Quero iniciar este estudo, trazendo a história do profeta Elias, onde o mesmo tinha acabado de conquistar uma grande vitória sobre os quatrocentos profetas de baal (I Re 18:1 - 46), e o texto mostra o êxito que Deus deu a Elias de um modo espetacular, de um modo estrondoso, e diante dessa vitória sobre os profetas de baal, era de se esperar que Elias não temesse mais nada, não tivesse temeridades, mas diz a bíblia, que logo após a vitória sobre os quatrocentos profetas de baal, Elias entra em crise, por receber um recado de ameaça de morte de Jezabel, Jezabel queria matá-lo, Elias diante das ameaças fica apavorado e foge para o deserto,e nessa caminhada para o deserto, Elias para diante de um zimbro de uma árvore e dormi. diz a bíblia que o anjo do Senhor aparece e toca em Elias dizendo : Levanta-te e come, e olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água, após a refeição o texto diz que ele volta dormir e o anjo toca-o novamente dizendo: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho, nesta passagem tem a primeira lição para as nossas vidas, é que Deus vem ao nosso encontro em momentos de ameaças, de confusão e de temeridade, por isso que nenhum crente, nenhum servo de Deus pode dizer: Deus se esqueceu de mim, a bíblia diz em (Hebreus 13:5) não te deixarei, nem te desampararei, essa é a grande esperança de cada um de nós,o anjo então naquela ocasião, encoraja-o para que fosse ao Horebe, para que prosseguisse adiante, foi no Horebe que Deus iria falar a Elias e Elias iria ouvir à Deus, por 40 dias Moisés esteve no Horebe, foi no Horebe que Moisés ouviu a voz de Deus, quando Moisés saiu da quarentena do Horebe, ele saiu transformado, a bíblia diz que seu rosto brilhava, resplandecia (Ex 34:29), por 40 dias Elias iria ficar em Horebe e sairia de lá também transformado, a grande mensagem é: Deus vem ao encontro muitas das vezes, naquele que está deprimido, temeroso e confuso, Elias estava temeroso, confuso, apavorado e deprimido, e diante de tal situação, Deus foi ao seu encontro, a bíblia diz que: Chegando em Horebe, ele se acomoda em uma caverna, caverna não é lugar para filho de Deus, caverna não é lugar de profetas, caverna não é local de servo ou serva de Deus, quando Deus vê Elias naquela situação na caverna, Ele vai ao seu encontro e fala com ele dizendo: Que fazes aqui Elias? (I Re 19:13), em outras palavras Deus estava dizendo: Elias este não é o seu lugar, sabe por que Elias se escondeu numa caverna? Porque o olhar de Elias estava nas ameaças e não em Deus, a depressão chega, a temeridade chega, a confusão chega, quando o olhar é posto no lugar errado, quando olhar é posto na crise, quando o olhar é posto nas ameaças, ao invés de estar no autor e consumador da nossa fé (Hb 12:2), a temeridade, a confusão, e a depressão chega, se você tentar andar no trilho de um trem e querer manter o equilíbrio, terá que andar para frente com os pés firmes sem olhar para o chão, sem olhar para os pés, se olhar para baixo você cai, porque perde-se o equilíbrio, portanto, pare de olhar para baixo, e coloque os olhos em Cristo, olhe para o autor e consumador da nossa fé, olhe para frente e siga. Algumas pessoas se perguntam: porque é que estamos passando por isso? Crise econômica, ameaças na saúde, desempregos aumentando, porque é que Deus não alivia? Quando jesus lavou os pés de Pedro, ele não queria, mas Jesus disse: Pedro o que eu faço agora não entendes mas depois tu entenderás (Jo 13:1-7), muitas coisas que Deus faz conosco, no momento não entendemos, e não é para entendermos é para se submeter e depois entenderemos o seu propósito, se mantermos os nossos olhos fitos em Deus sairemos da quarentena transformados como Moisés saiu, como Elias saiu, achamos muitas vezes que estamos em um beco sem saída, que não há solução para tal situação, Jesus disse: Credes em Deus, crede também em mim (Jo 14:1 - 2) essa é a notícia que Cristo dá para cada um de nós, não se turbe os vossos corações, no Novo Testamento existem 487 ordens de Jesus, e destas 487 ordens de Cristo a mais repetida é: Não temas, então temer é proibido ao crente, é proibido ao servo de Deus, interessante notarmos, no final daquela conversa na caverna que Deus teve com Elias, Deus anima-o, conforta-o, e lhe dá novas tarefas para ungir reis, inclusive para ungir o seu próprio sucessor Eliseu, lembre-se de uma coisa, Deus não espera que compreendamos a relação de sua soberania com os acontecimentos deste mundo, Deus espera que tenhamos confiança nEle, tão somente isso, Deus colocou a igreja numa quarentena porque Ele quer nos falar, Ele quer falar a cada um de nós, no nosso Horebe, é isso que Deus quer, é assim que ele fez com Elias, assim como ele fez com Moisés que saíram do Horebe transformado com novas tarefas, novas funções, novas visões, e novos propósitos, Ele irá fazer com a igreja do Senhor Jesus Cristo, que após essa quarentena, o nosso maior desejo não seja querer ser feliz, mas, querer ser santo para proclamar a palavra de Deus como Ele quer que a proclamemos, além disso tudo, muitas igrejas a maioria delas no Brasil, estavam pregando um evangelho de porta aberta, de porta larga, de caminho espaçoso, estavam pregando um evangelho triunfalista, evangelho da guloseima, de impérios de construção, impérios econômicos, líderes queriam eternizar seus próprios nomes na calçada da fama, seus próprios ministérios, suas próprias denominações em nome de construções de megatemplos. Deus quer que saiamos dessa quarentena com novos propósitos, com novas tarefas, com novas visões para que pregamos o evangelho simples puro e genuíno como ele quer que pregamos. Deus quer uma nova igreja, uma igreja diferente, uma igreja mergulhada, encharcada, intoxicada pelo evangelho, por Cristo somente, e que preguemos nos púlpitos o verdadeiro evangelho, e não o evangelho fajuta que estavam sendo pregado, um evangelho comercial, que estava sendo anunciado antes dessa quarentena, Deus tem um propósito de tudo isso, e que não há necessidade de ficarmos temerosos, as ameaças não irá nos deixar depressivos, devemos manter nossos olhos fitos em Deus para que ele traga a bonança e nos faça de novo um barro diferente, pois, nós estamos nas mãos do oleiro (Jr 18:6).
"TODO AQUELE QUE PREVARICA E NÃO PERSEVERA NA DOUTRINA DE CRISTO NÃO TEM A DEUS,QUEM PERSEVERA NA DOUTRINA DE CRISTO,ESSE TEM TANTO O PAI COMO O FILHO". 2 JOÃO.9
02 julho 2020
02 junho 2020
RASTROS DEIXADOS PELO ISOLAMENTO SOCIAL NO CENÁRIO CRISTÃO!!!
Vivemos tempos difíceis e incertos frente à pandemia de coronavírus, que exige de nós muitas mudanças. Por exemplo, novas jornadas de trabalho, isolamento social, adiar compromissos, aumentar os cuidados com higiene pessoal e limpeza dos ambientes e, especialmente, atitudes e posturas responsáveis para evitar o pânico ou aumentar estados ansiosos. O confinamento ou isolamento social tornou-se uma triste realidade em todo território nacional. Visando achatar a curva do vírus, o Estado brasileiro através dos municípios e estados determinou que os cidadãos deveriam ficar em suas casas até que o poder público providenciasse condições de atendimento àqueles que contraíssem o COVID -19.
A questão é que isso já dura bastante dias, e segundo alguns deve perdurar ainda mais. O problema é que o isolamento tem produzido inúmeros males, que vai desde a quebra da economia ao adoecimento emocional de boa parte da população. Senão bastasse isso, o confinamento tem proporcionado aos cristãos alguns sentimentos e atitudes absolutamente antagônicos àquilo que é ensinado pelas Escrituras. Na verdade, digo mais, o denominado isolamento social tem levado aos discípulos de Cristo a desenvolverem pelo menos cinco atitudes equivocadas, senão vejamos:
1- O isolamento social tem esfriado a fé dos cristãos. Particularmente eu tenho visto muitos irmãos fragilizados, desanimados, como tomados de um sentimento de fraqueza e impotência, achando que Deus os abandonou e que em virtude disse resta-lhes somente esperar a morte. (Mt 24:12)
2- O isolamento social vem tornando os cristãos mais egoístas. O ditado popular "farinha pouco meu pirão primeiro." parece que se tornou o mote que tem guiado parte da igreja de Cristo que com medo da crise e do desemprego tornou-se egoísta e ensimesmada. (1 Cor.13:2)
3- O isolamento social tem tornado os cristãos mais solitários e menos solidários. Impressiona a quantidade de pessoas indispostas a ajudar o próximo. Na verdade, muitos com medo do que virá pela frente tornaram-se solitários, individualistas sendo incapazes de dividir o pão, socorrer o mais pobre, simplesmente pelo fato de que o medo o impôs sobre suas vidas a necessidade de construir uma bolha marcada e caracterizada pela preocupação exagerada consigo mesmo.(Lc 12:15))
4- O isolamento social tem tornado os cristãos mais pessimistas. Parece que muitos cristãos deixaram de confiar no Senhor. A impressão que tenho é que os crentes em Jesus estão achando que o vírus é quem reina e governa sobre o mundo e não o Deus de Israel. Nessa perspectiva, muitos tem sido vencidos pelo pessimismo nutrindo na alma sentimentos depressivos os quais tem feito com que muitos adoeçam emocionalmente. (Ec 2:23)
5- O isolamento social tem feito com que cristãos se afastem dos seus pais e familiares. Claro que os mais idosos são mais vulneráveis ao COVID -19, e que devido a isso devem sofrer um um tipo especial de confinamento, contudo, muitos tem exagerado no isolamento, deixando de lado pais e avós, levando-os a um sentimento de solidão. (Pv 23:22)
John Bunyan foi um profícuo pregador do século 17, conhecido por ser o autor do livro cristão mais lido de todos os tempos depois da Bíblia: O peregrino. O que nem todas as pessoas sabem é que Bunyan escreveu essa obra – e diversas outras – durante o período em que estava preso por se recusar a parar de pregar o evangelho. Ele permaneceu 12 anos em isolamento em uma prisão inglesa.
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Além da rara fidelidade de Bunyan à Grande Comissão, chama a atenção o fato de ele não ter se fechado em depressão ou desânimo pelo fato de estar isolado, muito pelo contrário: aquele homem de Deus usou o tempo em que se encontrava distante do convívio humano para produzir algo que, séculos depois, segue edificando a Igreja.
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Assim como Bunyan, temos conhecimento de muitos homens e mulheres de Deus que não deixaram seu isolamento social abatê-los. Pelo contrário, eles viram nesse período de reclusão uma oportunidade de servir a Deus e à Igreja.
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É o caso do apóstolo Paulo, que, mesmo na solidão da prisão, escreveu diversas cartas que hoje compõem o Novo Testamento. Ou o de João, que, exilado na pedregosa ilha de Patmos, recebeu visões extraordinárias, que geraram o Apocalipse. Ou, ainda, o do reformador Martinho Lutero, que, escondido no castelo de Wartburg, usou seu tempo de solidão para traduzir a Bíblia para a linguagem do povo alemão.
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A História mostra que estar isolado não é sinônimo de estar estagnado ou improdutivo. Nada disso: a vida segue, o tempo corre, Deus subsiste soberano e aqueles que se dispõem a permanecer em comunhão e a prestar serviço à obra do Onipotente podem, e devem, usar esse tempo para grandes coisas. O mundo se isolou, em função da pandemia do coronavírus. As pessoas se trancam em casa e evitam o contato social. As igrejas locais se viram diante do dilema: prosseguir com as atividades públicas ou seguir as orientações dos especialistas e contribuir para a quarentena? O fato é que, em menor ou maior grau, todos teremos certo nível de isolamento e solitude enquanto durar a pandemia. A pergunta que surge nessa hora é: como agir? Como enxergar esse afastamento que torna o próximo não tão fisicamente próximo assim?
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Minha sugestão é: faça como Bunyan, Paulo, João e Lutero. Aproveite este tempo para crescer em sua espiritualidade. Se você terá mais tempo livre, dedique-se mais e mais profundamente à leitura das Escrituras e à oração. Deixe um pouco de lado as redes sociais e a Netflix e leia bons livros cristãos (sabe aqueles que você sempre diz que não tem tempo de ler? Pois é, agora tem). Tire períodos devocionais, jejue, tudo isso são disciplinas espirituais que deveriam fazer parte de nossa rotina, mas que a correria dos tempos modernos não nos deixam vivenciar como deveríamos, agora, é uma excelente oportunidade de rever isso.
Amados irmãos, sem sombra de dúvidas vivemos tempos complicados, e como sabemos o COVID - 19 pode ser letal, contudo, como cristãos, precisamos tirar os nossos olhos da "tempestade" que sacode os "nossos barcos" e olhar para Cristo com a certeza de que o Senhor continua reinando e governando sobre todas as coisas, e que me diante a sua Palavra, o mar, o vento e as tempestades se acalmam.
16 abril 2020
ISOLAMENTO SOCIAL COLOCA EM PROVA À NOSSA FÉ!!!
No começo, não havia distanciamento social entre Deus e Adão. Em vez disso, eles estão em comunhão face a face. Enquanto eles estavam assim, Deus ainda via seu trabalho como incompleto. Alguém estava faltando. Isso não é porque Deus era insuficiente para atender às necessidades de Adão. Deus simplesmente não havia terminado completamente de criar seres à sua imagem - uma "comunidade" como a Trindade. Então Deus criou Eva e a trouxe para Adão; não havia distanciamento social entre nenhum deles. Deus, Adão e Eva.
Fazemos parte disso juntos.
Durante o primeiro e o segundo Testamentos, vemos o povo de Deus se unindo para adorá-lo (Êxodo 7:16, por exemplo). Isso ocorre porque nossa relação com Deus em Cristo não é um relacionamento privatizado singular que fazemos em nossas cabeças apenas - entre nós e Deus. Antes, nossa fé é profundamente comunitária. Na encarnação, vemos Jesus abençoar a criação. Na igreja, há uma ênfase repetida na reunião (1 Cor. 11: 23-26 '; Hb 10:25; Col. 2: 1). Até o apóstolo João expressou seu descontentamento em usar a tecnologia como um meio de comunicação com os santos. Ele escreve:
Tenho muito que lhes escrever, mas não é meu propósito fazê-lo com papel e tinta. Em vez disso, espero visitá-los e falar com vocês face a face, para que a nossa alegria seja completa._ - 2 João 1:12
Isso não ocorre porque há algo de ruim no papel e caneta ou, no nosso caso, smartphones e computadores. João simplesmente sabia que a tecnologia (Papel e Caneta nos dias dele), embora extremamente útil, simplesmente não pode competir com a alegria que é sentida quando os santos se unem no culto à Trindade como a Trindade é em si mesma – uma “comunidade”.
É por isso que dói. Enquanto isso, não desprezaremos a tecnologia. Live, Online, FaceTime, Zoom não são o que estamos acostumados nem é ideal, nem o propósito de Deus para como a igreja deve ser. No entanto, é com isso que devemos trabalhar nesse meio tempo e, portanto, somos gratos a Deus por termos tecnologia a nossa disposição – como João tinha o papel e a caneta - ao mesmo tempo se temos um novo coração, somos obrigados a falar junto com João:
Tenho muito que lhes escrever, mas não é meu propósito fazê-lo com papel e tinta. Em vez disso, espero visitá-los e falar com vocês face a face, para que a nossa alegria seja completa. - 2 João 1:12
O COVID-19 nos coloca perante um espelho que não gostamos de olhar. Vemos em nós mesmos fraquezas, vulnerabilidade, medos e receios. Quando ventos contrários desmoronam nossas falsas ilhas de sustentação, nos deparamos afundando em um mar revolto e infinitamente maior do que nós.
Sejamos sinceros e encaremos nossas limitações nessa hora. Alguns naufragarão em leitos de hospitais, outros em desempregos e crises financeiras. Idosos são os mais vulneráveis em casas de repousos. Nossas crianças deixarão de ver amiguinhos, de estudar e brincar fora de casa. As igrejas estarão vazias e fechadas. Os governos terão que agir rapidamente e mudar o plano de gestão atual. Tudo mudará daqui para frente e por algum tempo. A vida deixará de ser normal, ou melhor, provará mais uma vez que ela sempre foi assim.
Em meio a esse cenário apavorador, a pergunta sincera que devemos fazer é: como podemos estar seguros? A resposta é a mesma que Abraão deu quando também estava vivendo uma crise – “Deus proverá” (Gn 22.8). Deus quis colocar Abraão à prova pedindo que ele sacrificasse seu filho querido Isaque, o filho no qual estava a promessa da benção divina. Em meio a essa possível calamidade, Abraão se lembrou que Deus tinha total controle dos eventos futuros de sua vida e é capaz de resolver coisas bem complexas. Em outras palavras, Abraão cria na doutrina da providência divina. E sim, boa doutrina em tempos de crise mantém a gente de pé e com fé. Abraão seguiu obediente e Deus proveu um cordeiro para sacrifício no lugar do seu filho. Sabemos que nem sempre é assim, nem sempre Deus livrará a gente do “holocausto”, mas podemos ao menos seguir adiante com a mesma fé de Abraão, a fé que descansa em Deus e a maneira dele agir nesse mundo.
Mas como a doutrina da providência nos ajuda nesse momento? Para respondermos essa pergunta, devemos lembrar de algumas verdades bíblicas importantes.
Em primeiro lugar, Deus faz com que todas as coisas, boas e ruins, aconteçam de acordo com seu propósito. Isso mesmo, coisas boas e ruins. Deus causa todas elas, não somente permite ou usa elas. Há aqueles que afirmam que Deus somente governa sobre todas as coisas, mas não causa essas situações ruins. Mas “o que é governar senão presidir de tal maneira que as coisas sobre as quais se preside sejam regidas por uma ordem determinada?” O que aprendemos na bíblia é que Deus governa ativamente sobre tudo e todos, sendo a “primeira causa” de todos os eventos.
Eu nunca me esqueço o artigo que li uma vez do pastor John Piper logo após as torres gêmeas terem caído sob ataque terrorista em 11 de setembro de 2001. Piper nos lembra corretamente que “Deus faz todas as coisas conforme o conselho de sua vontade” (Ef 1.11): “Todas as coisas (Ef 1.11) inclui a queda dos pardais (Mt 10.29); o jogar de dados (Pv 16.33); o massacre de seu povo (Sl 44.11); as decisões dos reis (Pv 21.1); a cegueira (Êx 4.11); a doença dos filhos (2Sm 12.15); a perda e ganho de dinheiro (1Sm 2.7); o sofrimento dos santos (1Pe 4.19); a conclusão de planos de viagem (Tg 4.15); a perseguição de cristãos (Hb 12.4-7); o arrependimento de almas (2Tm 2.25); o dom da fé (Fp 1.29); o progresso na santidade (Fp 3.12-13); o crescimento dos crentes (Hb 6.3); a vida e a morte (1Sm 2.6) e a crucificação de seu Filho (At 4.27-28). Lembre-se da vida de Jó, a calamidade enfrentada por ele e sua família era incomparável. Logo no capítulo um lemos que seus bois e jumentas foram roubados pelos sabeus. Seus servos foram mortos. Fogo caiu do céu e matou suas ovelhas e pastores. Não bastasse isso, os caldeus atacaram e levaram os camelos, mataram cruelmente os outros empregados. Pior ainda, seus próprios filhos e filhas foram mortos por um vento que bateu contra a casa onde eles comiam. Qual foi a percepção de Jó perante aquela calamidade? ‘Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça, prostrou-se em terra e adorou. E disse: — Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei. O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor! (Jó 1:20-21)
Veja, Jó poderia ter culpado os sabeus e ele teria razão. Ele poderia ter culpado os caldeus e estaria correto. Poderia ter culpado seus filhos por não buscarem proteção suficiente em uma área em que provavelmente esses tipos de “tornados” aconteciam com frequência. Poderia ter achado inúmeras causas para o seu sofrimento, mas ele diz: “O Senhor o deu e o Senhor o tomou”. Ou seja, o Senhor causou toda essa desgraça.
Sabemos que a fala e percepção de Jó foi acertada pois o próprio Deus afirma logo em seguida: “Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma” (Jó 1:22). Em outras palavras, Jó não pecou ao dizer que Deus foi a causa da sua crise.
Mais para frente na narrativa de Jó quando seu sofrimento já estava insuportável, suas feridas estavam abertas a ponto de ter de se coçar com caco de barro e sua mulher o tentou para amaldiçoar a Deus, ele respondeu: Você fala como uma doida. Temos recebido de Deus o bem; por que não receberíamos também o mal? Em tudo isto Jó não pecou com os seus lábios. (Jó 2:10)
Jó sabia que Deus envia o bem e o mal e mais uma vez o narrador diz que pensar assim não é pecado – “Jó não pecou com os seus lábios”. Não é pecado afirmar que Deus causa o bem e o mal em nossas vidas, pelo contrário.
E o que dizer do profeta Jonas? Você já reparou o que Deus causou na vida daquele profeta? Uma das palavras chaves no livro é, esse verbo significa selecionar algo ou alguém para uma finalidade específica. No livro lemos que Deus enviou um grande peixe engolir o profeta (1.17); fez uma planta nascer e subir por cima dele (4.6); mandou um vento oriental quente para atacar ele (4.8); e o maior milagre ao meu ver no livro todo é: Deus enviou um verme para comer a planta que tinha dado como proteção ao profeta (4.7). Pessoas questionam o livro de Jonas pois narra que um grande peixe engoliu um homem. Mas você já viu um verme domesticado? É assim que o livro termina, com um milagre absurdo – um verme domesticado por Deus para cumprir um propósito específico, destruir a planta que Jonas tanto amava. Sim, Deus também controla vermes e envia eles sobre nossas vidas.
Aliás, quando lemos o livro de Jonas devemos perceber que o mesmo Deus que estava ativo na vida do profeta, trazendo tempestades, peixe, vento e verme, é o mesmo Deus que está ativo em nossas vidas. Ele não mudou e continua soberano e ativo sobre toda a criação.
Por último, lembre-se das palavras do apóstolo Paulo: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8:28). O que são “todas as coisas”? No final do capítulo Paulo fala sobre “tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez”. Diz que somos como “ovelhas levadas ao matadouro continuamente” (a vida nunca foi normal para Paulo). Então conclui dizendo que “em todas as coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8.37). Essas são “todas as coisas” que Deus causa e usa em nossas vidas. Não só coisas boas, mas também coisas ruins.
Eu até poderia passar o dia pensando no coronavírus, mas minha mente insiste em pensar em como Jesus experimentou a eterna e infinita surra que eu merecia, para que eu pudesse ser libertado, perdoado e adotado como filho de Deus, Já pensou quando esse tempo de distanciamento social passar? Quando as igrejas finalmente começarem a se reunir novamente, que reunião feliz será! Será como uma pequena antecipação do céu: muita espera e, finalmente, juntos novamente.
10 março 2020
A ASTÚCIA DE SATANÁS DO ECUMENISMO!!!!
Ecumenismo é uma tentativa de aproximar e unir todas as religiões deixando de lado todos os aspectos doutrinários. Os ecumênicos acham que é saudável remover as doutrinas que causam as diferenças entre as crenças e, ninguém deve pensar mal de uma pessoa que promove uma doutrina diferente da que Cristo ou os apóstolos praticaram. Portanto, o ecumenismo defende a pluralidade da verdade, ou seja, não existe uma verdade absoluta, mas verdades diferentes para cada pessoa. Para os ecumênicos o verdadeiro cartão de identidade do crente é o amor, assim, temos que quebrar as barreiras e dialogar com as outras fés. “Viva a unidade na adversidade” é a bandeira ecumênica nos dias atuais. No entanto, a verdade bíblica é oposta a essa bandeira. Ao invés de darmos as mãos com os de outra fé devemos redargüir, repreender e exortar com temor, longanimidade e doutrina (2 Tm 4:2). Devemos defender e viver a sã doutrina ao invés de desviar nossos ouvidos da verdade em prol da unidade com outra fé. Unidade fora da sã doutrina é enganação. Orando ao pai Jesus disse: “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade” (João 17:17). A unidade cristã de dá pela Palavra viva, santa e imutável de Deus. Se não for pela Palavra de Deus não haverá unidade cristã. A unidade não deve ser meramente espiritual, mas também bíblico-doutrinária. Não é conselho bíblico dar as mãos com os que aprenderam de modo diferente dos apóstolos, mas sim, notá-los e nos desviar deles “Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles” (Rm 16:17). Estamos vivendo a época da beatificação da tolerância onde não é mais necessário lutar pela verdade e como conseqüência erros doutrinários grosseiros são toleráveis em nome do amor e da unidade. Não podemos aceitar “verdades” divergentes como igualmente válidas. Só há uma verdade e ela é absoluta. Essa verdade é o Senhor Jesus Cristo. Os ecumênicos para justificarem a “unidade na diversidade” destacam uma característica muito importante da natureza divina: o amor. E, citam João 17:21 “Para que todos sejam um assim como nós”. Esquecem a outra característica: a santidade. Deus é amor, mas é também santo. Por isso, é impossível unir o santo com o profano. Além disso, a unidade que Jesus pede ao pai não era uma unidade religiosa sem identificação, mas aquela santidade que resulta na submissão à prática da doutrina verdadeira. Sabemos pelas cartas paulinas que a unidade é bíblica. Em I Coríntios 10: 17 Paulo declara: “Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo”. Em I Coríntios 12: 13-14 o apóstolo enfatiza que cada membro do corpo é diferente um do outro, mas forma uma unidade. Portanto, cristianismo é acima de tudo união de gregos e troianos, ricos e pobres, negros e brancos, todos unidos numa só fé. Mas, o cristianismo verdadeiro não tolera a conjugação entre o certo e o errado, a verdade e a mentira, a luz e a escuridão. Quando Paulo diz em I Coríntios 6:14 “Não vos ponhais a um jugo desigual com os infiéis”, a idéia e de se colocar dois animais totalmente diferentes em uma mesma canga. Imagine um boi e um jumento carregando a mesma canga. Nenhum fazendeiro de bom senso faria essa tolice, pois o desastre seria total. O boi é vagaroso e pesado o jumento é rápido e mais leve. Portanto, Apostasia e sã doutrina não caminham juntas. Verdade e erro são incompatíveis e não podem se combinar para produzir algo bom. A doutrina nunca deverá ser sacrificada em nome da unidade. Por isso, Paulo exorta “Se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal e não vos mistureis com ele” (2 Ts 3:14). A grande astúcia satânica é: “Unidade no que é relevante e liberdade no que é secundário”. Esse tema é atraente e diplomático, porém é diabólico por que passa a impressão de que a mensagem bíblica se divide em partes relevantes e secundárias, ou seja, na Bíblia há partes importantes e sem importância. O objetivo dessa temática é incutir na igreja que na Bíblia tem princípios básicos que devem ser seguidos por todos os crentes e doutrinas secundárias que cada um pode interpretar como quiser. Não nos iludamos, a meta do diabo é diluir a verdade absoluta do Evangelho. Se doutrina é secundário a Bíblia cai em descrédito. Se doutrina não é importante, como fica 2 João 1: 9-10? “Todo aquele que ultrapassar a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus, o que permanece na doutrina esse tem tanto o pai como o filho”. Infelizmente, temas como “Todas as religiões são legítimas”, “Creia no que eu creio e crerei na sua fé” estão cada vez mais encontrando espaço nas igrejas evangélicas. A idéia de Satanás é criar um “novo Deus” que seja adequado a todos os deuses, ou seja, um “Deus” que abrange todas as crenças e religiões. A pureza doutrinária deve ser o fundamento básico da igreja. Quando a igreja perde a posição de separação com aqueles que proclamam um evangelho falsificado, ela perde a razão de sua existência. A astúcia satânica não mudou: ele sempre procurará perverter e arruinar a mensagem do Evangelho através de pactos com aqueles que pregam o evangelho falso. Precisamos nos preservar de uma unidade na qual a doutrina é considerada sem valor. Precisamos nos preservar da unidade dos gafanhotos que têm como objetivo comum a ruína de tudo que está ao redor. O ecumenismo afronta a Deus porque Deus não quer todo mundo de qualquer jeito. Deus quer o seu povo que foi comprado com o seu próprio sangue separado e santo!
07 fevereiro 2020
SANTIDADE, A VONTADE DE DEUS PARA O SEU POVO!!!
Existem falsificações da santidade, e uma delas é a hipocrisia, existem pessoas que fazem uma simulação de algo que elas não têm, isso é hipocrisia, biblicamente o que é hipocrisia: hipocrisia são as lâmpadas sem óleo, são nuvens vazias, são sepulcros caiados, são os templos antigos dos egípcios, onde tinham belas fachadas e dentro do seu interior continham aranhas e macacos, existe a santidade que é fantasiosa, que é fingida, que é espúrio, apocalipse 3:1 diz: tu tem nomes do que vives porém estás morto, judas 12 fala de nuvens vazias sem água, ou seja, aqueles que estão revestidos de uma santidade hipócrita, fingem que estão cheios do espírito santo mas na realidade são nuvens vazias, a exibição de uma santidade hipócrita é o auto-engano, aquilo que é pintado de ouro não se torna valioso, agora qual é o efeito final de uma santidade hipócrita? a bíblia diz que é o inferno, portanto é impossível ir para o céu sem citar que Deus é santo, e por isso ele não suporta nenhuma criatura que não seja santa perto dele, o céu não é como a arca de noé onde animais limpos e impuros entraram, nenhum homem impuro, nenhuma mulher impura entrará na arca celestial, aqueles que estão mergulhados, escravizados, encharcado no pecado não estão aptos para ter a Deus, Deus não admite víboras no céu, o homem, uma mulher, um pastor ele pode até ter dons ao ponto de ser admirado, pode falar como um anjo vindo do céu, mas pode ser carnal nas coisas espirituais, seus serviços, suas ações, e suas motivações podem vir de princípios não regenerados, o homem, uma mulher, um pastor, ou um cristão, pode realizar grandes obras sobre as asas do prazer pessoal e não por amor ao evangelho, Deus não julga os nossos deveres, não julga as nossas obras que fazemos pelo seu tamanho ou pelo seu cumprimento, mas Deus as julga pelo amor ao evangelho, Deus as julga pelo amor de onde elas brotam os deveres, as obras elas podem brotar pelo amor a si mesmo, a si próprio e não pelo amor ao evangelho, a única coisa que é necessário que o crente tem que cuidar é a sua santidade, a nobreza de um ministério não é o que se constrói materialmente mas é o que se constrói espiritualmente, a santidade é a nossa nobreza, é a nossa riqueza, porque ela é um certificado para o céu, o homem pode ter certificado de conhecimento de grego, pode ter um certificado de reconhecimento hebraico, pode ter doutorado em teologia sistemática mas o certificado para o céu sempre foi e sempre será a santidade, a santidade é primícia do Espírito, e é a única moeda circulante no céu, é a santidade que distingue o povo de Deus dos outros povos, o nome pelo qual um povo de Deus é conhecido está registrado em Isaías 63:18 que diz: o povo da tua santidade, portanto, assim como a castidade distingue uma mulher virtuosa, a santidade distingue o povo de Deus dos demais povos, não é a grandeza do templo que atrai a Deus, não são as obras sociais que atrai Deus, mas o que atrai à Deus é a santidade, não são os adornos interiores do templo que atrai o Senhor, nem as poltronas, o ar condicionado, o granito, o porcelanato, o amplo estacionamento, não é o conforto interior do templo, nem é a decoração que atrai à Deus, o que atrai à Deus é a santidade, é o coração adornado com a santidade, a grandeza mundana não atrai Deus, nada de Deus pode ser visto no homem, ou em uma mulher ou em um ministério não santificado, Deus não admira nada a não ser a beleza da santidade, Cristo certa feita menosprezou os tempos gloriosos na sua época, na mente dos discípulos de Jesus o templo de jerusalém era uma grandiosa majestosa obra, eles mostraram a Jesus o templo, mostraram as super estruturas do templo, a grandeza do templo, mostrou jesus a multidão que afluíram para o templo eles, os discípulos esperavam que Jesus ficassem impressionado com aquele entusiasmo, eles pensavam que Jesus iria ficar entusiasmado demais com que estava vendo,o texto bíblico denota que Jesus jogou um balde de água fria no entusiasmo dos discípulos dizendo: isto tudo vai se acabar, não vai ficar pedra sobre pedra, em outras palavras Jesus estavam dizendo para eles, mudem o foco de vossas atenções, coloque a atenção de vocês no templo espiritual que é vocês mesmos, esse templo tem que ser santo. Se pudéssemos ser salvos sem santidade, Cristo não precisaria ter morrido, Deus nos preparou o céu, nos preparou a glória, e a santificação é um degrau pelo qual subimos até a essa glória.
02 janeiro 2020
A BÍBLIA É SUFICIENTE!!!
A atitude reinante na igreja pós-moderna é a de ser, mais do que nunca, aberta à psicoterapia. Para muitos líderes pregar a Bíblia está fora de moda, compartilhar as Escrituras e orar com alguém que está com suas emoções profundamente feridas é algo muito superficial. A Bíblia, segundo alguns líderes, serve muito bem para as pessoas normais, mas pessoas afetadas emocionalmente precisam da ajuda de um psicoterapeuta.
A verdade é que todo tipo de terapia fica aquém das verdadeiras soluções para as reais necessidades da alma humana. A Palavra de Deus faz o que a terapia não pode fazer: ela penetra no coração, corrige o comportamento (2 Tm 3:16) nos restaurando a uma correta postura moral e espiritual. Existe um aspecto purificador no poder da Palavra de Deus: “vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado”. Davi sob a inspiração do Espírito Santo, diz que a perfeita lei de Deus afeta a pessoa, restaurando-lhe a alma (Sl 19:7). Ou seja, A Palavra de Deus é tão poderosa e abrangente que pode converter e transformar a pessoa toda, tornando-a alguém precisamente como Deus quer que ela seja. Portanto, nenhum método de terapia concebido pelos homens pode ter efeito corretivo, purificador e solucionador. A Palavra de Deus é suficiente para restaurar a vida mais arrasada, mais fracassada e mais infeliz. Ela nos basta, pois o Deus suficiente revelou-se em Sua Palavra suficiente!
A conferência realizada em Phoenix, no Arizona, reuniu as maiores autoridades em psicologia num evento que foi considerado a maior reunião do gênero em todos os tempos. A conferência, chamada “A evolução da Psicoterapia”, reuniu 7000 especialistas em saúde mental, vindos de todas as partes do mundo. O Dr. Joseph Wolpe, um destacado pioneiro na terapia, denunciou a conferência de Phoenix como “uma torre de babel de vozes conflitantes”. Segundo Wolpe, entre os terapeutas existe pouca concordância. Não existe uma ciência unificada chamada psicoterapia, apenas uma cacofania de teorias e terapias discordantes. O organizador do evento, Dr Jeffrey Zeing, afirmou haver uma centena de teorias diferentes só nos Estados Unidos e a maioria delas está fadada ao fracasso. O jornal Los Angeles Time, relatando acerca da conferência de Phoenix, citou o psiquiatra escocês Dr. Laing, que disse: “não creio que a psicoterapia seja uma ciência. Não é como a química ou a física onde edificamos um corpo de conhecimento e progresso”.
O Dr Karl Popper, considerado a maior autoridade na área da filosofia da ciência, conclui, após um longo estudo da psicoterapia, que as suas teorias, apesar de pretenderem passar por ciência, têm mais em comum, mitos primitivos do que com ciência, e que essas teorias descrevem alguns fatos, mas à maneira de mitos. O psiquiatra Dr Jerome Frank, professor da escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, afirmou: “a psicoterapia é o único método que, pelo menos em grande parte, parece criar a doença de que trata”. O psicólogo Martin Bobgan, douto em psicologia educacional pela Universidade do Colorado, conclui após 500 laudos psicoterápicos que “não estamos cientes de sequer uma demonstração convincente de que os benefícios da psicoterapia excedem aqueles de placebos para pacientes reais, a psicoterapia está envolvida em uma confusão e cheia de falso conhecimento e falsas teorias, resultando em uma pseudociência”. O psicólogo Hobart Mowrer, professor de psicologia da Universidade de lllinos externou sua descrença nos métodos psicoterápicos: “com o passar dos anos eu venho me desencantando progressivamente com os resultados da psicoterapia e de sua teoria subjacente”. A organização Cochrane, localizada em Oxford, que oferece orientação médica especializada, questiona em seu relatório se as terapias realmente podem ajudar. Seus autores concluem que “as terapias são, no mínimo, inúteis e que, em alguns casos, podem até fazer que as suas vítimas venham a sofrer de síndrome de stress pós-traumático”.
A pretensão que diz que a psicoterapia tem uma elevada taxa de sucesso não está baseada em fatos. Nos estudos em Cambridge-Somerville, jovens delinqüentes eventuais que tinham seguido tratamentos psicoterápicos tornaram-se piores que os candidatos do grupo de controle que não tinham recebido qualquer tratamento. Após os atentados de 11 de setembro de 2001 mais de 9000 psicoterapeutas ofereceram seus serviços psicoterápicos aos nova-iorquinos. O psiquiatra Dr. George Bonnano que coordenou os trabalhos dos psicoterapeutas afirmou: “a terapia para os sobreviventes do atentado e as famílias das vítimas foi um tremendo desperdício de dinheiro”. Portanto, não existem resultados de pesquisas científicas que dêem suporte ao emprego da psicoterapia.
Os cristãos que procuram conciliar a psicoterapia com a Bíblia esquecem que existe mais de 450 tipos de terapias, freqüentemente contraditórios e completamente bizarros, e mais de 10.000 técnicas, cada uma delas advogando superioridade em relação às demais. Isso torna impossível a conciliação da Palavra de Deus com a psicoterapia. Grande parte dos problemas para os quais as pessoas precisam de ajuda é causada pelo pecado. Assim, precisamos do poder do Senhor Jesus. Somente o Ele pode dizer: “os teus pecados são perdoados, vai-te em paz”.
A Palavra de Deus é suficiente para curar traumas, fobias, medos, depressões, ansiedades. O cristão conta com outros recursos para a sua saúde emocional: a santificação, a oração e a meditação na Palavra de Deus! Deus tem resposta em Sua Palavra para cada problema espiritual, mental e emocional do homem. “A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma, os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração” (Sl 19:7-8).
A verdade é que todo tipo de terapia fica aquém das verdadeiras soluções para as reais necessidades da alma humana. A Palavra de Deus faz o que a terapia não pode fazer: ela penetra no coração, corrige o comportamento (2 Tm 3:16) nos restaurando a uma correta postura moral e espiritual. Existe um aspecto purificador no poder da Palavra de Deus: “vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado”. Davi sob a inspiração do Espírito Santo, diz que a perfeita lei de Deus afeta a pessoa, restaurando-lhe a alma (Sl 19:7). Ou seja, A Palavra de Deus é tão poderosa e abrangente que pode converter e transformar a pessoa toda, tornando-a alguém precisamente como Deus quer que ela seja. Portanto, nenhum método de terapia concebido pelos homens pode ter efeito corretivo, purificador e solucionador. A Palavra de Deus é suficiente para restaurar a vida mais arrasada, mais fracassada e mais infeliz. Ela nos basta, pois o Deus suficiente revelou-se em Sua Palavra suficiente!
A conferência realizada em Phoenix, no Arizona, reuniu as maiores autoridades em psicologia num evento que foi considerado a maior reunião do gênero em todos os tempos. A conferência, chamada “A evolução da Psicoterapia”, reuniu 7000 especialistas em saúde mental, vindos de todas as partes do mundo. O Dr. Joseph Wolpe, um destacado pioneiro na terapia, denunciou a conferência de Phoenix como “uma torre de babel de vozes conflitantes”. Segundo Wolpe, entre os terapeutas existe pouca concordância. Não existe uma ciência unificada chamada psicoterapia, apenas uma cacofania de teorias e terapias discordantes. O organizador do evento, Dr Jeffrey Zeing, afirmou haver uma centena de teorias diferentes só nos Estados Unidos e a maioria delas está fadada ao fracasso. O jornal Los Angeles Time, relatando acerca da conferência de Phoenix, citou o psiquiatra escocês Dr. Laing, que disse: “não creio que a psicoterapia seja uma ciência. Não é como a química ou a física onde edificamos um corpo de conhecimento e progresso”.
O Dr Karl Popper, considerado a maior autoridade na área da filosofia da ciência, conclui, após um longo estudo da psicoterapia, que as suas teorias, apesar de pretenderem passar por ciência, têm mais em comum, mitos primitivos do que com ciência, e que essas teorias descrevem alguns fatos, mas à maneira de mitos. O psiquiatra Dr Jerome Frank, professor da escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, afirmou: “a psicoterapia é o único método que, pelo menos em grande parte, parece criar a doença de que trata”. O psicólogo Martin Bobgan, douto em psicologia educacional pela Universidade do Colorado, conclui após 500 laudos psicoterápicos que “não estamos cientes de sequer uma demonstração convincente de que os benefícios da psicoterapia excedem aqueles de placebos para pacientes reais, a psicoterapia está envolvida em uma confusão e cheia de falso conhecimento e falsas teorias, resultando em uma pseudociência”. O psicólogo Hobart Mowrer, professor de psicologia da Universidade de lllinos externou sua descrença nos métodos psicoterápicos: “com o passar dos anos eu venho me desencantando progressivamente com os resultados da psicoterapia e de sua teoria subjacente”. A organização Cochrane, localizada em Oxford, que oferece orientação médica especializada, questiona em seu relatório se as terapias realmente podem ajudar. Seus autores concluem que “as terapias são, no mínimo, inúteis e que, em alguns casos, podem até fazer que as suas vítimas venham a sofrer de síndrome de stress pós-traumático”.
A pretensão que diz que a psicoterapia tem uma elevada taxa de sucesso não está baseada em fatos. Nos estudos em Cambridge-Somerville, jovens delinqüentes eventuais que tinham seguido tratamentos psicoterápicos tornaram-se piores que os candidatos do grupo de controle que não tinham recebido qualquer tratamento. Após os atentados de 11 de setembro de 2001 mais de 9000 psicoterapeutas ofereceram seus serviços psicoterápicos aos nova-iorquinos. O psiquiatra Dr. George Bonnano que coordenou os trabalhos dos psicoterapeutas afirmou: “a terapia para os sobreviventes do atentado e as famílias das vítimas foi um tremendo desperdício de dinheiro”. Portanto, não existem resultados de pesquisas científicas que dêem suporte ao emprego da psicoterapia.
Os cristãos que procuram conciliar a psicoterapia com a Bíblia esquecem que existe mais de 450 tipos de terapias, freqüentemente contraditórios e completamente bizarros, e mais de 10.000 técnicas, cada uma delas advogando superioridade em relação às demais. Isso torna impossível a conciliação da Palavra de Deus com a psicoterapia. Grande parte dos problemas para os quais as pessoas precisam de ajuda é causada pelo pecado. Assim, precisamos do poder do Senhor Jesus. Somente o Ele pode dizer: “os teus pecados são perdoados, vai-te em paz”.
A Palavra de Deus é suficiente para curar traumas, fobias, medos, depressões, ansiedades. O cristão conta com outros recursos para a sua saúde emocional: a santificação, a oração e a meditação na Palavra de Deus! Deus tem resposta em Sua Palavra para cada problema espiritual, mental e emocional do homem. “A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma, os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração” (Sl 19:7-8).
03 dezembro 2019
A IGREJA ESTÁ DESFIGURADA!!!
O fervoroso pastor A. W. Tozer disse: “Se algum arcanjo oferecer-me alguma verdade nova eu lhe pediria referência bíblica”. A identidade da igreja está sendo destruída por líderes inescrupulosos, desafeiçoados, implacáveis, cruéis e inspirados pelo inferno. Esses líderes têm introduzido na igreja elementos estranhos, que desfiguram sua saúde e prejudicam seu funcionamento. Doutrinas exóticas, práticas estranhas, bizarras, banais, carnais que se chocam com valores do Evangelho penetraram abruptamente nos cultos. Louvores esdrúxulos, revelações estapafúrdias, profecias mundanas, bizarrices, catarses, soprões, gargalhada santa, bençoísmo, novecentoísmo, cerulloísmo, malafaiaísmo, valdomiroísmo, macedoísmo, terranovaísmo, soareísmo, joyceísmo e cultos cada vez mais irreverentes dominam todo o ambiente da igreja. A mediocridade é chocante: as pessoas pulam, sapateiam, rodopiam, dão cambalhotas, satisfazem suas necessidades de balanço e maneios, são “arrebatadas” e depois percebem que nada mudou em suas vidas cristãs. Tudo isso tem desfigurado a igreja, que passa a se parecer com um circo, um clube, uma empresa, um SPA, um shopping, uma bolsa de valores, pois nela tem espetáculos, sócios, programas para fazer mimos aos seus congregados, desfiles, fé comercial e compra de bênçãos. A desfiguração da igreja percebe-se nos títulos auto-outorgados pelos líderes desfiguradores: apóstolos, paipóstolos. Daqui a pouco eles serão o vice-Deus e a quarta pessoa da trindade, uma megalomania que adultera as Escrituras.
Em Gálatas 6: 17 Paulo diz: “Eu trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus”. Um dos problemas mais graves da igreja atual é a ausência de marcas, ou seja, cicatrizes. A doença atual da igreja é bençãotite. Muitos querem bênçãos. Querem um Servidor, um Doador de bênçãos. Querem o evangelho de bônus e brindes. Querem afagos, mas não querem cicatrizes. O que se precisa entender é que o cristianismo foi julgado difícil, rejeitado e impugnado. Desse modo, quem pensa que seguir a Cristo é ter um bilhete de primeira classe por este mundo está enganado. Quem pensa em seguir a Cristo sem querer sofre pelo Evangelho está iludido. O exercício verdadeiro da missão da igreja requer abnegação e passa inevitavelmente pelo sofrimento e perseguição. A igreja não está nessa terra para buscar honrarias humanas, nem para recebe aplausos do mundo. Jesus ressaltou que sempre haveria hostilidade contra a igreja fiel. Sua missão é única e singular: Anunciar o Reino de Deus e o perdão dos pecados em Cristo Jesus. A igreja que anuncia “Pare de sofrer” como sendo a essência do Evangelho, não é a igreja do Senhor Jesus Cristo; a igreja que ensina as pessoas dizerem “Sou filho do rei e mereço o melhor”, não é a igreja do Senhor Jesus Cristo. Essas igrejas mentem e falseiam o Evangelho porque oferecem um trono sem sofrimento algum em nome de Cristo. A verdadeira igreja é a da cruz. A Bíblia não chama a igreja a se identificar com Jesus pelo trono, mas pela cruz. O verdadeiro Evangelho é o da cruz, o do Cristo crucificado. Em I Pedro 4:13 o apóstolo enfatiza: “Regozijai-vos por serdes participantes das aflições de Cristo; para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e exulteis”. É na aflição e na perseguição que a igreja se sensibiliza mais para a voz de Deus. Certa feita, perguntaram a Katharine Von Bora , esposa de Lutero, o que ela achava das aflições, ao que ela respondeu: “Eu jamais teria entendido o significado dos diversos salmos, nem valorizado certas dificuldades, nem conhecido os mecanismos internos da alma se Deus nunca tivesse trazido aflições à minha vida”. O diabo nunca oferecerá a cruz, porque ele a odeia e a teme. Ele anuncia um evangelho sintético de caminho asfaltado.
Hoje, algumas igrejas com o pretexto de não serem chamadas de ultrapassadas e fanáticas, aceitam o padrão moral do mundo e o adota desfigurando-se como igrejas. Outras abordam temas mais sociais que espirituais, porque querem ser vistas pelo mundo como relevantes, perdendo, dessa forma, a visão de sua missão e transformando-se numa ONG. Ao invés de salvar os pecadores, querem salvar as árvores, as lagoas e as baleias; levantam a bandeira contra o aquecimento global; falam de preservação do meio ambiente, reciclagem do lixo, desarmamento nuclear; aliam-se a partidos verdes, defendem as fontes alternativas de energia e por aí vai. Esquecem que uma alma vale mais que o mundo inteiro. A preocupação da igreja deve ser a sua fidelidade a Deus e não passar ao mundo uma imagem moderna, atual, contextualizada. O mundo não precisa nos aplaudir, mas nos respeitar e reconhecer que temos uma mensagem de vida singular vinda da parte de Deus. O olhar da igreja não é para o mundo, é para Deus; sua identificação não é com o mundo, é com Jesus. Se a igreja não quiser ser desfigurada ela tem que se auto-avaliar pela Palavra de Deus e não pelo mundo. O sal não fica com gosto de feijão, mas o feijão fica com gosto de sal. Jesus espera que a igreja deixe marcas no mundo ao invés de ser marcada por ele. Urge a igreja voltar à prática do verdadeiro cristianismo: Separação, obediência, humildade, simplicidade, e seriedade. Precisamos purificar o templo, removendo os mercenários e os cambiadores, e ficarmos sob a autoridade do Senhor ressurreto. Derrubemos as mesas da profanação do Evangelho e afirmemos a santidade a Deus!
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