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25 setembro 2017

O QUE É IGREJA?


IGREJA, O QUE É?

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A Bíblia não fala de igreja como uma instituição. Nem como uma rede de templos. Na visão neotestamentária igreja nunca é tijolo, granito e poltronas. Igreja é gente. São pessoas que encontrou a Deus na pessoa de Cristo, foram salvas por Ele e com Ele vivem dentro dos princípios da carta magna espiritual, a Bíblia. Por isso, o maior patrimônio da igreja são as pessoas. O maior investimento na igreja é em gente e não em patrimônio material.

Lamentavelmente, há pastores “João de Barro”. Especialistas em construção. Vivem sonhando em derrubar celeiros e construir outros maiores enquanto o seu rebanho morre de inanição espiritual. Não investem no rebanho. São negligentes em pessoas, em doutrina-las, em aconselhá-las. Para os pastores “João de Barro” a igreja é uma aventura. É uma especulação financeira. Em Efésios 5:25 diz: “Cristo amou a igreja”. Os pastores “João de Barro” são personalistas. Querem uma igreja de clones seus, achando-se bons modelos. São intolerantes e querem impor à membresia a sua visão pessoal e não a bíblica. Não sabem de onde a igreja surgiu.

A igreja surgiu no coração de Deus desde a eternidade e se concretiza no mundo com a missão de Jesus Cristo. Igreja é algo sério. Deve ser encarada e trabalhada com a maior seriedade possível. Cuidar de uma igreja não é ter um emprego, mas estar encaixado dentro do plano original de Deus, com a mais alta responsabilidade. A igreja não é do mundo, como Jesus não é: “Assim como eu não sou do mundo, eles também não são” (Jo 17.16). Mas, ela é enviada ao mundo, como Jesus foi: “Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei” (Jo 17.18).

A igreja não é deste mundo moral. Ela tem outros valores e outra visão. Não pode se alienar. Ela está no mundo para mostrar os valores de Jesus Cristo. A igreja peca quando se aliena. Cada crente é a igreja, portanto, deve ser o melhor no que faz. Deve ser apaixonado pela vida. E deve viver os valores de Jesus onde estiver.

Em termos de expansão a igreja não deve optar por “crescimento numérico”, mas por santidade. O crescimento numérico, no Novo Testamento, nunca foi abordado como interesse primário da igreja. O crescimento vinha como consequência dos crentes serem cheios do Espírito Santo, andarem em santidade e na fé. A igreja deve se reger e se auto-examinar pela Bíblia. Sua ênfase deve ser a Palavra de Deus e nada mais.

O maior inimigo da igreja de Cristo, hoje, é o abandono da visão do que venha ser igreja. É a transformação da igreja em empresa e do pastorado em emprego. É a experiência acima da autoridade bíblica. É a visão secular bem ampla e a visão espiritual bem estreita.

15 setembro 2017

ESPIRITUALIDADE AO ESTILO CHUCHU!!!

A IGREJA CHUCHU
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O chuchu faz com que os pratos rendam, porque assimila o gosto daquilo com que foi misturado. Assim, o chuchu aumenta a quantidade da comida. Há muitas igrejas chuchu. Assimilou o sabor da cultura decaída. Como o chuchu, tomou o gosto do mundo. Perdeu o sabor próprio do Evangelho. Por isso, estão superlotadas de incrédulos sendo tratados como crentes.

A igreja chuchu tem sido um problema sério para o Reino de Deus. Sua ausência de autoridade espiritual desacredita o Evangelho. Ninguém a leva a sério. Nem ela mesma. Nem o seu pastor. A igreja chuchu está afogada na instabilidade emocional. Perdeu sua sensaboria espiritual. Sabe que não é autêntica. Usa um disfarce de santidade e fervor. Por ter perdido sua identidade, seu rebanho vive espiritualmente derrotado. Jesus declarou: “Vós sois o sal da terra”. Não disse: “Vós sois o chuchu da terra”.

Muitas igrejas tornaram-se chuchu porque seus pastores partiram do pressuposto, equivocado, de que igreja é uma instituição sociológica. A igreja tem caráter sobrenatural porque sua origem é divina. Não é uma ONG. Não é um clube nem é uma casa de show. A igreja vista como uma instituição sociológica é uma catástrofe, pois forçosamente deixará de ver as pessoas como pecadoras. O pecado passa a ser doença, desajuste, outra coisa qualquer, exceto pecado.

Devido a sua fraqueza espiritual a igreja chuchu colocou o foco do culto no homem. Não se ouve falar da salvação pela graça por meio da fé. Não se ouve falar sobre o juízo final, sobre santidade, sobre a volta do Senhor. O negócio é triunfar sobre os infortúnios da vida. Glorificar a Deus passou a ser esgoelar-se no culto. “Glorifica mais alto, irmão!”, “Coloque a mão no seu coração e exploda”. É o pedido do animador do culto.  

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Na igreja chuchu glorificar a Deus é espancar a bateria e cantar música com letra erótica do tipo: “O céu se une a terra como um beijo apaixonado”. A exaltação ao Senhor é trocada pelo louvor do ego: “Remove a minha pedra, me chama pelo nome, muda a minha história, ressuscita os meus sonhos, transforma a minha vida, me faz um milagre, me toca nessa hora, me chama para fora, ressuscita-me”. É muito “me”, “me”, “me”, “minha”, “minha”, “meu”.

Se pudéssemos pesar numa balança o conteúdo teológico dos corinhos que cantamos não dá o peso de uma agulha: “Mergulhar em teus rios”, “Voar nas asas do espírito”. O povo quer tomar banho e voar. Quanta mistificação da fé! A fé é transformada em aspirações esotéricas irrealizáveis. A intimidade com Deus se torna semelhante a alucinações místicas.

Na igreja chuchu, aculturada sociologicamente, a liturgia é agitada e o sermão também. O pregador, entre uma frase e outra, fala em línguas estranhas para dar um sabor de espiritualidade à plateia. Pula, grita e se remexe continuamente para levar o povo à catarse. Os sentidos sobrepujam a razão. Nesse contexto, o culto mexe com os pés e os braços. Não mexe o coração.


Os pastores das igrejas chuchus esqueceram que há no Novo Testamento muitos mandamentos exortando o uso da razão. Paulo fala do culto racional. Portanto, a igreja não é um ajuntamento social onde se estimula o emocionalismo. A sua saúde e o seu vigor dependem de sua fixação sobre o Cristo crucificado e ressuscitado.

09 setembro 2017

REFLEXÃO!!!

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Sempre haverá uma luta constante entre a carne e o espírito; vencerá aquele que for melhor alimentado.
Qual deles você tem alimentado mais?

02 setembro 2017

MOTIVOS PARA ACABAR COM O ENTRETENIMENTO NA IGREJA!!!

Sei que o entretenimento está tão enraizado na cultura evangélica, que parecerá um absurdo a tese que defendo. Mas, além de não estar sozinho na luta contra o "culto show", estou ainda muito bem acompanhado, por pastores renomados, como Charles Haddon Spurgeon, que no século XIX já havia escrito sobre este perigo, alertando que o fermento diabólico do entretenimento acabaria levedando toda a massa em curto espaço de tempo. E é neste estado de lastimável fermentação que se encontra a massa evangélica atual.
Hoje em dia é quase impossível que uma igreja não tenha conjuntos musicais, ou corais, ou grupos de coreografia, ou cantores para se apresentar durante o culto e nos eventos por ela realizados. Na maioria das igrejas o período de culto é tomado deste tipo de apresentações, com a desculpa de que "é pra Jesus". Mas, quando analisamos racionalmente, e a luz das Escrituras, a verdade é que tais apresentações não passam de entretenimento, com verniz de santidade e capa de religiosidade.

Vejamos porque o entretenimento deve ser eliminado dos cultos que realizamos ao Senhor:

1 - O Senhor nunca ordenou entreter as pessoas
Esta já seria uma razão suficiente, que dispensaria os demais argumentos. O problema é que raramente se encontra hoje uma igreja que queira ser bíblica, composta por membros que só desejem cumprir a vontade de Deus, expressa em sua Palavra. Assim sendo, talvez seja necessário ainda os argumentos a seguir.

2 - Entretenimento não atrai ovelhas Chamemos de ovelhas
aqueles que realmente amam a Jesus, que reconhecem a voz do Senhor e o seguem (Jo 10:27).
No entanto, a divulgação de apresentações na igreja dificilmente atrairá pessoas interessadas em Deus. Certamente será um atrativo para as que gostam de uma distração gratuita. Mas, podemos chamar a estas pessoas de ovelhas, ou não há uma grande chance de serem bodes? (Mt 25:32-33)

3 - Entretenimento afasta as ovelhas
As verdadeiras ovelhas não se satisfazem com apresentações durante o culto. Elas querem oração e palavra, edificação e unção. Uma ovelha de Cristo não procura emoções, mas a Verdade, para que se mantenha firme no caminho da vida eterna (Jo 6:67). Quanto mais o pastor encher o culto com apresentações, mais rápido as ovelhas sairão em busca de uma verdadeira igreja, que priorize a oração e a palavra de Deus. Aos poucos, a "igreja-teatro" deixará de ter ovelhas para estar ainda mais cheia, porém de bodes, que gostam de uma boa distração. E, infelizmente, o que muitos pastores buscam hoje é quantidade, o crescimento a qualquer custo. E, com este fermento, a massa realmente cresce...

4 - Entretenimento reduz o tempo de oração e palavra
O tempo de culto já é muito limitado, chegando a no máximo duas horas. Quando se dá oportunidade para apresentações, o tempo que deveria ser usado para se fazer orações e se pregar a palavra de Deus torna-se curtíssimo. Em algumas igrejas não chega nem a trinta minutos! Como desenvolver uma mensagem expositiva em tão curto espaço de tempo?

5 - Entretenimento confunde os visitantes
Os visitantes concluem que a igreja existe em função disto: conjuntos, corais, coreografias, peças teatrais, ou qualquer outro tipo de apresentação que torne o culto um show. E eles passam a frequentar os cultos com esta expectativa, esperando pelo próximo espetáculo.

6 - Entretenimento ilude os membros
O membro pensam que está servindo a Deus com suas apresentações. Desta forma, sua consciência fica cauterizada para atender aos chamados para a escola bíblica, para o evangelismo e para socorrer os carentes. Afinal de contas, ele pensa que seu chamado é para as artes, e não para serviços que não lhe colocam debaixo dos holofotes (que, aliás, são muito comuns nas igrejas hoje em dia).

7 - Entretenimento é um desgaste desnecessário
Quanto esforço é despendido para que tudo saia perfeito! Uma energia que é gasta naquilo que o Senhor nunca mandou fazer! Será que ainda sobram forças para se fazer o que realmente o Senhor manda? (Lc 6:46)

8 - Entretenimento coloca os carnais em destaque
Pessoas que raramente aparecem nos cultos de oração e estudo bíblico, e que nunca comparecem ao evangelismo, geralmente são as mesmas que gostam de aparecer cantando, dançando ou representando nos cultos mais cheios. A questão é: Por que dar destaque justamente para estes membros carnais?

9 - Entretenimento promove disputas
Disputas entre membros, entre conjuntos e até entre igrejas. Quem canta melhor? Quem dança melhor? Que conjunto tem o uniforme mais bonito? Quem recebeu mais oportunidade? Quanta medíocre carnalidade... (1 Co 3:3; Tg 4:1)

10 - Entretenimento alimenta o ego
O entretenimento não gera fé, mas fortalece o ego dos que amam os aplausos e elogios. Apesar de sua roupagem "gospel", o fermento dos fariseus continua tão venenoso quanto nos dias de Jesus (Mt 23:5-6; Lc 12:1)

11 - Entretenimento é um desperdício de tempo
Se o mesmo tempo que as igrejas gastam com ensaios e apresentações fosse utilizado com oração e evangelismo, este mundo já teria sido alcançado para o Senhor! (Ef 5:15-17)

12 - Entretenimento não é fazer a obra de Deus
A desculpa para o entretenimento é que este seria uma forma de atrair as pessoas. Mas a questão novamente é: que tipo de pessoas? Se entretenimento fosse uma boa alternativa, não teria a igreja apostólica usado de entretenimento para atrair as multidões? No entanto, ela simplesmente pregava o evangelho, porque sabia que nele há poder. O evangelho "é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1:16). Mas o entretenimento... O entretenimento é a artimanha do homem para a perdição de todo aquele que duvida.

Quero concluir com uma palavra aos pastores. Amado irmão ou colega de ministério, não duvide do poder do evangelho para atrair e converter as pessoas. Não queira encher sua igreja com atividades vazias e atraentes ao mundo, mas que não tem o poder do Espírito Santo para converter vidas. Tenha coragem e limpe sua congregação desta imundície egocêntrica. Talvez com isto você perderá alguns membros, mas não perderá ovelhas, somente bodes. Tenha fé em Deus e confie no modelo bíblico para encher a igreja, que é a oração, o bom testemunho e a pregação ousada do genuíno evangelho de Cristo.

25 agosto 2017

REFLEXÃO!!!

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PARA O CRENTE QUE BRINCA DE SER CRENTE, EXISTE UM PARQUE DE DIVERSÃO À SUA ESPERA CHAMADO INFERNO

21 agosto 2017

A HIPOCRISIA CHAMADA NÃO TOQUEIS NO UNGIDO!!

NÃO MEXA COMIGO! SOU UNGIDO
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Na época de Miquéias, a liderança religiosa 

era gananciosa e bradava cinicamente: “Não 

está o Senhor no meio de nós?” (Mq 3:11). 

Miquéias, então, denunciava o pecado da 

avareza. A liderança manda Miquéias calar a 

boca por trazer-lhe uma mensagem de 

condenação e castigo (Mq 2:6). Hoje, não é 

diferente. A falsa liderança “evangélica” é 

ágil em se proteger debaixo da couraça 

“Não toqueis nos meus ungidos” para 

ameaçar aqueles que questionam suas 

doutrinas antibíblicas.

Esquece a falsa liderança que “Não toqueis nos meus ungidos e aos meus profetas não façais mal” (I Cr 16:22) não significa “Ai de quem mexer comigo” até porque o sentido de “Não toqueis” é exclusivamente quanto à inflição de dano físico e refere-se a Abrão, Isaque e Jacó. Portanto, nenhum pregador do Evangelho é isento de questionamentos. Todos nós precisamos passar pelo teste bíblico da doutrina. Nenhum pregador é imune a juízo de valor.

A liderança falsa arranca a pele de suas ovelhas, esmiúçam os ossos e quer que fiquemos calados. Contam estórias estapafúrdias e tenebrosas no púlpito com tonalidade ameaçadora para criar credibilidade da plateia. O pior, é que o povo gosta desses “profetas”. E, ai daquele que não alimentar a sua cobiça vaidosa. Declaram guerra: “Mas contra aquele que nada lhes metem na boca preparam guerra” (Mq 3:5).

O ministério de Jesus foi uma cruzada contra aqueles que abusavam espiritualmente de outras pessoas. Paulo combateu os falsos ensinos. A igreja primitiva não mediu esforços em combater as falsas doutrinas. Os puritanos não pouparam denuncia ao falso Evangelho. Charles Spurgeon disse: “O mais maligno servo de Satanás que conheço é o ministro infiel do Evangelho”.

Miquéias foi duro contra os falsos profetas. Ele não cortejou sua mensagem buscando simpatia e favores. Miquéias não arreda o pé do que sabia ser certo e denuncia veementemente o pecado e a condenação: “Por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e se tornará em montões” (Mq 3:12).

Por outro lado, Miquéias traz uma mensagem cheia de esperança para todos nós. Ele profetiza sobre um povo remanescente que não está centrado na ambição: “Certamente te ajuntarei ó Jacó... subirá diante deles o arroteador, o que abre o caminho; eles romperão...”. (Mq 2:12,13). Miquéias viu um povo de coração batendo junto. Viu pessoas tão dirigidas pelo Espírito que seriam excluídas pela igreja ambiciosa. Viu um remanescente excluído pela igreja abominável.

O remanescente excluído que Miquéias fala não são os pastores “popstars” aplaudidos pelos bodes bravos. Mas, são aqueles que levantam a voz contra a corrupção na casa do Senhor. São aqueles que têm sua mente direcionada aos céus. São aqueles que estão esgotados de tanta superficialidade. O remanescente excluído se elevará fora do arraial, chorará por causa das abominações da igreja cobiçosa e romperá, e proclamará o verdadeiro Evangelho. Desse remanescente sairá a verdadeira Palavra!

16 agosto 2017

O EVANGELHO VENENOSO NOS DIAS ATUAIS!!!

PERIGO! VENENO NO MEIO EVANGÉLICO



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O veneno mais perigoso não é aquele que está empacotado em uma caixa com o aviso de perigo. Mas, aquele que vem maquiado de alimento saboroso. Muitos pastores estão envernizando seus venenos doutrinários para ludibriar os incautos. Conseguem ganhar os ouvidos e enganar o coração das pessoas com palavras que soam espiritualidade.

Para muitos pastores o mega-patrimônio é a coisa mais valiosa desta vida. O pior é que eles incentivam a membresia através de suaves lisonjas a não viverem na perspectiva do eterno. Adulteram o sentido sublime do jejum e da oração dando-lhes sabor de barganha para a construção de seus palácios eclesiásticos.

Esses homens têm o ministério como uma oportunidade para a fama e construção de império econômico. Tratam a salvação como se fosse uma vacina contra o mosquito da dengue. Por isso, é de suma importância analisar com muita integridade bíblica o conteúdo das pregações e ensinos desses homens observando se estão de acordo com as Santas Escrituras.

É verdade que nas pregações desses pastores muitos veem à frente “aceitando Jesus”, mas esse fato não significa que a mensagem foi uma palavra genuinamente bíblica. "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade".

O valor de um pastor é medido por sua capacidade de suprir o rebanho dando-lhe alimento santo e não as sopinhas do Egito: cebolas, pepinos e alhos. Lamentavelmente, muitos líderes perderam as responsabilidades sacerdotais. Tornaram-se administradores de negócios eclesiásticos.

O culto virou um produto a ser vendido. Abre-se espaço para a venda de quinquilharias. Pasmem! Até anuncio de venda de terreno acontece. Quanto mais farfalhudo for o título do culto, mais sucesso na frequência: Culto dos Desempregados, Culto da Vitória, Culto dos Empresários, Culto das Mulheres e Homens de Negócios, Culto da Gratidão, Culto dos 300 Filhos da Luz, Culto das Causas Impossíveis, Culto dos Mais Que Vencedores. A igreja está sendo dirigida nos moldes de um empreendimento secular. Isso é recrucificar o Senhor Jesus.

Os pastores venenosos vivem em busca de aplausos. Vivem de glamour. Vivem vida 5 estrelas. Deveriam olhar para a vida de Jesus. Jesus nasceu numa estrebaria de 3ª categoria. Foi posto no lugar onde bichos fedorentos se alimentavam. O ambiente onde ficou era cercado por moscas e muito cheiro de esterco. Seu palácio foi uma carpintaria. Sua coroa não foi de ouro, mas de espinhos. Seu trono não foi uma poltrona confortável, mas foi a cruz. Deveriam ler 2 Coríntios 11 e verificar a vida de Paulo. Paulo foi preso, açoitado, fustigado com vara, passou fome, sede, nudez e naufrágios.

A essência do cristianismo é conhecer a Deus em intimidade. O nosso modelo não são os bilionários dessa terra, mas Jesus, o homem que não tinha duas mudas de roupa.

07 agosto 2017

ORAÇÕES ESPALHAFATOSAS!!!!

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Orações teatrais, antropocêntricas, espalhafatosas e com tintura bíblica são comuns no meio evangélico brasileiro. Muitos pastores perderam o entendimento de quem é Deus. Na pirotecnia “espiritual” os gurus da prosperidade vivem fazendo orações de “determinação” do tipo “Eu declaro”.Torcem a bel-prazer o significado de Mateus 18:18: “Tudo o que ligardes na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus” para satisfazer seu gosto peculiar desprovido de hermenêutica correta.

O centro do ensino de todo o capítulo 18 de Mateus é sobre instruções como lidar com o pecado na assembleia dos salvos. Quando é dito “dois dentre vós concordarem” (v19) refere-se a como lidar com um membro da igreja que pecou. Nunca se refere a orações para expulsar demônios, curar enfermos ou declarar prosperidade material. Jesus não está ensinando como se obter respostas a orações.

Jesus ressalta que se um membro que pecou não deseja se arrepender após uma confrontação em particular, após uma segunda acareação na presença de uma ou duas testemunhas e após uma repreensão frente a frente com a comunidade inteira deverá ser tratado como gentio e publicano (Mt 18:17). Nesse contexto, “ligar” e “desligar” tem a conotação de que a igreja tem autoridade para exercer a disciplina.

A igreja deve fazer na terra aquilo que Deus já determinou no céu. O homem não determina nada, não decreta nada, não declara nada. A igreja só permite (liga) o que já foi permitido (ligado) por Deus, e só proíbe (desliga) o que já foi proibido por Deus. Quando alguém que já faz parte do Reino de Deus faz algo que foi proibido (desligado) por Deus, a igreja precisa tomar uma atitude disciplinar em relação a este remido caso ele não se arrependa. Quando há arrependimento, por parte do remido, a igreja o permite, o liga.

Os gurus da prosperidade buscam pirotecnia porque é mais fácil fazer uma “oração poderosa” aos gritos decretando vitória do que dobrar os joelhos em busca de santidade e estudar a Bíblia para ter coerência teológica. Nesse enfoque, o poder não está em Deus está na “oração forte” do guru. O foco é o agir do homem. O homem produz o agir de Deus.

A ideia de atribuir poderes mágicos de “ligar” e “desligar” é produto do orientalismo que invadiu a igreja com o movimento Nova Era. “Ligar” e “desligar” no sentido que os gurus da prosperidade dão em Mateus 18:18 nada mais é que  o velho paganismo.

Orações pomposas eivadas de pirotecnia estão produzindo uma geração de crentes que não encaram o caminho estreito, nem a renúncia, nem a mortificação diária do eu, mas buscam artificialidades.


Os gurus da prosperidade são especialistas em fazer escarcéu na mídia. São indigentes mentais. Fujamos deles!

02 agosto 2017

O EVANGELHO DEGRADANTE!

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Vivemos em uma época em que tudo que é moderno é bom e tudo que é antigo é ultrapassado. Só o fato de algo ser moderno, é aceito, mesmo que o seu uso seja antibíblico. A cruz é antiga. Mas, é ela que deve balizar nossa vida. Não devemos ter a mente do mundo, mas a mente da cruz.

Para satisfazer o interesse dos homens e mulheres, muitos pastores têm mudado a mensagem que Cristo lhes ordenou que pregassem. Receosos de receberem a rejeição dos seus ouvintes dizem "Nós não nos atrevemos a dizer nada que lhes desagrade". É a “lei da esperteza”. Eu não encontro essa “lei” no Novo Testamento. As pessoas que afluíam às reuniões da Igreja primitiva, não esperavam afagos. Não esperavam outra coisa exceto perseguição. Crer em Cristo equivalia a assinar sua própria sentença de morte.

Hoje, com o Evangelho acomodado ao que as pessoas querem e a sã doutrina diluída não é de se admirar que muitas igrejas estejam cheias de bodes. Um pastor que usa a “lei da esperteza” perdeu a qualificação de servo de Cristo e não pode esperar a sustentação divina em seu ministério.Semelhante a Esaú, ele trocou uma grande herança por um ganho temporário. Ele vendeu o dia por causa de uma hora.

A característica da “lei da esperteza” é agradar, agradar e agradar. Para agradar, a mensagem é putrefata. “Dentro de quatro paredes vale tudo”. O sexo é rebaixado do nível do amor para o nível instintual. O casal é coisificado. É estranho, mas pastores têm reduzido o homem a um animal. Pregam que para apimentar o casamento o casal deve alugar filmes pornográficos. Ou seja, o casal precisa se pornografar para ser feliz. Que ensino maldito!

O casal que busca erotismo desperta instintos, mas maltrata o casamento. Seu desejo sexual foi esvaziado de amor. Se a única maneira de desejar o cônjuge é usando meios pornográficos, o casamento vai mal. O melhor estímulo é a manutenção do romance, da continuidade do relacionamento amoroso, gentil e respeitoso. Quem precisa de meios pornográficos para ser desejado não é amado. É coisificado. É triste dizer, mas muitos pastores estão pregando o “Evangelho Playboy”. O “Evangelho Playboy” dá um banho de perdedor e não de vencedor aos que dele se servem.

Há pastores que defendem que o casal precisa de cenários e fantasias para se estimular sexualmente. “A esposa se veste de onça, o esposo pega a sua espingarda e vai arrancar o coro dela”. Que ridículo! Se os dois precisam desse cenário não há amor e o casamento está mal. Se o casal precisa de imaginação, devaneio e fuga do real para o ato sexual, o casamento está falido, pois não há amor.

A “lei da esperteza” usa o humor para estimular a comunicação durante a pregação. Não há justificação escriturística para esse instrumento. Não há humor na Bíblia. Não há humor no ministério de Cristo. Não há humor no calvário. Não há humor na ressurreição, nem na Ascensão de Cristo.


Fazer humor com o Evangelho é costurar ossos secos. É retirar a expiação de Cristo do seu lugar de honra. Por isso, não há conversão através do humor. E, quando o humor é pornográfico, pior ainda. Vale lembrar que Cristo salva pecadores, doutrina crente e edifica a Sua igreja através dos meios fracos e loucos da pregação.

24 julho 2017

O PODER DO JEJUM!!!

 O Que é o jejum bíblico?
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O jejum, segundo a Palavra do Senhor, é a abstinência total de alimentos com finalidades espirituais. Essa prática vem desde o Antigo Testamento, em que o povo de Israel jejuava por diferentes razões, de sorte que temos exemplos de servos de Deus que jejuaram e obtiveram a resposta de Deus:
a) Davi: “Quando chorei, e castiguei com jejum a minha alma, isto se me tornou em afrontas” (Sl 69.10); “E buscou David a Deus pela criança; e jejuou David, e entrou, e passou a noite prostrado sobre a terra” (2Sm 12.16).
b) Ester e o povo judeu: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci” (Et 4.16).
c) Esdras e o povo judeu: “Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens... Nós, pois, jejuamos, e pedimos isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações” (Ed 8.21,23).
d) O rei e o povo ninivita por causa da pregação de Jonas: “E os homens de Nínive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maior até ao menor. Esta palavra chegou também ao rei de Nínive; e ele levantou-se do seu trono, e tirou de si as suas vestes, e cobriu-se de saco, e sentou-se sobre a cinza. E fez uma proclamação que se divulgou em Nínive, pelo decreto do rei e dos seus grandes, dizendo: Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem se lhes dê alimentos, nem bebam água” (Jn 3.5-7).
 A prática do jejum no Novo Testamento
a) A Igreja de Antioquia. A prática do jejum foi incorporada no Novo Testamento, em que, entre outros casos, a Igreja em Antioquia (capital grega da Síria) é uma clara demonstração de que os crentes primitivos utilizaram-na a fito de obterem bênçãos espirituais e orientação do Espírito de Deus em tudo: E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram” (At 13.2,3).
b) O Apóstolo Paulo. Outro exemplo de uma vida consagrada ao Deus Altíssimo em jejum é a do Apóstolo Paulo, que, desde a sua conversão, jejuou a fim de purificar-se para ser utilizado pelo Senhor Jesus: E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu... E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado. E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco (At 9.9,18,19).
Posteriormente, em seu ministério, Paulo vencia as batalhas e era fervoroso cristão porque orava e jejuava: Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns...” (2Co 6.4,5); Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez” (2Co 11.27).
c) Os discípulos de João Batista jejuavam: Disseram-lhe então eles: Por que jejuam os discípulos de João muitas vezes, e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem? E ele lhes disse: Podeis vós fazer jejuar os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então, naqueles dias, jejuarão (Lc 5.33-35).
O ensino do jejum do Novo Testamento
Estamos debaixo da “Lei de Cristo” (1Co 9.21), portanto, o jejum, efetuado pelos cristãos, será conforme os ensinamentos do Novo Testamento, já que estamos edificados no fundamento do Senhor Jesus e dos apóstolos (Ef 2.20,21). Não que seja totalmente diferente do jejum do Antigo Testamento; porém, como “a graça de Deus manifestou-se a trazer salvação a todos os homens” (Tt 2.11), e tal “graça veio por Jesus” (Jo 1.17), são implementados os ensinamentos de Cristo Jesus no jejum, dando-nos um “espírito novo” no ato de jejuar.
Logo, o jejum neotestamentário (do Novo Testamento):
a) Não é fruto nem motivo de tristeza: “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam...” (Mt 6.16);
b) Não é para ser visto pelos homens, mas tão somente aceito por Deus: “Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para não pareceres aos homens que jejuas...” (Mt 6.17,18);
c) Não é um ato de penitência, mas de adoração ao Senhor: A fim de que não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente (Mt 6.18).
 Outros jejuns existentes
a) Jejum parcial. Compreende apenas a abstenção de determinados alimentos, enquanto outras alimentações são ingeridas. Os que usam esse pressuposto para jejuar, citam que Daniel comeu apenas legumes e bebeu água (Dn 1.11-14); entretanto, Daniel não fez jejum parcial. Isso não está na Bíblia. Em Levítico 11 eram apresentadas as leis dietéticas do Judaísmo e, como os babilônicos não seguiam tais leis, comendo comidas impuras rechaçadas pelos judeus, ele não podia pecar contra o Senhor e transgredir a Lei de Moisés (Dn 1.5-8). Sendo assim, Daniel não comeu a ração do rei porque esta era imunda, pois, se a ingerisse, desobedeceria Lei de Deus. Portanto, o jejum parcial não tem respaldo na passagem de Daniel.
b) Jejum total. É a abstenção de todo alimento, exceto água.
c) Jejum de contrição. Muitos — que fazem esse jejum — alimentam-se de pão e água. Ou seja, pode-se tomar água e, até mesmo, comer pão. Não é pautado na Palavra de Deus.
d) Jejum absoluto. Este é abstenção total de todo alimento e água, como ordenou Ester aos judeus, o rei de Nínive e foi praticado por Paulo imediatamente após a sua conversão (Et 4.16; Jn 3.5-7; At 9.9, etc.). Este tem vários registros na Bíblia, tanto no Antigo como no Novo Testamentos.
 Porque praticar o jejum?
a) É um ato de consagração a Deus. O jejum é parte do “culto racional” (Rm 12.1), pois ele simboliza o ato de entrega — sem reservas — ao Senhor, através do despojamento da própria carne.
“Carne” representa os “atos transgressivos praticados pela natureza humana”, portanto, é tudo que contribui para o bem-estar da vontade perversa do homem (cf. Rm 7.18,19), que, ao ser consumada, leva-o para fora dos preceitos de Deus e da Sua Palavra (Rm 8.7,8). Dentre as obras pecaminosas da carne, é-nos revelado: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedeiras, glutonarias, homossexualidade, ladroíces, roubos, devassidão, desobediência, avareza, torpezas, parvoíces (tolices), chocarrices (ditos zombeteiros, gracejo indecente), etc. (Gl 5.19,20; 1Co 6.10; Ef 5.4,5).
Conquanto o jejum seja uma prática distinta em si mesma, é a força da oração que o impulsiona. Quando o crente se dedica à oração, o jejum é consequência natural, visto que a comunhão com Deus o leva a colocar suas necessidades físicas em plano secundário. Por isso, a carne é vencida pela força do jejum e da oração, pois é operada a vontade de Deus.
b) Libera o espírito para a comunhão com Deus. Outro efeito do jejum é que ele libera o espírito para entregar-se por inteiro ao relacionamento íntimo e pessoal com Deus. O espírito foi soprado por Deus no homem (Gn 2.7); consequentemente, ele anela pelo Todo-Poderoso (Mt 5.3). À medida que a carne se mortifica, o espírito fica livre para o exercitar o que ele mais deseja: voar nas asas da graça do Altíssimo: Porque assim diz o Senhor: Eis que voará como a águia... (Jr 48.40); Eis que como águia subirá, e voará... (Jr 49.22); [...] pois passa rapidamente, e nós voamos (Sl 90.10).
Isso apenas é possível quando a carne é vencida pelo santo jejum, já que a carne quebra o relacionamento com Deus: Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine portanto o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências. Nem tão pouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. (Rm 6.11-14). E mais: Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito (Rm 8.5).
Logo, pela liberação do espírito, mediante o jejum, oração é mais proveitosa, a meditação na Palavra de Deus torna-se mais profunda e o senso de Sua doce presença é visibilizado de forma intensa.
c) É uma arma para os embates espirituais. Jesus disse: Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum (Mt 17.21). “Casta” significa “tipo, raça, linhagem e qualidade”. Isto é, existem demônios determinados para afligir cada parte da vida do ser humano. Há tipos, raças de espíritos que operam apenas em determinadas partes, dentre os quais são descritos nas Escrituras alguns:
* espírito mudo e surdo: E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele (Mc 9.25);
* espírito de luxúria: O meu povo consulta a sua madeira, e a sua vara lhe responde, porque o espírito da luxúria os engana, e prostituem-se, apartando-se da sujeição do seu Deus (Os 4.12);
* espírito do erro: Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro (1Jo 4.6);
* espírito de enfermidade: E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se (Lc 13.11);
* espírito de adivinhação: E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores (At 16.16);
* espírito de mentira: E ele disse: Eu sairei, e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas (1Cr 18.21);
* espíritos enganadores: Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios (1Tm 4.1);
* espírito de falsidade: Se houver alguém que, andando com espírito de falsidade, mentir, dizendo: Eu te profetizarei sobre o vinho e a bebida forte; será esse tal o profeta deste povo (Mq 2.11);
* espírito de ciúmes: Ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute toda esta lei (Nm 5.30);
* espírito de feitiçaria: E Saul se disfarçou e vestiu outros vestidos, e foi ele e com ele dois homens, e de noite vieram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira, e me faças subir a quem eu te disser (1Sm 28.8);
* espírito de escravidão: Porque não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai (Rm 8.15).
Assim, o jejum é uma arma nos embates espirituais contra as potestades do mal. Ele age na expulsão dos demônios, pois, ao santificar-se o corpo, os espíritos malignos que residem nos corpos e nas almas dos desconvertidos são expulsos por intermédio do sacrifício vivo do corpo do servo de Deus — o jejum. Ele é um meio de vitórias nas batalhas espirituais.
d) Exerce poder medicinal sobre o corpo. O jejum desintoxica o organismo, elimina o excesso de reservas energéticas acumuladas nas gorduras localizadas, torna o corpo mais ágil e menos sujeito às fadigas e previne até doenças. Por conseguinte, ele é um meio de se zelar pelo corpo: o santuário do Espírito Santo! (1Co 3.16,17)
e) É um meio de humilhação diante de Deus e reconhecimento de Sua soberania: Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face do nosso Deus para lhe pedirmos caminho direito para nós, e para nossos filhos, e para toda a nossa fazenda (Ed 8.21). É também um meio de humilhação perante os juízos divinos, visto que pelo jejuam recorre-se à piedade divina (Sl 35.13; 2Sm 12.16; Jl 2.12). Na certa, aquele que se humilha aos pés do Senhor, a Seu tempo Ele exaltá-lo-á (Tg 4.10; 1Pd 5.6; Lc 14.11).
Como se pratica o jejum
a) Preparar-se antes de começá-lo. É uma boa iniciativa preparar-se para o jejum. Empanturrar-se de comida (como fazem alguns, horas antes de iniciá-lo) torna-o praticamente sem sentido. É recomendável ir-se eliminando os alimentos pesados, substituindo-os por comida leve, como legumes e frutas não cítricas, até a hora de iniciar o jejum.
b) O cuidado no término do jejum. Ao encerrá-lo, observa-se o mesmo processo, principalmente se o jejum for prolongado. As transformações do metabolismo e a ausência prolongada de alimentos exigem que a retomada seja parcial, lenta e em menor quantidade, com legumes e frutas não cítricas, isto porque o organismo passou a manter-se através de energias acumuladas no corpo, cessando durante o período a produção de ácidos e enzimas (proteínas encontradas nas células vivas) digestivos. Caso ocorra uma retomada abrupta, o estômago não estará preparado para digestão, ocasionando pesado mal-estar e, até mesmo, danos à saúde.
c) O jejum costumeiro. Muitos jejuam como mero costume, fazendo com que o jejum perca o seu propósito real com Deus. Assim, acostumam o corpo a jejuar até certo horário, todos os dias. Em verdade, pensam que estão agradando a Deus mediante esse jejum. Por exemplo, há pessoas que levantam e todos os dias jejuam até ao meio-dia. Esta e outras práticas semelhantes não agradam a Deus, visto que o jejum é um “sacrifício vivo” (Rm 12.1). Se fazê-lo por costume, o corpo acostumar-se-á todos os dias, até certo horário, a ficar sem alimento nem água; portanto, não é mais sacrifício, o que, indubitavelmente, o invalida.
d) Sacrifício exposto. Outros começam o jejum à meia-noite e, ao se levantarem, entregam-no como se já fosse recebido pelo Eterno. É fato que quem estiver jejuando o seu corpo deve estar exposto. Desta forma, a pessoa tem de estar lúcida. Não nos esquecemos que é um “sacrifício vivo”, acompanhado de consagração, oração, louvor e vigilância (At 13.2). Ele sempre está atrelado à ideia do clamor a Deus (Jl 1.14; Nee 9.1). Ao dormir, estamos inconscientes, portanto, nada disso pode ser feito.
e) Consentimento mútuo do casal.
Aos que são casados, os dois devem programar-se para a prática do jejum. Uma vez que o jejum é a entrega do corpo (sem reservas) ao Senhor da Glória — com finalidades espirituais — o certo é que não poderão praticar o intercurso sexual quando jejuarem: “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos defraudeis um ao outro, a não ser por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência” (1Co 7.4,5). Assim sendo, os casais não podem jejuar com muita frequência, porque abrir-se-á uma brecha para o Adversário entrar e lançar desejos incontroláveis fora do âmbito do casamento (1Co 7.3; Hb 13.4). Por consequência, as Escrituras ordenam que ambos se apliquem à oração apenas por “algum tempo”. Cabe salientar que quando o texto sobredito diz “oração”, subentende-se mais propriamente o “jejum atrelado à oração”, pois através dele que é feito o uso exclusivo do corpo como obediência e propósito ao Senhor, devido a isso ser-lhe-á impedido o intercurso do casal; enquanto isso a oração, diferentemente, pode ser feita na mente (cf. 1Sm 1.10-15).
Se não houver esse consentimento entre o casal no ato de jejuar, o Deus Altíssimo não o receberá (1Pd 3.7).


Como Jejuar?

Para quem segue a Jesus o Jejum deve fazer parte de sua vida de tempos em tempos por obediência a a voz do mestre: "E, quando jejuardes... Mateus 6:16 , veja que Jesus não disse: se jejuardes, mas quando. E você observa no novo testamento a prática direta do Jejum por aqueles que seguiam ao Senhor Jesus, trazendo discernimento e direção de Deus: E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Atos 13:2

TEMPO DO JEJUM
Nas Escritura Sagradas há jejuns diferentes para propósitos distintos. Alguns são durante um dia,
outros durante três dias, contudo outros durante
três semanas ou até mesmo quarenta dias e noites.
Sendo o Jejum um oferta voluntária daquele que
crê em Deus, então o tempo será de acordo com o
coração de quem se dispôs a esta prática.
FORMA DO JEJUM
Você pode jejuar se abstendo 100% de comer 
qualquer coisa (JEJUM TOTAL) ou deixar de 
comer certos alimentos que são preciosos ao seu
coração (JEJUM PARCIAL), bebendo água 
normalmente. Sendo que existe o jejum de 100% 
de não beber nada e nem comer, porém este não 
poderia passar de três dias, com risco de vida pela desidratação.Moisés na bíblia fez um jejum de 40
dias de alimento e de água, no entanto ele se 
encontrava dentro da glória de Deus, onde um dia
é como mil anos e mil anos como um dia. Portanto
creio que para Moisés ele ficou talvez uns 5 
minutos sem comer e beber, porém para a história
do homem foram 40 dias certinhos mesmo.
JEITO DE JEJUAR
Quando se for jejuar de forma prolongada – mais 
de um dia – é necessário uma preparação antes de
se iniciar o jejum, para que ao terminar o jejum
não se tenha nenhum problema físico. É prudente
comer alimentos que ajudem o excelente 
funcionamento do intestino (Mamão, folhagens, 
etc..), evitando alimentos que prejudiquem o funcionamento gastrointestinal

CONSEQUÊNCIAS DO JEJUM POR 
MOTIVO ESPIRITUAL NA BÍBLIA

Mais alguns tópicos de quando jejuar, uma vez que
Deus pode trazer várias direções neste sentido:

1. Jejuando em uma crise. (Esther 4:16 7:10).

2. Jejuando para revelação (Daniel 10:2-3 10:14)
Os vinte e um dia que Daniel fez o jejum parcial
era para revelação e Deus revelou o que iria
acontecer.

3. Jejuando para se auto-examinar e renovar a
alma diante de Deus – Levítico 23:27 - 
Salmo 35:13diz: ... humilhava a minha alma com
o jejum, e a minha oração voltava para o meu seio.

4. jejuando para libertação - Juízes 20:26 Quando
eles jejuaram, o Senhor ganhou a batalha para
eles! (Julga 20:35).

5. Jejuando para ser livre de um julgamento. 
1 Reis 21:27-29

6. Jejuando por curar.Estou falando de uma cura sobrenatural e creio também como os doutores nutricionais estão descobrindo que o jejum é um 
processo que limpa e cura porque isto ajuda a 
eliminar toxinas do corpo.

7. Jejuando para obter autoridade e poder no
mover de Deus.Jejuns bíblicos foram dirigidos
pelo Senhor com a finalidade de estabelecer o 
domínio de Deus.

O primeiro Adão em domínio perdido quando ele
comeu o que foi proibido, e o Segundo Adão 
ganhou isto quando Ele não comeu. Jesus era "
…(Jesus ) pelo Espírito foi conduzido no deserto,
Sendo quarenta dias tentados do diabo. E por esses
dias Ele não comeu nada..." (Lucas 4:1-2) 
Lucas 4: 14 Então, pela virtude do Espírito, voltou
Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por 
todas as terras em derredor.

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