Os antigos romanos desenvolveram uma obsessão pelo pão e circo, e passavam grande parte do seu tempo buscando novas emoções no coliseu, onde os cristãos eram mortos de um modo a proporcionar prazer às multidões. Esse quadro histórico nos faz enxergar, o que a filosofia pós-moderna conseguiu promover no meio da igreja cristã atual: o evangelho light. Igrejas historicamente doutrinárias se enveredaram por caminhos duvidosos em busca de resultados, sob o comando da máxima filosófica “o fim justifica os meios”. Vale, inclusive, recorrer ao marketing religioso, às técnicas comerciais de vendas onde a “salvação” passa a ser um produto oferecido nos púlpitos da forma mais light possível. Há um novo evangelho, um novo cristo, uma nova fé, tudo mais leve, mais fácil, mais light, mais ao gosto do cliente. Objetivando atingir rapidamente mais adeptos e tornar-se bastante popular, o evangelho light adota o que se chama de filosofia da igreja aconchegante, saudável. Nesse contexto, as mudanças são profundas, tanto na visão teológica de Deus, quanto no funcionamento da igreja e até mesmo na arquitetura dos templos.
As igrejas do evangelho light desenvolveram uma série de doutrinas que excluíram as exigências do verdadeiro cristianismo, ou seja, a autonegação, o escândalo da cruz e o sangue de Jesus no contexto da vida eterna. A verdade é que as “novas” doutrinas do evangelho light favorecem a aversão natural que o homem demonstra para com o negar-se a si mesmo, porque ameniza esta aversão na medida em que pratica um tipo de “culto” centrado nos sentimentos e nos desejos carnais deste mundo vil. A ênfase é satisfazer os seus ouvintes numa espécie de “culto” do prazer acompanhado de todo tipo de soluções mágicas. Nessa perspectiva, os ouvintes são recrutados por oferecer-lhes um ambiente de calor humano no qual as pessoas comem, bebem e são entretidas. Em suma: a igreja passa a funcionar como um clube, um barzinho, do que como uma casa de adoração.
Na teologia light, as orações e os cânticos são meios de auto-ajuda e auto-aceitação. O resultado disso é a sensação de se ir para casa “descarregado” e sentindo-se bem, contudo, sem se ter verdadeiramente adorado a Deus. O líder light diz muitas coisas boas sobre o Senhor Jesus ao oferecer as Suas bênçãos a todos os cristãos, porém, sua teologia é sem alma, pois, não menciona as destrutivas conseqüências do pecado nem o futuro negro dos desobedientes no contexto da ira de Deus. A mensagem do líder light é mais sobre redução de stress do que salvação, mais terapêutica que teológica. Assim, a fé passa a ser terapeuticamente direcionada e comercialmente inspiradora. Os meios para a santificação progressiva e um viver bíblico mudou de bíblico para terapêutico. O resultado é como o profeta Jeremias advertiu em seus dias: “curam superficialmente a fenda do meu povo” (Jr 6:14)
LEMBRE-SE: "Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros de hoje pregam, ele nunca teria sido crucificado,portanto, não facilite o evangelho.
Eu pretendo ser um simples pregador do Evangelho de Jesus Cristo, tendo a Bíblia Sagrada como única regra de fé e infalível, sendo Cristo o Centro da pregação.
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