A CERCA DO RELACIONAMENTO CRISTÃO
ACONSELHANDO O JOVEM CRISTÃO
“Quanto aos moços, de igual modo, exorta-os para que, em
todas as coisas, sejam criteriosos” (Tt 2.6).
Ter um compromisso sério com Deus – Isto é fundamental para
o jovem cristão. O compromisso com Deus é demonstrado através da sua fé, da sua
confiança no Senhor e do seu modo de viver. A leitura constante da Bíblia, a
vida de oração, o prazer pelos momentos de culto, o bom testemunho diante de
Deus, da Igreja e do mundo, a obediência a Deus e à sua palavra, a fidelidade
às doutrinas bíblicas, o respeito e obediência aos pais e superiores, “no
Senhor” (Ef 6.1; 1Ts 5.12-13). Tudo isso ilustra o alcance do compromisso que o
jovem, deve ter com Deus. Ele deve assumir e viver este compromisso com
alegria, coragem, determinação e ousadia. É verdade que as barreiras são
muitas, mas a Palavra diz: “maior é aquele que está em vós do que aquele que
está no mundo” (1 Jo 4.4).
Ter cuidado com os sentimentos – Ter cuidado com seus
próprios sentimentos e com o das outras pessoas. O jovem precisa reconhecer que
tem valor próprio e também que cada jovem, que vê ao seu lado, tem virtudes que
são únicas e valiosas. Não zombar de ninguém, não fazer piadas e gracejos
depreciativos com o fim de ridicularizar características e atitudes pessoais de
qualquer pessoa. “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós
também a eles” (Lc 6.31).
Ser fiel cumpridor dos compromissos assumidos – Ser firme no
cumprimento dos deveres é atitude que agrada e honra ao Deus que serve, como
jovem cristão, além de ser uma postura de grande valor para a vida inteira. É
triste saber de jovens – ou de qualquer outra pessoa – que não gozam da
confiança dos outros ao redor. Ser honesto e sempre falar o que é verdadeiro
(Ef 4.25, 28; Mt 5.37).
Ser vigilante com suas palavras e hábitos – As palavras
refletem o que está na alma (Mt 12.34). Precisamos falar o que agrada ao
Senhor. Expressões chulas e pornográficas, bem como palavras levianas e
grosseiras não podem ser comuns nos lábios do jovem cristão (Sl 141.3; Mt 12.
36-37; Cl 1.6). Submeter seus hábitos à palavra de Deus. Levar em conta o
bom-senso cristão. O desejo do Senhor é que todos sejamos uma luz que reflita a
sua Glória no mundo (Mt 5.16; 1Co 6.12; 10.23).
Ter um relacionamento que agrade a Deus – Namorar é natural,
é normal, mas deve ser um ato agradável ao Senhor. O namoro é uma experiência
bonita, no entanto tem que ser coerente com os ensinos da palavra de Deus. O
período de namoro serve para inspirar afeto, carinho e respeito entre os casais.
Por outro lado, longe da palavra de Deus, o relacionamento pode resultar em
decepção, vergonha e traumas para a vida toda. Observemos alguns princípios que
agradam a Deus:
A) não se relacionar por lazer – Relacionamento afetivo não
é passatempo e o cristão consciente deve encarar o namoro como uma etapa
importante na construção de um relacionamento duradouro e feliz;
B) não namorar alguém que não serve ao Senhor (2 Co 6.14-18)
– Iniciar um namoro com alguém que não tem temor a Deus e não é uma nova
criatura, pode resultar em um casamento equivocado. É preciso cuidado até mesmo
com as pessoas que freqüentam as igrejas, pois podem não ser verdadeiramente
convertidas ou não levarem o relacionamento com Deus a sério;(obs: é necessário
que o casal esteja enquadrado dentro da doutrina bíblica.)
C) impor limites no relacionamento – O namoro “moderno”,
seguindo o padrão dos incrédulos, está deformado. Neste, a intimidade sexual ou
as práticas que levam a uma intimidade crescente, são normais. Mas o namoro do
cristão não pode ser assim. O aconchego excessivo é prejudicial, pois pode
levar ao “abrasamento”, e é muito difícil que os jovens namorados “abrasados”
não terminem por chegar ao ato sexual, coisa que é pecado diante de Deus, pois a
relação sexual é bênção de Deus para os casados. Fora do casamento, as práticas
sexuais são fontes de impureza, vergonha e pecado;
d) não usar o beijo como estímulo sexual – O beijo tem o seu
lugar no namoro. É um instrumento de afeto e carinho. O beijo na face, nas mãos
e até nos lábios, pode ser praticado sem que o respeito, o afeto, o carinho e a
dignidade do testemunho cristão sejam atingidos e transformados em estímulos
pecaminosos. Mas o
beijo “ardente”,(onde há trocas de língua de um para com o outro,onde o casal
esfrega a língua um no outro) com “corpos colados”, “em oculto”, é –
inevitavelmente – fonte de estímulo sexual. Neste caso, o beijo desperta a
lascívia e é a porta de entrada para a fornicação (intimidade sexual entre não
casados). O jovem cristão não pode seguir este modelo;
e) adotar práticas devocionais no namoro – O jovem deve
conversar com Deus sobre sua vida, orar, ler a Bíblia, e freqüentar os cultos
da Igreja. Muitos jovens, quando começam a namorar, param de ir à igreja, se
afastam, se isolam dos irmãos na fé. O namoro cristão não pode ser assim;
f) namorar com dignidade e respeito – No namoro equilibrado
prevalece o tratamento recíproco de dignidade, respeito, fidelidade e
valorização do outro;
g) esperar o tempo certo e a pessoa certa para namorar e
casar – Qual seria o tempo certo para namorar e casar? O tempo certo é o da
maturidade. É quando há maturidade física e mental (ou psicológica), para
assumir os compromissos com responsabilidade. Jovens muito novos são,
potencialmente, imaturos para o namoro. Os pais e responsáveis não deviam
estimular ou tratar com naturalidade os casos de precocidade no interesse de
jovens – ainda crianças – pelo namoro. Por outro lado, cada jovem (ou cada
solteiro) precisa esperar encontrar a pessoa certa para o namoro e casamento.
Não basta ser cristão e agradar à vista. É preciso que Deus confirme essa
aproximação e amizade. Também não é certo alimentar um sentimento de aflição e
ansiedade pela demora em encontrar uma companhia para o namoro e,
conseqüentemente, para o casamento, mas, sim, procurar confiar e esperar em
Deus! (Sl 84.11).
Não desprezar as orientações do seu pastor – Conversar
sempre com o pastor sobre seus planos, é fator importantíssimo para a vida do
jovem. Ele é ministro de Deus e foi constituído para orientar o povo de Deus,
segundo os princípios das Escrituras e do bom-senso cristão. É uma perda quando
o pastor da Igreja não tem conhecimento dos planos, das dúvidas, das
expectativas, das decisões, das experiências, dos namoros, relacionados aos
jovens do seu rebanho. Os pais cristãos, por sua vez, devem recomendar que os
filhos procurem o pastor sobre seus problemas (Hb 13.17), sem abrir mão do seu
dever de orientar os filhos no caminho do Senhor (Ef 6.4).
Finalmente, o jovem cristão deve ser forte sempre, não
desprezar a lei de Deus, não desistir da certeza de que Deus tem o melhor plano
para sua vida, esperar nele com confiança e paciência. Guardar no coração a
palavra do Senhor: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho?
Observando-o segundo a tua palavra.” (Sl 119.9).
LEMBRE-SE: O TEMOR DO SENHOR É O PRINCÍPIO DE TODA A SABEDORIA Pv.9:10
Nenhum comentário:
Postar um comentário
FAÇA SEU COMENTÁRIO