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24 abril 2015

HUMOR!

22 abril 2015

PROVAS QUE TODO NOVO CASAMENTO APÓS O DIVÓRCIO É PROIBIDO,ENQUANTO UM DOS CÔNJUGES ESTIVEREM VIVOS!

Vamos começar analisando os textos de Lucas e Marcos:



1) Lucas 16.18 nos diz que todo novo casamento após o divórcio é adultério 
Lucas 16.18: Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também.

1.1) Este verso mostra que Jesus não reconhece o divórcio como o término de um casamento aos olhos de Deus. A razão para o segundo casamento ser chamado de adultério é porque o primeiro é considerado ainda válido. Assim, Jesus está tomando uma posição contra a cultura judaica, em que considerava-se que todo divórcio levava ao direito de um novo casamento.

1.2) A segunda metade do versículo mostra que não apenas o homem divorciado é culpado de adultério quando ele casa-se novamente, mas também qualquer homem que casa-se com uma mulher divorciada.

1.3) Uma vez que não há exceções mencionadas no verso, e uma vez que Jesus está claramente rejeitando o conceito cultural comum de que o divórcio inclui o direito ao novo casamento, os primeiros leitores deste evangelho teriam uma grande dificuldade em argumentar qualquer exceção baseada na idéia de que Jesus compartilhava a premissa de que o divórcio por infidelidade ou deserção liberava um cônjuge para um novo casamento.
Notemos aqui a total ausência da exceção. Por quê? Porque o evangelho de Lucas foi escrito a Teófilo (Lucas 1:3), um Grego. A proibição absoluta do divórcio e novo casamento é cristalina. Note que o verbo "casa" está no aoristo. Ocorre uma ação no tempo (casa) que provoca, ou causa uma outra ação "comete adultério", que está no presente do indicativo. Uma ação no tempo (casamento com outra pessoa) provoca uma situação contínua no presente (comete adultério). Enquanto essa união permanecer, a condição de adultério permanece. No Grego, o presente do indicativo significa uma ação continuada ou o estado de uma ação incompleta (Greek New Testament, William Davis, p. 25). O presente do indicativo, portanto, é uma ação ocorrendo no presente, podendo ser tanto contínua (por exemplo: "eu estou estudando") ou indefinida ("eu estudo").

2) Marcos 10.11-12 chama todo novo casamento após o divórcio de adultério, seja o marido ou a esposa quem se divorcia 

Marcos 10.11-12: E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera.

2.1) Esse texto repete a primeira metade de Lucas 16.18, mas vai além e diz que está cometendo adultério não apenas o homem que divorcia, mas também a mulher que divorcia, e então casa-se novamente.

2.2) Como em Lucas 16.18, não há exceção mencionada a esta regra. 


Mateus 19.3-9: Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? 4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, 5 E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? 6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. 7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim. 9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.  

Tanto em Mateus quanto em Marcos, os fariseus vêm a Jesus e o provam ao perguntá-lo se é lícito a um homem divorciar-se de sua esposa. Eles evidentemente tinham em mente a passagem em Deuteronômio 24.1, que simplesmente descreve o divórcio, ao invés de dar qualquer legislação a favor disto. Eles se perguntam como Jesus se posicionará a respeito desta passagem.

A resposta de Jesus é “Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres” (Mt 19.8) 

Mas então Jesus critica a falha dos fariseus em reconhecer nos livros de Moisés a intenção original e mais profunda de Deus para o casamento. Então ele cita duas passagens de Gênesis. “Homem e mulher [Deus] os criou... Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” (Gn 1.27; 2.24) 

Destas passagens de Gênesis, Jesus conclui: “Assim não são mais dois, mas uma só carne”. E então, ele faz sua afirmação decisiva: “O que Deus ajuntou não o separe o homem” 

A implicação é que Jesus rejeita o uso de Deuteronômio 24.1 dos fariseus e apresenta o padrão de casamento para seus discípulos na intenção original de Deus na Criação. Ele diz que nenhum de nós deveria tentar desfazer a relação “uma só carne” que Deus uniu. 

Antes de pularmos para a conclusão de que esta afirmação absoluta deveria ser qualificada em vista da cláusula de exceção (“não sendo por causa de prostituição”) mencionada em Mateus 19.9, devemos seriamente aceitar a possibilidade de que a cláusula de exceção em Mateus 19.9 deveria ser entendida à luz da afirmação absoluta de Mateus 19.6, (“não o separe o homem”), especialmente porque os versículos que seguem esta conversação com os fariseus em Marcos não contêm qualquer exceção quando condenam um novo casamento. Mais sobre isso abaixo. 

Mateus 5.32 não ensina que o novo casamento é lícito em alguns casos. Pelo contrário, reafirma que casamento pós-divórcio é adultério, mesmo para aqueles que divorciaram-se inocentemente, e que um homem que divorcia-se de sua esposa é culpado de adultério do segundo casamento dela, a não ser que ela já tenha se tornado adúltera antes do divórcio. 

Mateus 5.32: Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério. 

Jesus assume que em muitas situações naquela cultura, a esposa que foi repudiada por um marido será encaminhada para um segundo casamento. No entanto, a despeito desta pressão, Jesus chama este segundo casamento de adultério. 

O que chama atenção na primeira metade deste versículo é que o novo casamento de uma esposa que foi inocentemente repudiada é ainda assim um adultério: “qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela (a esposa inocente que não foi infiel) cometa adultério”. Esta é uma afirmação clara, como me parece, de que o novo casamento é errado não simplesmente quando uma pessoa é culpada no processo de divórcio, mas também quando uma pessoa é inocente. Em outras palavras, a oposição de Jesus ao novo casamento está baseada na indestrutibilidade da união do casamento, a não ser pela morte. 

Eu deixarei minha explanação da cláusula de exceção (“a não ser por causa de prostituição”) para mais adiante na declaração, mas por enquanto, é suficiente dizer, sobre a interpretação tradicional da cláusula, que simplesmente significa que um homem faz de sua esposa uma adúltera exceto no caso em que ela fez a si própria uma.

Eu assumo que, uma vez que uma esposa inocente que é divorciada comete adultério quando ela casa-se novamente, segue-se que uma esposa culpada que casa-se novamente após o divórcio torna-se muito mais culpada. Se alguém argumentar que esta esposa culpada é livre para casar-se novamente, enquanto a inocente que foi repudiada não é, já que o adultério da culpada quebrou o relacionamento de “uma só carne”, então esta pessoa deve colocar-se na inconveniente posição de dizer à divorciada inocente que “se agora você cometer adultério, será lícito você casar-se novamente”. Isto parece ser errado por pelo menos duas razões.

Isto parece elevar o ato físico de relação sexual ao elemento decisivo em união e separação conjugal. 

Se a união sexual com outro quebra os laços de casamento e legitima o novo casamento, então dizer que uma divorciada inocente não pode casar-se novamente (como Jesus realmente diz) assume que o marido divorciado dela não está se divorciando para ter relações sexuais com outra. Isto significa assumir uma postura muito improvável. Mais provável é que Jesus assuma que alguns desses maridos divorciados terão relações sexuais com outra mulher, mas ainda assim as esposas de quem eles se divorciaram não podem casar-se novamente. Portanto, adultério não anula o relacionamento de “uma só carne” do casamento, e tanto o cônjuge culpado quanto o inocente são proibidos de casar-se novamente em Mateus 5.32. É verdade que as igrejas não ensinam isso, pois não suportam a sã doutrina da indissolubilidade no casamento, neste estudo você perceberá quão grande é o desvio doutrinário da igreja moderna e da maioria das igrejas chamadas cristãs, leia cada postagem com oração e jejum e o Senhor te iluminará.
1 Coríntios 7.10-11 ensina que o divórcio é errado, porém se é inevitável, a pessoa que se divorcia não deve casar-se novamente.
1 Coríntios 7.10-11: Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. 11 Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.

Quando Paulo diz que esta ordem não é sua, mas do Senhor, eu acredito que ele quer dizer que está ciente de um específico dito do Jesus histórico que trata desta questão. Como prova, estes versos parecem-se muito com Marcos 10.11-12, porque é destinado tanto ao marido quanto à esposa. Além disso, o novo casamento parece ser excluído do verso 11, da mesma forma que é excluído em Marcos 10.11-12

Paulo parece saber que a separação será inevitável em alguns casos. Talvez ele tenha em mente uma situação o espancamento ou outra situação que seja terrível. Mas em um caso assim, ele diz que a pessoa que se sente constrangida à separar-se não deveria procurar um novo casamento e deveria permanecer solteira. E ele reforça a autoridade desta instrução ao dizer que ele tem uma palavra do Senhor. Portanto, a interpretação dos dizeres de Jesus é que um novo casamento não deve ser procurado.
Como em Lucas 16.18, Marcos 10.11-12 e Mateus 5.32, o texto não explicita consideração sobre a possibilidade de qualquer exceção à proibição do novo casamento.

PONTO FINAL. Nada de divórcio ou novo casamento. Note que para ela e o marido (note que há o artigo definido "o" também presente no texto Grego: "o marido" denota ser aquele o verdadeiro e único) se reconciliarem, é óbvio que ao marido também é terminantemente proibido de casar. Pessoas irresponsáveis, quando se divorciam, mal esperam secar a tinta do papel do divórcio humano, que nada vale para Deus, e já se aventuram em outro relacionamento (adúltero) fechando definitivamente, muitas vezes, a porta para a reconciliação. Isso impede a única solução Bíblica de restauração em caso de arrependimento. Notemos que no verso 15, a expressão "nos chamou para a paz" não tem nada a ver com recasamento, que obviamente seria uma contradição com o verso 11, mas fala do crente estar livre de qualquer culpa sobre as obrigações conjugais, caso o descrente o abandone. 

1 Coríntios 7.39 e Romanos 7.1-3 ensinam que o novo casamento é lícito somente depois da morte do cônjuge.
1 Coríntios 7.39: A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.
Romanos 7.1-3: Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? 2 Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. 3 De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido.

Em ambas as passagens (1 Coríntios 7.39; Romanos 7.2) é dito explicitamente que uma mulher está ligada ao marido enquanto ele viver. Nenhuma exceção é explicitamente mencionada, que venha a sugerir que ela pudesse ser livre de seu marido e casar-se com outro usando outra base.

Note aqui que o advérbio de tempo "enquanto" ou a expressão sinônima usada "todo o tempo (Grego: chronos) que o seu marido vive". Aqui vemos que o assunto da ligação da mulher com o seu marido está submetido e transportado para uma única dimensão que é a do tempo, ou seja, não há nenhuma outra escapatória, nenhuma outra circunstância que anule esse casamento, durante o tempo em que o seu marido esteja vivo. Novamente, absolutamente nada sobre divórcio e recasamento, exatamente como em Mar. 10:10-11, Luc. 16:18, Rom. 7:3 e 1 Cor. 7:11! O divórcio com novo casamento, aliás, está diretamente chamando de MENTIRA o que esse verso diz, pois diz que que a mulher fica livre para casar com quem quiser durante "tempo" que o marido vive (note novamente que há o artigo definido "o" no texto Grego, indicando que aquele é o único verdadeiro marido). A Bíblia declara que o casamento é indissolúvel até a morte de um dos cônjuges. 

Rom. 7:2-3 Porque a mulher que tem marido, está ligada pela lei ao marido dela enquanto ele estiver vivendo; mas se o marido morrer, ela está livre da lei do marido dela.
De sorte que, enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela se casar com outro homem, ela será chamada de adúltera; mas, se morto o marido dela, ela livre está daquela lei; de modo que ela não é adúltera, ainda que ela se case com outro homem.

Note aqui muitas coisas interessantes:
- Essa mulher casa novamente com outro homem, estando o seu marido ainda vivo;
- Essa mulher que casa novamente (não interessa o motivo nem a "legitimidade" atribuída pelos homens) com outro homem, não se livrou do fato que o seu legítimo marido (o primeiro) ainda é chamado de m a r i d o. Não existe isso de ex-marido na Bíblia. Isso foi inventado por pecadores para racionalizar o pecado de adultério. Somente esse argumento de que o legítimo marido ainda é chamado de m a r i d o, apesar da mulher estar divorciada e casada com outro, derruba por terra toda a tentativa inútil de dizer que a nova união é reconhecida por Deus. A nova união não é reconhecida por Deus, sendo a essa mulher aplicado o título de adúltera! Ela tem dois maridos! Veja o verso! Se o divórcio é válido e anula o casamento, então esse versículo estaria totalmente errado na sua afirmação, pois ele contradiz claramente a tese do divórcio e novo casamento, gerando um total descrédito na Palavra de Deus e lançando a inerrância na lata do lixo!

Ela será chamada (Grego chrematizo = considere-se avisada por Deus) de adúltera. Isso significa que ela está num estado de adultério, não apenas num ato de adultério isolado como querem alguns. Ela será chamada de adúltera! Esse é o título dela. Note que a situação de adúltera é válida enquanto o marido verdadeiro estiver vivo. Isso é uma tragédia muito triste, mas é o retrato que a Palavra de Deus apresenta acerca desse pecado!

Note que a condição é "enquanto ele estiver vivendo" e não "enquanto ele for fiel" ou "até quando eles se divorciarem" como querem os defensores do divórcio por causa de infidelidade.
· Infidelidade não quebra a união do casamento.
· Abandono não quebra a união do casamento.
· Divórcio não quebra a união do casamento.

Infidelidade, abandono e divórcio trazem maldição e profanação para o casamento, mas não quebra a união do casamento. Os dois cônjuges continuam uma só carne até que a morte os separem. É impressionante a fala dobre de pessoas inconstantes (Pv. 17:20; Tg. 1:8). Muita gente fala uma coisa, mas no fundo de suas mentes pensam de outra maneira. Na hora de aplicar, não agem de acordo com o que falam nos votos. O nome disso é hipocrisia. Não há uma só linha no Novo Testamento que dê base para quebra do pacto do casamento que não seja a morte. A única condição para o novo casamento é somente "se o marido morrer" e ponto final. É óbvio e cristalino... 
Mateus 19.10-12 ensina que uma graça cristã especial é dada por Deus a discípulos que sustentam-se na vida de solteiro, quando renunciam casar-se novamente de acordo com a lei de Cristo.
Mateus 19.10-12: Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. 11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. 12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus.
Quem pode receber isto, receba-o.

Logo antes desta passagem, em Mateus 19.9, Jesus proibiu todos casamento após o divórcio. Isto pareceu como uma proibição intolerável aos discípulos de Jesus: se você fechar qualquer possibilidade de novo casamento, então você faz o casamento tão arriscado que seria melhor não casar-se, uma vez que ou você está “preso” a viver como um solteiro o resto de sua vida ou você estará “preso” em um casamento ruim.
Jesus não nega a tremenda dificuldade deste mandamento. Pelo contrário, ele diz no verso 11 que a capacidade de cumprir o mandamento de não casar-se novamente é um dom divino aos seus discípulos. Verso 12 é um argumento de que uma vida assim é de fato possível, porque existem pessoas que por amor ao Reino, e também por razões menores, dedicaram-se a si mesmas para viver uma vida de solteiro.
Jesus não está dizendo que alguns de seus discípulos têm a habilidade de obedecer este casamento de não casar-se novamente e outros não. Ele está dizendo que a marca de um discípulo é que eles receberão um dom de contingência, enquanto não-discípulos não. A evidência para isto é que 1) o paralelo entre Mateus 19.11 e 13.11; 2) O paralelo entre Mateus 19.12 e 13.9,43 e 11.15; e 3) o paralelo entre Mateus 19.11 e 19.26.


Deuteronômio 24.1-4 não legisla base para o divórcio, mas ensina que o relacionamento “uma só carne” estabelecido pelo casamento não é destruído pelo divórcio e mesmo pelo novo casamento.
Deuteronômio 24.1-4: Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela encontrar coisa indecente, far-lhe-á uma carta de repúdio, e lha dará na sua mão, e a despedirá da sua casa. 2 Se ela, pois, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem, 3 E este também a desprezar, e lhe fizer carta de repúdio, e lha der na sua mão, e a despedir da sua casa, ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer, 4 Então seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a tomá-la, para que seja sua mulher, depois que foi contaminada; pois é abominação perante o Senhor; assim não farás pecar a terra que o Senhor teu Deus te dá por herança.

O que chama atenção nestes quatro versos é que, enquanto o divórcio é garantido, ainda assim a mulher divorciada torna-se “contaminada” por seu novo casamento (verso 4). Pode muito bem ser que, quando os fariseus perguntaram a Jesus se o divórcio era legítimo, ele baseou sua resposta negativa não somente na intenção de Deus expressa em Gênesis 1.27 e 2.24, mas também em Deuteronômio 24.4, em que o novo casamento pós-divórcio contamina a pessoa. Em outras palavras, existiam várias pistas na lei mosaica de que a concessão do divórcio era baseada na dureza do coração humano, e realmente não tornavam o divórcio e o novo casamento legítimos.

A proibição da esposa retornar ao seu primeiro marido mesmo depois que o segundo marido morrer (porque é uma abominação) sugere muito fortemente a santidade e a pureza de uma união, e a maldição de um divórcio seguido de um segundo casamento, no antigo testamento uma mulher se juntar ao outro homem após ser casada se contaminava de tal maneira que era uma abominação voltar ao seu marido original, não é o caso do novo testamento que diz que se separarem devem se reconciliar.

A cláusula de exceção de Mateus 19.9 não precisa implicar que o divórcio em caso de adultério libera uma pessoa a casar-se novamente. Todo o peso das evidências dadas pelo Novo Testamento nos pontos anteriores é contra esta visão, e existem várias formas de fazer um bom julgamento deste verso, de forma que ele não entre em conflito com o ensinamento geral do Novo Testamento de que um novo casamento após o divórcio está proibido. 
Mateus 19.9: Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.

Há muitos anos atrás eu ensinei nossa congregação que “não sendo por causa de prostituição” não se refere ao adultério, mas à fornicação sexual antes do casamento que um homem ou uma mulher descobre no noivado. Desde que descobri outras pessoas que sustentam essa visão e que deram uma exposição muito mais acadêmica que eu fiz, tenho também descoberto numerosas outras formas de entender que este verso também exclui a legitimidade do novo casamento. Muitas delas estão sumarizadas em Jesus and Divorce, William Heth e Gordon J. Wenham (Nelson:1984).

Aqui eu simplesmente darei um resumo breve de meu próprio ponto de vista de Mateus 19.9 e como cheguei a ele. 

Eu comecei, primeiramente, ao ser incomodado pela forma absoluta da denúncia de Jesus contra o divórcio e o novo casamento em Marcos 10.11,12 e Lucas 16.18 não está preservado em Mateus, se na verdade esta cláusula de exceção é uma brecha para o divórcio e novo casamento. Eu estava incomodado pela simples idéia que tantos escritores fazem, de que Mateus simplesmente está tornando explícito algo que era implicitamente entendido pelos ouvintes de Jesus ou os leitores de Marcos 10 e Lucas 16.

Eles realmente teriam assumido que as afirmações absolutas incluiam exceções? Eu duvido muito, e portanto minha inclinação é questionar se de fato ou não a exceção de Mateus conforma-se com o absoluto de Marcos e Lucas.

A segunda coisa que começou a me incomodar foi a questão – Por que Mateus usa a palavra porneia (“não sendo por causa de prostituição”) ao invés da palavra moicheia , que significa adultério? Quase todos os comentaristas parecem simplesmente presumir que porneia significa adultério neste contexto. A questão que persistia era por que Mateus não usaria a palavra para adultério, se isto fosse o que ele realmente queria dizer.

Então notei algo muito interessante. O único outro lugar, além de 5.32 e 19.9, em que Mateus usa a palavra porneia é em 15.19, onde é usada ao lado de moicheia . Portanto, é a evidência contextual primária para o uso de Mateus é que ele concebe porneia como algo diferente de adultério. Poderia isto significar, então, que Mateus concebe porneia em seu sentido normal de fornicação ou incesto
 (1 Coríntios 5.10), ao invés de adultério?

A. Isaksson concorda com esta visão de porneia e apresenta sua pesquisa, parecida com esta, nas páginas 134 e 135 de Marriage and Ministry :

Portanto, não podemos fugir do fato de que a distinção entre o que era considerado como porneia e o que era considerado como moicheia foi minuciosamente mantido na literatura judaica pré-cristã e no NT. Porneiapode, é claro, denotar diferentes formas de relações sexuais proibidas, mas não podemos encontrar exemplos inequívocos do uso desta palavra para denotar o adultério conjugal. Sob estas circunstâncias dificilmente poderíamos assumir que esta palavra significa adultério na cláusula em Mateus. A logia do divórcio foi escrita como um parágrafo da Lei, intentando ser obedecida pelos membros da Igreja. Debaixo destas circunstâncias é inconcebível que, em um texto desta natureza, o autor não tivesse mantido uma clara distinção entre o que era a falta de castidade e o que era adultério: moicheia e não porneia seria usada para descrever o adultério da esposa. Do ponto de vista filológico existem argumentos fortíssimos contra esta interpretação da cláusula permitindo divórcio no caso da esposa ser culpada de adultério.

A próxima pista de minha busca por uma explicação veio quando estudei sobre o uso de porneia em João 8.41, em que os líderes judeus indiretamente acusam Jesus de ser nascido de porneia . Em outras palavras, uma vez que eles não aceitava o nascimento virginal, assumem que Maria havia cometido fornicação, e Jesus era resultado deste ato. Com base nesta pista, eu voltei para estudar o registro de Mateus do nascimento de Jesus em Mateus 1.18-20. Isto foi extremamente elucidador.

Nesses versos, José e Maria são referidos como marido ( aner ) e esposa ( gunaika ). Ainda assim, eles são descritos como noivos somente. Isto provavelmente vem do fato de que as palavras para marido e esposa eram simplesmente homem e mulher, e do fato de que o noivado era um comprometimento muito mais significante do que é hoje. No verso 19, José resolve “divorciar-se” de Maria. A palavra para “deixá-la” é a mesma palavra de Mateus 5.32 e 19.9. Mas, mais importante que tudo, Mateus diz que José foi “justo” ao tomar a decisão de divorciar-se de Maria, presumivelmente por causa de porneia , fornicação.

Portanto, enquanto Mateus procede em construir a narrativa de seu Evangelho, ele encontra-se no capítulo 5 e depois no capítulo 19 precisando proibir todo casamento pós-divórcio (como ensinado por Jesus) e ainda permitir “divórcios” como aquele que José considerou como possibilidade, por pensar que sua noiva era culpada de fornicação ( porneia ). Assim, Mateus inclui a cláusula de exceção em particular para exonerar José, mas também no geral para apresentar que o tipo de “divórcio” que alguém talvez procure durante um noivado por causa de fornicação não está incluído na proibição absoluta de Jesus.  

Esta interpretação da cláusula de exceção tem sérias vantagens:

  1. Não força Mateus a contradizer o significado claro e absoluto de Marcos e Lucas, e o inteiro ensinamento do Novo Testamento apresentado em 1 Co 1-10, incluindo o próprio ensinamento absoluto de Mateus em 19.3-8
  2. Provê uma explicação de por que a palavra porneia é usada na cláusula de exceção de Mateus ao invés de moicheia .
  3. Concorda com o uso do próprio Mateus de porneia para fornicação em Mateus 15.19

Vamos a mais uma explicação sobre a exceção:

Mat. 5:32

"Porém, eu vos digo, que todo aquele que repudiar sua esposa, a não ser por causa de fornicação, causa que ela cometa adultério, e todo aquele que se casar com ela que é divorciada comete adultério." 

Notemos aqui que o Senhor Jesus Cristo está afirmando a indissolubilidade total do casamento enquanto o marido e a esposa estão vivos. Note que somente no evangelho de Mateus (Mat. 5:32 e Mat. 19:9) estão inseridas a resalva "a não ser por causa de fornicação" (note que essa é que é a correta palavra usada inclusive por João Ferreira de Almeida em 1693 pois vem do grego "porneia"), porque isso se aplica a situação peculiar dos Judeus. Veja no verso 5:1 a quem Ele estava se dirigindo: à multidão e aos discípulos. Essa foi a exata situação que inicialmente José pensou erradamente de Maria. Os fariseus, também, cometeram esse erro mas de forma blasfema em João 8:41, acusando o Senhor Jesus com sendo nascido de fornicação (porneia) e não de adultério (moicheia). Note que em Mat. 1:20 o anjo dirigindo-se a José, chamou Maria de "tua mulher" (ou esposa) embora o casamento não tinha sido celebrado e consumado, ou seja, eles ainda não tinham se tornado uma só carne, mas eram marido e mulher. Nesse caso, Jesus está dizendo que o casamento poderia ser cancelado, caso houvesse fornicação, situação na qual a pessoa está a um passo do inferno (1 Cor. 6:10, Judas 1:7, Ap. 21:8).

Note que a palavra não é o verbo comete adultério (moichao), que ocorre duas vezes no verso, mas propositalmente não é usada pelo Senhor Jesus para a exceção. Por quê? Teria O Mestre se esquecido? Teria Ele perdido essa oportunidade de ser claro, usando o triste fato do adultério para a desculpa do divórcio? Não. A palavra adultério não foi usada porque a exceção não se aplica aos que se tornaram uma só carne, mas aos que estavam em contrato de casamento (em Hebraico: 'aras ou kiddushin, em inglês: betrothal - Ex. 22:16, Lev. 19:20, Dt. 22:23, 28:30). Note que no mesmo evangelho (Mt. 1:18), Maria era desposada (Grego: mnesteuo) com José e não casada (gameo). É para esse caso especial, e apenas nesse caso dos Judeus, que Jesus está se referindo, porque o casamento não tinha se consumado. Nesse caso, o pecado é fornicação que quebraria o pacto do "esposamento" e não de casamento. É muito simples!

Note que Jesus começa sua argumentação com a conjunção adversativa PORÉM. Isso nos diz que há um contraste entre o que os Judeus queriam ouvir e o que Jesus estava ensinando. Se Jesus estivesse defendendo o divórcio após o casamento, não haveria nenhuma necessidade da conjunção adversativa PORÉM.

Note que a mulher ( parte chamada inocente) está divorciada, mas Jesus não reconhece nenhum divórcio, qualificando essa outra união de adultério. 


Amados não existe mais dúvidas sobre o assunto. Estamos convictos que 2 tm 4:3 está se cumprindo em nossos dias, a maioria das igrejas e os pastores não suportam a sã doutrina sobre o divórcio, estamos no tempo do fim na era da apostasia e do abandonam da verdade, por isso te aconselhamos fuja dos que são contra a sã doutrina pois são lobos vestidos de ovelha, qualquer pastor que é contra esse ensinamento sobre o divórcio é um falso profeta.


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LEMBRE-SE: E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.Romanos 16:17

20 abril 2015

VISÃO DO DIABO!




Certa vez, o diabo disse aos demônios de casta inferior.Nosso trabalho está progredindo com muita lentidão. O povo santo nos atrapalha.Como eles não acreditam no show ou no jogo,Eles ensinam que o Carnaval, o circo e a dança,O boteco e o cabaré com jogo de azar,A bebida e o fumo,as roupas indecentes, essas coisas são erradas; Que os cristãos não se misturam com a multidão descrente;Eles são rápidos para condenar tudo o que fazemos Para que não haja muitos incrédulos.Eles afirmam que essas coisas são todas do diabo;Que o povo cristão vive em um nível muito mais alto.Oras, parceiros, sua Teologia(que é a bíblia explica a bíblia), embora perfeitamente verdadeira Está impedindo o trabalho que estamos tentando fazer.
Teremos de nos movimentar e bolar um plano Que mudará seus padrões o mais rápido que pudermos.Tenho agora uma visão do que podemos fazer exatamente,Enganador, vou contar este logro para você; Então encontre você mesmo um homem inteligente, mas degradado Que eu poderei usar para ajudar a executar esse plano.Não há nada tão real como as coisas que você vê;Os olhos, a mente e o coração andam e andarão em acordo;Então o que pode ser melhor do que um objeto para ver?
Eu digo, isso funcionará e convencerá não poucos.O lar é o lugar para esse dispositivo pecaminoso,As pessoas enganadas e cegas espiritualmente e que não buscam a direção de Deus em tudo que fazem o acharão interessante.O mundo terá isso, grande parte dos que se dizem "cristãos" também, assim não poderá dizer Que é tudo invenção do diabo e foi maquinado no inferno! Nós o introduziremos com imagens das últimas notícias E enquanto estiverem ainda olhando, faremos propaganda de bebida alcoólica.A princípio, isso os chocará; eles verão aturdidos,Mas logo se acostumarão e continuarão a olhar  demoradamente.Daremos algumas coisas relacionadas ao Evangelho(mas encobertamente ensinaremos heresias de perdição) que não são muito fortes ou que não exijam renuncia do pecado.E algumas músicas pseudocristãs para enganá-los.Eles assistirão às propagandas, com as últimas novidades da moda(roupas indecentes,maquiagens,cortes extravagantes para que as servas de Deus sintam desejo de tosquiarem seus cabelos que o Senhor Jesus deu em lugar de véu e se vestirem como os ímpios) E logo estarão assistindo aos programas que provocarão pai­xões malignas Eles verão cenas de assassinato e sexo Até que suas almas fiquem totalmente insensíveis e seus corações se endureçam pelo engano do pecado.O velho altar da família que outrora tinha grande beleza.Logo perderá seu lugar sem muito alarme, a oração em secreto também se perderá conforme eles olharem para a tela sem contar o preço.Os pregadores condescendentes, que não tomam uma posição definida,Abraçarão essa nova visão e a considerarão formidável.Eles ajudarão a enganar as pessoas e levá-las a  pecar Buscando essa malignidade e levando-a para casa. A influência é grande e isso você pode ver; Olhe para minha queda e você terá de concordar.Não levará muito tempo, meus demônios, para dizer Que a visão de Satanás povoará o inferno!
O índice de divórcio aumentará,pois ensinaremos aos cristãos através de pregadores sem compromisso com a palavra de Deus que pode haver divórcio e novo casamento sem a morte de um dos cônjuges.
Os crimes sexuais abundarão pois ensinaremos que as mulheres podem andar com qualquer tipo de roupa sensual.
Muito sangue inocente será derramado no chão.Digo que o lar será maldito rapidamente,Quando essa minha visão chegar para ficar.Mexam-se, minha legião, e façam esse trabalho;Veremos se a Igreja pode continuar a gritar.O povo santo que nos atrapalha Em breve, silenciará seu grito para o show e o jogo e para toda sorte de pecados condenados pela bíblia.
Cobriremos a terra com essa visão de Satanás Então a camuflaremos com o nome de televisão.As pessoas pensarão que  estão se divertindo e em entretenimento mas elas não saberão que estão compartilhando com o pecado e trazendo o que é maldito para dentro do seu lar.Até que o anticristo venha e assuma seu lugar.Ele governará o mundo enquanto os telespectadores assistem A face da besta, para quem eles foram vendidos.Nós venceremos por meio do engano, isso não pode falhar, Embora alguns pregadores santos a vituperará".



(Não pode dizer que é cristão quem assiste Tv)

18 abril 2015

REFLEXÃO!

"Se você quiser fugir das verdades da sã doutrina, o diabo lhe emprestará tanta as esporas como o cavalo para lhe ajudar nesta fuga"
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16 abril 2015

PUDOR E MODÉSTIA VOCÊ TEM?

O PUDOR AINDA ESTÁ NA BÍBLIA


Muito freqüentemente, qualquer tipo de pregação sobre vestuário tornou-se uma rara esquisitice e um grande embaraço. A resistência da cultura do rock & roll a tal pregação é tão predominante que muitos pastores decidiram ignorar totalmente o assunto de vestuário

Mas fazer assim é ignorar o fato de que a roupa é uma linguagem. George Harrison, dos Beatles, que se rebelou contra a maneira como seu pai queria que ele agisse e se vestisse, testificou: “Usar roupas reluzentes, ou pelo menos tentar ser um pouco diferentes, era parte de se rebelar. Eu nunca dei a mínima importância a nenhuma autoridade” (Hunter Davies, Os Beatles, p. 39). O estilista que inventou o mini-saia admitiu que seu alvo era seduzir homens e promover a licenciosidade. Vivienne Westwood, que ajudou criar o estilo punk do rock, disse: “Eu penso que a moda é a forma mais forte de comunicação que há. Para mim, a moda é interessante somente se ela for subversiva. Esta é a única razão porque eu estou na moda: para destruir  a palavra 'conformidade'" (Jon Savage, , Time Travel: Pop, Media and Sexuality 1976-96, p. 119).

No livro How To Marry the Man Of your Choice, de Margaret Kent (New York: Warner Books, 1987), a autora, descrente, instrui as mulheres como usarem roupa com o objetivo de “seduzir e manipular os homens.” Ela recomenda usar saias apertadas no corpo e blusas reveladoras: “Não deixe o poder do vestuário passar, porque ele pode ser o maior recurso para atrair os homens. Agite a imaginação sexual dele sem lhe satisfazer a curiosidade sobre seu corpo. Evite ser uma nerd [conservadora, antiquada, certinha], use roupas que sigam a forma natural de seu corpo" (Pp. 29, 32, 33). A  autora percebe que o “tipos de blusas com botões na frente” emitem um sinal de "acesso fácil” (P. 35). Quanto às calças em mulheres, a autora indica que as “calças jeans são aptas para conseguir uma resposta positiva [despertando o instinto sexual masculino] porque elas são justas e delineiam o corpo; elas também representam rebelião e irreverência” (P. 36).

 Isto nos lembra que as calças em mulheres são erradas não somente porque são roupas unisex, mas porque elas são inerentemente indecentes. Propagandas mundanas não deixam nenhuma dúvida sobre qual parte do corpo é enfatizada pelas calças jeans das mulheres. Uma mulher de calça comprida está apelando para o indecente ou para o sexual, dependendo do seu corpo. Uma mulher de calças compridas nunca é tão recatada e feminina como quando ela está usando um vestido apropriado.

Um outro estilo da roupa que é sem pudor é: SAIAS E OS VESTIDOS COM FENDAS OU RACHADAS  que são muito populares na indústria feminina hoje em dia. O propósito óbvio para esta moda é arreliar homens com o efeito de chamamento que é criado pelo movimento de suas pernas. É uma sedução estranha. Mesmo se a fenda estiver abaixo do joelho o efeito é muito sensual. Há alguns meses atrás, nós perguntamos a um grupo de rapazes de um Seminário Bíblico se eles eram tentados sexualmente por saias com fendas, e cada um deles admitiu que era. Isto deveria falar a milhares de mulheres crentes e às jovens crentes, para elas não usarem esta moda sem pudor.

Os estilos de cabelo são também indicações [de padrões de conduta moral]. O cabelo longo em homens e o cabelo curto em mulheres não são meramente uma moda inocente sem nenhum mal, mas são indicações de rebelião contra a ordem criada por Deus (1Co 11:14,15 “14 Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido? 15 Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu.”). A imagem andrógina do unisex não é inocente. Ela foi criada pelos músicos do rock que conscientemente pretendiam destruir a tradição. Uma das canções do rock dos anos sessenta convidava os jovens para deixar longos seus cabelos e “deixar à mostra sua bandeira singular.” David Lee Roth, de Van Halen, testificou: “[Meu cabelo longo] é uma bandeira. É Tarzan. Eu serei sempre anti-estatutos” (citado por John Makujina, Measuring the Music, p.73). Dennis Wilson, dos Beach Boys, ostentou o cabelo longo e popularizou o “corte surfista” nos anos sessenta. Comentando sobre o significado deste comprimento do cabelo, o biógrafo Wilson observa: " 'O corte do surfista,' como ele veio a ser conhecido, era uma coisa radical a ser observada em 1962. Poucos pais permitiriam de bom grado seus filhos exibirem esta moda " (Jon Stebbins, Dennis Wilson: The Real Beach Boy, p. 24). Dennis Wilson foi um rebelde e sua aparência era meramente um reflexo disto. Paul McCartney, dos Beatles, com espírito de zombaria reconhece seu papel em destruir distinções sexuais: “Eles estavam lá na América, todos sendo treinados para o idade adulta com seus princípios indisputáveis de vida: o cabelo curto igual a homens; o cabelo longo igual a mulheres. Bem, nós começamos a nos livrar dessa pequena convenção deles. E de algumas outras convenções, também” (Bárbara Ehrenreich, “Beatlemania: Girls Just Wanted to Have Fun,” citado por Lisa Lewis, The Adoring Audience: Fan Culture and Popular Media, p. 102).

A indústria de roupa é controlada por pessoas não salvas que estão em rebelião aberta contra as leis de Deus. Uma grande porcentagem dos estilistas é homossexual. Eles fazem tudo que podem para ostentar a sexualidade. Um artigo secular escrito por David Seel, “The World According to Abercrombie and Fitch," em Critique, 2000, diz: “As marcas bem sucedidas na América não vendem produtos. Eles vendem estilos de vida.” O catálogo de Abercrombie and Fitch descreve “fotos de modelos semi-nuas em idade escolar, freqüentemente em várias poses hetero ou homo-eróticas.” As propagandas glorificam o beber e a “liberdade" sexual. Como resultado, Abercrombie and Fitch colheram $815 milhões em vendas de roupas caras, hippies, de uma geração ingênua e facilmente enganável, licenciosa, dos jovens, em 1998.

 Se é que jamais houve um tempo em que os pregadores deveriam advertir seus povos sobre a questão do vestiário, este tempo é hoje. Os padrões do moralidade não devem ser deixados apenas à responsabilidade dos banco da igreja ou dos lares [isto é, não devem ser deixados somente à decisão de cada indivíduo e cada lar]. É a obrigação do pregador expor e declarar [o padrão de Deus sobre] estas coisas. Deus nos deixou claríssimos padrões desobstruídos e regras gerais nos guiar? Nós sabemos que a santidade é uma matéria do coração, mas não é uma matéria do corpo também? Cada homem sabe que ela é. Que homem jamais cobiçou somente após o coração de uma mulher! A maneira que as mulheres se vestem sem dúvidas afeta os corações dos homens. Como, então, podemos nós ignorar esta parte de Escritura e recusar pregar corajosamente e sem contemporizar? Isto é o que o neo-evangélico faz [não é o que nós, dos verdadeiros cristãos, fazemos]. O neo-evangélico tem determinou [a si mesmo] que há algumas coisas sobre as quais ele nunca pregará [todo o conselho de Deus, com toda profundidade e força]. A doutrina da separação é uma delas. Mas a Bíblia fala tanto sobre a separação moral como o faz sobre a separação eclesiástica. O fundamentalista fiel não pode ignorar nenhuma das duas separações.

Vamos fazer uma clara diferença entre nós mesmos e o mundo. Vamos nos postar firmemente nos trajetos velhos. Aqueles que estão cedendo terreno de elevados padrões, claramente estabelecidos por Deus, de santidade no vestuário e estão movendo cada vez mais para perto das formas do mundo, devem recordar que o mundo se está movendo mais distante e mais distante da Palavra de  Deus
Que tal a parte superior do corpo: o peito, o busto, os ombros, [as costas, e  a barriguinha]? Qual é a posição da Bíblia quanto a estilos decotados, vestidos de verão, etc.? Não há dúvida alguma de que a parte central do corpo deve ser coberto. Em Gênesis 2 encontramos Adão e Eva, esposo e esposa, em um estado de inocência. Não conheciam o pecado, não tinham uma natureza pecaminosa, nem desejos maus. Quando pecaram e perderam sua inocência, imediatamente perceberam a necessidade de usarem roupa. “Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.”  (Gênesis 3:7). Mesmo que em estado pecaminoso, se deram conta da necessidade de cobrir-se. Então, com sua lógica humana, decidiram fazer roupas com folhas de figueira. Quando Deus interviu, os cobriu com “longas-túnicas de peles” (Gênesis 3:21). Eu me dou conta que isto mostra a diferença entre a justiça feita por homens e o derramamento do sangue inocente por nossos pecados, mas não estou assinalando a diferença entre as folhas da figueira e as longa-túnicas de peles. O que eu quero é que você note a diferença entre aventais e longa-túnicas. 
Você já se pôs a pensar quanto cobre um avental? Não muito! A palavra, em hebraico, significa uma cobertura para os lombos, talvez como a tanga das culturas pagãs. (Provavelmente, cobria mais do que a roupa que as pessoas [de hoje] usam na praia). Adão e Eva, no pior momento espiritual deles, sentiram a necessidade de cobrir-se. Mas o que eles creram que era suficiente, não o era para satisfazer um Deus Santo: o Deus Santíssimo fez para eles longa-túnicas de peles. Quanto cobre uma longa-túnica? Consideravelmente mais do que um avental, sem dúvida alguma! Provavelmente cobria o corpo tanto quanto um manto. Cobria todo o tronco e tudo das coxas.
 
Note que Adão e Eva estavam sós naquele lindo e enorme jardim-horto. Não havia ali outros homens que cobiçassem a Eva se ela fosse ao comércio. A única Pessoa que vinha visitá-los era Deus. Mas [depois da queda], para que pudessem ter comunhão pessoal com Deus, este quis que eles estivessem suficientemente vestidos (com roupas decentes). Isto significa, então, que Deus considera a roupa decente importante em nosso caminhar com Ele? Eu penso que sim.
 
Temos um Deus Santo que não pode ter comunhão com o pecado. Ele pagou o supremo preço e deu Seu Filho para morrer em nosso lugar para que nossos pecados fossem perdoados e pudéssemos ter comunhão com Ele. Toda a razão da santificação [separação do mundo e do pecado, para Deus] em cada área de nossa vida não é que possamos nos gloriar em quão bons somos, nem em quanto [mal] não fazemos. O propósito é limpar nossas vidas de tudo que é ofensivo ao Deus Santo, para assim podermos ter comunhão consigo e gozarmos em caminhar e falar consigo. Como, uma vez, Adão e Eva o fizeram no jardim do Éden.
 
“Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso” (II Coríntios 6:17,18). Deus nos manda “saí do meio deles” (em vez de "saí do mundo"), porque é necessário que nos separemos do mundo para que possamos nos aproximar de Deus. 
Mas não tem sentido você separar-se do pecado [usando roupas como as das freiras romanistas, cegamente perdidas sob seu peso] se você não tiver uma doce comunhão com Deus e caminhar com Ele. A separação do mundo sem comunhão com Deus assemelha-se: aos israelitas no castigo do deserto, onde não podiam ter a comida do Egito [tipo do mundo], mas também não tinham o leite e o mel de Canaã; a diariamente recebermos alimento, roupa e moradia, mas não o calor e o afeto de uma família que nos ame e receba nosso amor. Em outras palavras, é LOUCURA. A resposta não é abandonarmos as normas de santificação, mas sim cultivarmos nosso doce caminhar com Deus [além da nossa separação do mundo].
 
Esta é a razão pela qual algumas pessoas se revoltam contra as normas bíblicas e voltam ao mundo. Consideraram as normas bíblicas como uma carga desnecessária, em lugar de vê-las como um caminho para apartar-se mais do pecado e chegar-se mais a Deus. Temos que cuidar para que a vida cristã não seja tomada como [mero] “Não farás”; temos que nos dar conta de que o propósito de Deus ao querer que deixemos para trás o errado e as coisas de pouco valor, é para que Ele nos possa dar algo muito mais maravilhoso e satisfatório a nosso espírito. Não fique presa ao deserto; mas siga separando-se do mundo e se achegando a Deus.
 

Sermos mundanos significa participarmos de qualquer prática que glorifica a nós mesmos e ao pecado, e facilita os planos do Diabo para nossa vida; assim como o sermos agradáveis a Deus traz glória a Cristo, exalta uma vida santa, e expressa submissão ao plano de Deus para nossa vida. A roupa mundana, então, é qualquer roupa que não glorifica a Deus por minha aparência; é aquela que se destaca pela sensualidade; ou se apresenta contra o plano de Deus, não mostrando diferença entre o homem e a mulher. 
Examinamos Deuteronômio 22:5 e I Timóteo 2:9, que ensinam claramente que a roupa apropriada para uma mulher consiste em uma “traje honesto, com pudor e modéstia” (decôro). Era somente para homens o “cingir os lombos” (Jó 40:7) expondo suas pernas e a parte baixa das coxas, cobertas com calças. O frouxo e longo vestido da mulher era deixado solto e as calças nunca fizeram parte do guarda-roupa que Deus quis que as mulheres tivessem.
 
Pus-me a pensar: “Por que este tema é tão explosivo?” Já ouvi pastores pregarem contra a música do rock-and-roll e as pessoas traziam suas fitas cassetes e discos, e quebravam a todos eles. Já escutei pastores pregarem contra o álcool, pornografia, novelas, e toda classe de pecados vis, e nunca ouvi ninguém tentar justificá-los. Mas é só o pastor pregar contra as mulheres que vestem calças compridas, shorts, biquínis e saias curtas [e vestidos/blusas decotados, de alcinhas, justos, transparentes, de barriguinha de fora, ou "reveladores"], e logo explode uma guerra mundial. Igrejas já se dividiram, amigos já se separaram e a obra de Cristo tem sido danificada porque muitas mulheres insistem em dizer que não há nada de mais [nessas roupas da moda], enquanto Deus diz que há. Por que é assim?
 
Homens afeminados, libidinosos, mulheres masculinizadas e homossexuais, são certamente mais comuns hoje que em qualquer outro tempo desde Sodoma e Gomorra. No entanto, nunca ouvi falar de homens salvos insistirem em se vestir com roupa de mulher em igrejas que pregam a Bíblia. Nunca vi homens serem convidados para vir ao altar deixar suas saias. Não é verdade? Isto não é um problema para os homens de nossas igrejas. Mas as mulheres que não querem renunciar a suas calças compridas têm sido responsáveis por muitas divisões em igrejas. Milhares trocaram suas membresias (ou completamente deixaram de ir a qualquer igreja) porque as calças tinham uma âncora [inarredável, um lugar muito importante] em seus corações.
 
Muitas mulheres não se rebelariam contra a pregação de qualquer outro tema; mas teriam um ataque histérico se um pastor se levantasse e pregasse sobre Deuteronômio 22:5 dizendo que as mulheres não devem vestir-se com roupa de homem. É óbvio que o Diabo cravou fortes garras [tem uma forte influência] na vida de muitas mulheres [mesmo salvas], nesta área. A santificação [isto é, a separação do mundo] em nossas normas de vestir, trará mais problemas para uma igreja do que qualquer outra coisa. Pergunto-me, novamente: Por que este é um tema tão polêmico?
 


Ao estudar este tema durante vários anos e examinar mais sobre o que a Bíblia diz sobre este assunto, tudo ficou mais evidente. Quando Deus deu as diferenças entre o homem e a mulher, Ele elegeu a mulher para que vestisse vestido e tivesse o cabelo longo, os quais são mais femininos. Deus ordenou que os homens se vestissem com calças e que tivessem o cabelo curto, os quais são por natureza mais masculinos. Por muitos anos, tenho escutado pessoas dizerem isto: “Não há dúvidas sobre quem veste as calças compridas nesta família.” As calças são um símbolo da autoridade do homem. Quando uma mulher se veste com calças compridas, mostra em seu corpo uma mensagem sobre o que há em seu coração. A Sra. Libby Hanford fez uma declaração de extrema verdade e poder quando deu título a seu livro: “Tua Roupa Fala Por Ti.” [Amiga,] a roupa que você usa diz muito de você mesma. Quase todas as pessoas que você vê todos os dias não se detêm para  lhe falar, mas podem ler claramente a mensagem que você dá, pela maneira como se veste. 
Então, que dizem suas calças compridas de você? “Eu sou meu próprio chefe. Eu tomo as rédeas, e meu marido ou meus parentes não têm nenhum direito de dizer-me o que fazer. Eu recuso obedecer à autoridade que Deus pôs sobre mim.” Isto é clara e simples rebelião. O primeiro pecado na História foi a rebelião. Satanás se exaltou a si mesmo contra Deus e caiu de sua grande posição no céu. Todo pecado que já se cometeu provém deste pecado. 
O primeiro pecado da humanidade teve suas raízes na rebelião. O Diabo prometeu a Eva: “Sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.” Parte da tentação que fez Eva cair foi o desejo de ser como Deus, não em santidade mas em poder e autoridade. Satanás animou Eva a compartilhar o pecado da rebelião e nos anima na mesma direção. Eu nunca compreendi porque o pecado de vestir-se com roupa de homem era tão grande abominação quanto as mais horrendas ações imagináveis. Eu não entendi isto, até que me dei conta de que o pecado da rebelião era a base de toda a questão.
 
De acordo com tudo que temos estudado na Bíblia, a mulher que veste calça comprida é claramente um símbolo de rebelião. É por isso que esta moda é uma das ferramentas favoritas usadas pelo Diabo. Note bem: depois de popularizadas, as calças compridas não saíram mais de moda, o que é o normal para todo artigo de vestiário. Calça comprida para mulheres é uma das seleções favoritas de “roupa mundana” que o deus deste mundo quer que usemos, porque indicam claramente seu pecado favorito: a rebelião.
 
Muitas mulheres são rápidas para citar  I Samuel 16:7 "... o homem vê o que está diante dos seus olhos, porém o SENHOR olha para o coração." Sim, é verdade. Uma pessoa que se cobre por fora, vestindo-se corretamente, mas cujo coração está cheio de maldade, não pode enganar a Deus. Deus olha o coração, mas isto não significa que Deus está cego à aparência externa. A Bíblia é muito clara em dizer-nos que nossa aparência é importante, se não fosse assim estes versículos não se encontrariam em suas páginas. Também não esqueçamos que“O homem vê o que está diante de seus olhos.” As pessoas não podem ver nossos corações para saber o que há dentro, mas elas podem discerni-lo pelo que estão vendo por fora.
 
Quando um caçador vê um pássaro gordo, com um bico grande e amarelo que caminha para o lago, mata-o antes de saber que animal é? Não, não faz isto. Você diz: “Ali vai um pato.” Agora, como se pode captar tanta informação sem ter visto o que havia por dentro? Será que Deus nos fez de modo que (quase) tudo que está por dentro possa ser identificado pelo que se vê no exterior?
 
Um livro é reconhecido por sua capa. O que está escrito na capa dá uma idéia geral do que se encontra em suas páginas. Ninguém colocaria por título “Como Cozinhar” na capa de um livro cheio de plantas de casas. Da mesma maneira, o que está dentro do nosso coração está claramente refletido para fora através de nossas ações, nossas atitudes e também nossa roupa. Se sua roupa fala por você, então o que está ela dizendo ao mundo?

REFLEXÃO!

13 abril 2015

FALSIDADE, ALGO PRÓPRIO DO SER HUMANO CORROMPIDO

FALSIDADE, ALGO PRÓPRIO DO SER HUMANO CORROMPIDO


Infelizmente nossa decaída Sociedade,assim como nossa Conturbada igreja institucional, sofrem deste mal terrível que assola o homem, este desvio de conduta e de caráter maléfico para os relacionamentos entre pessoas próximas, irmãos, amigos, colegas, familiares e etc.
Agir e falar com falsidade nos tempos atuais já se tornou normal para muitos, uma característica que já se cristalizou na alma daqueles que ao invés de se santificarem, escolheram continuar na prática da injustiça, sujando-se com seus pecados (Ap 22.11). Enganar as pessoas com falsos sentimentos, falsas intenções que a primeira vista parecem boas, falsas palavras doces, e falsos compromissos já se tornou fator importantíssimo para o alcance de objetivos pessoais dentro de empresas, famílias e igrejas.

Agir com falsidade é algo condenado na Escritura, e os que se utilizam desta "qualidade" para agir astutamente serão lançados fora, pois a Bíblia afirma que os mentirosos não herdarão o Reino do Senhor e não entrarão na Cidade Santa (Ap 21.8, 21.27), a Palavra de Deus recomenda firmemente que os que estão em Cristo se despojem do velho homem, deixando os antigos costumes, entre os quais está a prática da mentira (Cl 3.9; Ef 4.25), apesar de vivermos em um tempo de apostasia em que a mentira é característica fundamental (1 Tm 4.1,2) devemos perseverar na verdade para que façamos diferença em meio a esta geração corrupta.

Aquele que vive na prática da mentira esta obedecendo a seu pai, que é o diabo (Jo 8.44), pois ele é mentiroso, enganador, falso e corrupto desde o princípio. satanás se mune desta poderosa arma para combater a igreja, com suas heresias, modismos, deturpações bíblicas e religiosas, e nós devemos estar atentos em relação aos seus enganos, afim de discernirmos o verdadeiro do falso (2 Co 11.14; 1 Jo 4.1).

O homem necessita de um encontro real com Jesus, com aquele que é a Suprema Verdade, nele poderemos viver abundantemente, sendo verdadeiros e sinceros uns com os outros (Jo 14.6), Ele quer de nós que sejamos pessoas vivificadas e santificadas pela verdade (Jo 17.17) e que nosso parecer no quotidiano tenhamos sempre uma postura definida e sincera em nossos relacionamentos, que seja sim sim, não não, pois o que passa disso provém do maligno (Mt 5.37), não podemos simular um sentimento, uma afirmação, uma atitude, devemos ser transparentes uns com os outros, para que satanás não nos destrua.
CUIDADO COM A FALSIDADE

ÊX 20:1-7.

FALSIDADE É HIPOCRISIA, É UMA FRAUDE, É A ALTERAÇÃO DA VERDADE. A BÍBLIA DIZ EM PV 4:24 “DESVIA DE TI A FALSIDADE DA BOCA”. 
A PESSOA FALSA USA DE MÁ FÉ E TRAZ MUITOS PREJUÍZOS PARA AQUELES QUE FAZEM PARTE DO SEU ROL DE AMIZADES, CUIDADO COM OS TAIS. 
EXISTEM MUITOS FALSOS NO DIAS DE HOJE VEJAMOS ALGUNS:

FALSOS BOATOS, ÊX 23:1;
FALSOS CAMINHOS, SL 119:104;
FALSOS CRISTOS, MT 24:24;
FALSOS APÓSTOLOS, AP 2:2;
FALSOS IRMÃOS, 2º CO 11:26;
FALSOS MESTRES, 2º PE 2:1;
FALSOS PROFETAS, 1º JO 4:1;
FALSAS TESTEMUNHAS, MT 26:59-60; ÊX 20:16.

TRÊS TIPOS DE MÁSCARA:

Máscara nos fala de falsidade, fingimento, disfarce, hipocrisia e coisas semelhante. Uma pessoa que vive uma vida de transparência e sinceridade não precisa tentar esconder-se por trás de uma capa de falsidade e hipocrisia. O problema é que as pessoas muitas vezes preferem camuflar a sua verdadeira identidade ao invés de viver a realidade. Mas as máscaras sempre caem.


A MÁSCARA DA FALSA AMIZADE.

As pessoas muitas vezes se aproximam das outras e dizem ser amigas, porém são muito interesseiras. Amigo é joia rara, um verdadeiro amigo deve ser muito valorizado; tem pessoas que se dizem amigas, mas é na hora da dificuldade e na adversidade que o verdadeiro amigo se revela. A palavra de Deus nos diz: Em todo tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão (Pv.17.17). Amigos de longe temos muitos, amigos de perto temos alguns, amigos íntimos quase não temos, amigos verdadeiros é muito raro, quase não existem. O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão (Pv.18.24). Quem trai não é o inimigo, e sim o "amigo". Disse o salmista Daví: Pois não era um inimigo que me afrontava; então, eu o teria suportado; nem era o que me aborrecia que se engrandecia contra mim, porque dele me teria escondido, mas eras tu, meu companheiro, meu confidente e meu amigo íntimo. Praticávamos juntos agradavelmente, e íamos com a multidão à casa de Deus (Sl.55.12-14). Até o meu melhor amigo, em quem eu confiava, e que partilhava do meu pão, também me traiu (Sl.41.9). As vezes nós somos vítimas de traição por parte daqueles que menos esperamos, mas isto é para que se revele a falsidade e venha a cair a máscara daqueles que se dizem ser "amigo". Mas, temos um amigo que nunca nos decepciona, e nunca nos abandona; esse amigo é Jesus.

A MÁSCARA DO FALSO CRISTIANISMO.

Chegamos em uma época em que muitas pessoas se intitulam cristãos, o que antigamente era visto por muitos como um termo pejorativo, hoje para muitos virou moda ser cristão. Muitos estão entrando nas igrejas e sendo participantes ativo de toda a liturgia do culto, mas na prática a sua vida não corresponde a verdadeira identidade de um seguidor de Cristo. Tem pessoas que se dizem cristão mas tem uma língua solta para falar mal da vida dos outros. A palavra de Deus, nos diz: Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana seu coração, a religião desse é vá (Tg.1.26). Tem pessoas vivendo de aparência, até parece ser um verdadeiro cristão, mas vive uma vida dupla, quer servir a Deus e agradar ao mundo. Jesus disse: Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom ( representa o deus das riquezas, dos prazeres mundanos). Mt.6.24. O apóstolo Paulo escreveu: Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade (2Tm.2.19). Há muitos que se dizem cristãos e tem título de pastor, mas são falsificadores da palavra de Deus, e estão atraindo multidões, oferecendo-lhes um evangelho de facilidades, fazendo do povo negócio e lhes apresentando um Jesus capitalista, tornando as pessoas cada vez mais compulsivas pelas coisas materiais. Jesus é lindo, o evangelho é maravilhoso, mas muitos que se dizem cristãos tem manchado a boa imagem do evangelho com as suas atitudes ímpias. Mas as máscaras dos falsos estão caindo e Deus vai ajustar contas com quem está brincando de ser crente.


A MÁSCARA DA FALSA SANTIDADE.

Tem pessoas dentro da igreja, vivendo e pregando uma falsa santidade. Uma santidade de aparência exterior, baseada em preceitos de homens, sendo um verdadeiro sepulcro caiado. Jesus censurou os escribas e fariseus, porque eles aparentavam ser o que na verdade não eram. Eles foram chamados por Jesus, de hipócritas e sepulcros caiado (Mt.23.27). Eles ensinavam e não praticavam, se escondiam em uma capa de aparente santidade, mas interiormente estavam cheios de pecados. Hoje não é diferente, os escribas e fariseus modernos estão por ai, se escondendo por trás de uma máscara, mostrando aparência de piedade, mas na prática eles negam e são contraditórios no que falam. Eu li uma frase que dizia o seguinte: Admire as pessoas que confessam suas fraquezas e tenha cuidado redobrado com aquelas que vivem arrotando santidade. Não é regra, mas é de desconfiar quando uma pessoas sobe num pedestal de santidade e se acha melhor que todos; atente para os passos dela e se comprovará que é tudo uma farsa. A santidade que vem de Deus é humilde, simples e com temor (respeito). O apóstolo Paulo escrevendo aos coríntios disse: Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus (2Co.7.1). Na bíblia não tem santinho nem santarrão, basta ser santo. As máscaras de santidade dos hipócritas estão caindo e vão continuar, porque está escrito: Aquele que usa de engano não ficará dentro da minha casa (Sl.101.7). É tempo de se ajustar com Deus, ele é misericordioso.  



A FALSIDADE PROVÉM DO AFASTAMENTO DE DEUS

O clamor do salmista é resultado da observação que o mesmo faz a sua volta, quando ele percebe que não há mais pessoas honestas  e dignas de confiança. O Salmista identifica a ação maligna e traiçoeira dos falsos. “Falam com falsidade uns aos outros, falam com lábios bajuladores e coração fingido”, v. 2

Aqueles que se distanciam de Deus tem a facilidade de manipular as palavras. O diabo é o pai da mentira e a falsidade está diretamente ligada aos que se encontram distantes de Deus.

O apóstolo Tiago adverte - “Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz”. Tiago 4.11

O Apóstolo Pedro exorta – “Pois, quem quer amar a vida, e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano” - I Pedro 3.10

 A FALSIDADE INCORRERÁ NO JUÍZO DE DEUS

O salmista cercado pela falsidade, pede a interferência do Senhor contra os bajuladores e soberbo. Os que vivem na falsidade devem lembrar que a justiça divina os haverá de encontrar – “Corte o SENHOR todos os lábios bajuladores, a língua que fala soberbamente, pois dizem: Com a língua prevaleceremos, os lábios são nossos; quem é senhor sobre nós?” 
Há muitos e bons artistas que no teatro representam com arte os mais diversos papéis e ganham pelo seu trabalho. Mas é bom afirmar que há muitos que vivem de constante representação, como se a vida fosse um teatro. Só que em vez de um bom salário, irá ouvir a voz do juízo de Deus. – “Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado”. Mateus 12.36-37.

Para os que se mantém na verdade, diz o salmista que o Senhor oferece proteção e livramento. Afinal os falsos estão em toda parte, mas o juízo de Deus os encontrará – “Sim, SENHOR, tu nos guardarás; desta geração nos livrarás para sempre. Por todos os lugares andam os perversos, quando entre os filhos dos homens a vileza é exaltada.” 

 A FALSIDADE SE CORRIGE PELA PALAVRA DE DEUS

Mostra o salmista que há um tratamento para a falsidade, que é aplicação da Palavra de Deus – “As palavras do SENHOR são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes”

O remédio divino para a falsidade é a aproximação da verdade do Senhor. Viver o evangelho e a sua mensagem depurada é a exigência para se combater a falsidade. A aplicação da palavra muda o comportamento do homem. – “Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti”. Salmo 119.11.

Há necessidade de se encarar a palavra da verdade para se enfrentar a hipocrisia. É com a Palavra que se trata a falsidade. 

Existem três outras verdades sobre este salmo. Este salmo fala de três sentenças e três erros.

1. Pois dizem, com a língua prevaleceremos 

Contudo, a língua dos falsos nunca prevalecerá, pois o Senhor julgará cada um – “Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado”. Mateus 12.36-37.

2. Os lábios são nossos

 - Os lábios não são deles para falar o que quiserem. “Respondeu-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR?” – Ex 4.11

3. Quem é o Senhor sobre nós? 

Cada um tem um Senhor. No caso dos falsos, suas línguas envenenadas  são seus senhores, porque quem peca é escravo do pecado. – “Não sabeis que daquele a quem vos apresentais como servos para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” Romanos 6.16

CONCLUSÃO

a) Como era tratada uma pessoa que agisse com falsidade contra seu irmão?

“Quando se levantar testemunha falsa contra alguém, para o acusar de algum transvio, então, os dois homens que tiverem a demanda se apresentarão perante o SENHOR, diante dos sacerdotes e dos juízes que houver naqueles dias. Os juízes indagarão bem; se a testemunha for falsa e tiver testemunhado falsamente contra seu irmão, far-lhe-eis como cuidou fazer a seu irmão; e, assim, exterminarás o mal do meio de ti; para que os que ficarem o ouçam, e temam, e nunca mais tornem a fazer semelhante mal no meio de ti. Não o olharás com piedade: vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé” - Dt 19.16-21

b) Na visão do salmista, o que deve está em lugar da falsidade?

"Por meio dos teus preceitos, consigo entendimento; por isso, detesto todo caminho de falsidade” - Sl 119.104.

c)  No saltério, que condição existe para se obter a benção do Senhor?

“O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente. Este obterá do SENHOR a bênção e a justiça do Deus da sua salvação” - Sl 24.4-5.

d) Que procedimento devemos ter com os pecadores mexeriqueiros?

“O mexeriqueiro revela o segredo; portanto, não te metas com quem muito abre os lábios” - Pv 20.19.

e) Qual o nono mandamento da lei de Deus?

“Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” - Ex 20.16.

É tempo de tirar as máscaras e viver a verdadeira identidade. É tempo de deixar o disfarce da hipocrisia e viver a verdade de Deus. É tempo de deixar a capa da malícia, do fingimento e da falsidade e vestir as vestes da sinceridade e da verdade. É tempo de nos apresentarmos a Deus sem máscara e sem capa, e confessarmos para ele as nossas fraquezas, ele vai nos socorrer, ele é misericordioso.

LEMBRE-SE: Falsidade não é inteligência ou astúcia, é desvio de caráter.

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