CARTA ABERTA AOS PASTORES PROFANOS.
Edir Macedo, R.R.Soares, Valdomiro Santiago, Agenor Duque, René Terra Nova, Silas Malafaia, Cláudio Duarte, Samuel Ferreira, Marco Feliciano, André Valadão, Jorge Linhares...
Pastores profanos!
Posso garantir-lhes que há um remanescente que tem olhos e ouvidos para ver e ouvir as suas camuflagens vis. Este remanescente não ficará calado enquanto vocês continuarem iludindo o povo com suas profanações. Vocês retornaram aos salões de boates e aos auditórios seculares, por isso estão em posição de destaque. Porém, enquanto vocês acariciarem as trevas como se fosse a Verdade, não calaremos.
Nos cultos de suas igrejas toda a espiritualidade é sufocada e as “glorificações” não passam do teto. Quem vai à busca de alimento encontram nada mais que feno e palha. Em vez de admoestar os que não conhecem a Deus, vocês contribuem com a conivência para que eles continuem enganados e perdidos. A proclamação da verdade de Deus é para vocês meras palavras vazias e não mais as poderosas armas do Espírito Santo.
Vocês, pastores profanos, são andrajosos mendigos, vendidos aos poderosos, pois fazem conluio com os políticos para obter-lhes verbas para construir seus mega-templos. Vocês nunca entenderam que o suprimento da igreja provém do céu, sua realeza é a do próprio Rei dos reis, que não aceita o aviltamento e a subserviência.
Vocês, pastores profanos, toleram privilégios em favor dos ricos. Em nome dos poderosos vocês escarnecem dos fracos e pisa a fragilidade dos simples. Vocês se esqueceram de que o Senhor Jesus teve especial carinho pelos pequeninos, pelos explorados e deserdados da terra. Não foi de uma elite nem de um grupo de nobres que Jesus formou a Sua igreja. Ele formou Sua igreja do que havia de mais desprezível na sociedade do seu tempo.
É notório o quanto vocês minimizam os pecados dos seus mais destacados ofertantes. Vocês não tratam a todos com igual amor e paciência, pois se deixam influenciar pelo status, pela situação econômica, pela posição social. A prática de vocês é premiar o sorriso do fariseu e zombar da circunspecção do homem sincero. Vocês rasgam os estatutos de Deus em favor das infames conveniências do dia-a-dia. Nesse contexto, vocês perderam a santidade, a simplicidade, a unção, as brancas vestes, a autenticidade e o caminho da glória do Altíssimo.
Pastores profanos! Você têm se curvado ao império da injustiça. A farsa tomou o lugar da verdade. O iníquo é aplaudido porque lhes compram com a impureza do ouro as palavras de apreço. Vocês perderam o discernimento e permitem que o diabo passe por anjo e os anjos sejam expulsos como se fossem diabos.
Vocês se especializaram no exercício da hipocrisia. Fico inquieto ao vê-los cegos para a luz de Cristo não exortando em suas igrejas os fornicários, os amancebados, os adúlteros, os fraudulentos, os usurários e os sepulcros caiados. Vocês se esqueceram de que a exortação é a ação mais benevolente que pode ser praticada em relação ao rebanho do Senhor.
Consternadamente, por aqui fico. Lamento vocês terem posto em leilão a consciência. Lamento vocês se prostituírem com as leviandades e as imundícies da atualidade. Com o coração ferido oro ao Senhor suplicando-lhe que não permita a continuidade de suas “vitórias” sobre o povo de Deus.
É o que tenho a dizer