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22 abril 2015

PROVAS QUE TODO NOVO CASAMENTO APÓS O DIVÓRCIO É PROIBIDO,ENQUANTO UM DOS CÔNJUGES ESTIVEREM VIVOS!

Vamos começar analisando os textos de Lucas e Marcos:



1) Lucas 16.18 nos diz que todo novo casamento após o divórcio é adultério 
Lucas 16.18: Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também.

1.1) Este verso mostra que Jesus não reconhece o divórcio como o término de um casamento aos olhos de Deus. A razão para o segundo casamento ser chamado de adultério é porque o primeiro é considerado ainda válido. Assim, Jesus está tomando uma posição contra a cultura judaica, em que considerava-se que todo divórcio levava ao direito de um novo casamento.

1.2) A segunda metade do versículo mostra que não apenas o homem divorciado é culpado de adultério quando ele casa-se novamente, mas também qualquer homem que casa-se com uma mulher divorciada.

1.3) Uma vez que não há exceções mencionadas no verso, e uma vez que Jesus está claramente rejeitando o conceito cultural comum de que o divórcio inclui o direito ao novo casamento, os primeiros leitores deste evangelho teriam uma grande dificuldade em argumentar qualquer exceção baseada na idéia de que Jesus compartilhava a premissa de que o divórcio por infidelidade ou deserção liberava um cônjuge para um novo casamento.
Notemos aqui a total ausência da exceção. Por quê? Porque o evangelho de Lucas foi escrito a Teófilo (Lucas 1:3), um Grego. A proibição absoluta do divórcio e novo casamento é cristalina. Note que o verbo "casa" está no aoristo. Ocorre uma ação no tempo (casa) que provoca, ou causa uma outra ação "comete adultério", que está no presente do indicativo. Uma ação no tempo (casamento com outra pessoa) provoca uma situação contínua no presente (comete adultério). Enquanto essa união permanecer, a condição de adultério permanece. No Grego, o presente do indicativo significa uma ação continuada ou o estado de uma ação incompleta (Greek New Testament, William Davis, p. 25). O presente do indicativo, portanto, é uma ação ocorrendo no presente, podendo ser tanto contínua (por exemplo: "eu estou estudando") ou indefinida ("eu estudo").

2) Marcos 10.11-12 chama todo novo casamento após o divórcio de adultério, seja o marido ou a esposa quem se divorcia 

Marcos 10.11-12: E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera.

2.1) Esse texto repete a primeira metade de Lucas 16.18, mas vai além e diz que está cometendo adultério não apenas o homem que divorcia, mas também a mulher que divorcia, e então casa-se novamente.

2.2) Como em Lucas 16.18, não há exceção mencionada a esta regra. 


Mateus 19.3-9: Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? 4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, 5 E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? 6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. 7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la? 8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim. 9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.  

Tanto em Mateus quanto em Marcos, os fariseus vêm a Jesus e o provam ao perguntá-lo se é lícito a um homem divorciar-se de sua esposa. Eles evidentemente tinham em mente a passagem em Deuteronômio 24.1, que simplesmente descreve o divórcio, ao invés de dar qualquer legislação a favor disto. Eles se perguntam como Jesus se posicionará a respeito desta passagem.

A resposta de Jesus é “Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres” (Mt 19.8) 

Mas então Jesus critica a falha dos fariseus em reconhecer nos livros de Moisés a intenção original e mais profunda de Deus para o casamento. Então ele cita duas passagens de Gênesis. “Homem e mulher [Deus] os criou... Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” (Gn 1.27; 2.24) 

Destas passagens de Gênesis, Jesus conclui: “Assim não são mais dois, mas uma só carne”. E então, ele faz sua afirmação decisiva: “O que Deus ajuntou não o separe o homem” 

A implicação é que Jesus rejeita o uso de Deuteronômio 24.1 dos fariseus e apresenta o padrão de casamento para seus discípulos na intenção original de Deus na Criação. Ele diz que nenhum de nós deveria tentar desfazer a relação “uma só carne” que Deus uniu. 

Antes de pularmos para a conclusão de que esta afirmação absoluta deveria ser qualificada em vista da cláusula de exceção (“não sendo por causa de prostituição”) mencionada em Mateus 19.9, devemos seriamente aceitar a possibilidade de que a cláusula de exceção em Mateus 19.9 deveria ser entendida à luz da afirmação absoluta de Mateus 19.6, (“não o separe o homem”), especialmente porque os versículos que seguem esta conversação com os fariseus em Marcos não contêm qualquer exceção quando condenam um novo casamento. Mais sobre isso abaixo. 

Mateus 5.32 não ensina que o novo casamento é lícito em alguns casos. Pelo contrário, reafirma que casamento pós-divórcio é adultério, mesmo para aqueles que divorciaram-se inocentemente, e que um homem que divorcia-se de sua esposa é culpado de adultério do segundo casamento dela, a não ser que ela já tenha se tornado adúltera antes do divórcio. 

Mateus 5.32: Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério. 

Jesus assume que em muitas situações naquela cultura, a esposa que foi repudiada por um marido será encaminhada para um segundo casamento. No entanto, a despeito desta pressão, Jesus chama este segundo casamento de adultério. 

O que chama atenção na primeira metade deste versículo é que o novo casamento de uma esposa que foi inocentemente repudiada é ainda assim um adultério: “qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela (a esposa inocente que não foi infiel) cometa adultério”. Esta é uma afirmação clara, como me parece, de que o novo casamento é errado não simplesmente quando uma pessoa é culpada no processo de divórcio, mas também quando uma pessoa é inocente. Em outras palavras, a oposição de Jesus ao novo casamento está baseada na indestrutibilidade da união do casamento, a não ser pela morte. 

Eu deixarei minha explanação da cláusula de exceção (“a não ser por causa de prostituição”) para mais adiante na declaração, mas por enquanto, é suficiente dizer, sobre a interpretação tradicional da cláusula, que simplesmente significa que um homem faz de sua esposa uma adúltera exceto no caso em que ela fez a si própria uma.

Eu assumo que, uma vez que uma esposa inocente que é divorciada comete adultério quando ela casa-se novamente, segue-se que uma esposa culpada que casa-se novamente após o divórcio torna-se muito mais culpada. Se alguém argumentar que esta esposa culpada é livre para casar-se novamente, enquanto a inocente que foi repudiada não é, já que o adultério da culpada quebrou o relacionamento de “uma só carne”, então esta pessoa deve colocar-se na inconveniente posição de dizer à divorciada inocente que “se agora você cometer adultério, será lícito você casar-se novamente”. Isto parece ser errado por pelo menos duas razões.

Isto parece elevar o ato físico de relação sexual ao elemento decisivo em união e separação conjugal. 

Se a união sexual com outro quebra os laços de casamento e legitima o novo casamento, então dizer que uma divorciada inocente não pode casar-se novamente (como Jesus realmente diz) assume que o marido divorciado dela não está se divorciando para ter relações sexuais com outra. Isto significa assumir uma postura muito improvável. Mais provável é que Jesus assuma que alguns desses maridos divorciados terão relações sexuais com outra mulher, mas ainda assim as esposas de quem eles se divorciaram não podem casar-se novamente. Portanto, adultério não anula o relacionamento de “uma só carne” do casamento, e tanto o cônjuge culpado quanto o inocente são proibidos de casar-se novamente em Mateus 5.32. É verdade que as igrejas não ensinam isso, pois não suportam a sã doutrina da indissolubilidade no casamento, neste estudo você perceberá quão grande é o desvio doutrinário da igreja moderna e da maioria das igrejas chamadas cristãs, leia cada postagem com oração e jejum e o Senhor te iluminará.
1 Coríntios 7.10-11 ensina que o divórcio é errado, porém se é inevitável, a pessoa que se divorcia não deve casar-se novamente.
1 Coríntios 7.10-11: Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. 11 Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.

Quando Paulo diz que esta ordem não é sua, mas do Senhor, eu acredito que ele quer dizer que está ciente de um específico dito do Jesus histórico que trata desta questão. Como prova, estes versos parecem-se muito com Marcos 10.11-12, porque é destinado tanto ao marido quanto à esposa. Além disso, o novo casamento parece ser excluído do verso 11, da mesma forma que é excluído em Marcos 10.11-12

Paulo parece saber que a separação será inevitável em alguns casos. Talvez ele tenha em mente uma situação o espancamento ou outra situação que seja terrível. Mas em um caso assim, ele diz que a pessoa que se sente constrangida à separar-se não deveria procurar um novo casamento e deveria permanecer solteira. E ele reforça a autoridade desta instrução ao dizer que ele tem uma palavra do Senhor. Portanto, a interpretação dos dizeres de Jesus é que um novo casamento não deve ser procurado.
Como em Lucas 16.18, Marcos 10.11-12 e Mateus 5.32, o texto não explicita consideração sobre a possibilidade de qualquer exceção à proibição do novo casamento.

PONTO FINAL. Nada de divórcio ou novo casamento. Note que para ela e o marido (note que há o artigo definido "o" também presente no texto Grego: "o marido" denota ser aquele o verdadeiro e único) se reconciliarem, é óbvio que ao marido também é terminantemente proibido de casar. Pessoas irresponsáveis, quando se divorciam, mal esperam secar a tinta do papel do divórcio humano, que nada vale para Deus, e já se aventuram em outro relacionamento (adúltero) fechando definitivamente, muitas vezes, a porta para a reconciliação. Isso impede a única solução Bíblica de restauração em caso de arrependimento. Notemos que no verso 15, a expressão "nos chamou para a paz" não tem nada a ver com recasamento, que obviamente seria uma contradição com o verso 11, mas fala do crente estar livre de qualquer culpa sobre as obrigações conjugais, caso o descrente o abandone. 

1 Coríntios 7.39 e Romanos 7.1-3 ensinam que o novo casamento é lícito somente depois da morte do cônjuge.
1 Coríntios 7.39: A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.
Romanos 7.1-3: Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? 2 Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. 3 De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido.

Em ambas as passagens (1 Coríntios 7.39; Romanos 7.2) é dito explicitamente que uma mulher está ligada ao marido enquanto ele viver. Nenhuma exceção é explicitamente mencionada, que venha a sugerir que ela pudesse ser livre de seu marido e casar-se com outro usando outra base.

Note aqui que o advérbio de tempo "enquanto" ou a expressão sinônima usada "todo o tempo (Grego: chronos) que o seu marido vive". Aqui vemos que o assunto da ligação da mulher com o seu marido está submetido e transportado para uma única dimensão que é a do tempo, ou seja, não há nenhuma outra escapatória, nenhuma outra circunstância que anule esse casamento, durante o tempo em que o seu marido esteja vivo. Novamente, absolutamente nada sobre divórcio e recasamento, exatamente como em Mar. 10:10-11, Luc. 16:18, Rom. 7:3 e 1 Cor. 7:11! O divórcio com novo casamento, aliás, está diretamente chamando de MENTIRA o que esse verso diz, pois diz que que a mulher fica livre para casar com quem quiser durante "tempo" que o marido vive (note novamente que há o artigo definido "o" no texto Grego, indicando que aquele é o único verdadeiro marido). A Bíblia declara que o casamento é indissolúvel até a morte de um dos cônjuges. 

Rom. 7:2-3 Porque a mulher que tem marido, está ligada pela lei ao marido dela enquanto ele estiver vivendo; mas se o marido morrer, ela está livre da lei do marido dela.
De sorte que, enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela se casar com outro homem, ela será chamada de adúltera; mas, se morto o marido dela, ela livre está daquela lei; de modo que ela não é adúltera, ainda que ela se case com outro homem.

Note aqui muitas coisas interessantes:
- Essa mulher casa novamente com outro homem, estando o seu marido ainda vivo;
- Essa mulher que casa novamente (não interessa o motivo nem a "legitimidade" atribuída pelos homens) com outro homem, não se livrou do fato que o seu legítimo marido (o primeiro) ainda é chamado de m a r i d o. Não existe isso de ex-marido na Bíblia. Isso foi inventado por pecadores para racionalizar o pecado de adultério. Somente esse argumento de que o legítimo marido ainda é chamado de m a r i d o, apesar da mulher estar divorciada e casada com outro, derruba por terra toda a tentativa inútil de dizer que a nova união é reconhecida por Deus. A nova união não é reconhecida por Deus, sendo a essa mulher aplicado o título de adúltera! Ela tem dois maridos! Veja o verso! Se o divórcio é válido e anula o casamento, então esse versículo estaria totalmente errado na sua afirmação, pois ele contradiz claramente a tese do divórcio e novo casamento, gerando um total descrédito na Palavra de Deus e lançando a inerrância na lata do lixo!

Ela será chamada (Grego chrematizo = considere-se avisada por Deus) de adúltera. Isso significa que ela está num estado de adultério, não apenas num ato de adultério isolado como querem alguns. Ela será chamada de adúltera! Esse é o título dela. Note que a situação de adúltera é válida enquanto o marido verdadeiro estiver vivo. Isso é uma tragédia muito triste, mas é o retrato que a Palavra de Deus apresenta acerca desse pecado!

Note que a condição é "enquanto ele estiver vivendo" e não "enquanto ele for fiel" ou "até quando eles se divorciarem" como querem os defensores do divórcio por causa de infidelidade.
· Infidelidade não quebra a união do casamento.
· Abandono não quebra a união do casamento.
· Divórcio não quebra a união do casamento.

Infidelidade, abandono e divórcio trazem maldição e profanação para o casamento, mas não quebra a união do casamento. Os dois cônjuges continuam uma só carne até que a morte os separem. É impressionante a fala dobre de pessoas inconstantes (Pv. 17:20; Tg. 1:8). Muita gente fala uma coisa, mas no fundo de suas mentes pensam de outra maneira. Na hora de aplicar, não agem de acordo com o que falam nos votos. O nome disso é hipocrisia. Não há uma só linha no Novo Testamento que dê base para quebra do pacto do casamento que não seja a morte. A única condição para o novo casamento é somente "se o marido morrer" e ponto final. É óbvio e cristalino... 
Mateus 19.10-12 ensina que uma graça cristã especial é dada por Deus a discípulos que sustentam-se na vida de solteiro, quando renunciam casar-se novamente de acordo com a lei de Cristo.
Mateus 19.10-12: Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. 11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. 12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus.
Quem pode receber isto, receba-o.

Logo antes desta passagem, em Mateus 19.9, Jesus proibiu todos casamento após o divórcio. Isto pareceu como uma proibição intolerável aos discípulos de Jesus: se você fechar qualquer possibilidade de novo casamento, então você faz o casamento tão arriscado que seria melhor não casar-se, uma vez que ou você está “preso” a viver como um solteiro o resto de sua vida ou você estará “preso” em um casamento ruim.
Jesus não nega a tremenda dificuldade deste mandamento. Pelo contrário, ele diz no verso 11 que a capacidade de cumprir o mandamento de não casar-se novamente é um dom divino aos seus discípulos. Verso 12 é um argumento de que uma vida assim é de fato possível, porque existem pessoas que por amor ao Reino, e também por razões menores, dedicaram-se a si mesmas para viver uma vida de solteiro.
Jesus não está dizendo que alguns de seus discípulos têm a habilidade de obedecer este casamento de não casar-se novamente e outros não. Ele está dizendo que a marca de um discípulo é que eles receberão um dom de contingência, enquanto não-discípulos não. A evidência para isto é que 1) o paralelo entre Mateus 19.11 e 13.11; 2) O paralelo entre Mateus 19.12 e 13.9,43 e 11.15; e 3) o paralelo entre Mateus 19.11 e 19.26.


Deuteronômio 24.1-4 não legisla base para o divórcio, mas ensina que o relacionamento “uma só carne” estabelecido pelo casamento não é destruído pelo divórcio e mesmo pelo novo casamento.
Deuteronômio 24.1-4: Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela encontrar coisa indecente, far-lhe-á uma carta de repúdio, e lha dará na sua mão, e a despedirá da sua casa. 2 Se ela, pois, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem, 3 E este também a desprezar, e lhe fizer carta de repúdio, e lha der na sua mão, e a despedir da sua casa, ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer, 4 Então seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a tomá-la, para que seja sua mulher, depois que foi contaminada; pois é abominação perante o Senhor; assim não farás pecar a terra que o Senhor teu Deus te dá por herança.

O que chama atenção nestes quatro versos é que, enquanto o divórcio é garantido, ainda assim a mulher divorciada torna-se “contaminada” por seu novo casamento (verso 4). Pode muito bem ser que, quando os fariseus perguntaram a Jesus se o divórcio era legítimo, ele baseou sua resposta negativa não somente na intenção de Deus expressa em Gênesis 1.27 e 2.24, mas também em Deuteronômio 24.4, em que o novo casamento pós-divórcio contamina a pessoa. Em outras palavras, existiam várias pistas na lei mosaica de que a concessão do divórcio era baseada na dureza do coração humano, e realmente não tornavam o divórcio e o novo casamento legítimos.

A proibição da esposa retornar ao seu primeiro marido mesmo depois que o segundo marido morrer (porque é uma abominação) sugere muito fortemente a santidade e a pureza de uma união, e a maldição de um divórcio seguido de um segundo casamento, no antigo testamento uma mulher se juntar ao outro homem após ser casada se contaminava de tal maneira que era uma abominação voltar ao seu marido original, não é o caso do novo testamento que diz que se separarem devem se reconciliar.

A cláusula de exceção de Mateus 19.9 não precisa implicar que o divórcio em caso de adultério libera uma pessoa a casar-se novamente. Todo o peso das evidências dadas pelo Novo Testamento nos pontos anteriores é contra esta visão, e existem várias formas de fazer um bom julgamento deste verso, de forma que ele não entre em conflito com o ensinamento geral do Novo Testamento de que um novo casamento após o divórcio está proibido. 
Mateus 19.9: Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.

Há muitos anos atrás eu ensinei nossa congregação que “não sendo por causa de prostituição” não se refere ao adultério, mas à fornicação sexual antes do casamento que um homem ou uma mulher descobre no noivado. Desde que descobri outras pessoas que sustentam essa visão e que deram uma exposição muito mais acadêmica que eu fiz, tenho também descoberto numerosas outras formas de entender que este verso também exclui a legitimidade do novo casamento. Muitas delas estão sumarizadas em Jesus and Divorce, William Heth e Gordon J. Wenham (Nelson:1984).

Aqui eu simplesmente darei um resumo breve de meu próprio ponto de vista de Mateus 19.9 e como cheguei a ele. 

Eu comecei, primeiramente, ao ser incomodado pela forma absoluta da denúncia de Jesus contra o divórcio e o novo casamento em Marcos 10.11,12 e Lucas 16.18 não está preservado em Mateus, se na verdade esta cláusula de exceção é uma brecha para o divórcio e novo casamento. Eu estava incomodado pela simples idéia que tantos escritores fazem, de que Mateus simplesmente está tornando explícito algo que era implicitamente entendido pelos ouvintes de Jesus ou os leitores de Marcos 10 e Lucas 16.

Eles realmente teriam assumido que as afirmações absolutas incluiam exceções? Eu duvido muito, e portanto minha inclinação é questionar se de fato ou não a exceção de Mateus conforma-se com o absoluto de Marcos e Lucas.

A segunda coisa que começou a me incomodar foi a questão – Por que Mateus usa a palavra porneia (“não sendo por causa de prostituição”) ao invés da palavra moicheia , que significa adultério? Quase todos os comentaristas parecem simplesmente presumir que porneia significa adultério neste contexto. A questão que persistia era por que Mateus não usaria a palavra para adultério, se isto fosse o que ele realmente queria dizer.

Então notei algo muito interessante. O único outro lugar, além de 5.32 e 19.9, em que Mateus usa a palavra porneia é em 15.19, onde é usada ao lado de moicheia . Portanto, é a evidência contextual primária para o uso de Mateus é que ele concebe porneia como algo diferente de adultério. Poderia isto significar, então, que Mateus concebe porneia em seu sentido normal de fornicação ou incesto
 (1 Coríntios 5.10), ao invés de adultério?

A. Isaksson concorda com esta visão de porneia e apresenta sua pesquisa, parecida com esta, nas páginas 134 e 135 de Marriage and Ministry :

Portanto, não podemos fugir do fato de que a distinção entre o que era considerado como porneia e o que era considerado como moicheia foi minuciosamente mantido na literatura judaica pré-cristã e no NT. Porneiapode, é claro, denotar diferentes formas de relações sexuais proibidas, mas não podemos encontrar exemplos inequívocos do uso desta palavra para denotar o adultério conjugal. Sob estas circunstâncias dificilmente poderíamos assumir que esta palavra significa adultério na cláusula em Mateus. A logia do divórcio foi escrita como um parágrafo da Lei, intentando ser obedecida pelos membros da Igreja. Debaixo destas circunstâncias é inconcebível que, em um texto desta natureza, o autor não tivesse mantido uma clara distinção entre o que era a falta de castidade e o que era adultério: moicheia e não porneia seria usada para descrever o adultério da esposa. Do ponto de vista filológico existem argumentos fortíssimos contra esta interpretação da cláusula permitindo divórcio no caso da esposa ser culpada de adultério.

A próxima pista de minha busca por uma explicação veio quando estudei sobre o uso de porneia em João 8.41, em que os líderes judeus indiretamente acusam Jesus de ser nascido de porneia . Em outras palavras, uma vez que eles não aceitava o nascimento virginal, assumem que Maria havia cometido fornicação, e Jesus era resultado deste ato. Com base nesta pista, eu voltei para estudar o registro de Mateus do nascimento de Jesus em Mateus 1.18-20. Isto foi extremamente elucidador.

Nesses versos, José e Maria são referidos como marido ( aner ) e esposa ( gunaika ). Ainda assim, eles são descritos como noivos somente. Isto provavelmente vem do fato de que as palavras para marido e esposa eram simplesmente homem e mulher, e do fato de que o noivado era um comprometimento muito mais significante do que é hoje. No verso 19, José resolve “divorciar-se” de Maria. A palavra para “deixá-la” é a mesma palavra de Mateus 5.32 e 19.9. Mas, mais importante que tudo, Mateus diz que José foi “justo” ao tomar a decisão de divorciar-se de Maria, presumivelmente por causa de porneia , fornicação.

Portanto, enquanto Mateus procede em construir a narrativa de seu Evangelho, ele encontra-se no capítulo 5 e depois no capítulo 19 precisando proibir todo casamento pós-divórcio (como ensinado por Jesus) e ainda permitir “divórcios” como aquele que José considerou como possibilidade, por pensar que sua noiva era culpada de fornicação ( porneia ). Assim, Mateus inclui a cláusula de exceção em particular para exonerar José, mas também no geral para apresentar que o tipo de “divórcio” que alguém talvez procure durante um noivado por causa de fornicação não está incluído na proibição absoluta de Jesus.  

Esta interpretação da cláusula de exceção tem sérias vantagens:

  1. Não força Mateus a contradizer o significado claro e absoluto de Marcos e Lucas, e o inteiro ensinamento do Novo Testamento apresentado em 1 Co 1-10, incluindo o próprio ensinamento absoluto de Mateus em 19.3-8
  2. Provê uma explicação de por que a palavra porneia é usada na cláusula de exceção de Mateus ao invés de moicheia .
  3. Concorda com o uso do próprio Mateus de porneia para fornicação em Mateus 15.19

Vamos a mais uma explicação sobre a exceção:

Mat. 5:32

"Porém, eu vos digo, que todo aquele que repudiar sua esposa, a não ser por causa de fornicação, causa que ela cometa adultério, e todo aquele que se casar com ela que é divorciada comete adultério." 

Notemos aqui que o Senhor Jesus Cristo está afirmando a indissolubilidade total do casamento enquanto o marido e a esposa estão vivos. Note que somente no evangelho de Mateus (Mat. 5:32 e Mat. 19:9) estão inseridas a resalva "a não ser por causa de fornicação" (note que essa é que é a correta palavra usada inclusive por João Ferreira de Almeida em 1693 pois vem do grego "porneia"), porque isso se aplica a situação peculiar dos Judeus. Veja no verso 5:1 a quem Ele estava se dirigindo: à multidão e aos discípulos. Essa foi a exata situação que inicialmente José pensou erradamente de Maria. Os fariseus, também, cometeram esse erro mas de forma blasfema em João 8:41, acusando o Senhor Jesus com sendo nascido de fornicação (porneia) e não de adultério (moicheia). Note que em Mat. 1:20 o anjo dirigindo-se a José, chamou Maria de "tua mulher" (ou esposa) embora o casamento não tinha sido celebrado e consumado, ou seja, eles ainda não tinham se tornado uma só carne, mas eram marido e mulher. Nesse caso, Jesus está dizendo que o casamento poderia ser cancelado, caso houvesse fornicação, situação na qual a pessoa está a um passo do inferno (1 Cor. 6:10, Judas 1:7, Ap. 21:8).

Note que a palavra não é o verbo comete adultério (moichao), que ocorre duas vezes no verso, mas propositalmente não é usada pelo Senhor Jesus para a exceção. Por quê? Teria O Mestre se esquecido? Teria Ele perdido essa oportunidade de ser claro, usando o triste fato do adultério para a desculpa do divórcio? Não. A palavra adultério não foi usada porque a exceção não se aplica aos que se tornaram uma só carne, mas aos que estavam em contrato de casamento (em Hebraico: 'aras ou kiddushin, em inglês: betrothal - Ex. 22:16, Lev. 19:20, Dt. 22:23, 28:30). Note que no mesmo evangelho (Mt. 1:18), Maria era desposada (Grego: mnesteuo) com José e não casada (gameo). É para esse caso especial, e apenas nesse caso dos Judeus, que Jesus está se referindo, porque o casamento não tinha se consumado. Nesse caso, o pecado é fornicação que quebraria o pacto do "esposamento" e não de casamento. É muito simples!

Note que Jesus começa sua argumentação com a conjunção adversativa PORÉM. Isso nos diz que há um contraste entre o que os Judeus queriam ouvir e o que Jesus estava ensinando. Se Jesus estivesse defendendo o divórcio após o casamento, não haveria nenhuma necessidade da conjunção adversativa PORÉM.

Note que a mulher ( parte chamada inocente) está divorciada, mas Jesus não reconhece nenhum divórcio, qualificando essa outra união de adultério. 


Amados não existe mais dúvidas sobre o assunto. Estamos convictos que 2 tm 4:3 está se cumprindo em nossos dias, a maioria das igrejas e os pastores não suportam a sã doutrina sobre o divórcio, estamos no tempo do fim na era da apostasia e do abandonam da verdade, por isso te aconselhamos fuja dos que são contra a sã doutrina pois são lobos vestidos de ovelha, qualquer pastor que é contra esse ensinamento sobre o divórcio é um falso profeta.


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LEMBRE-SE: E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.Romanos 16:17

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