece-nos, sem efeitos colaterais, ou seja, consequências indesejadas: Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do Alto, descendo do Pai das Luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação (Tg 1.17). Finalmente: A bênção do Senhor é que enriquece; e não traz consigo dores." (Pv 10.22).
Conclusão
A oração é muito importante e liga-nos de maneira estrita a Deus. Sendo assim, não podemos realizá-la de qualquer maneira, ou, então, Jesus nos dirá: “Servo mau e negligente” (Mt 25.26).
No estudo em apreço, pudemos compreender um pouco do universo da oração e do diálogo com Deus. Lembrando que a oração não é para persuadir o Senhor a fazer nossa vontade, mas, sim, colocar a nossa vontade em sintonia com a d’Ele!
A oração é se entregar, sem restrições, à vontade soberana de Deus.
É preciso orar para estar dentro dos planos de Deus e da Sua perfeita vontade: Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual, para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus (Cl 1.9,10). Veja Romanos 12.2.
Contudo, não se esqueça: a oração não é tudo o que você pode fazer, porém uma das coisas mais importantes para a vida do cristão.
VOCABULÁRIO
Arenga: Discurso fastidioso, isto é, que causa fastio, aborrecimento ou enfado; enfadonho; palavrório.
Vínculo: Sentido Fig. – Relação forte de sentimentos; relacionamento; ligação; elo
Primórdio: Princípio; começo; o que se organiza primeiro.
Vital: Relativo ou necessário à vida; absolutamente necessário; essencial; fundamental; indispensável.
Requisitos: Condições necessárias, fundamentais; quesitos.
Ei-los: Eis eles; olhai eles; eis os; olhai os.
Suprarreferido: Referido, mencionado acima ou anteriormente; supracitado; sobredito.
Galardoador: Aquele que recompensa, que retribui, que glorifica, que honra a alguém por relevantes serviços prestados.
Sacras: Santas; sagradas.
Hinódia: Conjunto de hinos inspirados da Igreja.
Literorreligiosa: Relativo à literatura e à religião cristã, aos escritos usados pelos cristãos fervorosos, ao mesmo tempo, no decorrer dos anos.
Monarca: Governante, soberano de autoridade constitucional que reina em um país.
Mantra: Fórmula verbal tida como sagrada no Budismo e no Hinduísmo, que se acredita, repetindo-a, há recebimento de poderes sobrenaturais.
Amesquinhado: Apequenado; humilhado; diminuído; apoucado; rebaixado; enfraquecido.
Obstinado: Inflexível; irredutível; relutante; teimoso; resistente; cabeça-dura; que não cede a argumentos, considerações ou reflexões por mera pirraça e/ou ignorância; difícil de controlar ou dominar.
Estrita: Completa; absoluta; exata; rigorosa.
Em apreço: Em questão; em pauta.
08 março 2017
PÚLPITO NÃO É LUGAR DE DESABAFOS!!!!
A palavra púlpito vem do latim pulpitum, que traduzindo significa palco, estrado. Local de onde fala um orador, geralmente dentro de um templo religioso. Praticamente, todas as igrejas (protestantes ou não), se utilizam desse móvel, colocando-o no centro da plataforma, geralmente elevada, talvez para trazer a conotação de autoridade e centralidade. Dali, pregadores costumam se dirigir à congregação para expor suas pregações, preleções, homilias, doutrinas, ministrações, depois das leituras das Sagradas Escrituras, a Bíblia.
Mas infelizmente, pastores e outros líderes estão usando esse espaço físico (o púlpito) e o precioso tempo de que dispõem para outras (in)utilidades, roubando, muitas vezes, a única oportunidade da semana que têm com seus ouvintes (as ovelhas). Vejamos o quê o púlpito não é:
1 – Púlpito não é lugar de autocomiseração, onde o “pregador” fala de suas lamúrias(Lamentação; expressão de queixa ou de sofrimento.)buscando sensibilizar os ouvintes das suas “coitadices”. Isso é reclamação, nunca deve ser visto como pregação.
2 – Púlpito não é palco de chocarrices, onde se conta piadas e histórias engraçadas, buscando arrancar risos da “platéia”. Isso é não é estar sob a graça, é ser engraçado.
3 – Púlpito não é divã de analista, onde pregadores tentam aliviar sua frustrações diárias com seus “desabafos” pessoais à Igreja. Isso não é apascentar, mas “apausentar” ovelhas (dá paulada).
4 – Púlpito não é tribunal de júri, onde líderes procuram se defender, tentando mostrar “a transparência” das suas ações. Isso é falsidade maquiada de santidade.
5 – Púlpito não é lugar da “mensagem de carapuça” (mensagem que soa como uma crítica, como feita de encomenda), quando se tenta solucionar os problemas dos membros da congregação através de pregações dirigidas indiretamente. Isso é pastoreio à distância.
6 – Púlpito não é lugar de fofocas, onde se expõem confidências de gabinetes pastorais e de conversas pessoais com a membresia. Isso é assédio moral.
7 – Púlpito não é palanque político, onde candidatos têm neles, suas tribunas para referendarem e promoverem suas campanhas. Isso é trocar o sagrado pelo comum.
8 – Púlpito não é balcão de SPC, onde se expõe e se cobra as ”dívidas” dos fieis. Isso é afronta pessoal, não cuidado pastoral.
9 – Púlpito não é mesa de barganha financeira, onde “tentam” negociar com Deus dízimos, ofertas e contribuição afins. Isso é pressão psicológica, não exposição bíblica.
10 – Púlpito não é lugar para palestras motivacionais ou de autoajuda, onde os ouvintes buscam ouvir o que desejam. Isso é alimentar o povo com “fast food” e não com alimento sólido.
Os pregadores de hoje não têm se portado à altura do ofício divino da pregação bíblica. Logo, por força dessa falta de valores as congregações têm perdido sua identidade cristã, tornando-se auditório comum e secular.
Gostaria de destacar alguns valores que certamente deveriam estar presentes nos púlpitos cristãos, princípios que fariam com que a pregação fosse muito mais relevante, eficaz e qualificada. Há muitas outras razões, mas vamos expor algumas, para que este estudo não fique longo e cansativo a você caro (a) leitor...
Fiquemos apenas com estes, abaixo citados:
Sermões devem ser cristocêntricos - O tema de uma pregação não deve ser "matar um leão por dia", "vencendo o monstro da depressão",mas sim a pessoa de Deus e Sua imensa graça.púlpitos de igrejas devem falar de Deus, de Cristo, do Espírito Santo, da graça, da alma, da vida eterna, da vinda de Cristo, da existência do inferno, do arrependimento da mensagem da cruz e não de enfermidades meramente psicológicas, bens materiais,e etc. "Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. "(1Co 1:24)
Pregadores devem ter postura - Está em voga o abandono da gravata e tudo o que lembre formalismo. Então vemos nos púlpitos pregadores que buscam não se parecer com pregadores. Alguns vão com camisas de times de futebol, outros com roupas de piquenique, outros ainda nem sequer se preparam. Quem sofre é o púlpito, que vira algo irrelevante e desprezível.
Assim como se espera um governo digno e elegante, ou um médico e bombeiro bem fardados, também se espera que o pregador poste-se digna e solenemente no exercício da pregação da Palavra de Deus. Elegância, simplicidade, humildade: quesitos que valorizam o púlpito.
As mensagens devem ter linguagem sadia - Que tristeza ver um pregador que não conhece as escrituras, sem embasamento bíblico, ! Que incômodo ouvirmos mensagens cheias de gírias e palavras deselegantes! Um bom sermão deve ser simples, de linguagem clara e compreensível, sem ser inadequada, inconveniente, deselegante. O pregador deve ser correto no uso da linguagem. "Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós." (Tt 2:8)
Pregadores não devem obrigar o auditório a interagir -
Que deselegância e inconveniência a atitude de pregadores que, por falta do que dizer, interrompem o sermão e determinam: "vire pro seu irmão ao lado e diga...". Isso é mediocridade e falta de argumento. Cristo nunca usou desse artifício barato. A resposta ao sermão deve vir da alma que se propõe a praticar o que aprende, não de um auditório adolescente que entra num jogo de falar e escutar. Quem prega a Bíblia com conteúdo não precisa dessa banalidade. "Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina." (2Tm 4:2)
Que deselegância e inconveniência a atitude de pregadores que, por falta do que dizer, interrompem o sermão e determinam: "vire pro seu irmão ao lado e diga...". Isso é mediocridade e falta de argumento. Cristo nunca usou desse artifício barato. A resposta ao sermão deve vir da alma que se propõe a praticar o que aprende, não de um auditório adolescente que entra num jogo de falar e escutar. Quem prega a Bíblia com conteúdo não precisa dessa banalidade. "Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina." (2Tm 4:2)
Púlpito não é lugar para política - Há sermões que descem do Céu para tomarem as bandeiras das lutas sociais. Transformam o auditório bíblico em palanque de lutas partidárias ou ideológicas. Quando não, em época de eleições, cedem seus púlpitos para que políticos dêem seus recados. Isso é adultério espiritual. Para os políticos existem as tribunas. Para os pregadores os púlpitos. Política cuida do Reino do Mundo; Igreja cuida do Reino de Deus. "E Jesus, respondendo, disse-lhes: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E maravilharam-se dele." (Mc 12:17)
O púlpito deve ser o terminal de um processo, não o início -
Pregadores que não se preparam, que não oram, que não organizam suas idéias antes da pregação geralmente oferecerão muito pouco e suas mensagens não seguirão por dez minutos depois de seu término. Sermões eficazes começam de joelhos. Boas pregações são pensadas por longo tempo. São fruto de pesquisa, de estudo, de erudição, de preparo,de meditação na palavra de Deus, mas principalmente, da graça do Senhor sobre a vida de quem prega sob Sua direção. "Persiste em ler, exortar e ensinar, " (1Tm 4:13)
O púlpito não deve ser tribuna de auto-promoção - Há mensagens que não passam de bajulação disfarçada ou de exagero. Prega-se o homem, não a Cristo. Prega-se o servo, não o Senhor. Prega-se a obra de Deus, não o Deus da obra. Sermões desse tipo poderiam ter como hino o que diz: "Sim, há de ser GLÓRIA PRA MIM, GLÓRIA PRA MIM, GLÓRIA PRA MIM".Um sermão bíblico aponta para outro caminho: o caminho da glória divina e da incapacidade humana; aponta para a honra a Cristo e a submissão do pecador. Qualquer coisa diferente disso é jactância( Comportamento de quem age com arrogância) mundana, não pregação bíblica: "É necessário que Cristo cresça e que eu diminua." (Jo 3:30) Espero sinceramente que os nossos púlpitos melhorem em qualidade.Um bom púlpito pode transformar uma igreja. Um sermão qualificado em um pregador capaz pode ser um ministro verdadeiro que acende um reavivamento na Obra do Senhor. Que sejamos pregadores fiéis em nome de Jesus. Amém.
LEMBRE-SE: Pregar é convencer! É participar da obra do espírito santo. Quando deixamos o texto “falar”, é Deus quem está falando. O povo quer (e precisa) ouvir a Palavra de Deus, e não as opiniões dos homens. A autoridade do Pregador reside neste fato: A mensagem não é dele, mas de Deus,Pois a melhor maneira de desperdiçar seu tempo no púlpito é pregar os seus pensamentos em lugar dos pensamentos de Deus!
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