"TODO AQUELE QUE PREVARICA E NÃO PERSEVERA NA DOUTRINA DE CRISTO NÃO TEM A DEUS,QUEM PERSEVERA NA DOUTRINA DE CRISTO,ESSE TEM TANTO O PAI COMO O FILHO". 2 JOÃO.9
25 agosto 2017
REFLEXÃO!!!
PARA O CRENTE QUE BRINCA DE SER CRENTE, EXISTE UM PARQUE DE DIVERSÃO À SUA ESPERA CHAMADO INFERNO
21 agosto 2017
A HIPOCRISIA CHAMADA NÃO TOQUEIS NO UNGIDO!!
NÃO MEXA COMIGO! SOU UNGIDO
Na época de Miquéias, a liderança religiosa
era gananciosa e bradava cinicamente: “Não
está o Senhor no meio de nós?” (Mq 3:11).
Miquéias, então, denunciava o pecado da
avareza. A liderança manda Miquéias calar a
boca por trazer-lhe uma mensagem de
condenação e castigo (Mq 2:6). Hoje, não é
diferente. A falsa liderança “evangélica” é
ágil em se proteger debaixo da couraça
“Não toqueis nos meus ungidos” para
ameaçar aqueles que questionam suas
doutrinas antibíblicas.
Esquece a falsa liderança que “Não toqueis nos meus ungidos e aos meus profetas não façais mal” (I Cr 16:22) não significa “Ai de quem mexer comigo” até porque o sentido de “Não toqueis” é exclusivamente quanto à inflição de dano físico e refere-se a Abrão, Isaque e Jacó. Portanto, nenhum pregador do Evangelho é isento de questionamentos. Todos nós precisamos passar pelo teste bíblico da doutrina. Nenhum pregador é imune a juízo de valor.
A liderança falsa arranca a pele de suas ovelhas, esmiúçam os ossos e quer que fiquemos calados. Contam estórias estapafúrdias e tenebrosas no púlpito com tonalidade ameaçadora para criar credibilidade da plateia. O pior, é que o povo gosta desses “profetas”. E, ai daquele que não alimentar a sua cobiça vaidosa. Declaram guerra: “Mas contra aquele que nada lhes metem na boca preparam guerra” (Mq 3:5).
O ministério de Jesus foi uma cruzada contra aqueles que abusavam espiritualmente de outras pessoas. Paulo combateu os falsos ensinos. A igreja primitiva não mediu esforços em combater as falsas doutrinas. Os puritanos não pouparam denuncia ao falso Evangelho. Charles Spurgeon disse: “O mais maligno servo de Satanás que conheço é o ministro infiel do Evangelho”.
Miquéias foi duro contra os falsos profetas. Ele não cortejou sua mensagem buscando simpatia e favores. Miquéias não arreda o pé do que sabia ser certo e denuncia veementemente o pecado e a condenação: “Por causa de vós, Sião será lavrada como um campo, e se tornará em montões” (Mq 3:12).
Por outro lado, Miquéias traz uma mensagem cheia de esperança para todos nós. Ele profetiza sobre um povo remanescente que não está centrado na ambição: “Certamente te ajuntarei ó Jacó... subirá diante deles o arroteador, o que abre o caminho; eles romperão...”. (Mq 2:12,13). Miquéias viu um povo de coração batendo junto. Viu pessoas tão dirigidas pelo Espírito que seriam excluídas pela igreja ambiciosa. Viu um remanescente excluído pela igreja abominável.
O remanescente excluído que Miquéias fala não são os pastores “popstars” aplaudidos pelos bodes bravos. Mas, são aqueles que levantam a voz contra a corrupção na casa do Senhor. São aqueles que têm sua mente direcionada aos céus. São aqueles que estão esgotados de tanta superficialidade. O remanescente excluído se elevará fora do arraial, chorará por causa das abominações da igreja cobiçosa e romperá, e proclamará o verdadeiro Evangelho. Desse remanescente sairá a verdadeira Palavra!
16 agosto 2017
O EVANGELHO VENENOSO NOS DIAS ATUAIS!!!
PERIGO! VENENO NO MEIO EVANGÉLICO
O veneno mais perigoso não é aquele que está empacotado em uma caixa com o aviso de perigo. Mas, aquele que vem maquiado de alimento saboroso. Muitos pastores estão envernizando seus venenos doutrinários para ludibriar os incautos. Conseguem ganhar os ouvidos e enganar o coração das pessoas com palavras que soam espiritualidade.
Para muitos pastores o mega-patrimônio é a coisa mais valiosa desta vida. O pior é que eles incentivam a membresia através de suaves lisonjas a não viverem na perspectiva do eterno. Adulteram o sentido sublime do jejum e da oração dando-lhes sabor de barganha para a construção de seus palácios eclesiásticos.
Esses homens têm o ministério como uma oportunidade para a fama e construção de império econômico. Tratam a salvação como se fosse uma vacina contra o mosquito da dengue. Por isso, é de suma importância analisar com muita integridade bíblica o conteúdo das pregações e ensinos desses homens observando se estão de acordo com as Santas Escrituras.
É verdade que nas pregações desses pastores muitos veem à frente “aceitando Jesus”, mas esse fato não significa que a mensagem foi uma palavra genuinamente bíblica. "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade".
O valor de um pastor é medido por sua capacidade de suprir o rebanho dando-lhe alimento santo e não as sopinhas do Egito: cebolas, pepinos e alhos. Lamentavelmente, muitos líderes perderam as responsabilidades sacerdotais. Tornaram-se administradores de negócios eclesiásticos.
O culto virou um produto a ser vendido. Abre-se espaço para a venda de quinquilharias. Pasmem! Até anuncio de venda de terreno acontece. Quanto mais farfalhudo for o título do culto, mais sucesso na frequência: Culto dos Desempregados, Culto da Vitória, Culto dos Empresários, Culto das Mulheres e Homens de Negócios, Culto da Gratidão, Culto dos 300 Filhos da Luz, Culto das Causas Impossíveis, Culto dos Mais Que Vencedores. A igreja está sendo dirigida nos moldes de um empreendimento secular. Isso é recrucificar o Senhor Jesus.
Os pastores venenosos vivem em busca de aplausos. Vivem de glamour. Vivem vida 5 estrelas. Deveriam olhar para a vida de Jesus. Jesus nasceu numa estrebaria de 3ª categoria. Foi posto no lugar onde bichos fedorentos se alimentavam. O ambiente onde ficou era cercado por moscas e muito cheiro de esterco. Seu palácio foi uma carpintaria. Sua coroa não foi de ouro, mas de espinhos. Seu trono não foi uma poltrona confortável, mas foi a cruz. Deveriam ler 2 Coríntios 11 e verificar a vida de Paulo. Paulo foi preso, açoitado, fustigado com vara, passou fome, sede, nudez e naufrágios.
A essência do cristianismo é conhecer a Deus em intimidade. O nosso modelo não são os bilionários dessa terra, mas Jesus, o homem que não tinha duas mudas de roupa.
07 agosto 2017
ORAÇÕES ESPALHAFATOSAS!!!!
Orações teatrais, antropocêntricas, espalhafatosas e com tintura bíblica são comuns no meio evangélico brasileiro. Muitos pastores perderam o entendimento de quem é Deus. Na pirotecnia “espiritual” os gurus da prosperidade vivem fazendo orações de “determinação” do tipo “Eu declaro”.Torcem a bel-prazer o significado de Mateus 18:18: “Tudo o que ligardes na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus” para satisfazer seu gosto peculiar desprovido de hermenêutica correta.
O centro do ensino de todo o capítulo 18 de Mateus é sobre instruções como lidar com o pecado na assembleia dos salvos. Quando é dito “dois dentre vós concordarem” (v19) refere-se a como lidar com um membro da igreja que pecou. Nunca se refere a orações para expulsar demônios, curar enfermos ou declarar prosperidade material. Jesus não está ensinando como se obter respostas a orações.
Jesus ressalta que se um membro que pecou não deseja se arrepender após uma confrontação em particular, após uma segunda acareação na presença de uma ou duas testemunhas e após uma repreensão frente a frente com a comunidade inteira deverá ser tratado como gentio e publicano (Mt 18:17). Nesse contexto, “ligar” e “desligar” tem a conotação de que a igreja tem autoridade para exercer a disciplina.
A igreja deve fazer na terra aquilo que Deus já determinou no céu. O homem não determina nada, não decreta nada, não declara nada. A igreja só permite (liga) o que já foi permitido (ligado) por Deus, e só proíbe (desliga) o que já foi proibido por Deus. Quando alguém que já faz parte do Reino de Deus faz algo que foi proibido (desligado) por Deus, a igreja precisa tomar uma atitude disciplinar em relação a este remido caso ele não se arrependa. Quando há arrependimento, por parte do remido, a igreja o permite, o liga.
Os gurus da prosperidade buscam pirotecnia porque é mais fácil fazer uma “oração poderosa” aos gritos decretando vitória do que dobrar os joelhos em busca de santidade e estudar a Bíblia para ter coerência teológica. Nesse enfoque, o poder não está em Deus está na “oração forte” do guru. O foco é o agir do homem. O homem produz o agir de Deus.
A ideia de atribuir poderes mágicos de “ligar” e “desligar” é produto do orientalismo que invadiu a igreja com o movimento Nova Era. “Ligar” e “desligar” no sentido que os gurus da prosperidade dão em Mateus 18:18 nada mais é que o velho paganismo.
Orações pomposas eivadas de pirotecnia estão produzindo uma geração de crentes que não encaram o caminho estreito, nem a renúncia, nem a mortificação diária do eu, mas buscam artificialidades.
Os gurus da prosperidade são especialistas em fazer escarcéu na mídia. São indigentes mentais. Fujamos deles!
02 agosto 2017
O EVANGELHO DEGRADANTE!
Vivemos em uma época em que tudo que é moderno é bom e tudo que é antigo é ultrapassado. Só o fato de algo ser moderno, é aceito, mesmo que o seu uso seja antibíblico. A cruz é antiga. Mas, é ela que deve balizar nossa vida. Não devemos ter a mente do mundo, mas a mente da cruz.
Para satisfazer o interesse dos homens e mulheres, muitos pastores têm mudado a mensagem que Cristo lhes ordenou que pregassem. Receosos de receberem a rejeição dos seus ouvintes dizem "Nós não nos atrevemos a dizer nada que lhes desagrade". É a “lei da esperteza”. Eu não encontro essa “lei” no Novo Testamento. As pessoas que afluíam às reuniões da Igreja primitiva, não esperavam afagos. Não esperavam outra coisa exceto perseguição. Crer em Cristo equivalia a assinar sua própria sentença de morte.
Hoje, com o Evangelho acomodado ao que as pessoas querem e a sã doutrina diluída não é de se admirar que muitas igrejas estejam cheias de bodes. Um pastor que usa a “lei da esperteza” perdeu a qualificação de servo de Cristo e não pode esperar a sustentação divina em seu ministério.Semelhante a Esaú, ele trocou uma grande herança por um ganho temporário. Ele vendeu o dia por causa de uma hora.
A característica da “lei da esperteza” é agradar, agradar e agradar. Para agradar, a mensagem é putrefata. “Dentro de quatro paredes vale tudo”. O sexo é rebaixado do nível do amor para o nível instintual. O casal é coisificado. É estranho, mas pastores têm reduzido o homem a um animal. Pregam que para apimentar o casamento o casal deve alugar filmes pornográficos. Ou seja, o casal precisa se pornografar para ser feliz. Que ensino maldito!
O casal que busca erotismo desperta instintos, mas maltrata o casamento. Seu desejo sexual foi esvaziado de amor. Se a única maneira de desejar o cônjuge é usando meios pornográficos, o casamento vai mal. O melhor estímulo é a manutenção do romance, da continuidade do relacionamento amoroso, gentil e respeitoso. Quem precisa de meios pornográficos para ser desejado não é amado. É coisificado. É triste dizer, mas muitos pastores estão pregando o “Evangelho Playboy”. O “Evangelho Playboy” dá um banho de perdedor e não de vencedor aos que dele se servem.
Há pastores que defendem que o casal precisa de cenários e fantasias para se estimular sexualmente. “A esposa se veste de onça, o esposo pega a sua espingarda e vai arrancar o coro dela”. Que ridículo! Se os dois precisam desse cenário não há amor e o casamento está mal. Se o casal precisa de imaginação, devaneio e fuga do real para o ato sexual, o casamento está falido, pois não há amor.
A “lei da esperteza” usa o humor para estimular a comunicação durante a pregação. Não há justificação escriturística para esse instrumento. Não há humor na Bíblia. Não há humor no ministério de Cristo. Não há humor no calvário. Não há humor na ressurreição, nem na Ascensão de Cristo.
Fazer humor com o Evangelho é costurar ossos secos. É retirar a expiação de Cristo do seu lugar de honra. Por isso, não há conversão através do humor. E, quando o humor é pornográfico, pior ainda. Vale lembrar que Cristo salva pecadores, doutrina crente e edifica a Sua igreja através dos meios fracos e loucos da pregação.
24 julho 2017
O PODER DO JEJUM!!!
O Que é o jejum bíblico?
O jejum, segundo a Palavra do Senhor, é a abstinência total de alimentos com finalidades espirituais. Essa prática vem desde o Antigo Testamento, em que o povo de Israel jejuava por diferentes razões, de sorte que temos exemplos de servos de Deus que jejuaram e obtiveram a resposta de Deus:
a) Davi: “Quando chorei, e castiguei com jejum a minha alma, isto se me tornou em afrontas” (Sl 69.10); “E buscou David a Deus pela criança; e jejuou David, e entrou, e passou a noite prostrado sobre a terra” (2Sm 12.16).
b) Ester e o povo judeu: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci” (Et 4.16).
c) Esdras e o povo judeu: “Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens... Nós, pois, jejuamos, e pedimos isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações” (Ed 8.21,23).
d) O rei e o povo ninivita por causa da pregação de Jonas: “E os homens de Nínive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maior até ao menor. Esta palavra chegou também ao rei de Nínive; e ele levantou-se do seu trono, e tirou de si as suas vestes, e cobriu-se de saco, e sentou-se sobre a cinza. E fez uma proclamação que se divulgou em Nínive, pelo decreto do rei e dos seus grandes, dizendo: Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem se lhes dê alimentos, nem bebam água” (Jn 3.5-7).
A prática do jejum no Novo Testamento
a) A Igreja de Antioquia. A prática do jejum foi incorporada no Novo Testamento, em que, entre outros casos, a Igreja em Antioquia (capital grega da Síria) é uma clara demonstração de que os crentes primitivos utilizaram-na a fito de obterem bênçãos espirituais e orientação do Espírito de Deus em tudo: E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram” (At 13.2,3).
b) O Apóstolo Paulo. Outro exemplo de uma vida consagrada ao Deus Altíssimo em jejum é a do Apóstolo Paulo, que, desde a sua conversão, jejuou a fim de purificar-se para ser utilizado pelo Senhor Jesus: E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu... E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e, levantando-se, foi batizado. E, tendo comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que estavam em Damasco (At 9.9,18,19).
Posteriormente, em seu ministério, Paulo vencia as batalhas e era fervoroso cristão porque orava e jejuava: Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns...” (2Co 6.4,5); Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez” (2Co 11.27).
c) Os discípulos de João Batista jejuavam: Disseram-lhe então eles: Por que jejuam os discípulos de João muitas vezes, e fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem? E ele lhes disse: Podeis vós fazer jejuar os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então, naqueles dias, jejuarão (Lc 5.33-35).
O ensino do jejum do Novo Testamento
Estamos debaixo da “Lei de Cristo” (1Co 9.21), portanto, o jejum, efetuado pelos cristãos, será conforme os ensinamentos do Novo Testamento, já que estamos edificados no fundamento do Senhor Jesus e dos apóstolos (Ef 2.20,21). Não que seja totalmente diferente do jejum do Antigo Testamento; porém, como “a graça de Deus manifestou-se a trazer salvação a todos os homens” (Tt 2.11), e tal “graça veio por Jesus” (Jo 1.17), são implementados os ensinamentos de Cristo Jesus no jejum, dando-nos um “espírito novo” no ato de jejuar.
Logo, o jejum neotestamentário (do Novo Testamento):
a) Não é fruto nem motivo de tristeza: “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam...” (Mt 6.16);
b) Não é para ser visto pelos homens, mas tão somente aceito por Deus: “Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para não pareceres aos homens que jejuas...” (Mt 6.17,18);
c) Não é um ato de penitência, mas de adoração ao Senhor: A fim de que não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente (Mt 6.18).
Outros jejuns existentes
a) Jejum parcial. Compreende apenas a abstenção de determinados alimentos, enquanto outras alimentações são ingeridas. Os que usam esse pressuposto para jejuar, citam que Daniel comeu apenas legumes e bebeu água (Dn 1.11-14); entretanto, Daniel não fez jejum parcial. Isso não está na Bíblia. Em Levítico 11 eram apresentadas as leis dietéticas do Judaísmo e, como os babilônicos não seguiam tais leis, comendo comidas impuras rechaçadas pelos judeus, ele não podia pecar contra o Senhor e transgredir a Lei de Moisés (Dn 1.5-8). Sendo assim, Daniel não comeu a ração do rei porque esta era imunda, pois, se a ingerisse, desobedeceria Lei de Deus. Portanto, o jejum parcial não tem respaldo na passagem de Daniel.
b) Jejum total. É a abstenção de todo alimento, exceto água.
c) Jejum de contrição. Muitos — que fazem esse jejum — alimentam-se de pão e água. Ou seja, pode-se tomar água e, até mesmo, comer pão. Não é pautado na Palavra de Deus.
d) Jejum absoluto. Este é abstenção total de todo alimento e água, como ordenou Ester aos judeus, o rei de Nínive e foi praticado por Paulo imediatamente após a sua conversão (Et 4.16; Jn 3.5-7; At 9.9, etc.). Este tem vários registros na Bíblia, tanto no Antigo como no Novo Testamentos.
Porque praticar o jejum?
a) É um ato de consagração a Deus. O jejum é parte do “culto racional” (Rm 12.1), pois ele simboliza o ato de entrega — sem reservas — ao Senhor, através do despojamento da própria carne.
“Carne” representa os “atos transgressivos praticados pela natureza humana”, portanto, é tudo que contribui para o bem-estar da vontade perversa do homem (cf. Rm 7.18,19), que, ao ser consumada, leva-o para fora dos preceitos de Deus e da Sua Palavra (Rm 8.7,8). Dentre as obras pecaminosas da carne, é-nos revelado: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedeiras, glutonarias, homossexualidade, ladroíces, roubos, devassidão, desobediência, avareza, torpezas, parvoíces (tolices), chocarrices (ditos zombeteiros, gracejo indecente), etc. (Gl 5.19,20; 1Co 6.10; Ef 5.4,5).
Conquanto o jejum seja uma prática distinta em si mesma, é a força da oração que o impulsiona. Quando o crente se dedica à oração, o jejum é consequência natural, visto que a comunhão com Deus o leva a colocar suas necessidades físicas em plano secundário. Por isso, a carne é vencida pela força do jejum e da oração, pois é operada a vontade de Deus.
b) Libera o espírito para a comunhão com Deus. Outro efeito do jejum é que ele libera o espírito para entregar-se por inteiro ao relacionamento íntimo e pessoal com Deus. O espírito foi soprado por Deus no homem (Gn 2.7); consequentemente, ele anela pelo Todo-Poderoso (Mt 5.3). À medida que a carne se mortifica, o espírito fica livre para o exercitar o que ele mais deseja: voar nas asas da graça do Altíssimo: Porque assim diz o Senhor: Eis que voará como a águia... (Jr 48.40); Eis que como águia subirá, e voará... (Jr 49.22); [...] pois passa rapidamente, e nós voamos (Sl 90.10).
Isso apenas é possível quando a carne é vencida pelo santo jejum, já que a carne quebra o relacionamento com Deus: Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine portanto o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências. Nem tão pouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. (Rm 6.11-14). E mais: Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito (Rm 8.5).
Logo, pela liberação do espírito, mediante o jejum, oração é mais proveitosa, a meditação na Palavra de Deus torna-se mais profunda e o senso de Sua doce presença é visibilizado de forma intensa.
c) É uma arma para os embates espirituais. Jesus disse: Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum (Mt 17.21). “Casta” significa “tipo, raça, linhagem e qualidade”. Isto é, existem demônios determinados para afligir cada parte da vida do ser humano. Há tipos, raças de espíritos que operam apenas em determinadas partes, dentre os quais são descritos nas Escrituras alguns:
* espírito mudo e surdo: E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele (Mc 9.25);
* espírito de luxúria: O meu povo consulta a sua madeira, e a sua vara lhe responde, porque o espírito da luxúria os engana, e prostituem-se, apartando-se da sujeição do seu Deus (Os 4.12);
* espírito do erro: Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro (1Jo 4.6);
* espírito de enfermidade: E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se (Lc 13.11);
* espírito de adivinhação: E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores (At 16.16);
* espírito de mentira: E ele disse: Eu sairei, e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas (1Cr 18.21);
* espíritos enganadores: Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios (1Tm 4.1);
* espírito de falsidade: Se houver alguém que, andando com espírito de falsidade, mentir, dizendo: Eu te profetizarei sobre o vinho e a bebida forte; será esse tal o profeta deste povo (Mq 2.11);
* espírito de ciúmes: Ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute toda esta lei (Nm 5.30);
* espírito de feitiçaria: E Saul se disfarçou e vestiu outros vestidos, e foi ele e com ele dois homens, e de noite vieram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira, e me faças subir a quem eu te disser (1Sm 28.8);
* espírito de escravidão: Porque não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai (Rm 8.15).
Assim, o jejum é uma arma nos embates espirituais contra as potestades do mal. Ele age na expulsão dos demônios, pois, ao santificar-se o corpo, os espíritos malignos que residem nos corpos e nas almas dos desconvertidos são expulsos por intermédio do sacrifício vivo do corpo do servo de Deus — o jejum. Ele é um meio de vitórias nas batalhas espirituais.
d) Exerce poder medicinal sobre o corpo. O jejum desintoxica o organismo, elimina o excesso de reservas energéticas acumuladas nas gorduras localizadas, torna o corpo mais ágil e menos sujeito às fadigas e previne até doenças. Por conseguinte, ele é um meio de se zelar pelo corpo: o santuário do Espírito Santo! (1Co 3.16,17)
e) É um meio de humilhação diante de Deus e reconhecimento de Sua soberania: Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face do nosso Deus para lhe pedirmos caminho direito para nós, e para nossos filhos, e para toda a nossa fazenda (Ed 8.21). É também um meio de humilhação perante os juízos divinos, visto que pelo jejuam recorre-se à piedade divina (Sl 35.13; 2Sm 12.16; Jl 2.12). Na certa, aquele que se humilha aos pés do Senhor, a Seu tempo Ele exaltá-lo-á (Tg 4.10; 1Pd 5.6; Lc 14.11).
Como se pratica o jejum
a) Preparar-se antes de começá-lo. É uma boa iniciativa preparar-se para o jejum. Empanturrar-se de comida (como fazem alguns, horas antes de iniciá-lo) torna-o praticamente sem sentido. É recomendável ir-se eliminando os alimentos pesados, substituindo-os por comida leve, como legumes e frutas não cítricas, até a hora de iniciar o jejum.
b) O cuidado no término do jejum. Ao encerrá-lo, observa-se o mesmo processo, principalmente se o jejum for prolongado. As transformações do metabolismo e a ausência prolongada de alimentos exigem que a retomada seja parcial, lenta e em menor quantidade, com legumes e frutas não cítricas, isto porque o organismo passou a manter-se através de energias acumuladas no corpo, cessando durante o período a produção de ácidos e enzimas (proteínas encontradas nas células vivas) digestivos. Caso ocorra uma retomada abrupta, o estômago não estará preparado para digestão, ocasionando pesado mal-estar e, até mesmo, danos à saúde.
c) O jejum costumeiro. Muitos jejuam como mero costume, fazendo com que o jejum perca o seu propósito real com Deus. Assim, acostumam o corpo a jejuar até certo horário, todos os dias. Em verdade, pensam que estão agradando a Deus mediante esse jejum. Por exemplo, há pessoas que levantam e todos os dias jejuam até ao meio-dia. Esta e outras práticas semelhantes não agradam a Deus, visto que o jejum é um “sacrifício vivo” (Rm 12.1). Se fazê-lo por costume, o corpo acostumar-se-á todos os dias, até certo horário, a ficar sem alimento nem água; portanto, não é mais sacrifício, o que, indubitavelmente, o invalida.
d) Sacrifício exposto. Outros começam o jejum à meia-noite e, ao se levantarem, entregam-no como se já fosse recebido pelo Eterno. É fato que quem estiver jejuando o seu corpo deve estar exposto. Desta forma, a pessoa tem de estar lúcida. Não nos esquecemos que é um “sacrifício vivo”, acompanhado de consagração, oração, louvor e vigilância (At 13.2). Ele sempre está atrelado à ideia do clamor a Deus (Jl 1.14; Nee 9.1). Ao dormir, estamos inconscientes, portanto, nada disso pode ser feito.
e) Consentimento mútuo do casal.
Aos que são casados, os dois devem programar-se para a prática do jejum. Uma vez que o jejum é a entrega do corpo (sem reservas) ao Senhor da Glória — com finalidades espirituais — o certo é que não poderão praticar o intercurso sexual quando jejuarem: “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos defraudeis um ao outro, a não ser por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência” (1Co 7.4,5). Assim sendo, os casais não podem jejuar com muita frequência, porque abrir-se-á uma brecha para o Adversário entrar e lançar desejos incontroláveis fora do âmbito do casamento (1Co 7.3; Hb 13.4). Por consequência, as Escrituras ordenam que ambos se apliquem à oração apenas por “algum tempo”. Cabe salientar que quando o texto sobredito diz “oração”, subentende-se mais propriamente o “jejum atrelado à oração”, pois através dele que é feito o uso exclusivo do corpo como obediência e propósito ao Senhor, devido a isso ser-lhe-á impedido o intercurso do casal; enquanto isso a oração, diferentemente, pode ser feita na mente (cf. 1Sm 1.10-15).
Se não houver esse consentimento entre o casal no ato de jejuar, o Deus Altíssimo não o receberá (1Pd 3.7).
O jejum, segundo a Palavra do Senhor, é a abstinência total de alimentos com finalidades espirituais. Essa prática vem desde o Antigo Testamento, em que o povo de Israel jejuava por diferentes razões, de sorte que temos exemplos de servos de Deus que jejuaram e obtiveram a resposta de Deus:
Posteriormente, em seu ministério, Paulo vencia as batalhas e era fervoroso cristão porque orava e jejuava: Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns...” (2Co 6.4,5); Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez” (2Co 11.27).
Logo, o jejum neotestamentário (do Novo Testamento):
“Carne” representa os “atos transgressivos praticados pela natureza humana”, portanto, é tudo que contribui para o bem-estar da vontade perversa do homem (cf. Rm 7.18,19), que, ao ser consumada, leva-o para fora dos preceitos de Deus e da Sua Palavra (Rm 8.7,8). Dentre as obras pecaminosas da carne, é-nos revelado: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedeiras, glutonarias, homossexualidade, ladroíces, roubos, devassidão, desobediência, avareza, torpezas, parvoíces (tolices), chocarrices (ditos zombeteiros, gracejo indecente), etc. (Gl 5.19,20; 1Co 6.10; Ef 5.4,5).
Conquanto o jejum seja uma prática distinta em si mesma, é a força da oração que o impulsiona. Quando o crente se dedica à oração, o jejum é consequência natural, visto que a comunhão com Deus o leva a colocar suas necessidades físicas em plano secundário. Por isso, a carne é vencida pela força do jejum e da oração, pois é operada a vontade de Deus.
Isso apenas é possível quando a carne é vencida pelo santo jejum, já que a carne quebra o relacionamento com Deus: Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine portanto o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências. Nem tão pouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. (Rm 6.11-14). E mais: Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito (Rm 8.5).
Logo, pela liberação do espírito, mediante o jejum, oração é mais proveitosa, a meditação na Palavra de Deus torna-se mais profunda e o senso de Sua doce presença é visibilizado de forma intensa.
* espírito mudo e surdo: E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele (Mc 9.25);
* espírito de luxúria: O meu povo consulta a sua madeira, e a sua vara lhe responde, porque o espírito da luxúria os engana, e prostituem-se, apartando-se da sujeição do seu Deus (Os 4.12);
* espírito do erro: Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro (1Jo 4.6);
* espírito de enfermidade: E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum endireitar-se (Lc 13.11);
* espírito de adivinhação: E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem, que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores (At 16.16);
* espírito de mentira: E ele disse: Eu sairei, e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas (1Cr 18.21);
* espíritos enganadores: Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios (1Tm 4.1);
* espírito de falsidade: Se houver alguém que, andando com espírito de falsidade, mentir, dizendo: Eu te profetizarei sobre o vinho e a bebida forte; será esse tal o profeta deste povo (Mq 2.11);
* espírito de ciúmes: Ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute toda esta lei (Nm 5.30);
* espírito de feitiçaria: E Saul se disfarçou e vestiu outros vestidos, e foi ele e com ele dois homens, e de noite vieram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira, e me faças subir a quem eu te disser (1Sm 28.8);
* espírito de escravidão: Porque não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai (Rm 8.15).
Assim, o jejum é uma arma nos embates espirituais contra as potestades do mal. Ele age na expulsão dos demônios, pois, ao santificar-se o corpo, os espíritos malignos que residem nos corpos e nas almas dos desconvertidos são expulsos por intermédio do sacrifício vivo do corpo do servo de Deus — o jejum. Ele é um meio de vitórias nas batalhas espirituais.
Se não houver esse consentimento entre o casal no ato de jejuar, o Deus Altíssimo não o receberá (1Pd 3.7).
Como Jejuar?
Para quem segue a Jesus o Jejum deve fazer parte de sua vida de tempos em tempos por obediência a a voz do mestre: "E, quando jejuardes... Mateus 6:16 , veja que Jesus não disse: se jejuardes, mas quando. E você observa no novo testamento a prática direta do Jejum por aqueles que seguiam ao Senhor Jesus, trazendo discernimento e direção de Deus: E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Atos 13:2
TEMPO DO JEJUM
Nas Escritura Sagradas há jejuns diferentes para propósitos distintos. Alguns são durante um dia,
outros durante três dias, contudo outros durante
três semanas ou até mesmo quarenta dias e noites.
Sendo o Jejum um oferta voluntária daquele que
crê em Deus, então o tempo será de acordo com o
coração de quem se dispôs a esta prática.
FORMA DO JEJUM
Você pode jejuar se abstendo 100% de comer
qualquer coisa (JEJUM TOTAL) ou deixar de
comer certos alimentos que são preciosos ao seu
coração (JEJUM PARCIAL), bebendo água
normalmente. Sendo que existe o jejum de 100%
de não beber nada e nem comer, porém este não
poderia passar de três dias, com risco de vida pela desidratação.Moisés na bíblia fez um jejum de 40
dias de alimento e de água, no entanto ele se
encontrava dentro da glória de Deus, onde um dia
é como mil anos e mil anos como um dia. Portanto
creio que para Moisés ele ficou talvez uns 5
minutos sem comer e beber, porém para a história
do homem foram 40 dias certinhos mesmo.
JEITO DE JEJUAR
Quando se for jejuar de forma prolongada – mais
de um dia – é necessário uma preparação antes de
se iniciar o jejum, para que ao terminar o jejum
não se tenha nenhum problema físico. É prudente
comer alimentos que ajudem o excelente
funcionamento do intestino (Mamão, folhagens,
etc..), evitando alimentos que prejudiquem o funcionamento gastrointestinal
CONSEQUÊNCIAS DO JEJUM POR
MOTIVO ESPIRITUAL NA BÍBLIA
Mais alguns tópicos de quando jejuar, uma vez que
Deus pode trazer várias direções neste sentido:
1. Jejuando em uma crise. (Esther 4:16 7:10).
2. Jejuando para revelação (Daniel 10:2-3 10:14)
Os vinte e um dia que Daniel fez o jejum parcial
era para revelação e Deus revelou o que iria
acontecer.
3. Jejuando para se auto-examinar e renovar a
alma diante de Deus – Levítico 23:27 -
Salmo 35:13diz: ... humilhava a minha alma com
o jejum, e a minha oração voltava para o meu seio.
4. jejuando para libertação - Juízes 20:26 Quando
eles jejuaram, o Senhor ganhou a batalha para
eles! (Julga 20:35).
5. Jejuando para ser livre de um julgamento.
1 Reis 21:27-29
6. Jejuando por curar.Estou falando de uma cura sobrenatural e creio também como os doutores nutricionais estão descobrindo que o jejum é um
processo que limpa e cura porque isto ajuda a
eliminar toxinas do corpo.
7. Jejuando para obter autoridade e poder no
mover de Deus.Jejuns bíblicos foram dirigidos
pelo Senhor com a finalidade de estabelecer o
domínio de Deus.
O primeiro Adão em domínio perdido quando ele
comeu o que foi proibido, e o Segundo Adão
ganhou isto quando Ele não comeu. Jesus era "
…(Jesus ) pelo Espírito foi conduzido no deserto,
Sendo quarenta dias tentados do diabo. E por esses
dias Ele não comeu nada..." (Lucas 4:1-2)
Lucas 4: 14 Então, pela virtude do Espírito, voltou
Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por
todas as terras em derredor.
13 julho 2017
RECONHECENDO OS FALSOS PROFETAS!!!
COMO RECONHECER UM FALSO MINISTRO
I - Introdução
Nos últimos dias vamos ver mais manifestações espirituais como nunca visto antes.Vejamos o que diz a Palavra de Deus:
(I Timóteo 4:1) - Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
(I Timóteo 4:2) - Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
Por este motivo a igreja do Senhor necessita estar alerta, para que o inimigo não venha ter êxito e atrapalhar sua comunhão com Deus.
Deus tem derramado do seu Espírito,mas satanás tenta falsificar as obras de Deus com a finalidade de enganar "se possível até mesmos os escolhidos".
(Mateus 24:24) - Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
Muitos atualmente estão enredados nesta armadilha, por pensarem que apenas por uma coisa ser sobrenatural deve ser de Deus mas a Bíblia nos adverte:
(I João 4:1) - AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
No entanto alguns questionamentos vêm à mente de muitos cristãos ,tais como:
Como podemos discernir quando é um espírito enganador que está agindo na vida de alguém?
Como podemos saber se uma pessoa é um falso ministro ou falso profeta?
Por isso consideremos oito sinais para reconhecer um falso mestre ou falso ministro.
II – Sinais para reconhecer um falso Ministro
1- Ministros falsos normalmente vem como “Anjo de Luz”, dizendo ser portador de uma “Revelação Espiritual” de Deus
(II Corintios 11:13) - Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
(II Corintios 11:14) - E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.
(II Corintios 11:15) - Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.
O apóstolo Paulo nos revela através destes versículos, algumas verdades:
a)Os falsos obreiros se apresentam disfarçados de homens de Deus, inclusive com credenciais;
b) Satanás, com o objetivo de enganar, pode agir como um ”anjo de luz” e seus ministros como “ministros da justiça”.
c)Existem ministros de satanás: falsos profetas,falsos mestres (aparentemente ministros da justiça)
d)Estes ministros de satanás vêm como:pregadores,pastores,
mestres,apóstolos e etc.
Assim como Deus tem seus ministros,satanás também possui os seus, com o objetivo de infiltra-los na igreja do Senhor ,para enganar os escolhidos de Deus.Estes ministros de satanás,como a Bíblia diz,vêm disfarçados como ministros de justiça, aparentemente mostram um alto nível de santidade,usando dons para exaltação própria e impor aos que o ouvem a imagem de um grande "homem de Deus".
(Mateus 23:28) - Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.
(Mateus 7:15) - Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
Em muitas das vezes,dizem ter uma "nova unção e poderosa revelação de Deus",que receberam "luz" de Deus,ou seja, entendimento maior na Palavra do que os pastores.Eles acham-se os mais espirituais e crêem ter mais compreensão espiritual que os demais.
Lembramo-nos do que está escrito:
(II Pedro 2:1) - E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
(II Pedro 2:2) - E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
(II Pedro 2:3) - E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
(Gálatas 1:8) - Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Devemos ter cuidado com pessoas que dizem ter recebido revelações profundas, que outros não receberam e não estão baseadas nas Escrituras.Quase sempre é sinal de um falso ministro ,um enganador.
Lembre-se que qualquer revelação deve ser examinada pela palavra de Deus.
Cuidado com doutrinas que "torcem" as escrituras Sagradas e cuja tendência é sempre para o mais fácil,mais parecido com o mundo,mais liberal.Cuidado!
Quando a pessoa crê que sabe mais que todos os outros,até mesmo sabe mais que o pastor,pode ser que o inimigo queira que seja levantado o orgulho espiritual.
Esta frase "eu sei tudo,conheço tudo", é uma porta aberta a satanás, o orgulho vem antes da queda ,foi assim desde o princípio.
Um outro ambiente favorável ao surgimento de falsos profetas, é quando surgem facções,panelinhas, e começa que aquele grupo é mais espiritual que os demais,que estão recebendo revelação mais profunda,experiências maiores,profecias fora da igreja, profetas que só profetizam bênção,etc.
2- Falsos Ministros atacam com o objetivo de “Desacreditar” o pastor e os lideres espirituais da igreja local
Quando os falsos ministros vêm,tem o interesse que os crentes lhe sigam,a fim de dividir e levar muitos à perdição.Para isso, eles tentam convencer a congregação que os pastores e seus líderes não possuem toda "luz" que eles têm.
Procuram inicialmente aproximar-se do líder e ganhar sua confiança ,mas no fundo são insubmissos às autoridades constituídas sob eles.Usam de várias astúcias para isso, entre elas profecias lisonjeiras,dizem sempre estar à disposição para qualquer coisa, aparentemente estão ao lado de seu pastor,mas sua intenção é aproveitar-se dele.
(Hebreus 13:17) - Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
(II Pedro 2:3) - E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.
São atentos a qualquer problema dentro da igreja com a finalidade de tirar proveito de alguma situação, principalmente quando se refere a diferenças entre irmãos.
São extremamente políticos,nunca tem uma posição firme,quando está com um alguém que pensa de determinada maneira se coloca a seu favor mas quando está com pessoas que pensam de outra forma se posiciona favorável também ,mesmo em questões que vão contra a Palavra de Deus.
O seu principal interesse é alcançar cargos, posições elevadas, altos graus ministeriais a fim de viverem bem as custas de outros.São como os escribas nos tempos de Jesus:
(Marcos 12:38) - E, ensinando-os, dizia-lhes: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e das saudações nas praças,
(Marcos 12:39) - E das primeiras cadeiras nas sinagogas, e dos primeiros assentos nas ceias;
(Marcos 12:40) - Que devoram as casas das viúvas, e isso com pretexto de largas orações. Estes receberão mais grave condenação.
Muitas vezes se fazem de pobrezinhos,os mais injuriados e perseguidos e agem sempre com o objetivo de usurparem a todos que se aprossimam deles.Seu pricipal alvo são pessoas sencíveis ,de bom coração e com certos recursos financeiros.
(II Pedro 2:13) - Recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites quotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco;
(II Pedro 2:14) - Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;
Quando não conseguem sustentar aquela aparência e a máscara cai,sua tática então é criticar,condenar,promover dissensões,colocar em dúvida diante da igreja a eqüidade dos lideres espirituais a fim de tirar a confiança das ovelhas no seu pastor,e assim não escutem-o.
(II Pedro 2:18) - Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro,
(Mateus 7:15) - Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
3- Os falsos Ministros normalmente pregam uma mensagem de destruição e morte
Os falsos ministros têm na sua boca uma mensagem de destruição e morte principalmente àqueles que lhe resistem.
Crêem que são profetas,e muitas vezes imitam os profetas do Antigo Testamento.
(João 3:17) - Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
ACESSO AO TRONO DA GRAÇA
O profeta do AT foi um mediador entre Deus eo povo, e muitas vezes sua mensagem era de juízo.
No Novo Testamento a Bíblia nos ensina que há um só mediador entre Deus e os homens,Jesus Cristo.
Agora temos livre acesso ao trono da graça por intermédio do sangue de Jesus.
Não precisamos de um profeta ou um sacerdote para mediar entre nós e Deus, podemos chegar diretamente a sua presença
(Hebreus 4:14) - Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
(Hebreus 4:15) - Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
(Hebreus 4:16) - Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
4- Falsos Ministros normalmente vem de um lugar longe
Nem todos vêm de lugar longe,mas grande parte não são da mesma cidade,onde pessoas lhe conhecem pelos seus frutos e obras.
Usualmente declaram que Deus enviou até você ou a Igreja com uma mensagem.
Porém não é por que dizem isso que realmente são enviados por Deus!
Muito cuidado quando um "profeta" vem de um lugar longe.
Eles costumam chamar a si mesmos de profetas para estabelecer sua autoridade,mas se são profetas de verdade vamos conhece-los sem que nos anuncie.
Normalmente os falsos ministros falam muito acerca de dinheiro,prosperidade (aquela de negociar com Deus),e se você não lhes ajuda se ofendem e ficam murmurando.
(II Tessalonicenses 3:10) - Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.
Jesus mesmo nos ensina a reconhecê-los:
(Mateus 7:15) - Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
(Mateus 7:16) - Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
(Mateus 7:17) - Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.
O segredo para reconhecer um falso ministro está nos seus frutos.
Orgulho, ganância, prepotência, insubmissão, mentiras, invejas e toda sorte de obras da carne não oriundos de uma vida transformada.Gl 5.19-21
5-Falsos Ministros são rebeldes, não reconhecem e não respeitam a autoridade dos lideres da igreja local
(Hebreus 13:17)- "Obedecei a vossos pastores,e sujeitai-vos a eles...."
Falsos ministros não querem que ninguém lhes fale o que fazer,não querem que ninguém os instrua, não recebem correção e instrução por que crêem que já tem mais "luz" que você e o pastor.
Às vezes o pastor tem que repreende-los publicamente.
Esta classe de gente são enviados de satanás.Os seus ministros não se sujeitam nem honram a autoridade de ninguém.
6- Falsos Ministros e enganadores têm o sobrenatural no seu ministério, mas não possuem o Fruto do Espírito
Há muitas coisas sobrenaturais que estão acontecendo no mundo hoje,que não são de procedência Divina.
(Marcos 13:22) - Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos.
Um sinal para se reconhecer um falso ministro, mesmo acontecendo o sobrenatural ,é que não haverá em sua vida o fruto do Espírito.
(Gálatas 5:22) - Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Vejamos como o sobrenatural acompanha estes falsos ministros enganadores:
a)Falsos profetas
(Mateus 7:15) - Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
b)Milagres enganadores
(II Tessalonicenses 2:7) - Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado;
(II Tessalonicenses 2:8) - E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
(II Tessalonicenses 2:9) - A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira,
(II Tessalonicenses 2:10) - E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
c)Fogo cair do céu
(Apocalipse 13:13) - E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens.
(Apocalipse 13:14) - E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.
d)Espíritos de demônio fazendo milagres
(Apocalipse 16:14) - Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso.
RESULTADO DOS MINISTROS FALSOS E SEUS FRUTOS:
Confusão, divisão, contenda, engano,destruição,falsa santidade...
7- Os falsos Ministros muitas vezes não têm filiação com nenhuma igreja local, ninguém pode dar testemunho de seu ministério, funciona independente
De onde você vem? De que congregação? Tem alguém nesta cidade que te conhece? Nós poderíamos telefonar para a Igreja onde você esteve nos últimos seis meses?
Para estas perguntas não darão respostas ou evitam responder.
Muitas vezes não querem que ninguém saiba de onde vieram,provavelmente por que deixaram um mau testemunho e causaram muitos prejuízos.
Seu passado é sempre obscuro e sombrio,muitas vezes seus filhos estão desviados e nem mesmo sua esposa acredita naquilo que diz.
(II Pedro 2:17) - Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva.
8- Falsos Ministros não pregam contra o pecado e sim por conveniência
A atuação do falso ministro objetiva as multidões que procura um evangelho fácil sem renuncia e sua pregação não traz a característica do profeta João Batista, que pregava a verdade mesmo que isso lhe custasse a cabeça. Ao contrário disso, sua pregação é do tipo:
"Deus só quer o coração, na minha igreja você não precisa deixar de nada ,pode fazer tudo o que quiser", este evangelho sem cruz, que o homem não precisa negar-se a si mesmo não é o evangelho que Jesus ensinava.
(Mateus 16:24) - Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;
Falsos ministros não pregam um evangelho priorizando a salvação das pessoas que o assistem.Sua pregação é baseada no materialismo,desejo próprio e preceitos humanos e carnais.
Nos seus seguidores não se encontra santificação na maneira de viver (vestir,agir,falar...), ou seja, não se encontra uma diferença entre os que servem a Deus e os que não servem (Malaquias 3.18).
(I Pedro 1:15) - Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;
(Malaquias 3:18) - Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.
A maneira de vestir-se ou proceder não é um caminho ou meio para a obtenção da salvação e sim uma conseqüência da obra de salvação (regeneração e santificação) operada pelo Espírito Santo na vida do homem. Esta conseqüência oriunda da salvação não é encontrada na vida de seguidores de falsos ministros porque eles não ensinam ao povo a verdade.
Deus não quer apenas o nosso “coração” (espírito e alma) mas também nosso corpo irrepreensível para sua vinda:
(I Tessalonicenses 5:23) - E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo.
Deus quer que apresentemos a Ele o nosso culto racional que é o nosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.
(Romanos 12:1) - ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Vejamos o que a Bíblia nos ensina acerca da pregação destes falsos ministros:
1) Introdução de heresias:
(II Pedro 2:1) - E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
2) Seguem a natureza carnal,visão apenas humana:
(II Pedro 2:12) - Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção,
3) O pecado é marca na sua vida:
(II Pedro 2:14) - Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;
4) Falam coisas arrogantes de vaidades:
(II Pedro 2:18) - Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro,
5) Prometem liberdade ou seja,o que é pecado para eles não tem problema:
(II Pedro 2:19) - Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.
6) Estão dominados por espírito enganador e ensinam doutrinas de demônios:
(I Timóteo 4:1) - MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
7) Falam mentiras e tem sua mente cauterizada pelo pecado,são cegos espirituais :
(I Timóteo 4:2) - Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
8) Tentam parecer justos aos olhos humanos:
(Mateus 23:28) - Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas
interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.
9) Suas palavras são vãs filosofias e sabedoria humana
(Efésios 5:6) - Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
10) Convertem em dissoluções a graça de Deus:
(Judas 1:4) - Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.
III - CONCLUSÃO
Um falso ministro ou falso mestre nem sempre é identificado imediatamente, é preciso estar vigiando e orando para que se possa identificá-los.
(Salmos 101:7) - O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos.
Nuca esqueça que esta não é uma batalha carnal e sim espiritual, por isso o dever do crente é orar pelos pastores e líderes da igreja.
Ajude a pessoas que foram enganadas por falsos ministros a fim de que a situação não atrapalhe sua comunhão com Deus e enterre seu ministério, que é o verdadeiro objetivo de satanás ao utilizar estes homens.
Lembre-se das palavras de Jesus:
(Mateus 7:20) - Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
(Mateus 7:21) - Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
(Mateus 7:22) - Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em eu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
(Mateus 7:23) - E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
Ao estar diante de uma situação de dúvida ao ver alguém profetizar,pregar lembre-se de que não se deve olhar para dons, milagres, sinais ou prodígios devemos procurar o fruto do espírito e analisar o testemunho que a pessoa dá diante do mundo e da Igreja do Senhor.
(I João 4:1) - AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
(I Tessalonicenses 5:21) - Examinai tudo. Retende o bem.
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