"TODO AQUELE QUE PREVARICA E NÃO PERSEVERA NA DOUTRINA DE CRISTO NÃO TEM A DEUS,QUEM PERSEVERA NA DOUTRINA DE CRISTO,ESSE TEM TANTO O PAI COMO O FILHO". 2 JOÃO.9
16 fevereiro 2018
MULHER NÃO PODE SER PASTORA!!!
As mulheres da Bíblia deixaram marcas indeléveis pelos serviços que prestaram. Maria ungiu o Senhor para o seu sepultamento. Marta serviu o Senhor muito bem. Febe foi uma servidora da igreja e socorreu a muitos. Lídia hospedou o apóstolo Paulo em sua casa. Priscila, sujeita à supremacia e liderança do seu marido, ajudou Apolo a entender melhor os planos de Deus. Eunice e Loide deixaram exemplos admiráveis, dignos de imitação, na educação espiritual do jovem Timóteo. As mulheres trabalharam com Paulo na pregação do Evangelho. Há um registro no Antigo Testamento que deve ser lembrado. Trata-se de uma mulher generosa chamada Sunamita. Esta santa serva de Deus destacou-se pela nobreza de seus sentimentos, no sentido de oferecer hospedagem condigna e confortável ao santo homem de Deus Eliseu. Sara era uma mulher vigorosa, hábil e decidida. Ela permaneceu como exemplo das “santas mulheres que esperavam em Deus e estavam sujeitas ao seu próprio marido”, pois lemos “Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós sois filhas, fazendo o bem e não temendo nenhum espanto” (Pe 3: 6). Isto demonstra claramente a posição da mulher em relação ao homem e a prática seguida pelas piedosas mulheres da antiguidade. Dorcas é outro nome inolvidável na galeria das mulheres da igreja cristã na prática da assistência beneficente. A vida e as obras da benemérita Dorcas no campo da assistência social foram de tal maneira relevantes, que aprouve a Deus registrar o fato no livro de Atos, e ressuscitar a notável discípula, piedosa e consagrada, para dar continuidade à obra assistencial de filantropia cristã. Maria Madalena, Joana, Suzana e muitas outras mulheres, prestaram assistência ao Senhor Jesus com os seus bens “Maria, chamada de Madalena, da qual saíram sete demônios e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com os seus bens” (Lc 8:2-3). Quando Jesus ressuscitou dentre os mortos as mulheres foram as primeiras a dar a notícia alvissareira da ressurreição. Enquanto os discípulos dormiam, elas foram muito cedo para ungir o corpo de Jesus e, com espanto, encontraram o jazigo totalmente vazio!
Há registros bíblicos de excelentes testemunhos de mulheres crentes falando de suas experiências com Cristo. Citamos como exemplo a pregação da mulher samaritana depois do encontro marcante com Jesus à beira do memorável poço de Jacó. O Evangelho de Lucas (Lc 2: 36-38) registra um documentário a respeito de Ana, uma santa serva de Deus, profetisa, cuja vida em termos de oração e consagração, foi um paradigma para todas as mulheres contemporâneas e de toda as gerações. Na epístola aos coríntios, Paulo fala a respeito de mulheres orando e profetizando, nas reuniões da igreja, juntamente com os seus esposos e os demais irmãos. Isto mostra haver lugar para um serviço muito propício e abençoado para as mulheres, mas não inclui o ministério pastoral feminino na assembléia. Quando Jesus ordenou “Ide a todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”, nessa comissão, a mulher estava incluída. O mesmo ocorre quanto aos sinais “Estes sinais seguirão aos que crêem”, e as mulheres se incluem na maravilhosa promessa “Aquele que crê em mim, fará as obras que eu faço”. Mas, em nenhuma parte da Bíblia vemos o ministério pastoral feminino. Examinando as Escrituras vemos que Deus chama a mulher para a obra sim, concede-lhe dons, porém não as ordena como pastoras. Não há dúvidas de que as motivações que levaram a ordenação de mulheres a pastoras não foram fruto de investigação bíblica, mas o resultado da influência do movimento feminista. Este movimento com suas mazelas e extremismos, pretende defender a mulher, mas o que faz, é atacar os princípios basilares da família e o papel do homem e da mulher.
Alguns defensores da ordenação de mulheres ao oficialato eclesiástico dizem: “Jesus escolheu doze homens para serem apóstolos porque Ele estava cumprindo a tradição da época; hoje esta tradição já não mais existe e podemos ordenar mulheres a pastoras”. É preciso entender que Jesus morreu precisamente por quebrar tradições escandalizando muitos judeus ortodoxos. As razões de Jesus ter escolhidos doze homens para apóstolos não era porque estava respeitando as tradições da época, mas as razões de sua escolha foram precisamente padronizadas desde a criação. Jesus estava sendo coerente com o padrão da criação que o próprio Deus estabeleceu para o bem da família antes da queda do homem, ou seja, o homem como cabeça. Isso indica que homem e mulher são iguais moralmente, mas, posicionalmente, o homem é o cabeça. É importante salientar que há diferenças consideráveis na Bíblia entre profetas, sacerdotes e reis. Estes postos requeriam um papel diferente na sociedade e no tabernáculo. No Antigo Testamento encontramos profetisas e rainhas dentro da nação judaica, mas nunca sacerdotisas. No Egito, Babilônia e outros povos pagãos, havia sacerdotisas, o que para os judeus, que muitas vezes se identificavam com práticas pagãs, não deveria ser escandaloso terem sacerdotisas em seus templos. Contudo, é inexistente qualquer referência a sacerdotisas no templo do povo de Deus em toda a Bíblia. Isso nos leva a concluir que não era por causa da mentalidade da época que não havia sacerdotisas, mas, sim, e unicamente por razões de ordem divina.
Descreverei a seguir a defesa de um herege quanto à ordenação feminina ao pastorado: “Em muitos lares a paternidade não funciona. O pai é degenerado e não exerce o seu real papel no lar. Aí, a esposa assume todas as funções, cuida e sustenta os seus filhos com amor e carinho. A esposa, mulher, torna-se uma heroína e tudo da certo. Assim também há pastores relapsos, não visita o rebanho, não cuida bem de suas ovelhas e a igreja não funciona como devia. Aí, uma mulher assume o pastorado e tudo ocorre bem, ou seja, é melhor termos uma mulher como pastora do que um pastor desleixado. É melhor ser bem liderado por uma mulher do que por um homem relapso”
Ora, um princípio divino não pode se anular pela perversão de alguns. Um erro não justifica outro. O fato de se ter líderes relapsos que não cuida bem do rebanho não justifica que devemos ter mulheres pastoras. Trago à lembrança as palavras exortativas do profeta Isaías “Levantai-vos, mulheres que estais em repouso, e ouvi a minha voz; e vós, filhas, que estais tão seguras inclinai os ouvidos às minhas palavras” (Isaías 32:9). Que as mulheres cristãs partam do estudo das Escrituras e obedeçam as instruções quanto ao seu relacionamento com o homem. Que possam está prontas a ilustrar, por seu comportamento, a maravilhosa verdade referente a Cristo e à igreja; a ser um testemunho individual de protesto contra o espírito de anarquia deste século.
A regra áurea para a igreja não são os fatos sociais e nem o espírito anárquico da época, mas a Palavra de Deus. Deus criou o homem e o colocou como cabeça perante a mulher, a qual chamou de auxiliadora. A idéia do movimento feminista de que tudo é unisex invadiu as sociedades e as famílias permitindo que ninguém faça uma clara distinção do papel do homem e da mulher. Infelizmente, essa idéia foi absorvida por muitas igrejas levando-as a ordenar mulheres pastoras. Nossa oposição a essa apostasia parece criar a impressão de que a mulher não tem lugar na igreja, o que está longe da verdade. Ela tem um lugar muito importante e negligenciado. Negligenciado porque tantas vezes ela tem estado muitíssimo mais preocupada em tentar tomar o lugar do homem do que ocupar sua esfera divinamente dada. A glória da mulher achar-se-á na sua própria esfera. Seu vexame ocorre quando ele sai da mesma. A Bíblia é muito clara quanto a função da mulher na família, na sociedade e na igreja. Aqueles que negam e usurpam a vontade e revelação de Deus no que diz respeito ao papel da mulher, estão fazendo coro com Satanás.
Os defensores da ordenação feminina ao oficialato eclesiástico citam Gálatas 3:28 para justificar sua tese “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. Eles advogam que nesse versículo Paulo está abolindo todas as diferenças na igreja no que diz respeito a sexo, posição social, posição econômica e raça. Afirmam ainda que a vinda de Jesus autenticou a igualdade entre judeus e gentios, escravos e livres, homens e mulheres, sendo todos aceitáveis na igreja do Senhor, inclusive para exercerem a função pastoral. Não há dificuldades para refutar tal posição. Paulo nessa passagem não está falando sobre liderança eclesiástica. A tensão que se passava com os irmãos da igreja local era se a salvação provinha da fé ou das obras. Na tradição judaica era exigida a circuncisão para que alguém fosse salvo. Os irmãos judeus recém convertidos ao evangelizarem os gentios ainda levavam as cargas de suas leis mosaicas e, nesse caso, a circuncisão era ainda praticada e consequentemente imposta aos novos crentes, ou seja, os judeus recém convertidos queriam que os gentios se tornassem crentes ainda praticando a circuncisão. Paulo, então, explica que é através do batismo que todos entram de posse do novo pacto, ou seja, os que são da fé não estão subordinados à lei de Moisés porque pelo batismo pertencem a Cristo “A lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio” (Gl 3: 23- 24). Portanto, o contexto de gálatas capítulo 3 não diz respeito às funções que os homens e mulheres desempenham na casa de Deus. A exegese do motim feminista é esdrúxula!
Na insistência de justificar o injustificável, os hereges citam Romanos 16:1 “Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencréia”. Afirmam baseados nesse versículo que Febe era pastora, ou no mínimo diaconisa. É preciso salientar que o verbo “servir” (diaconeo, no grego), tem dois sentidos: o sentido amplo e o sentido específico. O sentido específico refere-se ao oficial da igreja local, ou seja, o diácono. Encontramos o verbo “servir” no sentido específico em Atos 6:2 “Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e SIRVAMOS às mesas” e em I Tm 3:10, 13 “E também estes sejam provados, depois SIRVAM, se forem irrepreensíveis. Porque ao que SERVIREM bem como diácono adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus”. Febe não era pastora e, nem diaconisa, pois o verbo “servir” é usado em Romanos 16:1 no sentido amplo, ou seja, o sentido onde se encaixam todos os crentes. Todos os crentes são servos do Senhor e estão neste mundo para servir a Deus e aos outros. Ademais, Paulo destaca Febe como uma irmã que tinha o fruto do espírito benignidade “Porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo” (Rm 16:2). O próprio Paulo foi alcançado pela benignidade de Febe. Fica assim descartado o título de pastora ou diaconisa para a irmã Febe.
Aqueles que advogam a instituição de pastoras incorrem no gravíssimo erro quando afirmam que Priscila era pastora, pois doutrinou Apolo. Isso não passa de suposição haja vista não haver nenhuma referência no texto que confirme o seu ofício de pastora. Vale salientar que Apolo não conhecia nada a respeito do batismo com o Espírito Santo. Ele havia aceitado o batismo de João e creu em Jesus como o Messias crucificado e ressuscitado, e parou aí. Priscila e seu esposo Áquila quando ouviram a pregação eloqüente de Apolo o levaram consigo e lhe expuseram “mais profundamente o caminho do Senhor”. Observe que Priscila não foi ensinar para uma assembléia no ofício pastoral, mas foi o ensino individual para uma pessoa, no caso, Apolo. Além disso, não foi só, mas acompanhada do seu esposo. No verso 26 de Atos 18, ela foi citada, primeiro, não porque era pastora, mas por pertencer a uma família da nobreza romana, e Áquila era um judeu da Ásia menor setentrional.
Outros na ânsia de defender a ordenação feminina, citam Atos 2:18 “ E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias profetizarão”. Afirmam que o pentecoste foi o acontecimento que aboliu por completo as diferenças entre homens e mulheres, uma vez que o Espírito Santo caiu sobre todos capacitando-os com os mesmos dons. Argumentam ainda, que o batismo com o Espírito Santo dá poder do alto para que homens e mulheres trabalhem na obra do Senhor, inclusive exercendo o pastorado. Não há dificuldades para refutar esse argumento. Se as mulheres tivessem exercido o ministério pastoral na igreja primitiva haveria menção desse ministério no Novo Testamento. Em apocalipse capítulos 2 e 3, encontramos os pastores das igrejas da Ásia, nenhuma pastora. Em Atos capítulo 15, encontramos a conferência de Jerusalém onde os rumos da igreja foram traçados por homens, não há menção de nenhuma mulher como presbítera, bispa, pastora, anciã ou diaconisa. O autor de Hebreus não menciona mulheres entre os pastores (Hb 13: 7,17). Tiago não inclui as mulheres entre os presbíteros para fazerem orações de fé (Tg 5:14). Tito 1:15 mostra que somente homens foram prescritos para o presbitério. Em Filipenses 1:1 encontramos bispos e diáconos, não bispas nem diaconisas.
O movimento feminista de modo infeliz afirma que Paulo era machista. Essa acusação é macular a vida impoluta do grande servo de Deus e afrontar o próprio Deus, que lhe concedeu graça abundante e honras sem medida. Essa crítica ao apóstolo é mordaz e infame e mais do que isto, é calúnia abjeta, é blasfêmia. É preciso não esquecer que Paulo escrevia sob a inspiração divina. Recusar seus ensinamentos a respeito da função da mulher na igreja é subestimar a inspiração do Senhor. Numa visão profética, Paulo sabendo que essas suspeições iriam surgir no cenário secular e no contexto da igreja, antecipa seus esclarecimentos e diz que os seus escritos a respeito do papel da mulher na igreja, “são mandamentos do Senhor” (I Co 14:37). Quando o Senhor Jesus escolheu os doze discípulos, não incluiu nenhuma mulher. Isso significa que Jesus era machista? Não! Os doze escolhidos por Jesus foram homens por ser esta uma exigência fundamental para ser um modelo de liderança na igreja. Existiam mulheres discípulas e, foram mulheres exemplares que deixaram marcas inapagáveis pelos serviços que prestaram. Embora sendo colunas fundamentais, nunca ultrapassaram a função divina, sempre ocuparam sua esfera divinamente dada. É difícil compreender um crente piedoso e amante da sã doutrina se deixar levar por uma teologia anárquica.
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