O LUGAR DO ZICA NA PROFECIA
Introdução
O vírus da zica está assustando o mundo inteiro, porém, para vencê-lo,
é fundamental ficar de olho em um velho conhecido: o Aedes aegypti —
transmissor da dengue. Ele também pode causar, ainda, a febre chikungunya.
Segundo o infectologista Jacyr Pasternak, existem muitas dúvidas
quando o assunto é o vírus da zica, inclusive para os próprios especialistas:
“Algumas coisas já estavam em livros, mas funcionam diferente na prática. É a
primeira vez que lidamos com esse assunto, em termos de mundo, nessa
proporção”, afirma o infectologista.
Provar-se-á, dentro das Santas Escrituras, que tanto o zica como o seu
vírus englobam-se nas pestilências que surgirão nos dias finais que antecipam
o Arrebatamento da Igreja (1Co 15.51,52). Longe de conspirações, nossa posição
é bíblica e ortodoxa, a fundamentar-se somente na Bíblia (cf. Dt 4.2), a fonte da
verdade a respeito dos dias finais.
1 – Tira-Dúvidas sobre o Vírus da Zica
1) O que é o vírus da zica?
É o vírus da mesma família do vírus transmissor da febre amarela,
dengue, encefalite do Nilo Ocidental e chikungunya.
2) Como ele é transmitido?
O principal modo de transmissão é por meio dos mosquitos Aedes
aegypti. Só que, na literatura científica, existe a ocorrência de transmissão por
sexo e por transfusão de sangue.
3) Quais os sintomas da doença?
São muito parecidas com dengue e chikungunya, com erupção na pele,
dores de cabeça, no corpo e nas articulações, vermelhidão nos olhos e náuseas.
Causa ainda fotofobia, conjuntivite e coceira intensa. Com um período de
incubação do vírus, de 3 a 12 dias, sua evolução geralmente é branda e os
sintomas duram, em geral, de 2 a 7 dias. Apenas 18% dos infectados
apresentam manifestações clínicas da doença.
4) Como é o tratamento?
Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo o
Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou
dipirona, para o controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de
acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco de hemorragias.
5) Há algum exame para identificar o vírus?
Há apenas um que pode identificar o vírus da zica, e só eficaz se feito nos
cinco primeiros dias de sintomas. Ele identifica, pelo sequenciamento genético
do vírus, a presença do agente no organismo. Como os sinais do zica, dengue e
chikungunya são semelhantes, o teste é a única maneira de esclarecer qual
virose o paciente contraiu.
6) É verdade que a vacina contra a rubéola vencida é a causa do surto de
microcefalia?
Não, consoante especialistas e Ministério da Saúde. No entanto, há vozes
de outros profissionais que vociferam contra isso.
7) Quando é preciso procurar atendimento médico?
É preciso procurar um médico nos primeiros sintomas e, ainda, fazer o
exame que confirma a doença.
8) Em qual período da gestação o vírus da zica é mais perigoso para o bebê?
O risco é maior durante os primeiros três meses de gravidez.
9) Que tipo de problemas o bebê pode ter?
Por enquanto, o principal problema relacionado à ocorrência do zica
durante a gravidez é a microcefalia, mas outras doenças são estudadas. No
Hospital da Restauração, no Recife, houve um aumento significativo de casos
de Síndrome de Guillain-Barrè (doença autoimune que provoca a paralisação
progressiva), encefalite, meningite e neurite óptica (inflamação do nervo óptico
que pode levar à perda da visão). Todas essas doenças podem ser deflagradas
tempos depois de uma infecção.
10) O vírus da zica é novo?
Não. Há registros de sua linhagem desde meados do século 20, mas ele
infectava somente mosquitos e macacos, causando pouquíssimos problemas
para os humanos. Houve a descoberta do vírus da zica em abril de 1947, na
floresta Zica, em Uganda, África. O primeiro caso de conhecimento médico de
um ser humano infectado pelo vírus da zica deu-se em 1964, contudo, um
estudo feito no paciente constatou que outros moradores, em épocas anteriores,
já o haviam contraído. No deslocamento do zica até o Pacífico, passou a imitar
mais perfeitamente os genes que o corpo humano expressa — e, se outrora
habitara em florestas, hoje se inseriu em áreas urbanas.
11) Há como se proteger do mosquito?
A recomendação é evitar esses lugares onde a doença circula. Portanto,
para manter-se longe da picada do Aedes aegypti, passe repelentes e tenha
precaução com o fim da tarde, que é o horário favorito desse mosquito.
12) O zica já provocou mortes?
No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou mortes relacionadas ao vírus
da zica. O caso está se espalhando pela América do Sul.
13) O Aedes aegypti pode transmitir mais de uma doença ao mesmo
tempo?
Segundo os estudiosos conduzidos pela Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), é possível que um mosquito transmita dengue e chikungunya ao
mesmo tempo ao paciente. Ainda não há estudos, porém, que avaliem a
possibilidade de o vírus da zica ser transmitido simultaneamente aos outros
dois vírus.
14) O que é microcefalia?
Microcefalia é a má-formação congênita, em que o cérebro não se
desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com o perímetro
cefálico (PC) menor que o normal, ou seja, igual ou inferior a 32 centímetros.
Essa má-formação congênita pode ser o efeito de uma série de fatores de
diferentes origens, como substâncias químicas e agentes biológicos
(infecciosos), tais como bactérias, vírus e radiação. Conseguintemente, todo
caso deverá ser analisado individualmente, já que, além do vírus da zica,
existem outros causadores de microcefalia — toxoplasmose, rubéola,
citomegalovírus, abuso de álcool e drogas (entorpecentes) são alguns exemplos.
15) É possível descobrir microcefalia ainda na gravidez?
Sim, pela ultrassonografia; os médicos conseguem medir o crânio do feto
e perceber se ele está menor do que o esperado, fazendo um diagnóstico.
16) Quais sequelas a criança pode ter?
Sob a ótica humana, não existe reversão para a microcefalia. Em 90%
dos casos, a doença vem associada a um atraso no desenvolvimento
neurológico, psíquico e/ou motor. O tipo e o nível de gravidade da sequela
variam de caso a caso, e, em alguns casos, a inteligência da criança não é
afetada. Problemas visuais (ou auditivos) e epilepsias são alguns problemas que
podem aparecer nas crianças com microcefalia.
Todavia, “a Deus tudo é possível” (Mt 19.26) e não há nada difícil ao
Altíssimo (Gn 18.14) se o ser humano usar a fé; por conseguinte, quaisquer
crianças com microcefalia o Senhor Jesus tem poder para curá-las e libertá-las
de uma vez por todas, pois Ele enviou à Sua Igreja para “pregar o Reino de Deus
e curar os doentes” — em Seu Nome (Lc 9.2; cf. Mc 16.17,18; Jo 14.12,13).
2 – Os Sinais dos Tempos
A Palavra Profética contém sinais evidentes de que a Segunda Vinda de
Jesus — o principal acontecimento dos últimos dias — está às portas!
Sinais dos Tempos são fatos profeticamente preditos que, quando
acontecem, constituem prova de que outras profecias já aconteceram ou estão
para acontecer (cf. 1Sm 10.3-7; Is 7.14; Lc 2.12; Jo 2.18-23).
A Palavra Profética contém sinais que, quando confirmados, provam que
a Segunda Vinda de Jesus está às portas. Quando os discípulos perguntaram a
Jesus que sinais se mostrariam da Sua vinda e do fim do mundo (Mt 24.3), o
Mestre lhes falou de certos sinais, dos quais se pode deduzir o seguinte:
1) Existem sinais reais, pelos quais é possível determinar que “o Filho do
Homem já está às portas” (Mc 13.29; Lc 21.31). Por meio deles podemos
conhecer “o tempo” (Rm 13.11), ver “que vai se aproximando aquele dia” (Hb
10.25) e que “já está próximo o fim de todas as coisas” (1Pd 4.7). Os que
atenciosamente estão observando os sinais podem saber “o que houve de noite”
e conhecer que “vem a manhã, e, também a noite” (Is 21.11,12).
2) Embora os sinais mostrem que “o dia está próximo”, jamais se poderá
estabelecer com exatidão o retorno de Jesus, pois “daquele dia e hora ninguém
sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai” (Mc 13.32; Mt
24.36). Quando Jesus pronunciou essas palavras, nem Ele sabia o dia do Seu
retorno, uma vez que, a fim de ser “semelhante aos homens”, aniquilou-se a Si
mesmo e despiu-se da Sua glória celestial (cf. Fp 2.5-8). Visto como nEle
também estava “toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9), o certo é que a sua parte
humana era quem não sabia o dia. Mas após a Sua morte e a Sua ressurreição
corporal, foi glorificado com a glória que tinha antes que o mundo existisse (Jo
17.5; Fp 2.9,10). É por isso que agora Ele sabe o dia em que virá a Sua Noiva!
“Perto está o Senhor” (Fp 4.5).
3 – O Vírus da Zica na Palavra Profética
O Filho de Deus, em Seu Sermão Escatológico (Mt 24, Mc 13, Lc 21) — a
predizer como seriam os últimos dias da Igreja na Terra, colocou “pestes”,
“epidemias” e “pestilências” como catalizadores da aproximação ao
Arrebatamento — o rapto: o desaparecimento repentino da Igreja de Cristo deste
mundo (1Ts 4.16-18; Jo 14.3).
Em Mateus 24.7, diz o Cristo do Senhor: Porquanto [...] haverá pestes
[...] em vários lugares. Na passagem paralela de Lucas 21.11, a Almeida Edição
Contemporânea (AEC) declara: Haverá [...] epidemias em vários lugares.
Nesse mesmo texto, a Almeida Corrigida Fiel (ACF) expressa: E haverá em
vários lugares [...] pestilências.
Pestes são “quaisquer males epidêmicos, contagiosos e sem caráter
definido, que produzem grande mortandade; pestilências”. Epidemias são
“doenças contagiosas que atacam grande número de pessoas ao mesmo tempo,
na mesma área geográfica, podendo alastrar-se pelo país inteiro ou por outros
países”. Pestilências são “doenças contagiosas; pestes”.
Pestes, epidemias e pestilências fazem parte dos Sinais dos Tempos, e
integram-se no conjunto de acontecimentos previamente ordenados por Deus e
registrados nas Escrituras Sagradas com o objetivo de alertar os fiéis com
respeito à proximidade da Vinda de Cristo.
Ao lado de outras pestilências surgidas, que ceifaram a vida de milhões
de pessoas na Terra, tais como a peste bubônica, a peste negra, a AIDS (ou
SIDA), a cólera (cólera-morbo), a peste bovina, a gripe suína, a febre tifoide, a
meningite, a peste aviária, a febre amarela, a tuberculose (peste branca), o
câncer, etc. — o vírus da zica se ingressa e apavora brutalmente a sociedade:
um nítido cumprimento das profecias!
Com relação à peste, existe uma observação interessante em Apocalipse
6.8, onde se fala das causas de morte dos últimos tempos. Uma delas é “com as
feras da terra”. No original grego, a palavra traduzida por “fera” é qhriwn. Essa
palavra é um substantivo genitivo, neutro, plural e encontra-se no diminutivo
— “pequenas feras”. Isso, certamente, pode referir-se aos insetos. Estes, tão
pequenos, têm agido como feras indomáveis — transmitindo terríveis doenças,
dizimando populações e levando milhares à sepultura. Com isso, dão muitas
dores de cabeça aos governos e às nações! Dentre tais “pequenas feras” é notável
a presença do zica (transmissor da microcefalia e da febre chikungunya), a
provar o tempo do fim!
Decerto, o vírus da zica é uma das pestes que cumprem a Profecia. Hoje,
o zica como surto epidêmico assombra todo o mundo, pois está se proliferando
assustadoramente e infectando aos mil. E o pior: a comunidade internacional
não sabe como detê-lo, nem a medicina o conhece completamente para erradicá-
lo. Enquanto isso, o zica promete infectar e dizimar milhares de vítimas.
Conclusão
Há pressões de médicos e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para
a liberação do abortamento (ou aborto) em casos de descoberta de mulheres
grávidas infectadas pelo vírus da zica, porque, segundo eles, tais crianças
nascerão com microcefalia. Surge, então, a pergunta: Se apaga um incêndio
jogando gasolina?
Conforme a biologia, a vida humana começa na concepção. Ao contrário
disso, o aborto envolve morte, e morte de um inocente sem poder algum de
reação. O zigoto, que preenche os requisitos necessários para estabelecer a vida
biológica — metabolismo, desenvolvimento, habilidade de reagir a estímulos e
reprodução celular —, é, de fato, exterminado. O aborto é a morte dolorosa de
um ser humano inocente. Para o Deus Criador, a concepção de vida é santa! —
Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei,
porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as
tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram
encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. Os
teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas
foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma
delas havia (Sl 139.13-16). Esses assassinos, tanto os mandantes quanto as
mães praticantes, pagarão caro diante do juízo do Deus Eterno! (Sl 9.7; Rm
14.11,12).
No que concerne ao zica, há estudiosos e professores de respeitadas
universidades do mundo que estão alardeando que, em vasta escala, o vírus foi
criado em laboratórios para ser lançado nas Américas e em outros continentes,
a fim de reduzir e controlar a população. O que se sabe, na certa, é que o zica
não é de agora; mas, por outro lado, o que esperar de um mundo que vai de mal
a pior, onde os homens enganam e são enganados? (2Tm 3.13). Seja verdade,
seja mentira, uma coisa é real: os últimos dias da Igreja na Terra serão
trabalhosos (2Tm 3.1) e todas as espécies de enganos, mentiras, ruínas e males
serão lançados pelo espírito do Anticristo para frear a pregação da verdade (2Tm
3.8). Os acontecimentos do tempo do fim contribuirão para o homem duvidar
do amor, da bondade, da misericórdia do Senhor, a fito de negar
intencionalmente o único e verdadeiro Deus. Tais condições giram em torno de
um sistema de negações. Há negação de Deus (Lc 17.26; 2Tm 3.4,5), negação
de Cristo (1Jo 2.18; 1Jo 4.3; 2Pd 2.6), negação do retorno de Cristo (2Pd 3.3,4),
negação da fé (1Tm 4.1,2; Jd v.3); negação da sã doutrina (2Tm 4.3,4); negação
da vida separada (2Tm 3.1-7), negação da liberdade cristã (2Tm 4.3,4), negação
da moral (2Tm 3.1-8; Jd v.18), negação da autoridade (2Tm 3.4).
Em meio desses dias de pavor, Cristo Jesus diz: Certamente cedo venho.
Os cristãos fiéis, que anelam por Sua Volta, devem responder: Amém! Ora vem,
Senhor Jesus! (Ap 22.20).
Bibliografia
Guia traz tudo sobre o zika vírus. Expresso Popular, Santos, p. 5, 8 fev. 2016.
BERGSTÉN, E. A Doutrina das Últimas Coisas — Coleção de Ensino Teológico:
Volume 9. Rio de Janeiro: CPAD, 1980, pp. 21, 22, 24.
BÍBLIA SAGRADA. Almeida Edição Contemporânea. São Paulo: Vida, 2010.
_________________. Almeida Corrigida Fiel. São Paulo: Sociedade Bíblica
Trinitariana do Brasil, 2000.
SACCONI, L. A. Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa. São Paulo:
Nova Geração, 2010.
Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 2.ª Ed. Rev. e Aum. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2004.
ANDRADE, C. C. Dicionário de Escatologia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, p.
159.
HANEGRAAFF, H. O Livro de Respostas Bíblicas. Rio de Janeiro: CPAD, 2011,
pp. 107, 108.
PENTECOST, J. D. Manual de Escatologia. São Paulo: Vida, p. 181.
"TODO AQUELE QUE PREVARICA E NÃO PERSEVERA NA DOUTRINA DE CRISTO NÃO TEM A DEUS,QUEM PERSEVERA NA DOUTRINA DE CRISTO,ESSE TEM TANTO O PAI COMO O FILHO". 2 JOÃO.9
Assinar:
Postar comentários (Atom)
cursor do mouse
COMPARTILHE
HINOS DE PÁGINA
ONLINE
SETINHA
1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
FAÇA SEU COMENTÁRIO