Não existe meio termo, ou Servimos a Deus ou somos filhos do diabo! Não se pode servir a Dois senhores, e muito menos concordar com o pecado dentro da casa de Deus. Hoje percebo que não há mais exortação ou cobrança, combatendo a vaidade e o pecado no meio cristão. É natural pessoas saberem que o que estão fazendo desagrada a Deus e continuarem a fazer pois não tem ninguém capaz de falar a verdade e até mesmo chegar ao ponto de disciplinar o irmão ou a irmã, pois tem medo de perder o membro da igreja. Detalhe, ele é membro da igreja ou do corpo de Cristo? Pois o corpo de Cristo é perfeito e não aceita o pecado!
Uma coisa é certa: que o nosso mundo está totalmente contaminado pelo pecado não é novidade para ninguém. Essa é uma realidade resultante da vida das pessoas sem Deus. É certo também que Deus, em meio a esse mundo contaminado, tem os Seus servos: aqueles que buscam andar de acordo com Suas diretrizes. Pois bem, a questão é: Qual a atitude dos servos de Deus diante do tamanho domínio do pecado nesse mundo?
Vejamos o que a Bíblia nos diz sobre isso: “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.” (Ef 5. 11). A Bíblia nos manda não sermos cúmplices do pecado. O dicionário define a palavra cúmplice da seguinte forma: “Que ou quem participa do delito, do crime de outro. Fig. Que ajuda, favorece. Comparsa.”
É impressionante como há crentes covardes nesse mundo. É como se eles tivessem se retirado da convivência nesse mundo. Como se já estivessem mortos e não tivessem mais responsabilidade de impactar a sociedade como servos de Cristo. Só posso usar uma expressão para descrevê-los: cúmplices!
Se sei que o uso de batom ou esmalte é pecado e é algo que vem do mundo e que esta entrando dentro de muitas igrejas, ao comprar um CD evangélico eu não compro se a cantora não trazer as vestimentas de uma serva de Deus , pois se esta de acordo para o mundo , então não canta para Deus e sim para o mundo!
Vejo muitas jovens se maquiando , usando esmaltes, enfim fazendo a vontade do mundo e não de Deus e os pastores olham e ninguém fala nada! Estes são cúmplices do pecado!
Nas Escrituras Sagradas encontramos histórias de cumplicidade que geraram a desgraça das partes envolvidas, entre elas podemos citar o caso de Coré, Datã e Abirão que se uniram contra Moisés e pagaram com seus ministérios, bens , família e vida (Nm 16) e o caso de Ananias e Safira que combinaram uma mentira e perderam tudo que tinham, inclusive a própria vida (At Cap.5).
Ser cúmplice é contribuir de forma consciente, direta ou indiretamente, com o erro, é dar oportunidade, favorecer, fazer vista grossa, se omitir e até defender o erro praticado. Estas atitudes nos afastarão de Deus e da sua vontade e nos aproximará do projeto diabólico de destruição de nossas vidas. O Senhor nos orienta: “ E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.” (Efésios 5:11)
Amar não é ser cúmplice, amar é aconselhar, corrigir, reprovar a atitude e disciplinar, para que o envolvido no erro tenha a devida chance de mudar de atitude interior e exterior e acorde para o erro que cometeu, ou está cometendo, e assim volte-se para Deus, conserte os erros que cometeu e passe a ter um novo estilo de vida. A Palavra de Deus nos orienta:“ Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente,disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade,” (2 Timóteo 2:24-25 ).
"Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus" (1 Co 6.20).
“Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, jamais direis este provérbio em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18:3-4). Um homem justo cumpre a vontade de Deus e, por isso, vive (18:5-9). O filho do justo desobedece aos princípios de Deus e, devido ao seu pecado, morre (18:10-13).
Se um perverso (esta palavra significa pecador) se converter ao Senhor, deixando de viver no pecado, Deus perdoa seus pecados e ele vive (Ez.18:21-22,27-28). É exatamente isso que Deus quer, porque ele não quer a morte de ninguém (Ez. 18:23,32; 2 Pedro 3:9). Aqui observamos um dos grandes erros daqueles que ensinam que Deus, na sua soberania e poder irresistível, predestina especificamente a salvação ou condenação de cada pessoa. Se ele fizesse isso, estaria mentindo ao dizer que ele não quer a morte de ninguém. Deus é justo e misericordioso, e deixa a escolha entre a vida e a morte com cada pessoa (Ez. 18:30-31; cf. Deuteronômio 30:15; Mateus 7:13-14). Se um homem justo abandonar o caminho do Senhor para se tornar um pecador, ele não será salvo pelas coisas boas que fez no passado, será condenado pelo caminho errado que escolheu (18:24-26).
Ezequiel deixa uma mensagem forte sobre as consequências coletivas do pecado. Deus rejeitou a nação, a casa de Israel, por causa dos pecados persistentes do povo. Ele disse: “a casa de Israel se tornou para mim em escória....Congregar-vos-ei e assoprarei sobre vós o fogo do meu furor.... e sabereis que eu, o SENHOR, derramei o meu furor sobre vós” (22:18-22). Neste capítulo, ele mostra como a culpa caiu sobre a nação inteira. Ele enfatiza a culpa dos líderes maus e negligentes: os profetas devoravam as almas e pregavam mensagens falsas ao invés de condenar o pecado (22:25,28-29); os sacerdotes profanavam as coisas santas (22:26); os príncipes destruíam almas (22:27). Com tudo isso, ninguém teve coragem de ficar em pé e tentar reverter a corrupção e maldade de Israel. Ninguém tapou o buraco para fechar a brecha (22:30).
O mau hábito das pessoas em relação à Palavra de Deus é ler versículos e analisados individualmente ou fora de contexto, sendo que devemos analisar a Bíblia em sua totalidade.
A frase "não julgue para não ser julgado" baseia-se nos versículos de Mateus 7:1-2, em que o Senhor Jesus ensina a multidão e os discípulos.
Mateus 7:1-2
"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós."
Que tipo de julgamento Jesus falou? Os versículos seguintes respondem essa pergunta.
Mateus 7:3-5
"E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão."
Jesus falou sobre a atitude de apontar defeitos em uma pessoa a partir de sua própria opinião sem reconhecer os seus próprios erros.
Na justiça dos homens, quando uma pessoa está perante um juiz, há duas possibilidades: a absolvição ou a condenação. Um dos dois caminhos é sentenciado a partir de parâmetros que são definidos pela lei do país, que é a verdade tomada como referência no território desse país.
Ninguém gosta de ser corrigido, pois isso não produz boas emoções ou bons sentimentos, ou seja, não agrada a alma. Porém, o Senhor nos ensina em Sua Palavra que aquele que aceita a repreensão é sábio e prudente.
Provérbios 15:32 "O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento."
Provérbios 15:5 "O insensato despreza a instrução de seu pai, mas o que atende à repreensão consegue a prudência."
Provérbios 15:10 "Disciplina rigorosa há para o que deixa a vereda, e o que odeia a repreensão morrerá."
Eclesiastes 7:5 "Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato."
O Espírito Santo deu-nos a oportunidade de compreender o ato de julgar. Em 1 Coríntios 6, o apóstolo Paulo escreve aos coríntios repreendendo-os sobre a omissão deles em julgar as coisas pertencentes a esta vida.
1 Coríntios 6:2-5 "2- Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?
3-Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?
4-Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes para julgá-los os que são de menos estima na igreja?
5-Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?"
Observe atentamente esses versículos. No versículo 2, Paulo afirma que os santos, todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Salvador e tem uma vida santificada (separada para Deus), irão julgar o mundo, e isso acontecerá no fim do Reino Milenar de Cristo. Por acaso então somos indignos de julgar as atitudes e os desentendimentos das pessoas?
No versículo 3, o Espírito Santo ainda dá a Paulo uma outra revelação, que diz que todo aquele que crê no Senhor Jesus e tem uma vida obediente a Deus irá julgar os anjos. Por que será então que não podemos julgar as coisas desta vida? No versículo 5, Paulo ainda pergunta aos coríntios se não há ninguém capaz entre os irmãos para julgar.
Julgar é uma atribuição do cristão que obedece a Deus, porém ninguém, nem que se julgue o mais obediente a Deus, pode realizar qualquer julgamento segundo a sua própria opinião. Preste muita atenção: Deus não quer que você julgue as pessoas segundo o que você pensa. Ele espera que você julgue de acordo com a Palavra Dele, repreendendo a pessoa em amor a fim de que ela possa se arrepender. Para isso, você deve conhecer a Palavra de Deus e mostrar para essa pessoa qual é a vontade Dele em relação ao erro que ela cometeu.
A partir deste momento, não permita que a omissão permaneça em sua vida, assuma sua posição em Jesus Cristo e ministre a verdade (a Palavra de Deus) às pessoas.
O Senhor ainda nos ensina que aquele que repreende o homem terá ainda mais amizade com ele do que aquele que o elogia falsamente.
Provérbios 28:23
"O que repreende o homem gozará depois mais amizade do que aquele que lisonjeia com a língua."
LEMBRE-SE: O pecado é como o câncer: destrói pouco a pouco. Lentamente, sem que nos apercebamos de sua insidiosa presença, ele vai-se alastrando, até que por fim o diagnóstico final é pronunciado: “Doente, à morte.”
Se um pregador não pregar sobre pecado, ele está roubando a sua congregação de apreciar verdadeiramente a Deus e o que Ele fez por ela em Cristo Jesus.
LEMBRE-SE: O pecado é como o câncer: destrói pouco a pouco. Lentamente, sem que nos apercebamos de sua insidiosa presença, ele vai-se alastrando, até que por fim o diagnóstico final é pronunciado: “Doente, à morte.”
Se um pregador não pregar sobre pecado, ele está roubando a sua congregação de apreciar verdadeiramente a Deus e o que Ele fez por ela em Cristo Jesus.
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