“Nossa igreja mima e diverte a membresia”, disse um pastor.
A igreja do mimo é Inclusivista. Por mimar a membresia, nela pode tudo e cabem todos de qualquer jeito: roupa social, bermuda, boné, mini-saia, mini-blusa, camiseta cavada, chinelo de dedos, costa-nua, vestido transparente, piercings, tatuagens. À “imagem e semelhança” do príncipe deste mundo: cada um no seu estilo próprio, com o seu “charme evangélico”. “Nossa membresia é chique” pontua o pastor da igreja do mimo.
A palhaçada hoje na igreja do mimo para mimar os seus adeptos pratica a “carnavalização gospel cultual”. O culto é agradável ao povão e moderno: desordenado, psicodélico, lúdico, diversificado e liberal. Pode tudo e cabem todos de modo que o templo é literalmente um clubão com direito a tudo que tem de mais escuso e anti-bíblico: rifas, bingos, gincanas, sorteios. Pasmem! Já tem até a loteca “evangélica”. Ora, o uso da sorte diz que você deve entregar a direção de sua vida ao acaso. Quando uma igreja recorre ao uso da sorte para resolver seu problema financeiro, ou para fazer alguma construção ou reforma é um sinal de que essa igreja perdeu a confiança no Deus supridor Jeová-Jiré. Deus cuida de Sua obra e quem deve prover os recursos são os crentes através de seus dízimos e ofertas. Não precisamos de bingos, rifas ou sorteios. A igreja do mimo ao se utilizar desses embaraços para arrecadar fundos está cultuando o “macaco sagrado”.
O grandioso prédio da igreja do mimo tem central de ar condicionado, som ideal, estacionamento muito bem sinalizado, berçário funcionando com babás especializadas, elevador panorâmico, recepcionistas em todas as portas dando informações e facilitando lugares. A platéia manipulada pelos “ministros de música” dança e recebe a “bênção” num ambiente altamente confortável e libertário. O ambiente, o programa, a pregação açucarada, o ofertório e o apelo propositadamente carregado de emocionalismo plástico são montados para produzir efeitos psicológicos previamente arquitetados. Tudo é feito para gerar um contentamento pessoal. O louvor é transformado em um programa e o desejo de se obter felicidade é maior do que o de obter santidade. A adoração é julgada como “agradável e maravilhosa” com base no grau de satisfação pessoal alcançada.
Os pastores da igreja que mima a sua membresia removeram de suas mensagens as partes vitais do Evangelho: o sangue de Jesus, a cruz, a necessidade de arrependimento, a necessidade de santidade, a culpa dos pecadores, os terrores do inferno e juízo final. A frase mimada dos líderes é: “Deus te ama e tem um plano maravilhoso para a sua vida”. Mas, a verdade bíblica que o pecador precisa ouvir é: “Você se tornou um inimigo de Deus, e no seu estado atual não há qualquer esperança de salvação, a não ser que se arrependa de seus pecados”. Por mais que isto soe impopular e não atraente, é a única realidade acerca de qualquer um que vive na prática do pecado. A igreja do mimo é a igreja do jeitinho, pois seus pastores se valem da dialética da malandragem. Tudo é relativizado: pode o legal e pode o ilegal.
A filosofia dos pastores da igreja do mimo é tornar o ambiente de culto atrativo para os incrédulos. Dizem eles: “Devemos descobrir o que as pessoas não-convertidas gostam e oferecer-lhes em nossos cultos”. Nesse contexto, vale tudo: forró, rap, funk, rock, jazz. O culto passa a ser uma ocasião de diversão, a congregação se torna um auditório e os dirigentes se tornam atores em um palco. É a filosofia da “geração do corpo sarado”, onde a idéia de vida saudável reside na agitação e em exercícios físicos. O culto só é bom quando a música preenche as necessidades físicas de rebolado. É a glorificação das coisas que ocorrem da cintura para baixo. É a “teologia da cintura para baixo”. Pasmem! Na igreja do mimo já se fala do “samba do teólogo doido” e do “arraiá gospel” com fogueira, tapioca, batata doce, baião de dois, bolo de milho, fogos e campeonato de quadrilha à semelhança das quermesses católicas.
Os pastores da igreja do mimo são contadores de estórias engraçadas, gaiatos e astros do púlpito que fazem dos ouvintes um fã clube que os defendem apesar de seus erros doutrinários. A mensagem dos pastores da igreja do mimo é festeira, teatral e manipuladora. Eles Não se prendem à sã doutrina porque querem derrubar celeiros para construir outros maiores. Eles sabem que se sacudir a igreja com a doutrina santa significa perder o prestígio e uma aposentadoria abastarda. Os líderes da igreja do mimo fizeram do Evangelho um negócio. Como disse o capelão do senado americano Richardson Halverson: “No início, a igreja era um grupo de homens e mulheres centrados no Cristo vivo. Então, a igreja chegou à Grécia e tornou-se uma filosofia. Depois, chegou até Roma e tornou-se uma instituição. Em seguida, à Europa, e tornou-se uma cultura. E finalmente, chegou à América, e tornou-se um negócio.
Que o Senhor nos livre do pluralismo pós-moderno e do evangelho tipo farinha de rosca mofada pregado pela igreja do mimo. Mesmo que nos rotulem de intolerante, fundamentalista, bitolado ou quadrado fiquemos firmes na defesa da sã doutrina!
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