Historicamente, no Ocidente, as mulheres têm usado saias e vestidos como vestuários, ao passo que os homens tinham e têm usado calças. A final do século XIX, as mulheres começaram a usar calças e blusas para o trabalho industrial.
Durante a Segunda Guerra Mundial, as mulheres usavam as calças de seus maridos enquanto concorreram a seus empregos; e, nos idos de 1970, as calças da moda foram feitas especialmente para a utilização de todas as mulheres em geral.
Nos Estados Unidos isso pode ter ocorrido devido à passagem do Título IX das “Emendas de Educação” de 1972, fazendo com que o ensino público tratasse igualmente aos homens e às mulheres, sem que exigisse dos estudantes um código de vestimenta diferenciado. Por conta disso, quase todas as escolas públicas dos Estados Unidos sofreram mudanças. Hoje, as mulheres usam calças com mais frequência do que saias, e muitas delas usam calças quase o tempo todo.
Nos países ocidentais, as calças para as mulheres não se tornaram artigos de moda até o final do século XX; por isso, elas começaram a modificar e a usar as calças dos homens para o trabalho ao ar livre, desde uma centena de anos atrás.
Atrizes como Marlene Dietrich e Katharine Hepburn eram frequentemente fotografadas de calças nos anos 1930, de maneira que esse fato ajudou que as calças fossem mais aceitas pelas mulheres.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945), as mulheres que trabalham nas fábricas e faziam também outras formas de “trabalho de homens” — no serviço de guerra — usavam calças quando o trabalho o exigia. No período pós-guerra, as calças tornaram-se roupa casual destinadas à jardinagem, à praia e a outras atividades de lazer.
Na Grã-Bretanha, no decorrer da Segunda Guerra Mundial, por causa do racionamento da roupa, muitas mulheres tomaram as roupas de seus maridos civis — dentre as quais a calça comprida — a fim de trabalharem na época em que seus maridos estavam ausentes nas forças armadas. Isso sucedeu porque consideravam a calça comprida como traje prático para o trabalho. Sendo assim, essas mulheres arrazoavam que manteriam as outras roupas intactas a caso de usá-las em outras ocasiões.
O uso de calça comprida tornou-se mais difundido entre o sexo feminino, mas o “vestuário dos homens” — a calça — estava ausente, pois as mulheres compravam-no na mesma proporção dos homens. Por terem obtido o costume de usar calça no trabalho, criam que era necessário aumentar o estoque, de modo que, no verão de 1944, as vendas das calças, cujas mulheres utilizavam no serviço, foram cinco vezes mais que no ano anterior.
Na década de 1960 (até então o que era anormal), o estilista francês — André Courrèges — introduziu a calça comprida às mulheres como um item de moda, descortinando a era de pantsuit (terno feminino cinza, a ter como acessório brincos, pulseiras e gargantilhas) e do corte jeans. Logo, foram vencidas as proibições contra as meninas e as mulheres no uso da calça comprida nas escolas, no trabalho e nos bons restaurantes.
Mas alguns alegam que em caso de trabalho os usos de calça pelas mulheres devem ser tolerados, veja que exemplo:
Ashanti McShan tinha 17 anos de idade quando conseguiu um emprego no Burger King. Mas no seu primeiro dia de trabalho ela foi demitida. O motivo? O gerente teria dito que a adolescente seria obrigada a vestir as calças do uniforme.Por causa de sua fé cristã pentecostal, McShan disse que só poderia usar saia. McShan diz que ela explicou em sua primeira entrevista de emprego no Burger King, em 2010, que suas crenças religiosas exigem que ela siga as Escrituras, o que significava que uma mulher só pode usar saias ou vestidos, nunca calças. Ele usou como justificativa o versículo de Deuteronômio 22:5: “A mulher não usará roupas de homem, e o homem não usará roupas de mulher, pois o Senhor, o seu Deus, tem aversão por todo aquele que assim procede”
O homem e a mulher foram criados segundo a imagem de Deus (Gn 1.27). Através da criação e da redenção por Cristo, sabemos que ambos possuem o mesmo valor (Gl 3.26-28). Todavia, é a vontade do Altíssimo a separação dos sexos. Entre o homem e a mulher são nítidas as diferenças biológicas, mentais e emocionais. Além do mais, o Todo-Poderoso, conforme a Sua Palavra, estabeleceu métodos sociais para a diferenciação entre os sexos, quer nas roupas, quer nos cabelos (1Co 11.14-16), quer no comportamento (1Co 6.10). E por que tal separação entre ambos? O Senhor instituiu, na vivência, papéis diferentes ao homem e à mulher.
Ele requer a distinção tal e qual designou a ambos na criação: macho e fêmea (Mc 10.6). Uma varoa precisa ser feminina em todos os aspectos de sua vida. Assim Também o varão é necessário ser masculino em todos os setores do seu viver.
Por isso, a calça comprida, usada pelas mulheres atualmente, vai contra a vontade de Deus da separação dos sexos. A diferença entre os sexos não é mero costume, mas é pura doutrina da Palavra do Senhor.
A passagem de Deuteronômio 22.5 condena o uso de roupa do homem na mulher e o uso de roupa da mulher no homem. Isso é doutrina, e não costume. Tal mandamento é mantido e aperfeiçoado no Período da Graça de Deus, em 1Timóteo 2.9,10. Devemos ter o porte dum verdadeiro seguidor do Senhor. Nossa luz deve brilhar diante dos homens, a fito de que a humanidade veja a nossa luz e glorifique o Deus dos Céus (cf. Mt 5.16).
A ordenança concernente às vestes entra na doutrina da santificação, contudo sabemos que esta — a santificação — engloba plenamente a tricotomia humana: espírito, alma e corpo (1Ts 5.23). Logo, de nada adianta santificar o corpo (a demonstrar diferença, separação e consagração ao único e verdadeiro Deus) e a parte imaterial — espírito e alma (Hb 4.12; 2Co 4.16) — permanecer suja, com pensamentos de adultério, de fornicação, de prostituição, de homicídios, de furtos, de avareza, de maldades, de engano, de dissolução, de soberba, de loucura, de inveja, de levantar falsos testemunhos, de blasfêmias, etc. (Mt 15.19,20; Mc 7.21,22). Segundo as palavras do Cristo de Deus, os males nascem do coração — justamente onde a eternidade está: “Deus... pôs no coração deles a ideia da eternidade; contudo, de maneira que o homem não possa descobrir do princípio ao fim a obra que Deus fez” (Ec 3.11, Tradução Brasileira).
Igualmente, não adianta termos o espírito e a alma limpos em certos requisitos, porém o corpo — que deve glorificar totalmente o Senhor, servir de testemunho da fé que abraçamos e mostrar santidade, ou seja, separação do mundo, conversão e transformação — prosseguir à semelhança dos ímpios e profanos (2Co 6.14-20). A Bíblia assevera: “Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2Co 7.1). Face ao exposto, asseguramos a santificação total — espírito, alma e corpo — pois sem a qual ninguém verá o Eterno Deus (1Ts 5.23; Hb 12.14).
Veja que foi apenas no século XX que a calça comprida introduziu-se em grande escala na sociedade, o que contrapôs a diferenciação determinada por Deus entre os sexos. Também não há apenas este fator para renegar a calça comprida, existem outros. A mulher deve ser feminina; roupas que foram feitas “unissex” não são boas influências, pois igualam os sexos, colocando-os no mesmo nível, e isso (quer você queira quer não) sempre vai ser algo péssimo para a nossa vivência. A mulher deve ser diferente do homem, tem toda a sua feminilidade e delicadeza. Não deve se vestir igual,seja em casa,no trabalho,na escola,mas em todo lugar.
“Nenhuma atividade ou condição justifica o uso de roupa imodesta que exponha o corpo de tal maneira que provoque desejo imoral ou concupiscência em alguém”
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