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21 julho 2018

REFLEXÃO!!!

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A ansiedade é o resultado natural de centralizarmos nossas esperanças em qualquer coisa menor do que Deus e Sua vontade para nós.

12 julho 2018

ADORAÇÃO AO ESTILO HOLLYWOOD!!!!

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Uma das maneiras que esta geração acredita que a sua necessidade de realização pessoal possa ser satisfeita é através do entretenimento. Infelizmente, a igreja foi contagiada por esta onda. Muitos líderes entendem que esta geração está buscando diversão, por isso adaptam suas igrejas a essas “necessidades", o que em grande parte explica seu crescimento fenomenal. Nesse contexto, a adoração que deveria ser em “espírito e em verdade”, passou a ser no estilo hollywoodiano, ou seja, coisas artísticas devem ser oferecidas ao Senhor como expressão de adoração. A adoração passou a ser passatempo, passou a ser vitrine de talentos próprios, uma expressão de dotes artísticos, estando, portanto, arraigada no desempenho humano.
Alguns pensam que o que determina a verdadeira adoração a Deus é a estética. Na adoração hollywoodiana, Deus passa a ser um “esteticista” sentado no céu assistindo com apreciação a beleza e a habilidade própria, ou seja, Deus é a platéia e os “adoradores” são os artistas. Deus passa a ser um espectador satisfeito com a performance estética dos “adoradores”. Em muitos templos a adoração a Deus transformou-se em Show, o verbo “to Show” do inglês significa apresentar, expor. Então, a palavra Show é a mais apropriada para os chamados “Shows evangélicos” porque na realidade não se trata de verdadeira adoração e, sim de uma apresentação, uma exposição. Nesses Shows prevalecem ginásticas rítmicas e psicodélicas de grande estímulo sensual. As pessoas estão iludidas de que devem expressar seus louvores a Deus com danças, movimentos corporais e dramas. A reforma protestante substituiu a pompa, a performance artística e esplendor estético pela simplicidade e fidelidade à Bíblia. A reforma protestante rejeitou as habilidades artísticas e a adoração teatral como expressão de adoração. O pastor e teólogo D.M.Lloyd Jones disse: “a reforma protestante acabou com as “peças ministeriais”, com as representações dramáticas na igreja, é muito triste observar que pessoas estejam tentando nos levar de volta àquilo que os reformadores rejeitaram”. Os promotores da adoração hollywoodiana provocam sensações com o objetivo de produzir euforia, histeria coletiva. O negócio é sacudir as emoções do povo. O grande mal desse tipo de adoração é que ela cria uma espiritualidade sintética, plástica, fantasiosa, não real e passageira. A conseqüência imediata é que uma pessoa pode viver escandalosamente no pecado e participar animadamente desse tipo adoração, pois a ênfase não é racional, não passa pela consciência, portanto, não levando à tristeza segundo Deus por se está em pecado.
Quando o que determina a adoração é um critério estético, a música passa a ser um meio de aguçar os sentimentos, de promover empolgação carnal, o que gera um estado emocional artificial. Ademais, nesse tipo de adoração o “adorador” passa a ser um animador de palco, um promotor de trivialidades. Nesse contexto a igreja se transforma num grande circo, numa casa de Show. O templo se transforma literalmente num “clubão” onde a reverência, a grandiosidade e a glória de Deus são postos de lado.
Um dos problemas da adoração hollywoodiana é que ela leva as pessoas a perderem o senso de separação entre a igreja e o mundo. Paulo disse a Timóteo “rejeita as fábulas profanas” (I Tm 4:7) estas fábulas têm muito a ver com o estilo de adoração hollywoodiana. Aqueles que ensinavam estas fábulas tomavam personagens do Antigo Testamento e os maquiavam, fabricando acontecimentos e mensagens muito além do que fora transmitido pelo texto. Eles apelavam astuciosamente ao gosto popular, e suas histórias prendiam a mente dos ouvintes. Sem dúvida, esses contadores de historias possuíam imenso carisma, e suas histórias eram memoráveis. Era um modo fascinante de divertir o povo. No entanto, ao ordenar a Timóteo que rejeitasse as fábulas, Paulo usou uma palavra interessante. Chamou-as de profanas, uma palavra que indica o oposto de reverência e respeito. Assim é a adoração estética à moda Hollywood, inventa atrativos após outro com o propósito de agradar e divertir o povo. Substituem a verdadeira adoração por luzes, fumaça, brincadeiras e gaiatices, onde a reverência é abandonada, dando lugar à superficialidade e à emoção vil.
O “deus das possessões” está muito presente no meio evangélico. Alguns cantores exigem o pagamento do cachê, em dinheiro antes da apresentação, do contrário recusam-se apresentar-se diante da multidão que os espera. Outros mudam de igreja ou equipe musical quando começam a achar que não vão ter futuro financeiro promissor. É um verdadeiro mercantilismo revestido de muita carnalidade.
A música evangélica jamais deve ter como propósito final e visão final o dinheiro, o lucro. Em nenhuma parte das Escrituras nos deparamos com situações onde os levitas cantavam e faziam apresentações para o povo. A verdade é que todo o povo louvava e adorava ao Senhor juntamente com os diretores de música e cantores. O apóstolo Paulo não queria para si além do que cobrisse suas necessidades imediatas. Ele nunca fez exigência financeira nem nunca impôs regras que lhe trouxesse benefícios como fazem esses “adoradores” de hoje. É preciso entender que o verdadeiro adorador é aquele que busca o Reino de Deus e não aquele que edifica seu próprio império. No coração do verdadeiro adorador não há espaço para monumento ao homem. O verdadeiro adorador está consciente de que ele é o que é pela graça de Deus. O marketing tem tomado conta do meio evangélico de tal modo que já se criou graus de qualidade para classificar as bandas e os grupos de cantores: ruim, regular, bom e excelente. Soube de uma cantora que foi ministrar o período de louvor em um retiro de jovens e, logo de início ela disse: “No final do louvor haverá uma secção de autógrafos”. Veja aonde chegamos! Em Gálatas 5:26, Paulo admoesta: “não nos deixemos possuir de vanglória”. Deus não procura estádios lotados, igrejas abarrotadas, auditórios cheios, músicos profissionais nem cantores famosos, Deus procura verdadeiros adoradores!

04 julho 2018

IGREJA NÃO É EMPRESA!!!


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No esforço de alcançar multidões a igreja moderna saqueou os egípcios e fizeram para si bezerros de ouro dos despojos. As táticas de marketing e as técnicas de negócio entraram para valer no planejamento das igrejas levando-as a perder o foco do mandamento bíblico. Lamentavelmente, os evangélicos são considerados um mercado para quem se pode vender produtos e serviços. E tudo isso porque os evangélicos assumem e gostam de ser tratados como mercado, como clientes. Muitos líderes pensam em igreja como pensam em supermercados. As mega-igrejas-empresas se tornaram semelhantes a McDonalds, Burger king, Habib´s, mercadejando serviços como estilo de música, berçários, clube de esportes, departamento de danças e coreografias, departamento de psicoterapia, conforto ambiental com poltronas, ar-condicionado, piso de granito, tapete persa e estacionamento garantido. Nesse contexto, a doutrina é substituída por histórias, o emocionalismo tornou-se o aspecto mais significante dentro da igreja, o evangelho se tornou trivial e perdeu sua profundidade, a fé virou uma atividade recreacional e a performance do pregador se tornou mais importante do que aquilo que é ensinado. Observa-se agora que o líder entra na igreja com uma pasta de executivo e não mais com a Bíblia. As igrejas-empresas em vez de expor a verdade bíblica e corrigir a vida de uma geração mergulhada no pecado têm escolhido descer na correnteza e dar aos ouvintes o que eles querem. Na realidade os líderes das igrejas-empresas camuflam a verdade bíblica com palavras religiosas e versos bíblicos, mas quando a camuflagem é removida, é muito difícil distinguir entre o que eles estão oferecendo e o que o mundo secular oferece. Esses líderes são repletos de truques e invenções e, despudoradamente, se adaptam ao nosso mundo pós-moderno, cego e vazio. As igrejas-empresas é a igreja de um discurso morno, sem sal. Dize-se igreja da graça, mas acaba sendo na realidade a igreja da tolerância, do cinismo. Nessas igrejas os mandamentos são tratados como meras sugestões, como filosofia de vida. A característica principal dessas igrejas é a sacerdotização dos púlpitos onde seus pastores vivem e pregam uma estrutura sacerdotal, papal e hierárquica. Suas ordens são arbitrárias e inquestionáveis e sempre acusam de legalista todo e qualquer oponente que ouse importuná-lo. As igrejas-empresas são regidas por um sistema onde o coronelismo e as arbitrariedades se misturam. A premissa de todo programa de marketing é que o consumidor deve ser agradado; ele deve ser mantido feliz; deve ser dado a ele o que ele precisa ou o que ele foi programado para pensar que precisa. Na ótica do marketing a necessidade do consumidor deve ser soberana. O consumidor está sempre com a razão. Essa premissa funciona muito bem para Mcdonalds, Burger King, Habib´s etc. Em se tratando da igreja do Senhor Jesus, a premissa de marketing é contraproducente, pois nem Cristo, nem a Sua verdade, nem o caráter cristão e nem o sentido da vida podem ser negociados. Ser cristão não é ser cliente. É ser discípulo de Cristo e viver para Ele. É ter tomado a cruz e decidido segui-lo. Igreja, como o Senhor Jesus ensinou, é um grupo de pessoas remidas, separadas deste mundo, para representá-lo aqui na terra enquanto Ele não volta. Portanto, igreja não é produto, não é serviço, pois sua função não é agradar nem a uns ou a outros, mas unicamente agradar o seu chefe maior – O Senhor Jesus, o único dono da igreja. Os líderes das igrejas-empresas apresentam Deus como uma fada madrinha que oferece às pessoas segurança, conforto e saúde. Esquecem-se esses lideres que a mensagem da cruz é loucura para aqueles que estão perecendo. Não há como mudar essa verdade. O próprio Evangelho é desagradável, sem atrativo, repulsivo, e alarmante para o mundo. A Palavra de Deus expõe o pecado, condena o orgulho, convence o coração dos ímpios, e demonstra ser a justiça humana desprezível, suja e trapo da imundícia (Is 64:6). É triste ver que igreja virou produto e crente virou cliente. Mais triste ainda é notar que a pregação da cruz vem virando acessório. Não precisamos de igrejas-empresas, não precisamos de aviões, de helicópteros, de pastores-executivos, precisamos sim, de igrejas dispostas a ser desprezada pelo mundo por causa da cruz. A igreja precisa de boa dose de loucura – a loucura de se prender a uma mensagem que o mundo julga ultrapassada. Jesus disse: “Sereis odiados por todas as nações, por causa do meu nome” (Mat 24:9). “Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos” (Mat 10:25). Não somos ensinados a sacrificar a verdade em favor da paz. Paulo disse: “Ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos anuncie outro evangelho que vá além do que vos tenho pregado, seja anátema” (Gl 1:8). Somos convidados a andar na contra-cultura, na contra-mão do que este mundo nos impinge. Nosso caminho é o estreito, não o largo.

11 junho 2018

PASTORES AÇOUGUEIROS!!!!

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Pastores açougueiros são palhudos. Jeremias 23:28 diz: “O profeta que teve um sonho, que conte o sonho; e aquele em quem está a minha palavra, que fale fielmente a minha palavra. Que tem a palha com o trigo? diz o Senhor”. A palha são os sonhos, ou seja, é o ofício profético exercido sem veracidade. O trigo é a Palavra que alimenta e fortalece. Os pastores palhudos trocam o trigo pela a palha de seus sonhos paranóicos, fazem promessas que Deus nunca fez e prometem mundos e fundos às suas ovelhas. O que tem valor nutricional é o trigo. A palha é alimento falso, portanto, não dá substância a alma. A palha é o outro Evangelho. Paulo advertiu: “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gl 1:9). A mensagem central do trigo é: “Que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (I Co 15:3,4). Esse é o trigo em sua inteireza, curto e belo! Essa é a mensagem miraculosa que “virou o mundo de cabeça para baixo” e que ainda hoje chama e salva o ímpio de seus pecados. Se um pastor não enfatiza as Escrituras acima de todas as coisas, na melhor das hipóteses ele está sendo um bobo, e na pior das hipóteses, é alguém que está a caminho do inferno.

Os líderes palhudos-açougueiros estão acometidos da doença “estrelatite”. Querem ser estrela, querem estar no topo procurando sempre sua própria glória. Esses pastores têm prazer em se pôr sob holofotes. Percebe-se isto pelas igrejas, digo melhor, pelos palácios eclesiásticos que constroem. A frase de João Batista “Importa que Ele cresça e eu diminua” não existe em suas Bíblias. Esses líderes com suas mentes cauterizadas esqueceram que o desejo mais precioso do homem espiritual é exaltar Deus com tudo o que ele é em tudo que ele faz. A postura do verdadeiro crente é: “Mais Deus, Mais Deus e Menos eu”. O pastor avivalista George Whitefield disse: “Que o nome de Whitefield pereça desde que Deus seja glorificado”. O verdadeiro pastor busca ver-se como servo, como instrumento, e busca sempre a glória de Deus nunca a sua. Uma vida piedosa não precisa de mensagens em painéis eletrônicos e pisca-pisca luzente para chamar a atenção.

Há um ditado popular que diz: “Você pode pegar mais moscas com mel do que com vinagre”. Os pastores palhudos-açougueiros passam noites acordados bolando táticas para atrair mais pessoas aos seus palácios eclesiásticos. São ávidos por números. O negócio é manter o palácio cheio. Do mesmo modo como um bebê é levado a buscar os brinquedos reluzentes e os chocolates, os palhudos-açougueiros empregam todos os tipos de truques em seu arsenal para capturar e manter as pessoas nos seus palácios. Nesse contexto, tudo vale no culto: balés de Jesus, coreografias sensuais, rock, funk, forró, lutas de box, levantamentos de peso, sorteios para novas construções, consagração de mulheres ao pastorado, quebra de maldições, orações de guerra, bênção do riso, domingo das portas abertas, chaves das realizações e uma série de “cupins carnais” que corroem a sã doutrina. Eles seguem o legado do ateu Lênin: “Os bons fins justificam os maus meios”. Esses réprobos são peritos em tornar o pecado não pecaminoso. Eles induzem as ovelhas a colocar Jesus no banco traseiro fazendo-as conduzir suas próprias vidas. Paulo identificou essa triste realidade e pontificou: “Porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus” (Fl 2:21).

01 junho 2018

O EVANGELHO LIBERAL!


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“Ninguém, de maneira alguma, vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia” (2 Ts 2:3). Nesse versículo a Bíblia diz claramente que haverá uma grande apostasia nos últimos dias. Estamos vivendo nesses dias! E, Como conseqüência dessa apostasia, a palhaçada e a malignidade entraram na igreja. Os pastores modernistas-liberais desejosos de agradar e de alcançar aprovação dos homens se esqueceram de Deus abrindo as portas de seus corações para todo tipo de lixo. Esses liberais colocaram suas Bíblias de lado e a substituíram por sermões aguados evitando falar sobre o sangue de Jesus, a existência do inferno, a vida de renúncia e a ira de Deus. São contadores de anedotas, oradores especialistas em motivação humana; tentam “fazer amigos e influenciar pessoas” por meio do carisma pessoal e das técnicas de vendas. Devido ao fato de viverem numa sociedade sexualmente devassa, os modernistas-liberais, contemplam o interminável desfile de sensualidade e concluem que, afinal de contas, as roupas indecentes não são tão ruins. Calam-se diante do desavergonhado nudismo em suas igrejas. Ora, a vestimenta dos homens e das mulheres de Deus tem de ser diferente das vestes de uma prostituta, se a piedade tem de ser provada pelas obras, a verbalização de ser crente também precisa ser visível em vestes decentes e apropriadas. Esses modernistas declaram sem o menor pejo que bebem vinho. Esquecem-se esses traficantes do mal da advertência contida em Provérbios 23:31: “Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente”. O sacerdote não podia beber vinho “Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos, quando entrardes na tenda da revelação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso pelas vossas gerações” (Lv 10:9). Esses falsários do Evangelho estimulam à indefinição, a dúvida, a malemolência amebiana, a aventura com ideologias satânicas e o ativismo político. Além de substituir o Evangelho da Graça pelo “evangelho” da ganância, esses propulsores do inferno, vomitam idéias que corrompem, prostituem e seduzem os filhos de Deus levando-os a duvidar dos atributos incomunicáveis de Deus, a Onipotência, a Onisciência e a Onipresença. Quando estão na mídia admitem que católicos, espíritas e protestantes são um só povo e os convidam para irem a suas igrejas para receberem bênçãos fantásticas a troco de ofertas que enriquecem. Esses agentes de Satanás oferecem às ovelhas que tosquia as secas ervas da terra arenosa de sua falsa teologia eivada de liberalismo e de ecumenismo, traindo o nome de Cristo e a confiança do povo simples. Alguns modernistas-liberais dizem: “As festas bíblicas são ordens sagradas do Senhor, portanto, devemos celebrar a festa dos tebernáculos”. Isso contradiz frontalmente o ensino neotestamentário do fim da Lei mosaica em Cristo Jesus: “Antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da Lei; a Lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, depois que a fé veio já não estamos debaixo de aio” (Gl 3:23-25). Em época de eleições, é praxe dos modernistas-liberais usarem o púlpito de suas igrejas para dar vivas aos seus candidatos políticos esquecendo que o Senhor Jesus foi completamente alheio aos movimentos políticos do Seu tempo. Já ouvi de um modernista-liberal a seguinte declaração: “O jogo de baralho é um passatempo saudável para o crente, aliás, ninguém é de ferro”. A histórica da ciência oculta está estritamente ligada com a criação das cartas de jogar. Satanás e seus demônios estão envolvidos com cartas para o trabalho de adivinhação e esconjuração. Portanto, não há necessidade de se utilizar dos instrumentos de Satanás para se divertir. O profeta Jeremias adverte: “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto” (Jr 23:1). Sempre que Deus usa a interjeição “Ai” na Bíblia, está anunciando julgamento. Portanto, Ai de ti, modernista-liberal, que rasgas os estatutos de Deus em favor das vis conveniências do dia-a-dia. Ai de ti, modernista-liberal, que acaricias os abismos, como se fossem o Caminho. Ai de ti, modernista-liberal, que espezinhas os santos por não se curvarem ao império da injustiça e tu a tudo assiste com a cumplicidade do silêncio. Ai de ti, modernista-liberal, que permites que a noite do mundo te inunde com suas trevas sufocantes e não tens força para dizer: “Afasta Satanás”. Ai de ti, modernista-liberal, que fazes da oração palavras vazia e não mais a poderosa arma do Espírito. Ai de ti, modernista-liberal, que premias o sorriso do fariseu e zombas da circunspecção do homem santo. Ai de ti, modernista-liberal, que perdeste a santidade, a simplicidade, a unção, as brancas vestes, a autenticidade, a comunhão com Cristo, o toque do Espírito Santo, o caminho da glória de Deus. Ai de ti, modernista-liberal, que ensinas a outrem e não te ensinas a ti mesmo, aperfeiçoando-te desgraçadamente no exercício da impiedade. Ai de ti, modernista-liberal, que toleras privilégios em favor dos ricos contra os simples e humildes. Ai de ti, modernista-liberal, que sem nenhum temor minimizas os pecados dos seus mais destacados contribuintes. Ai de ti, modernista-liberal, que falas bem dos líderes espirituais e piedosos do passado, mas não segue as suas palavras nem a sua dedicação a Deus. Ai de ti, modernista-liberal, que falas de santidade e permites que mocidade da igreja seja “abençoada” com concerto de Rock. Ai de ti, modernista-liberal, que caminhas com pés de gato sobre a Palavra de Deus deixando de anunciar todo o Conselho do Senhor. Ai de ti, modernista-liberal, que não vês nada de errado com os sodomitas e até oficias casamento entre pessoas de mesmo sexo. Ai de ti, modernista-liberal, que aderiste o legado do Movimento de Libertação da Mulher consagrando-a pastora e festejando o Dia Internacional da Mulher proposto pela figura histórica do feminismo, a marxista alemã Clara Zetkin. Ai de ti, modernista-liberal, que procedes semelhantemente aos bruxos da Nova Era que acreditam poder manipular as forças da natureza através de palavras mágicas e encantamentos.
Os pregadores de evangelhos falsificados não vão se calar; os falsos profetas vão continuar proliferando; os doutores do liberalismo, da teologia modernista, que fazem da Santa Bíblia um livro de mitos, vão continuar escrevendo livros e ensinando em seminários. Não podemos obrigá-los a se deterem, porém, temos de redobrar nossos esforços para a pregação do Evangelho verdadeiro.
Nessa época de permissividade, de frouxidão doutrinária, de desmoronamento da família, de degradação dos valores morais, de mesclagem das igrejas de Cristo com a blandícia e melonoplastia dos modernistas-liberais, persistamos em buscar honra e incorrupção. Jesus disse: “Eis que cedo venho e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo as suas obras” (Ap 22:12).

18 maio 2018

NÃO SE ENGANE! O PUDOR ESTÁ NA BÍBLIA



Quando a palavra profética, que incita à santificação, é desalojada de uma igreja, penetra um outro espírito, ou seja, o espírito da mistura e da libidinosidade. A presente geração está lamentavelmente intoxicada pela luxúria. De modo semelhante, uma espécie de imodéstia nas vestimentas tem infeccionado a igreja do Senhor Jesus Cristo. Constatamos atualmente um abrandamento sem escrúpulos da lei de Cristo, uma adaptação leviana a formas de pensar e viver mundanos, e isso sob invocação da chamada “liberdade do espírito”. Com muita facilidade, quer por vergonha, quer por timidez ou ainda pelo famoso e infeliz senso de grupo, alguns crentes se deixaram levar de arrastão por padrões de incrédulos no modo de se vestir. Nesse contexto muitos argumentam: “Todo mundo faz assim, todo mundo se veste assim”. Em conseqüência a voz da Palavra de Deus tem sido lentamente rebaixada pela voz da mídia, pela indústria da moda e pela opinião pública. Os fundamentos da moralidade cristã desgastaram-se, quase a ponto de extinção. Em outras palavras: ninguém pôs um revolver na cabeça das pessoas e lhes disse: “Tire a roupa, se não você morre!” A indústria da moda simplesmente disse: “Esta é a roupa da moda”, e a sociedade despiu-se com avidez. A bandeira das feministas é: “Este é meu corpo; eu faço o que quero”. O clamor dos Jezabéis modernos é: “Esta é a minha liberdade; eu faço o que quero”. Contudo, a declaração das Escrituras é: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” ( I Co 6:19). Ora, se somos verdadeiramente crentes, isto significa que não nos pertencemos. Todo o nosso ser, isto é, corpo, alma e espírito é propriedade adquirida por Jesus Cristo; e o preço pago pelo nosso corpo foi o traspassamento do corpo dele. O nosso corpo pertence a Ele! O Senhor Jesus o redimiu mediante o Seu sangue no calvário. Temos de pensar bem na maneira como adornamos esta propriedade adquirida pelo sangue do Senhor Jesus. Alguns dizem: “Isso é legalismo” Exortar os filhos de Deus a cobrirem seu corpo não é legalismo, pois a moralidade cristã é um mandamento bíblico. O pregador John Owen no seu livro The Nature and Causes of Apostasy (A Natureza e as Causas da Apostasia) diz: “Há muito tempo a vaidade tem sido acrescentada às roupas, com modas e maneiras de vestir levianas, tolas e lascivas”. Agostinho, um dos pais da igreja, disse: “Vestes supérfluas são piores do que a prostituição, porque esta corrompe apenas a castidade, mas aquelas corrompem a natureza da pessoa”. John Bunyan abordou a questão da seguinte maneira: “Por que muitas mulheres saem de casa com os ombros desnudos e seios à mostra? É para honrar a Deus e adornar o evangelho? É para tornar o cristianismo atraente e fazer os pecadores desejarem a salvação? Não, não; pelo contrário, elas o fazem para satisfazer suas próprias concupiscências, creio que Satanás tem atraído mais pessoas ao pecado de impureza, por meio do esplendoroso desfile de roupas requintadas, do que poderia ter atraído sem a utilização de tais roupas”. Charles Spurgeon disse: “Londres recebe suas modas diretamente de Paris, e Paris as recebe diretamente do inferno”. Richard Baxter comentou: “As mulheres devem servir a Cristo usando roupas que expressem humildade, renúncia, castidade e sobriedade; nunca usá-las como armadilha para os homens”. Portanto, o mundo e os deuses da moda não devem ser o padrão para a maneira de vestir do crente. Mulheres e homens precisam entender claramente que roupas constituem uma verdadeira linguagem do corpo, quer reconheçamos, quer não. À luz deste fato, os servos e as servas de Deus devem desejar fervorosamente promover a pureza em si mesmos e naqueles que os cercam. A forma como nos vestimos deve ter a intenção de glorificar a Deus e não de por em evidência partes do corpo. Tornar o corpo mais atraente através das vestes é conveniente à sociedade pornográfica e não aos filhos de Deus. Um preceito bíblico em relação ao uso das vestes encontra-se em I Timóteo 2:9 onde diz que uma mulher deve vestir-se em “traje decente”. No grego a palavra é Katastole que significa “pudicamente coberta” ou “cobrir completamente”. Portanto, mini-saias, vestidos e blusas decotadas, roupas justas ou transparentes não se encaixam no significado da palavra Katastole. A mini-saia ficou registrada como a marca da revolução sexual. Mary Quanty, a estilista que desenhou a mini-saia pontuou: “Eu fiz as mini-saias para que um homem possa olhar para você e dizer: aqui está uma mulher que me dá tudo que quero”. O estilista Alisson Lurie diz no seu livro The Language of clothes (A Linguagem da Roupa): “Historicamente a vergonha parece ter exercido pouca influência no desenvolvimento das roupas; pessoas usam vestes que são desenhadas e preparadas a fim de mostrar grande parte do corpo quando estão em movimento”. Como se observa, não é somente a Bíblia e os pregadores fundamentalistas que pensam que a mulher que descobre suas partes íntimas é despudorada. O propósito da indústria da moda não é cobrir o corpo, mas vesti-lo de modo sensual ou descobri-lo. Muitas irmãs não percebem ou não querem perceber que suas roupas sensuais que estão a mostrar todo o seu corpo quando usadas na igreja do Senhor, lugar de reverência, recato, temor e pureza tira a atenção não só dos visitantes, mas dos seus irmãos em Cristo. Fora da igreja não são a luz do mundo, pois expõem o seu corpo que é templo do Espírito Santo, ao vitupério e ao escárnio. Contestar o padrão bíblico no vestir é trazer glória a Satanás. O diabo tem um estilo de roupa feminina concedida para promover sensualidade, fornicação e toda classe de práticas libidinosas. Ademais, a nudez acompanha a possessão demoníaca: “E, quando desceu para a terra, veio da cidade ao seu encontro um homem possesso de demônios que, desde muito tempo, não se vestia. Acharam o homem de quem saíram os demônios, vestido, e em seu perfeito juízo” (Lc 8:27 e 35). Quando controlado pelos demônios, o homem andava nu; quando ficou em seu perfeito juízo, por meio do poder e da graça de Jesus Cristo, o homem cobriu-se. Se o mundo nos oferece uma moda que se conforma com o padrão bíblico de Katastole, então podemos acatar este estilo de roupa, caso contrário, devemos rejeitar. Homens e mulheres de Deus não devem se vestir para anunciar sua sensualidade!

08 maio 2018

TSUNAMIS DOUTRINÁRIO NA IGREJA!!!!!























Tsunamis são ondas gigantes com grande concentração de energia, que atingem as costas dos oceanos provocando catástrofes. Os tsunamis têm um enorme poder destrutivo. O tsunami que invadiu a costa nipônica em 11 de março de 2011 assustou o mundo com o seu rastro de destruição e pavor. Quando digo Tsunamis doutrinários refiro-me as doutrinas destruidoras ensinadas pelos bodes-guias da atualidade. Muitos estão sendo destruídos espiritualmente pelos tsunamis doutrinários dos bodes-guias. Os bodes-guias conseguem tornar a fé uma filosofia, o louvor uma ginástica aeróbica e a igreja uma prestadora de serviços onde as pessoas são consumidoras de bênçãos. Esses líderes chegam às raias do ridículo quando afirmam que os crentes possuem um “talão de cheque espiritual” assinado por Jesus. Portanto, dizem eles, é só pedir o que quer e Deus dará. Neste contexto, cada crente é “O Cara”. Com o intuito de arrebanhar multidões e capturar adeptos, os bodes-guias realizam megashows com imagens projetadas e arte performática. E, como se não bastasse, chamam suas igrejas de “Hospitais de milagres”.

Os bodes-guias estão sempre repintando a teologia para acompanhar o ritmo de uma cultura em constante decadência moral. Estão esperando o céu na terra antes do Senhor Jesus voltar à terra para trazer novo céu e nova terra. Pensam como o eis roqueiro John Lennon: Imaginam um mundo sem pobreza, guerras e injustiças, ou seja, eles esperam algo que Deus não prometeu. Jesus prometeu o oposto: pobres sempre estariam conosco (Jo 12:8); guerras e rumores de guerras continuarão até a chegada do fim (Mat 24:6). O Novo Testamento nos mostra que um quadro de injustiça cada vez mais acentuado ocorrerá até o fim. Esquece esses bodes-guias que o evangelho não é uma convocação para viver uma vida que melhora o mundo. O evangelho é uma mensagem sobre a vida, a morte e a ressurreição de Jesus. O evangelho não é um diagrama esquemático para melhorar o mundo. É o caminho da santidade para aqueles que se arrependeram de seus pecados, que foram regenerados e que colocaram sua fé em Cristo Jesus. Os bodes-guias são tão astutos que atingem as pessoas no alto da cabeça com um martelo de esponja, de modo que as pessoas ficam sem saber, quão apóstatas eles de fato são.

Os bodes-guias pregam e vivem como se Deus não julgasse as pessoas, apenas as abençoa. Portanto, o estado espiritual desses bodes-guias é bem apresentado na sentença de Sofonias 1:12 “Homens que se embrutecem com a borra do vinho”. “Borra do vinho” é o resíduo embriagador que o vinho deixa no fundo do reservatório quando cessa a sua fermentação. Na verdade, Deus está dizendo que o estado dos bodes-guias é de embriaguez, de entorpecimento, de torpor. São homens embrutecidos, fora do juízo. Por essa razão eles se entregam ao mal, à esfoliação de seus seguidores e ao amor ao dinheiro. É preciso enfatizar que o Deus da Bíblia é um Deus moral, que não somente ama e abençoa, mas também pune.

Na igreja do bode-guia o dízimo e as ofertas são subornos a Deus. A súplica é: “Eu te dou, Senhor, para que tu me dês em dobro”. Deus é um magnata movido a mamon. Quando recebe uma grana resolve todos os problemas: cura enfermidades, manda um marido bacana, concede casa própria e carro novo, faz o filho passar no vestibular e a empresa crescer. Repugnante mensagem! Não se encontra nenhuma passagem no Novo Testamento que Deus tenha feito uma aliança de “benefícios materiais” para a igreja do Senhor Jesus Cristo. A fé bíblica não opera em função de receber coisas, mas de amar e servir o Senhor Jesus.

Ao ensinarem sobre Maldição Hereditária, os bodes-guias cometem o erro de transferir as culpas que são do indivíduo para outra pessoa, alguém de sua família que já morreu. “Basta quebrar a maldição e você será liberto”, dizem eles. Ora, não pecamos devido a transgressão anteriormente cometida por alguém de nossa família. O profeta Ezequiel é muito claro quanto a isso: “A alma que pecar, essa morrerá: o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai a iniqüidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre ele” (Ez 18: 20). Muito do que os bodes-guias dizem ser uma maldição que precisa ser quebrada, na realidade é uma obra da carne que precisa ser vencida. O alcoolismo, por exemplo, eles dizem que é uma maldição que chega ao indivíduo através de um ente querido já falecido por isso “A maldição do álcool precisa ser quebrada”. Essa não é a verdade, pois de acordo com Gálatas 5:21 esse vício é uma obra da carne que será vencida com a ajuda do Espírito Santo. A cruz do Senhor Jesus acabou com a maldição: “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual nos era contrária, removeu-a do meio de nós, cravando-a na cruz” (Cl 2:14)

Na visão dos bodes-guias o culto deve ser eufórico, com batucada, assobios, fumaça e cheio de “decretos”. A liturgia é tão execrável que durante o culto o bode-guia leva o povo a decretar algo para Satanás dessa maneira: “Levante suas mãos para o alto e diga: Satanás você é um derrotado”. Quanta abominação! Vai-se ao culto porque Satanás está lá e devemos decretar algo para ele? Precisamos entender que o culto é para Deus. O culto é o encontro de Deus com seu povo e deve proporcionar respostas espirituais às necessidades espirituais das pessoas. Não devemos cultuar a Deus conversando com Satanás, invocando demônios e nem decretando nada para demônios.

Esses bodes-guias se encaixam muito bem em Jó 13:4 “Vós sois inventores de mentiras e vós todos sois médicos que não valem nada”. Em Zacarias 10:3 encontramos a sentença para os bodes-guias: “Contra os pastores se acendeu a minha ira, e castigarei os bodes-guias”.

02 maio 2018

A MALDITA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE!!!

CAFETÕES DA PROSPERIDADE

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Durante séculos a igreja pregou a renúncia e denunciou a cobiça como pecado. A pregação evangélica enfatizava que os crentes não deveriam se apegar às coisas materiais. Hoje, ter um encontro com Jesus constitui quase que ganhar na loteria. A pregação escatológica sobre a vinda de Jesus, a pregação sobre renúncia, negação de si mesmo, tomar a cruz, caminho estreito, submissão ao Espírito Santo e obediência perderam terreno. A maldita teologia da prosperidade apregoa que Jesus veio ao mundo pregar o Evangelho aos pobres justamente para que eles deixassem de ser pobres. Os cafetões da prosperidade têm ensinado que todos os crentes devem ser ricos financeiramente, ter o melhor salário, a melhor casa e o melhor carro. Se o crente não vive assim, é porque não tem fé, ou está em pecado, ou debaixo de alguma maldição. A ênfase é adquirir riquezas a qualquer custo. A ênfase é no sucesso, é chegar ao topo, é ser diamante aqui na terra. O grande mal dessa teologia da prosperidade é que Deus é visto como uma espécie de investimento, ou seja, o crente doa recursos financeiros na certeza de que Deus está obrigado a lhe dar uma resposta através de muito dinheiro. Existe nessa teologia uma nítida relação de troca. Aliás, para os cafetões da prosperidade toda e qualquer passagem bíblica serve como pretexto para estabelecer a relação de troca com Deus. A idéia de que Deus prometeu deixar ricos todos os crentes é uma falácia, é um engano. Aliás, Deus advertiu contra isto: “Os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína” (I Tm 6:9). Os cafetões da prosperidade postulam: “Se Deus é rei, então, seus filhos devem ter o que de melhor existe no mundo”. O resultado desse postulado maligno leva as pessoas a terem uma lista de ordens para Deus, chegando a decretar, determinar e exigir que o Senhor faça uma série de coisas. Aqui cabe uma pergunta: Quem somos nós para decretar, determinar, exigir alguma coisa de Deus? Imagine um servo que, ao invés de fazer o serviço, está dando ordens para o dono da casa. Isso seria um atrevimento. Podemos e devemos apresentar nossos pedidos diante do Senhor, mas nunca ordens, determinações. Nossa posição perante o Senhor é de servo submisso que não apresenta exigências, mas que busca viver conforme a Sua vontade. Servos não exigem, submetem-se. Os cafetões da prosperidade transformam Deus em nosso fantoche, um Deus que age de acordo com os nossos comandos e vontades. É preciso entender que Deus é Soberano e não podemos rebaixá-lo ao nível humano. A verdadeira prosperidade não consiste em conseguirmos tudo o que queremos, mas consiste em estarmos onde Deus quer que estejamos. Se o Evangelho for garantia de riqueza como apregoam os cafetões da prosperidade, então, Jesus não conheceu esse Evangelho, pois em Mateus 8:20 diz que Ele não tinha onde reclinar a cabeça. Quando José e Maria foram ao templo apresentar Jesus no oitavo dia, levaram consigo a oferta do pobre “E para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: um par de rolas ou dois pombinhos” (Lc 2:24). Em Levítico 12: 8 diz “Mas, se as suas posses não lhe permitirem trazer um cordeiro, tomarás então duas rolas ou dois pombinhos”. Para os cafetões da prosperidade a situação financeira de José e Maria indica que o casal estava sob algum tipo de maldição, pois não tinham condições de ofertar um cordeiro. Paulo, também não conheceu esse Evangelho dos cafetões, pois viveu sem riquezas, “Até a presente hora sofremos fome e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas e não temos pousada certa” (I Co 4:11), “Como pobre mas enriquecendo a muitos” ( 2 Co 6:10). Para os cafetões da prosperidade, Paulo era um homem sem fé ou estava em pecado ou sob alguma maldição. Durante o período de perseguição o apóstolo João foi banido para a ilha de Patmos. A única população que existia naquela ilha era alguns prisioneiros exilados e condenados a viver lá até o fim de seus dias. João foi mandado para morrer na ilha de Patmos como os prisioneiros que estavam lá. Quantas noites de frio, João teve que enfrentar sem nenhum cobertor? Quantas vezes, João acordava, tremendo de frio, nas madrugadas geladas, devido às tempestades do mediterrâneo? Que tipo de comida João teve para se alimentar? Banido naquela ilha, isolado, longe da civilização, João não tinha dinheiro, nem conforto, nem igreja, nem pousada digna. Na visão dos cafetões da prosperidade, João era um derrotado e estava sob alguma maldição. Mas foi naquela situação aparentemente de fracasso que João foi arrebatado em espírito e recebeu as maravilhosas revelações do tempo do fim. A verdade é que os cafetões são criadores de expectativas ilusórias para o povo. Eles têm transferido o céu para a terra, dando ao céu um sentido materialista, visível, hedonista e egocêntrico. Manipulam as pessoas para que acreditem que para serem “valentes de Deus da última hora” têm de forçosamente mexer nas carteiras. Os cafetões da prosperidade seguem o exemplo e o legado de Geazi. Após Naamã ter recebido a cura de sua lepra queria ofertar o profeta Eliseu. O profeta, porém, achou injusto tirar proveito daquilo que Deus fez através dele e, recusou a oferta de Naamã. Geazi, servo de Eliseu, tinha um coração cobiçoso e, por isso, intentou desvirtuar o ato gracioso de Deus visando proveito próprio. Ao ver Eliseu recusar os presentes e o dinheiro de Naamã, Geazi foi atrás da caravana de Naamã para tomar para si aquilo que alimentaria seu espírito mercenário. Geazi deu início àquilo que ainda nos dias de hoje encontra ressonância: o assalto aos bolsos alheios através dos púlpitos. Há diferenças gritantes entre o verdadeiro pastor e o cafetão da prosperidade: o verdadeiro pastor busca o bem das ovelhas, o cafetão busca os bens das ovelhas, o verdadeiro pastor dirige igreja, o cafetão dirige igreja-empresa, o verdadeiro pastor vive à sombra da cruz, o cafetão vive à sombra dos holofotes. Os cafetões da prosperidade têm transformado a casa do Senhor em covil de iniqüidade, têm corrompido a igreja com doutrinas abomináveis, mas os seus dias estão contados. Nesta última hora, Deus vai purificar a sua igreja, vai queimar a palha sem valor em sua casa. O Senhor sairá como valente, despertará o seu zelo como homem de guerra e mostrará sua força contra seus inimigos. Nesse tempo do fim, o Senhor vai levar à falência todo mau trabalhador que tem usurpado os púlpitos. O Senhor vai acabar com todo ministério que for da carne, da autopromoção e da cobiça. Os dias de fingimento estão chegando ao fim, Deus vai destronar os cobiçosos, os cafetões da prosperidade. O Senhor vai acabar com o “Evangelho” das guloseimas. Todos conhecem a parábola das dez virgens. Cinco delas foram barradas da festa matrimonial porque tinham saído para comprar óleo quando o noivo chegou. O noivo não lhes perguntou aonde elas tinham estado; não as repreendeu por terem deixado faltar o azeite; não lhes disse que tinham chegado tarde demais. O noivo simplesmente disse-lhes: “Não vos conheço”. Este é o âmago da parábola. Em outras palavras Jesus, o noivo, estava dizendo-lhes: “Vocês nunca me levaram a sério; Vocês banalizaram a minha salvação; Vocês incentivaram o meu povo a avareza; Vocês conduziram a igreja a fazer barganha comigo”. Essas serão as palavras que os cafetões da prosperidade ouvirão do Grande Eu Sou!

24 abril 2018

CUIDADO COM O DESVIO!!!!

Significado (Desviar) - Mudar a 
direção de: afastar; Separar; Alterar o 
destino ou Desencaminhar. Livrar: 
desviar do perigo. 

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25 evidências de uma condição desviada.

1. Quando a oração deixa de ser uma parte vital de uma vida cristã professa, o desvio está presente.
2. Quando a busca pela verdade bíblica cessa e a pessoa se torna contente com o conhecimento de coisas eternas já adquirido, não pode haver dúvida quanto à presença do desvio.
3. Quando o conhecimento bíblico possuído ou adquirido é tratado como um fato externo e não aplicado internamente, o desvio está presente.
4. Quando pensamentos ardentes sobre as coisas eternas deixam de ser regulares e consumidores, isso deveria ser como um sinal de alerta para o desviado.
5. Quando os cultos da igreja perdem seu deleite, uma condição de desvio provavelmente existe.
6. Quando discussões espirituais profundas são um constrangimento, há certamente uma evidência de desvio.
7. Quando os esportes, a recreação e o entretenimento são uma parte grande e necessária de seu estilo de vida, você pode concluir que está ocorrendo um desvio.
8. Quando os pecados do corpo e da mente podem ser praticados sem uma revolta na sua consciência, a sua condição de desviado é certa.
9. Quando as aspirações por uma santidade semelhante à de Cristo param de dominar sua vida e seu pensamento, o desvio está ali.
10. Quando a aquisição de dinheiro e bens materiais se torna uma parte dominante de seu pensamento, você tem uma clara confirmação de desvio.
11. Quando você pode pronunciar canções e palavras religiosas sem o coração, tenha certeza de que o desvio está presente.
12. Quando você pode ouvir o nome do Senhor ser tomado em vão, questões espirituais ridicularizadas e questões eternas tratadas de forma frívola, sem ser levado à indignação e ação, você está desviado.
13. Quando você pode assistir a filmes e programações de televisão degradantes e ler literaturas moralmente debilitantes, você pode estar seguro de seu desvio.
14. Quando quebras de paz na irmandade não são motivo de preocupação para você, isso é uma prova de desvio.
15. Quando a menor desculpa parece suficiente para afastar você do dever e da oportunidade espiritual, você está desviado.
16. Quando você fica satisfeito com sua falta de poder espiritual e não mais busca repetidos revestimentos de poder do alto, você está desviado.
17. Quando você desculpa seu próprio pecado e preguiça dizendo que o Senhor entende e lembra que somos pó, você revela sua condição de desviado.
18. Quando não há mais música em sua alma e em seu coração, o silêncio testifica de seu desvio.
19. Quando você se ajusta alegremente ao estilo de vida do mundo, seu próprio espelho vai lhe dizer a verdade sobre seu desvio.
20. Quando a injustiça e a miséria humana existem ao seu redor e você não faz nada para aliviar o sofrimento, fique certo de seu desvio.
21. Quando a sua igreja caiu em declínio espiritual e a Palavra de Deus não é mais pregada ali com poder e você permanece satisfeito, você está em uma condição de desviado.
22. Quando a condição espiritual do mundo declina ao seu redor e você não consegue percebê-lo, isso é testemunho da sua situação de desvio.
23. Quando você está disposto a enganar seu empregador, o desvio é patente.
24. Quando você se acha rico em graça e misericórdia e se maravilha com sua própria piedade, então você caiu profundamente em desvio.
25. Quando suas lágrimas estão secas e a realidade espiritual dura e fria de sua existência não é suficiente para fazê-las rolar, veja isso como um terrível testemunho da dureza de seu coração e da profundidade de seu desvio.
Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
Apocalipse 2:5

18 abril 2018

IGREJAS AO ESTILO PANETONE!!!


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O capítulo 3 de Neemias fala da reconstrução dos muros e das portas de Jerusalém. Cada porta tem um significado espiritual para a igreja do Senhor Jesus Cristo. No versículo 6 encontramos: “E a porta velha repararam-na”. A porta velha nos fala de antiguidade, de algo que foi estabelecido a muito tempo, de algo veterano. Ou seja, a porta velha diz respeito à legítima e genuína doutrina cristã. Quando a igreja perde o rumo é porque perdeu o foco da doutrina. Ao perder o foco da doutrina, perde-se a teologia sadia; perdendo a teologia sadia, perde-se a identidade e passa a viver mundanamente. Muitos líderes pensam que precisamos entender o nosso tempo para enquadráramos nele a nossa mensagem. Esse pensamento maligno tem levado as igrejas abandonarem a porta velha, ou seja, a legítima e genuína doutrina cristã. É urgente entendermos que o nosso foco não deve ser um ajuste do que pregamos aos novos tempos, mas sim, como pregar a mesma mensagem de sempre aos novos tempos. A igreja deve se firmar nas raízes bíblicas e encaixar o tempo em que vivemos dentro das raízes bíblicas. O conteúdo bíblico, os preceitos divinos e a doutrina cristã independem do tempo, não podem ser adaptados à época e nem a cultura secular alguma. Judeus e gregos tinham uma visão do mundo completamente distinta, mas a igreja primitiva pregava aos dois grupos a mesma mensagem, a mesma porta velha. Quando Paulo focalizou tempos futuros, ele não prognosticou ao jovem pastor Timóteo nenhum conteúdo diferente. O apóstolo disse a Timóteo: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina” (2 Tm 4:2). Em I Coríntios 1:23 Paulo enfatiza: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado”. Essa mensagem era ofensa para os judeus e loucura para os gregos, ou seja, o conteúdo dessa mensagem não fazia sentido para nenhum dos dois grupos. Mas, isso não intimidou a igreja, não a fez recuar. A igreja não teve dois evangelhos, um para cada cultura. Hoje temos um evangelho africano, um evangelho indígena, outro sul americano, outro asiático, outro escandinavo e por aí vai. A preocupação de muitos pastores é como tornar a porta velha palatável ao incrédulo. Esses líderes oferecem uma doutrina tipo panetone, isto é, encharcada de doces para satisfazer o paladar dos ouvintes dando origem a igreja panetonizada. Os pastores panetonizados esquecem que a tarefa da igreja não é tornar o Evangelho aceitável, mas pregar a mensagem de sempre, mesmo que pareça inaceitável. O Evangelho não pode ser adaptado a tempos, culturas e gostos. Não pode se submeter ao escrutínio do tempo. Quando a igreja tenta fazer isso se tem um Evangelho adocicado, meloso, panetonizado que tem mais o rosto de Freud, que o de Jesus. A Palavra de Deus não é um objeto que analisamos pela cultura secular, mas é o microscópio pela qual examinamos a cultura secular. A Palavra de Deus é senhora e não serva da cultura secular; é juíza e não ré da cultura secular; é palavra última e não palavra penúltima. Na parábola do semeador havia diferentes tipos de solos. Não havia diferentes tipos de sementes. A semente é o Evangelho, é a doutrina e, é única.
As conseqüências são desastrosas quando a igreja abandona a porta velha e passa a expor uma doutrina tipo panetone. Nesse contexto, Palavra de Deus é substituída pela a palavra do homem, o pensamento secular é ensinado como preceito divino, o púlpito é desvestido de sua grandeza e de sua santidade e transformado em uma tribuna de ganho pessoal. Quando a igreja descarta a porta velha, cria-se um evangelho sintético de consumo, sem exigências e só oferecimentos. A ladainha é sempre a mesma: “Há poder em você; há poder em suas palavras; você nasceu para vencer; você pode ser rico, basta que você queira porque Deus já liberou uma unção financeira para você”. Quando a igreja despreza a porta velha vira parque de diversão para o povo, agência de emprego para os ociosos, comunidade de moralistas mascarados e quartel de manipuladores: “Olhe para o seu irmão e diga o gigante será derrotado”, “Diga para quem está à sua esquerda e à sua direita hoje você receberá sua benção” e por aí vai. É fácil perceber que o culto da igreja panetonizada é leviano, banal, fútil, e tem consistência de chiclete, pois a mensagem bíblica é trocada pela festa. O povo dessa igreja deixou de ser o povo da Bíblia e passou a ser o povo da caixa de som. O “louvor” da igreja panetonizada é carregado de rock, samba, forró, funk, rap, axé, numa tentativa de mascará a doença estabelecida. Os pastores da igreja panetonizada são promotores de emoções, contadores de estórias engraçadas, gaiatos, humorísticos, astros do púlpito que fazem dos ouvintes um fã clube e não um rebanho para alimentá-los espiritualmente. Esses líderes pregam um deus que dá tudo, compreende tudo, aceita tudo, passa a mão na cabeça de todos e nada exige. Eles oferecem um cristianismo minúsculo amoldado às pessoas; um cristianismo condescendente com o erro, que fecha os olhos para o pecado e aceita todo tipo de comportamento. A conseqüência mais grave é que a igreja panetonizada passa a ser uma espécie de ONG de auto-ajuda auxiliando as pessoas a conviverem com seus pecados. Os pastores da igreja panetonizada não se prendem à porta velha porque querem derrubar celeiros para construir outros maiores e se sentem satisfeitos em reter o status-quo atual, ou seja, eles sabem que se sacudir o banco da igreja com a porta velha significa a perda de poder, de prestígio e até uma aposentadoria gorda. Então, o negócio é pregar para o povo uma mensagem adocicada, aprazível, festeira, gaiata, humorística, teatral e manipuladora.
Nossa maior necessidade é de firmeza na porta velha. Não podemos ser uma igreja fútil preocupada com bens, com patrimônio, com grife, com cimento, ferro, pedra e areia. Devemos ser fiel e sincero na pregação anunciando o conselho de Deus na sua inteireza. Devemos preparar nosso coração para buscar e cumprir a lei do Senhor e ensinar os seus estatutos e as suas ordenanças. Precisamos nos prender à loucura de anunciar uma mensagem que o mundo julga ultrapassada.
Os profissionais da doutrina panetonizada estão com seus dias contados. Os dias de fingir que não vê o pecado vão se acabar. As técnicas bizarras e fraudulentas usadas pelos pastores panetonizados vão ser desmascaradas. Deus está levantando servos e servas que erguerão a bandeira da doutrina legítima e genuína que curará de verdade as feriadas das pessoas chegando á raiz delas: o pecado no coração. Durante a história da igreja, Deus sempre levantou um remanescente que pregou todo o conselho do Senhor. A porta velha nunca deixou de brilhar na história da igreja, apesar da panetonização das mensagens.

10 abril 2018

DIZIMO NA GRAÇA


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Existe muita polêmica a respeito do dizimo ser ou não praticado na nova aliança. Dizimo era da lei e foi abolido? Pode o dizimo ser praticado na graça? 
Há muitos que alegam que o dizimo era da lei, que não deve ser praticado na graça e que o antigo testamento não serve para defender a pratica do dizimo, como se os livros do antigo testamento não valesse mais nada.
No outro extremo há aqueles que insistem em utilizar a pratica do dizimo como forma de barganhar com Deus, até mesmo tornando-o obrigatório e ameaçando com maldições o não cumprimento deste.
Convido a você então, a ler este estudo onde usarei os livros do novo testamento para entender se o dizimo pode ou não ser praticado na graça.

DIZIMO NA GRAÇA

Devemos compreender a diferença entre pagar em LEI e contribuir em GRAÇA e também entender a diferença do que é algo obrigatório e do que é algo voluntario.
Na graça a questão não é que “tem que”, na lei sim existia isso, mas na graça não “temos que” nada, fomos chamados a liberdade para Cristo, então seja o que for que façamos para Deus, isto não pode ser obrigado, mas sim com amor, com voluntariedade e com gratidão.

O Dízimo, os Fariseus e o Sábado
Partindo dos lábios de Jesus em relação aos fariseus, Ele afirma a necessidade do dízimo, ao mesmo tempo em que denuncia sua prática como demonstração de piedade exterior (Mateus 23:23 e Lucas 11:42). Se o dízimo aqui era só para os judeus e não para os seus discípulos (da Nova Aliança), então o juízo, a misericórdia, a fé e o amor, também, o eram. Então, também, não devemos nos preocupar com essas virtudes, pois eram coisas da velha lei.
O que precisa ficar claro para nós é que Jesus teve a oportunidade de abolir o dízimo, como fez com outras ordens da lei, mas Ele não o fez. Quando curou um enfermo no tanque de Betesda, mandou que ele carregasse seu leito em um dia de sábado, algo que não era permitido. (João 5:8-10)
No evangelho de Lucas, há o registro que Jesus por dois sábados seguidos quebra a lei do descanso, afirmando que Ele é o Senhor do sábado. (Lucas 6:1-11) Jesus aboliu a lei do sábado e nos levou ao verdadeiro descanso. Por que não o fez com o dízimo, sendo que teve várias oportunidades?

O Dízimo e a Nova Aliança
O argumento de que a lei obrigava a dar o dízimo e que agora na Nova Aliança somos isentos dessa responsabilidade, não tem fundamento nem coerência com os princípios do Novo Testamento.
Quando lemos o Novo Testamento vemos que o padrão da Nova Aliança é em tudo superior ao padrão da Antiga Aliança. Senão, vejamos alguns exemplos:
  1. A lei dizia que a mulher apanhada em adultério deveria ser apedrejada, mas a graça ofereceu perdão. (João 8:4-11)
  2. A lei autorizava a vingança, a graça ordena a sofrer o dano.(Mateus 5:38-40) 
  3. A lei dizia para amar ao próximo e odiar o inimigo, a graça ordena que amemos os inimigos. (Mateus 5:43-44)
  4. A lei dizia para não adulterar, a graça ordena a não ter olhar lascivo e impuro. (Mateus 5:27-28)
Portanto, no padrão estabelecido por Jesus, a graça em tudo vai além da lei. Por que só na questão do dízimo, ela ficaria aquém da lei?
Além disso, em Lucas 18:12, vemos a declaração do fariseu que dizia que “Jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho”. Aqui, também, Jesus denuncia a prática do dízimo como substituição de valores do Reino, tais quais: a justiça, misericórdia, fé e amor. Mas não o critica, não diz que era coisa da velha lei, e não aboli.
A justificativa daqueles que dizem: “Ah, eu não sou dizimista, porque o dízimo é da lei e é para os judeus. Eu não sou judeu e não estou debaixo da lei, mas sim da graça.”, não tem fundamento.
Pois o dízimo não foi criado na lei, ele foi incorporado na lei e, portanto é da lei, é antes da lei e é depois da lei. Abraão o primeiro dizimista registrado na Bíblia, não era judeu, dava o dízimo e não estava na lei, esta veio somente através de Moisés. Na época de Abraão era a dispensação patriarcal, a dispensação da lei veio a partir do Monte Sinai quando Deus entregou nas mão de Moisés as tabuas de pedra com as leis.
Mas aí vem aqueles que dizem: “Mas Abraão deu o dizimo somente uma vez, e deu somente dos despojos, não tem registro que ele deu outras vezes”, outro pensamento incoerente e especulativo.
Simplesmente porque a Bíblia não é um livro de registro contábil de dizimistas, ela não registra quantas vezes os personagens bíblicos entregam seus dízimos, se formos seguir este pensamento então teremos que acreditar que vários profetas como Elias, Eliseu, Isaías e vários outros e o próprio Senhor Jesus não eram dizimistas, porque não existe registro de seu dízimos na Biblia. Então eu pergunto: Será que Jesus não dava o dizimo se o mesmo estava incorporado na lei e Ele mesmo disse que veio para “cumprir a lei”? Será que Ele veio para cumprir a lei menos o dizimo?

SANCIONADO POR CRISTO
O dízimo foi sancionado por Cristo, se a graça domina a nossa vida, porque ficaríamos além da lei? Você pode imaginar Jesus falando? –Está escrito darás o dízimo de toda a tua renda. Eu, porém vos digo, não darás nada ou darás menos do que a lei determina! – Por que somente nesse ponto da lei , o padrão de Cristo seria inferior?
Os povos pagãos sempre tiveram problemas com as riquezas. A estes que se achegavam a Jesus e ao Evangelho, dizia que ninguém poderia servir a dois senhores. (Mateus 6:24)
O cristão que deixa de contribuir não estaria agindo de má fé para com Deus e com o próximo? Portanto, podemos contribuir sim e felizes, porque o fazemos por amor a Deus e à Sua obra, e não por imposição da lei de Moisés e nem de homens. O dizimo na Graça não pode ser cobrado, não pode ser obrigado, não pode ser usado como barganha com Deus, o dizimo na graça deve ser um ato voluntario por amor a obra de Deus.
Pela lei, o dízimo era destinado à tribo levítica, aos sacerdotes desta tribo. Eles recebiam e se mantinham dos dízimos, porque não tinham herança e cuidavam do Templo de Deus, a Casa do Senhor, para onde os dízimos eram levados. (Numeros 18:21-30)
Devemos compreender a diferença entre pagar em LEI e contribuir em GRAÇA. Na lei, o DÍZIMO era a causa principal da bênção do povo judeu.
A bênção era consequência deste DÍZIMO (Malaquias 3:10). A maneira certa de o povo judeu contribuir na lei era dando o dízimo para ser abençoado. Na Nova Aliança, a graça de Deus e o sacrifício de Cristo são as causas principais de dizimarmos e, também, de sermos abençoados:
1) Jesus, também, falou e aprovou a prática das ofertas. (Lc 21:1-4)

2) Jesus falou e aprovou a prática de dar esmolas. (Mt 6:1-4)


3) Jesus falou e aprovou a prática dos dízimos. (Mt 23:23)
Portanto, Jesus não se opôs ao dízimo (Mt 5:17-18; 23:23). Podemos classificar o dízimo como pertencente à lei moral, ou seja, antes de Moisés entregar os dez mandamentos. Assim como antes da lei mosaica já era errado matar, roubar, adulterar e etc,, também, o dízimo como uma lei moral já existia antes da lei mosaica.
Lembra-se que quando Jacó fugia do seu irmão? Ele fez um voto ao Senhor prometendo dar o dízimo de tudo aquilo que o Senhor lhe concedesse! Portanto, não parece que o dízimo foi algo isolado antes da lei, apenas na experiência de Abraão (Gn 28:22). Como em outras leis do Antigo Testamento, o dízimo recebe na nova dispensação maior amplitude, no princípio da mordomia da vida e da propriedade.
Esse princípio não exclui o dízimo, porém, vai além dele, assim como o Novo Testamento, sem excluir o Antigo Testamento, completando-o e ampliando-o. Por isso mesmo, o que encontramos no Novo Testamento, são exemplos de contribuição que vão além do dízimo. Exemplo:
  1. A viúva pobre (Mc 12:41-44)
  2. Zaqueu (Lc 19:8)
  3. Crentes de Jerusalém (At 2:44-45; 4:32-37)
  4. Crentes da Macedônia (2Co 8:1-5)
  5. Crentes de Corinto (1Co 16:2)
Portanto, se alguém questiona o dízimo, porque quer ir além, esse questionamento é aceitável. Mas, se alguém questiona o dízimo, porque quer dar menos ou dar nada, está fora do espírito da graça da Nova Aliança. Está aprisionado pela avareza do coração, carente de uma revelação do que de fato é o Espírito de Cristo.
Se uma igreja não aplica os dízimos dos fieis da maneira correta, isso é um problema da tal igreja e não do ato de dar o dizimo, procure então uma igreja que pregue e vive o evangelho genuíno e não o evangelho de barganhas com Deus. Dizer que todas as igrejas são iguais é ser injusto.

O Dízimo e o Senhor Jesus
Essa é uma pergunta que devemos fazer com sinceridade? Jesus foi dizimista? Muitos acham que não, mas eu creio que sim, pelas seguintes razões:
1) Jesus foi educado num piedoso lar judeu, e os judeus piedosamente eram dizimistas.

2) Jesus declarou que não veio revogar a lei e os profetas (Mt 5:17). O dízimo é ensinado antes da lei e dos profetas; pela lei, pelos profetas e por Cristo.


3) Jesus sempre elevou o nível moral. Como vimos no Sermão do Monte, Ele estabeleceu padrões mais elevados sobre o adultério, o juramento e etc. Será que ele ficará satisfeito, em matéria de contribuição, com um padrão inferior ao dízimo?


4) Os inimigos de Jesus tentaram convencê-Lo de que estava violando a lei em muitos casos, por exemplo: No caso da observância do sábado, da blasfêmia, de proferir palavras contra o templo e outro. Não será estranho que eles nunca O tivessem acusado de violar a lei do dízimo, se Ele não o praticasse ou assim ensinasse?


5) Jesus disse que a nossa justiça deve exceder a dos escribas e fariseus, que eram dizimistas criteriosos de tudo quanto recebiam (Mt 5:20).
O dízimo está nas palavras de Jesus Cristo 600 anos após o profeta Malaquias e 1.300 anos depois da lei. Jesus Cristo, nosso único Mestre, cumpriu a lei e os profetas (Mt 23:7-10), e afirma que NINGUÉM DEVE DEIXAR DE DAR O DIZIMO (Mt 23:23)…deveis, porém, fazer…;(Lc 11:42)… importava fazer.
Quem ama a obra de Deus contribui, pois através dos dízimos e ofertas é que igrejas continuam abertas para pregar o evangelho e ajudar os necessitados.
Obvio que existem igrejas que se corromperam e que seus lideres utilizam as doações de forma indevida, mas não se pode generalizar, ainda existem igrejas que pregam e vivem o evangelho.
Portanto, o dizimo na graça é voluntario e não obrigatório, deve ser um ato de amor e não de medo em ser amaldiçoado caso não o faça.

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