O estilo de vida pós-moderno invadiu a igreja evangélica de modo assustador. A aderência ao estilo pós-moderno fez a igreja deixar de ser igreja. Os elementos integrantes da igreja: doutrina, comunhão, oração, adoração e santidade, foram diluídos. A Mentalidade pós-moderna conseguiu unir igreja e circo, adoração e danças, ordenanças e competição, santidade e profanação, jogos e koinonia. Tudo virou show. Adoração é show. Oração é show. Evangelismo é show. Oferta é show. O templo é show. O pastor é show.
A mentalidade pós-moderna conseguiu promover o “Evangelho Genérico”. Esse “Evangelho” leva as pessoas a fazerem uma descoberta positiva de si mesmas sem serem convencidas dos seus pecados. Esse “Evangelho” diz muitas coisas boas sobre Jesus. Oferece bênçãos aos crentes sem mencionar as consequências do pecado nem o futuro dos pecadores no contexto da ira de Deus.
Os pastores do “Evangelho Genérico” tentam colocar um “melhoramento” no verdadeiro Evangelho. Eles promovem um modo fácil de alcançar o céu sem rendição total a Cristo. Nada de justificação pelo sangue derramado no calvário. Nada sobre a ira de Deus contra o pecado. Nada sobre a explicação do preço pago por Cristo. O lema sempre é: “Tome posse da bênção”. Tudo é um mar de rosas. É só tomar posse da bênção.
Os pregoeiros do “Evangelho Genérico” promovem a “abracadabra gospel”. Ao assumirem o púlpito berram: “Tome posse da bênção nesta noite”. Biblicamente, sabe qual é o nosso papel? Não é tomar posse de nada! Como servos de Deus o nosso papel é exatamente o contrário. É ceder a posse. É abrir mão, e deixar Jesus que tudo pode, assumir o comando da nossa vida ao Seu modo. O que temos de fazer não é tomar posse, mas deixar que Jesus tenha a posse de tudo em nossa vida.
O “Evangelho Genérico” está causando um despreparo na vida da igreja para o encontro com o noivo. Os adeptos desse “Evangelho” perguntam aos incrédulos o que eles querem numa igreja: que tipo de música quer ouvir, que tipo de estacionamento, berçário, poltronas, temperatura ambiente e sermão preferem. Nesse contexto, Jesus diria aos pastores do “Evangelho Genérico”: “A minha casa é casa de oração e vós a transformastes em um clube social”.
Os ministros do “Evangelho Genérico” percorrem céus e terras atrás de novas ideias para trazer gente às suas igrejas. Foram picados pelo veneno mortífero dos números. Medem o sucesso pela quantidade de corpos sentados nos bancos da igreja. Doutrina tem pouca importância. A mensagem pregada não pode trazer controversas. Não pode confrontar os ouvintes com seus pecados.
Em breve Deus vai derrubar todo ministério não espiritual. Todo ministério apóstata e cobiçoso. Todo meretrício espiritual. Todo ministério que está fazendo a obra de Deus com métodos ímpios. Deus vai destronar aqueles que estão entretendo o povo por um Evangelho pela metade. Deus vai dar um basta ao Evangelho de meia-boca. Os dias dos pastores superstar estão contados. Os shows, os glamoures, a religião-diversão, o corporativismo, o profissionalismo dos púlpitos, o charlatanismo, estão com seus dias contados.
Deus vai levantar servos e servas que lançarão o machado à raiz produzindo cura através de arrependimento real e não com técnicas psicológicas como faz o “Evangelho Genérico”.
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