Introdução
Um dos nomes do Maligno, na Palavra de Deus, é serpente — a antiga serpente, chamada Diabo e Satanás (Ap 12,9; cf. 2Co 11.3). Recebe tal alcunha porque — como Arqui-inimigo de Deus — é astuto, sutil, traiçoeiro, falso e peçonhento assim como a serpente! O Adversário tenta os santos do Senhor e os embaraça muitas vezes, pois sabe a hora certa de dar o “bote”! (1Ts 3.5; Ef 6.11). Enquanto uns se enroscaram e caíram no laço do Inimigo, outros lhe estão presos (1Tm 3.7; 2Tm 2.26). Apenas uma vida pautada na Palavra, com obediência, oração, jejum, poder, temor e vigilância pode vencer o Inimigo (1Jo 2.13,14; 5.18; 2Ts 3.3). Satanás há séculos age como serpente, e de forma sutil e astuciosa (porque é fino em ocultar seus verdadeiros intentos, a fingir sempre que está fazendo tudo para o bem) tem enganado ministros e crentes de várias denominações com a comemoração do nascimento do Senhor Jesus em 25 de dezembro, já que essa data foi “cristianizada” tão somente para converter os pagãos de seu ídolo — o deus-sol. Visto que Satã por meio da data e dos costumes retirados do paganismo — alusivos, na antiguidade, ao nascimento do deus-sol (comemorado por idólatras, feiticeiros, depravados, etc.) — infiltrase nos cultos, nas igrejas e ganha terreno, transferindo a adoração, que supostamente é em louvor ao nascimento de Jesus, a um ídolo pagão. Decerto, aqueles que comemoram o Natal foram mordidos pela antiga serpente — o Diabo. Vamos às razões pelas quais os cristãos verdadeiros não devem comemorar o Natal.
1.ª RAZÃO:
Jesus não nasceu em 25 de dezembro — Lucas 2.8 é prova disso No dia do nascimento de Jesus, os pastores estavam no campo com seus rebanhos, pois somente à noite eles os recolheriam: Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam durante às vigílias da noite o seu rebanho (Lc 2.8). Por isso, o Senhor Jesus Cristo não nasceu em dezembro, pois — segundo Esdras 10.9 e 13 — tempestades, ventanias e frio caracterizavam os últimos meses do ano. “Grandes chuvas eram características no nono mês do ano sagrado (novembro-dezembro), durante a época das primeiras chuvas.”[1] Em se tratando dum calamitoso inverno como esse, os pastores guardariam suas ovelhas e cabras o tempo todo — sob abrigos ou grandes pedras, e não apenas à noite, já que seria impossível deixá-las a esmo nos campos. Ao contrário disso — no dia em que Jesus nasceu — a estação do ano proporcionava aos pastores deixar seus animais à vontade nos campos, de maneira que isso seria impossível suceder nos últimos meses do ano.
2.ª RAZÃO:
Jesus não nasceu em 25 de dezembro — Lucas 2.1 é prova disso 2 O censo de César Augusto — imperador romano de 31 a.C. a 14 d.C. — é outra prova que desmascara a falácia do nascimento de Cristo em 25 de dezembro. E aconteceu naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse (Lc 2.1). Censo é o mesmo que alistamento ou recenseamento — “contagem, levantamento periódico, oficial e geral da população de um país”.[2] O decreto do alistamento “foi usado por Deus para levar José e Maria a Belém, onde o profeta predissera que Jesus iria nascer (Mq 5.2).”[3] No entanto, jamais haveria convocatória para um censo desse porte no inverno, porque a locomoção para o recenseamento — por causa do temperatura baixa, ventos e tempestades — seria impossível. Em geral, esses alistamentos eram convocados após as colheitas, pois, além de não darem sérios danos à economia, o tempo proporcionaria estradas secas e boas condições para as viagens. Geral e politicamente é impossível que o alistamento se realizasse no mês de dezembro — mês do inverno, fortes chuvas, ventanias e frio (Ed 10.9 e 13); por conseguinte, infere-se que o Senhor Jesus não nasceu em dezembro, visto que Ele foi concebido nos dias desse censo. Veja Lucas 2.3-7.
3.ª RAZÃO:
O Natal associa mentiras ao nascimento de Jesus — popularizou que eram três magos No final do ano, é comum vermos em presépios e pessoas dizendo que eram três magos que foram até o Senhor Jesus presenteá-Lo. Deram-lhes até os nomes Baltasar, Melchior e Gaspar (dois brancos e um negro, respectivamente). Contrariamente, em solo oriental, creem que eram 12 magos. O fato é: onde está escrito no Livro de Deus o número exato de magos? Nada acrescentes às Suas palavras [de Deus], para que não te repreenda e seja achado mentiroso (Pv 30.6, cf. Ap 22.18,19). Foi Helena — mãe do imperador Constantino Magno —, no século V, que penetrou, no mundo ocidental, a tradição dos três magos. E concernente aos nomes, procedem de lendas narradas por Beda, o Venerável, a partir de 735 d.C. Entretanto, a Palavra de Deus salienta que eram “magos”, sem nos dizer quantos eram: E tendo nascido Jesus em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém (Mt 2.1, grifo acrescido). O que nos relata a passagem sagrada? “Uns”, isto é, mais de um, mas não diz quantos! O resto não passa de lendas e tradições antibíblicas anexadas ao texto bíblico: Invalidando assim a Palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes (...) ensinando doutrinas que são preceitos dos homens (Mc 7.13; Mt 15.9).
4.ª RAZÃO:
O Natal associa mentiras ao nascimento de Jesus — popularizou que magos presentearam Jesus na manjedoura A data de 25 de dezembro para o Natal popularizou várias mentiras a respeito dos magos. Além de os presépios mostrarem três magos — o que não passa de uma mentira deslavada! —, também os revelam presenteando o Menino Jesus na manjedoura. Isso transformou-se em algo comum, pois a maioria das pessoas acha que Cristo recebeu presentes na manjedoura. O certo é que os magos não presentearam o Senhor Jesus na manjedoura, mas em casa, e algumas semanas após o Seu nascimento. E mais: deduz-se que foram 3 tempos depois, pois somente após Ele haver nascido é que a estrela lhes apareceu: Então Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do tempo em que a estrela lhes aparecera (...) E entrando em casa, acharam o Menino com Maria Sua mãe, e prostrando-se, O adoraram; e, abrindo os seus tesouros, Lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra (Mt 2.7,11, grifo acrescentado). Ao visitar alguém ilustre, era costume oriental não aparecer de mãos vazias, mas oferecer-lhe dádivas (regalos, presentes).
5.ª RAZÃO:
O Natal associa mentiras ao nascimento de Jesus — difundiu (entre alguns) que os magos eram bruxos, mágicos e feiticeiros Seitas místicas e esotéricas — incluindo a Nova Era — alegam que até os mágicos, bruxos, encantadores, feiticeiros adoraram e presentearam Jesus. Segundo os tais, Cristo não é contra o esoterismo, o misticismo e os encantamentos, porque aceitou de bom grado os magos, e, como astrólogos, foram guiados pela estrela, sendo que em nenhum momento foram reprovados. Porém entre os gregos, magos eram sábios e estudiosos, que se aplicavam aos estudos das coisas celestiais, naturais e espirituais, e não “magos” no sentido da palavra à qual conhecemos atualmente — bruxos, feiticeiros, mágicos e encantadores. Logo, os “magos”, de Mateus 2, não eram o que pensam os esotéricos e adeptos da Nova Era! Outrossim, o fato de serem guiados por uma estrela não significa que eram astrólogos, mas, sim, astrônomos — que, como estudiosos das ciências celestiais, sabiam das posições relativas e dos movimentos dos astros, principalmente das estrelas; deste modo, foram os tais que o Todo-Poderoso escolheu para cumprir a profecia que uma estrela revelaria o nascimento do Ungido de Iavé — o Messias. Veja Números 24.17. Os magos também, indo até Jesus, visto que não eram judeus, representavam que Ele trouxe salvação a todos os gentios. Quanto à astrologia, ao misticismo e ao esoterismo, a Bíblia os condena do começo ao fim (Dt 17.2,3; Lv 19.31; Gl 5.20,21; Ap 9.21).
6.ª RAZÃO:
25 de dezembro (que associaram a Jesus) era, em Babilônia, o aniversário do deus-sol Através de estudiosos, sabemos que a celebração de 25 de dezembro originou-se em Babilônia, na época do reinado de Ninrode, logo após o dilúvio (Gênesis cap. 7; Mt 24.37-39). Ninrode era bisneto do patriarca Noé (Gn 10.8,9; 1Cr 1.10). Seu nome é procedente da palavra “marad”, que significa “rebelde; aquele que se rebelou”. Em verdade, Ninrode não seguiu a justiça de seu bisavô (Gn 6,8,9; 2Pd 2.5); porém, agiu de acordo com o significado do seu nome, pois estabeleceu — por meio do sistema babilônico (cf. Gn 10.10-12) — governos e impérios fundamentados na corrupção organizada, na economia da competição e lucro, de tal modo que até hoje subjugam o mundo. Acredita-se que Ninrode iniciou a construção da Torre de Babel (Gn 11.4), visto como o Senhor ordenou após o dilúvio — frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra, e multiplicai-vos nela (Gn 9.7) — ele, contrariamente, queria ajuntar o povo para si, dominá-lo e organizá-lo numa rebelião contra o Senhor. Essa torre era “o marco de busca de conhecimentos ocultos, de onde se 4 originou toda a feitiçaria, idolatria e misticismo do mundo, conforme se vê em Isaías 47 e Jeremias 50 e 51”.[4] Quando a Escritura diz três vezes, em dois versículos, que ele era “poderoso” — com efeito, às vezes, essa palavra possui um significado hostil de “contra”, já que ele levou o povo a apostatar-se e a rebelar-se contra o Altíssimo, querendo dominar o mundo. “O Targum de Jerusalém é uma versão muita antiga do texto hebraico para a língua aramaica, e era utilizado especialmente pelos antigos rabinos nas sinagogas, mas é interessante vermos como ele traduz o texto sagrado de Gênesis 10.8,9: “Ninrode foi o mais poderoso rebelde contra o Senhor que jamais existiu no mundo”.[5] Dentre seus atos contrários ao Todo-Poderoso, está o fato de que escolheu como esposa a sua própria mãe, Semíramis, com a qual teve um filho. Por intermédio desse incesto — ato horripilante, imundo e repugnante —, nasceu Tamuz. Ela queria aplicar a si a promessa do Redentor, predita pelo Eterno em Gênesis 3.15, por isso, foi considerada como deusa (divina mãe) entre o povo, e Tamuz como “o divino filho do céu”; daí nasceu o “mistério da mãe e da criança”. Após a morte de Ninrode, Semíramis alegou que Tamuz era a reencarnação de Ninrode, seu filho-marido; por consequência — segundo ela — , um pinheiro cresceu da noite para o dia, simbolizando o despertar de Ninrode, de modo que na data do aniversário dele — 25 de dezembro —, visitaria o pinheiro. Consequentemente, Semíramis noticiou que Tamuz (seu filho-neto, ou seja, filho com seu próprio filho, Ninrode) fora morto por um javali, mas que havia se transformado no Sol, passando a ser o deus-sol. Assim, na celebração anual de 25 de dezembro, as mulheres choravam esperando Tamuz transformar-se no deus-sol. Veja Ezequiel 8.14-16.
7.ª RAZÃO:
De Babilônia, pela data de 25 de dezembro — o aniversário do deus-sol —, vários costumes pagãos firmaram-se no mundo e na religião De Babilônia, o sistema idólatra e pagão de culto atravessou fronteiras e espalhou-se pelos quatro cantos do mundo, chegando até os dias de hoje. A veneração de Semíramis com Tamuz nos braços foi o fator preponderante para o culto à “rainha dos céus” (Jr 7.18,19; 44.17-19), da “mãe e da criança”, da “virgem e do menino”. A lenda passou por várias alterações em cada país, adaptando-se à cultura e à crença de cada lugar, porém, ainda assim, a base e a simbologia são iguais. Logo:
- Na Babilônia — Semíramis e Tamuz;
- Em Canaã — Astarote e Baal;
- No Egito — Ísis e Hórus;
- Em Roma — Vênus e Cupido;
- Na Grécia — Afrodite e Eros.
Além de, no século IV, aniversariar o Senhor Jesus na mesma data do deus-sol — 25 de dezembro, a Igreja Romana foi laçada impetuosamente pelo paganismo do “mistério da mãe e da criança”, da “virgem e do menino”. O Catolicismo tributou a Maria o título de “Madona” (italianismo que significa “minha senhora”). Ela — proclamada pelas autoridades romanistas como “rainha dos céus” — é revelada nas imagens com o Menino Jesus no colo, como exemplo: Senhora das Mercês, Senhora da Glória, Senhora de Loreto, Senhora do Monte Serrat, Senhora Mãe Rainha, Senhora d’Ajuda, Senhora do Alívio, 5 Senhora da Arábia, Senhora da Fé, Senhora do Círio de Nazaré, Senhora da Achiropita, Senhora da Estrada, Senhora do Bom Conselho, Senhora de Quinche, Senhora da Candelária, Senhora do Livramento, Senhora do Monte Carmelo (chamada de Sr.ª do Carmo), Senhora do Perpétuo Socorro, Senhora Auxiliadora, etc. Na certa, tudo isso não passa de herança do paganismo, e, provadamente, não há registro algum de a Igreja do século primeiro ter agido assim, de forma tão idólatra e profana (At 2.42). Foi a Igreja de Roma (no séc. IV) que abraçou e disseminou os costumes das nações — dentre os quais o da madona com a criança (Jr 10.2,3; 2Co 6.14-17). O culto a Maria só se tornou uma doutrina oficial da Igreja Católica no Concílio de Éfeso, em 431 d.C. É por conta disso que os católicos romanos chamam Maria de “rainha do céu”, tal como Astarote era chamada pelos pagãos (Jr 7.18). No entanto, ela foi uma mulher que alcançou a graça de Deus, mas, mesmo assim, era uma criatura que cometia pecados — necessitando de um Salvador (Lc 1.46-48; Rm 3.23). A mariolatria — o culto e a veneração a Maria — é fatalmente condenada pelas Escrituras (Lc 11.27,28; Rm 1.25). Só Deus deve ser adorado (Lc 4.8; 1Co 8.4,5; 1Tm 6.15,16), pois não divide a Sua glória com outro (Is 48.11; Mc 12.29,30). Jesus é o único Intercessor entre Deus e os homens (1Tm 2.5; Hb 7.25; Rm 8.34). O fim da idolatria católica é levar para o inferno — onde o fogo nunca se apaga e o bicho nunca morre, caso em vida não haja arrependimento (Ap 21.8; 22.15; 9.20,21; Mc 9.44).
8.ª RAZÃO:
Sem conhecimento exato do dia, várias datas foram dadas para comemoração do nascimento de Jesus No decorrer da história do Cristianismo, como não se tinha exatamente o conhecimento da data, várias datas foram marcadas para festejar o Natal. De acordo com a Enciclopédia Barsa[6] — nos primeiros séculos, o Natal era comemorado, ora 6 de janeiro, ora 25 de março, e em alguns lugares a 25 de dezembro. Esta última data, como sendo o nascimento de Jesus (mesmo ainda não de forma oficial), popularizou-se sob o decreto do imperador Aureliano, adepto do Mitraísmo, em 270 d.C, pois era o aniversário de seu deus-sol, Mitra. A Bíblia diz: As coisas encobertas pertencem ao Senhor, Nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta Lei — Dt 29.29.
9.ª RAZÃO:
Tanto a data como a celebração do Natal são inspiradas nas festas de dezembro dos povos pagãos, que adoravam o deus-sol Como o Natal cristão já foi festejado em várias datas diferentes no decorrer dos séculos, estabeleceu-se no dia 25 de dezembro, pois associou a si vários costumes e datas das antigas celebrações da “Festa Mitraica” ou “Nascimento do Sol Invencível”, “Brumália” (25 de dezembro), Yule (22 e 23 de dezembro) e “Saturnália” do solstício de inverno, que ocorria em torno de 17 a 24 de dezembro, no Hemisfério Norte. Como eram essas festas e o que nelas ocorriam?
Saturnália — Festividade que se iniciava no dia 17 de dezembro e ia até 24 de dezembro. Durante sua comemoração, faziam-se sacrifícios a Saturno e a 6 estátua do seu templo tinha, simbolicamente, fios de lã retirados dos seus pés, para representar sua libertação. Depois dos sacrifícios, tinha início o banquete público.[7] Igualmente, segundo a American Encyclopedia, as Saturnálias eram a data da antiga festa romana em homenagem ao Sol, quando o dia 25 de dezembro, nascimento do deus-sol era celebrado.
Yule — Nos dias 22 e 23 de dezembro, Yule era comemorado terminantemente pelo paganismo das bruxas, magos, feiticeiros e encantadores dos povos nórdicos (escandinavos), na Europa. Era o festival mais importante nos países celtas, pois comemorava o nascimento do deus-sol (da mãe-terra ou mãe-natureza), na noite mais longa, escura e fria do ano por causa do solstício de inverno (tempo em que o Sol, parando de afastar-se do equador — linha imaginária da Terra —, começa a reaproximar-se), no Hemisfério Norte. Os pagãos criam que as esperanças renasciam, já que o deus-sol traria calor e fertilidade à Terra. Yule celebrava o deus-cornífero (semelhante a animal que tem hastes, tentáculos e antenas em forma de chifres). Nesse dia, muitas tradições pagãs se despedem da deusa e dão boas-vindas ao deus-sol, que governará a metade clara do ano.[8]
Brumália — Conforme a American Encyclopedia, era comemorada 25 de dezembro, logo após a Saturnália. No Hemisfério Norte, tal data coincidia com a época do solstício de inverno, dia mais curto do ano, com menos horas de luz; por consequência, em sinal de adoração ao Sol — considerado uma divindade que controlava a vida —, esperava-se o seu renascimento. Consoante criam, o deus-sol se manifestaria sendo um bom presságio para o ano seguinte. Era ainda a data da antiga festa romana [Mitraica], em homenagem ao Sol.[9]
Festa Mitraica: Também chamada de Natalis Solis Invicti — o “Nascimento do Sol Invencível”. Essa festa pagã era voltada ao culto a Mitra, deus-sol dos persas. Mitra era um deus guerreiro que sacrificou um touro sagrado, cujo sangue, consoante a crença, serviria para redimir seus eleitos. As primeiras referências a Mitra o datam em torno de 1400 a.C., na literatura persa, como o deus-sol ariano. Logo, Mitra era o deus-sol, em que seus adeptos celebravam o seu nascimento em 25 de dezembro, no solstício de inverno. A crença no deus-sol, Mitra, foi trazida para o império romano pelos soldados que lutaram na região de Babilônia — Pérsia, atual Irã, pois lá o escolheram como protetor. Depois disso, Mitra chegou a ser um dos principais deuses do panteão romano (templo pagão dedicado a vários deuses). No dia 25 de dezembro, entre rituais, orgias, comilanças, bebedices, cantatas e velas era aclamado o “nascimento do sol invicto” — Mitra.[10] Por conta disso, hoje em dia, há muitas práticas utilizados no Natal que possuem origens essencialmente pagãs das festas suprarreferidas.
10.ª RAZÃO:
O Natal foi instituído em 313 d.C. pelo imperador Constantino e imposto oficialmente à Igreja em 354 d.C., por um bispo católico romano O Imperador Constantino Magno — fiel e devoto seguidor do deus-sol Mitra — decretou, em 313 d.C., que o dia 25 de dezembro seria a data do nascimento de Jesus. Fez assim porque o aniversário de seu deus — Mitra, o 7 “Sol Invencível” — era comemorado no dia 25 de dezembro. Ao passo que a Enciclopédia Barsa atesta que, no calendário cristão mundial, a festa do Natal foi decretada oficialmente à Igreja pelo bispo romano Libério, no ano 354 d.C.; isto é, mais de 200 anos após a morte do último apóstolo — João. Em 1870, a data foi denominada como feriado nacional. Por conseguinte, “o Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja [...] Não foi instituída por Jesus Cristo nem pelos apóstolos, nem pela autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo” — Enciclopédia Britânica, edição de 1946. De fato, a data de 25 de dezembro não é referente ao estrito aniversário cronológico de Nosso Senhor Jesus, mas, sim, é alusiva à substituição — a fim de estabilizar o Cristianismo — das antigas festas pagãs, em que estes tributavam homenagens, oferendas (comidas, bebidas, cantatas, troca de presentes e velas) ao deus-sol. Sendo assim, é uma cristianização de festas pagãs! A partir dos séculos IV e V, pelo interesse da união da Igreja com o Estado, milhares de pagãos se introduziram no Cristianismo por meio do Catolicismo Romano. De sorte que as festas pagãs já existentes foram popularizadas e designadas como festas cristãs, assim, não desagradariam os novos religiosos, os recém-adeptos da Igreja de Roma. Portanto, mais uma vez vemos o cumprimento da Palavra Profética, que predisse a Babilônia como o berço das doutrinas maléficas em todo o mundo: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra — Ap 17.5. Além do quê, ligar Yule, Saturnália, Brumália e o Nascimento do Sol Invencível com o nascimento do Filho de Deus, foi um erro crasso, terrível e pernicioso! Não adianta o cristão se unir, desejar praticar rituais e possuir o mesmo modo de viver dos incrédulos para ganhá-los, uma vez que o Evangelho é “boa-nova”, ou seja, renúncia, mudança, transformação: E, chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará (Mc 8.34,35). Aquele que quiser servir a Jesus tem de tornar-se uma nova criatura, lançando fora seus pecaminosos hábitos: Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso sentido; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade (Ef 4.22-24). Não pode haver ligação da fé cristã com práticas pagãs (cf. 2Co 6.14-17; Jr 10.1-3). Além do mais, quem convence o homem do pecado, sem sombra de dúvida, é o Espírito Santo (Jo 16.8; Tt 3.5).
11.ª RAZÃO:
As enciclopédias confirmam a origem pagã do Natal Não que depositamos a nossa fé nas enciclopédias, porque, às vezes, também manifestam erros; contudo, “o Senhor Deus é a verdade” (Jr 10.10), e “é impossível que Deus minta” (Hb 6.18) — consequentemente, “nenhuma mentira vem da verdade” (1Jo 2.21). As Escrituras, a palavra final acerca de tudo, provam que o Salvador Jesus não nasceu em 25 de dezembro — e historicamente essa data é ligada a costumes pagãos, pela qual se teve a intenção de eliminar festividades do falso deus-sol e torná-las “cristãs” —, portanto, como participaremos dessa associação tão pagã, idólatra, mesclada e imunda que fizeram com Senhor Jesus, o Cordeiro imaculado e incontaminado? Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-O; e se Baal, segui-o (1Rs 18.21); Ninguém pode servir a dois senhores [...] Não podeis servir a Deus e a Mamom (Mt 6.24). 8 Analisemos, entretanto, as enciclopédias, que concordarão com essa análise:
Enciclopédia Britânica — A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada Mitraica, o aniversário do invencível sol [...] Os sírios e os armênios apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos de idólatras e adoradores do sol, sustentando que a festa de 25 de janeiro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto.
Enciclopédia Americana, edição de 1944 — O Natal, de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja Cristã. O costume do Cristianismo era celebrar não o nascimento de Jesus Cristo, mas sua morte. Em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século quarto. No século quinto, a Igreja Ocidental deu ordem para que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do deus-sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.
Enciclopédia Católica, de 1911 — A festa de Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja [...] Os primeiros indícios dela são provenientes do Egito [...] Os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentraram na festa de Natal
Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff Herzorg — Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguiu a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemora o dia mais curto do ano e o nascimento do deus-sol. As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidas pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.[11]
Enciclopédia Barsa — A data atual foi fixada ao ano 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava o Natali Invicti Solis (Nascimento do Vitorioso Sol) e várias outras festividades decorrentes do solstício de inverno, como a saturnalia em Roma e os cultos solares entre os celtas e os germânicos. A ideia central das missas de Natal revela claramente essa origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que em todos os ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz.[12]
Grande Dicionário Sacconi — Comentado, Crítico e Enciclopédico: Incerta é a data de seu nascimento [...] Pelo calendário cristão, 25 de dezembro é a data de nascimento de Cristo, mas muitos teólogos se negam a aceitar essa data como verdadeira.[13]
12.ª RAZÃO:
O Natal engloba o culto ao Papai Noel, que é o São Nicolau, um ídolo católico romano No final de ano, pergunte a qualquer criança de quem ele se lembra quando se fala do Natal, e obterá a resposta sucinta e certeira: — O Papai Noel! A prova disso é que a pequena cidade de Rovaniemi, na Lapônia, região da Finlândia, é intitulada a “residência oficial” do Papai Noel. Lá, os correios recebem 700 mil cartas por ano, vindas de aproximadamente de 150 países. Por exemplo, em 2008, “durante nove dias, 2.110 crianças das escolas da cidade romena de Brasov escreveram uma carta de 413,8 metros endereçada a Papai Noel. Cobrindo uma superfície de 99,31 m², a carta passou a constar no Livro dos Recordes como a mais comprida endereçada a Papai Noel, e ficou seis meses na Finlândia [onde dizem que ele mora], para ser lida”.[14] E não apenas isso, porém, no fim de ano, são em torno de “14 milhões de referências a Santa Claus (o nome do Papai Noel em inglês) [que] se encontram no Google: 158 mil são a Mos Cracium, o seu nome em romeno, e 1,5 milhão a Papai Noel.”[15] Muitos não sabem, mas a maior expressão do Natal — o Papai Noel — que, segundo a crendice, traz presentes às crianças obedientes, boazinhas e carentes, é um ídolo canonizado pelo Igreja Romana — chamado São Nicolau. O costume de presentear crianças — atrelado ao Papai Noel — surgiu devido a uma lenda que São Nicolau era bonzinho e dava presentes às crianças necessitadas. Na Enciclopédia Britânica, vol. 19, 11.ª edição, pp. 648,649, é dito: “São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro [...] conforme uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um home pobre [...] deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau”. Haja vista a cronologia desse santo católico romano que se transformou no Papai Noel dos dias atuais:
270 d.C. — São Nicolau, que deu origem à lenda do Papai Noel, nasce no Oriente Médio. [Foi bispo de Myra, cidade portuária do Mediterrâneo, situada na Turquia hoje].
Século 11 — Os restos mortais de São Nicolau são encontrados e roubados por marinheiros italianos, que os levam para Bari, na Itália, onde estão até hoje.
Século 17 — A lenda de São Nicolau chega ao continente americano [aos Estados Unidos] com os colonos europeus, que o consideravam protetor [padroeiro espiritual] dos marinheiros e comerciantes. [Os holandeses trazem a imagem de São Nicolau a New Amsterdan (atual Nova Iorque) nas figuras de proa dos navios, pois criam que sua presença a bordo os protegia. Tanto assim com a Reforma Protestante (1517), o culto a esse “santo” desapareceu da Europa, mas São Nicolau persistiu na Holanda — chamado em holandês de Sinterklaas. Esse nome foi adaptado para o inglês americano, por isso é chamado de Santa Claus, categoricamente, nada mais é que o nome do São Nicolau; contudo, popular e modernamente traduzido e associado ao Papai Noel].
1823 — O professor e escritor americano Clement Clarke More escreve o poema Santa Claus (nome do Papai Noel em inglês), que o descreve como um velhinho gorducho e sempre sorridente que tira do trenó, puxado por [oito] renas, os presentes que dá às crianças.
1860 — O cartunista Thomas Nast esboça o Papai Noel na revista Harper’s Weekly, em um desenho que percorrerá o mundo.
1931 — A imagem do Papai Noel que conhecemos hoje surge pela primeira vez. É criada pelo [norte-]americano Haddon Sundblom, para a campanha de publicidade natalina da Coca-Cola Company. [Depois disso, tornou-se o homem lendário, de barba branca e vestes vermelha e bordas brancas].
2008 — É realizada a maior reunião de Papais Noéis do mundo. Quase 4 mil imitadores do [Papai Noel o] famoso morador da Lapônia [região da Finlândia, perto do Polo Norte] marcharam pelas ruas de Bucareste, capital da Romênia, entrando para o Livro dos Recordes.[16]
Exame Bíblico
Em se tratando do Papai Noel — o São Nicolau, santo romanista — temos ciência de que é um ídolo terrível e uma afronta ao único e verdadeiro Deus. Só em Roma existem mais de 60 igrejas com o seu nome e, na Inglaterra, mais de 400. Porém, quer Sinterklaas quer outros ídolos, todos são confusões, vaidades (vãos, sem valor) e laços do Diabo para a humanidade (Is 41.29; 44.9; Sl 106.36); além do mais, ensinam a mentira e a confusão (Hc 2.18-20). Por isso, não devemos tê-los (Nm 33.52), nem temê-los (Jr 10.3-5), nem venerá-los (Is 42.8,17), mas destruí-los totalmente (Is 30.22; Dt 7.5,25), pois, caso não seja assim, há de tomar o primeiro lugar do Altíssimo no nosso coração (Mt 22.37,38). Conforme o Deus da Bíblia, as imagens do Papai Noel (que é associado hoje ao São Nicolau) dentro dos lares e nas janelas, e as oferendas deixadas a ele nas chaminés, nos telhados, debaixo das camas, ao pé das árvores, na verdade, são cultos e sacrifícios aos demônios, ao próprio Satanás (Dt 32.16,17; 1Co 10.14,19-21). Ser cristão é obedecer aos mandamentos de Cristo (Jo 14.21,23,24; 1Jo 5.2,3), do contrário, tem somente “nome” de convertido, mas, de fato, é um convencido e um empecilho na Obra de Deus (Ap 3.1; Tg 3.13-15). O Apóstolo João nos recomendou: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1Jo 5.21). Esse São Nicolau — o Papai Noel, ídolo maldito — tem de ser destruído, em nome do Senhor Jesus! Outrossim, o Papai Noel é o protótipo (modelo, exemplo) do Anticristo, implantado pelo Maligno no mundo. Assim como o Papai Noel almeja tomar o lugar de Cristo nos corações, o Anticristo fará a mesma coisa após o Arrebatamento na Igreja, quando se manifestar (cf. 2Ts 2.6-8). “Geralmente entende-se que esse homem [o Anticristo] incorporará inimizade total contra Cristo. O prefixo grego anti, porém, não significa somente “oposto ou contra”, mas também “em lugar de, ou um substituto de”. É claro que o Anticristo incorporará ambas as definições”.[17] Como provemos acima, quem é mais lembrado, invocado e cultuado no Natal não é o Senhor Jesus, pois, também, nem de longe se associaria com essa festa pagã, mas taxativamente o Papai Noel. No Natal, conclui-se que Papai Noel é revelado como todo-poderoso — visto que tem condições aos mil para presentear todas as crianças da Terra; como onisciente — uma vez que conhece os nomes dos presentes que as crianças do mundo inteiro querem; e como onipresente — já que está em todos os países do mundo na noite de Natal. Em visível contraste a isso, somente o Deus da Bíblia — Pai, Filho e Espírito (Mt 28.19; 2Co 13.13) — tem tais atributos (cf. 2Cr 20.6; Ap 1.7,8; Rm 15.13,19/ Is 42.9; Cl 2.2,3; Ez 11.5/ Am 9.2,3; Mt 28.20; Sl 139.7-10). O Papai Noel — o protótipo da Besta do Mar, o Anticristo (Ap 13.1-7) — é um meio pelo qual o 11 Maligno engana com astúcia para a execução de seu intento, após o Arrebatamento (1Co 15.51,52; 1Ts 5.3; Jo 5.43). O Papai Noel representa o anseio de Satanás em controlar a humanidade através do Anticristo e roubar o lugar do único Senhor e Salvador, Jesus Cristo: Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim antes que venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado; o filho da perdição; o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus — 2Ts 2.3,4. Logo, extermine essa manobra de Satanás — o Papai Noel, pois além de o Papai Noel ser um ídolo católico (São Nicolau, Sinterklaas), é também o protótipo do Anticristo.
13.ª RAZÃO:
A comemoração de 25 de dezembro integra o culto à Árvore de Natal — o ídolo do bosque Desde os tempos longínquos, em certa época do ano, os pagãos usavam árvores para os seus rituais de idolatria. Vimos que, segundo a lenda de Semíramis, um pinheiro cresceu da noite para o dia e representava o despertamento de seu filho-marido, Ninrode. Após Tamuz ser decretado a reencarnação de Ninrode e o deus-sol, seus adoradores passaram a pendurar bolinhas em seus galhos, a representar o Sol — símbolo do seu deus. Pesquisadores creem que a origem da Árvore de Natal é anterior ao nascimento de Cristo. Historicamente, os egípcios usavam galhos verdes nas festas de dezembro para simbolizar a vida e a fertilidade. Esse costume incorporou-se no Natal. Segundo a Enciclopédia Barsa, a Árvore de Natal também “vem do costume de se fazer oferendas a Odin, deus da guerra dos povos germânicos antigos, a quem se dedicava em determinada época do ano um carvalho”.[18] Em Yule — festival nórdico de bruxaria —, como expressão de energia e da fertilidade, as famílias traziam uma árvore verde para dentro de casa, pois criam que, desta forma, os espíritos e fluídos da natureza teriam um lugar confortável para permanecer durante o inverno frio. As árvores eram dedicadas à mãe natureza, considerada a deusa-mãe. As árvores eram decoradas com velas, comidas, bolas coloridas, que — além de ser símbolos fálicos (ou falos), os quais definitivamente representavam a imagem do órgão genital masculino ereto — símbolo da fecundidade da natureza, e objeto de culto — representavam os símbolos do sol, da lua, das estrelas e das almas que já partiram, de modo que eram lembrados no fim do ano. Na ponta das árvores, fixavam o pentagrama — símbolo da bruxaria. Fora de dúvida, as árvores de Natal, que estão nas casas, nos jardins, nas lojas, nos consultórios, nas praças, nos shoppings, nas escolas, nos saguões, nos púlpitos das igrejas, etc., abarcando todos os símbolos e atavios dedicados ao deus-sol, a deuses pagãos, à mãe-natureza, ao culto da fertilidade, aos espíritos dos mortos, a Satanás (na bruxaria) — remontam às mesmas árvores do paganismo. Em resumo, segundo a Palavra de Deus, todas as árvores supracitadas e cultuadas nas civilizações antigas — das quais se originaram a Árvore de Natal — têm uma exata ligação com a deusa Aserá. Quem era Aserá? “Uma deusa da Síria e de Canaã que representava a fertilidade (1Rs 15.13). Este ídolo parece ter sido muitas vezes uma árvore sagrada.”[19] Por isso, na Bíblia Sagrada, Aserá era a árvore sagrada — o “ídolo do bosque” (às vezes chamada 12 simplesmente “bosque”). Na Almeida Revista e Atualizada (ARA), “ídolo do bosque” é traduzido por “poste-ídolo”; na realidade, ambas as expressões querem dizer a mesma coisa. Tal árvore, tida como sagrada, era denominada de “poste”, porque servia também para marcação do local do culto e sacrifícios pagãos; no entanto, o Todo-Poderoso condenava terrivelmente essa prática: Não plantarás nenhum bosque de árvore [ídolo do bosque] junto ao altar que o Senhor, teu Deus, te tiver dado; nem levantarás estátua [pilar, poste, obelisco], a qual o Senhor, teu Deus, aborrece [odeia] (Dt 16.21,22). Esse texto cai como chuvas de pedra sobre aqueles que colocam árvores natalinas dentro das igrejas, e, em muitos casos, até nos púlpitos!... Sem sombra de dúvida, a Árvore de Natal é a ressurreição do ídolo do bosque nos dias de hoje. O certo é que o ídolo do bosque era enfeitado igual às as árvores natalinas da atualidade: Também derribou as casas dos rapazes escandalosos que estavam na Casa do Senhor, em que as mulheres teciam casinhas para o ídolo do bosque (2Rs 23.7). A Palavra de Deus ordena a destruição do “ídolo do bosque” — “ou poste- ídolo” —, quer dizer, das árvores que os pagãos cultuavam e davam oferendas; decerto, de igual modo, engloba-se nessa ordenança a atual Árvore de Natal: nítido ressurgimento de um costume diabólico! Vejamos:
2Reis 23.14,15 — Semelhantemente quebrou as estátuas, e cortou os bosques [...] e também o altar que estava em Betel, e o alto que fez Jeroboão, filho de Nebate, que havia feito pecar Israel, juntamente com aquele altar também o alto derribou; queimando o alto, em pó o desfez, e queimou o ídolo do bosque.
Êxodo 34.13 — Mas os seus altares transtornareis, e as suas estátuas quebrareis, e os seus bosques cortareis.
Deuteronômio 12.2,3 — Totalmente destruirei todos os lugares, onde as nações que possuireis serviram os seus deuses, sobre as altas montanhas, e sobre os outeiros, e debaixo de toda a árvore verde. E derribareis os seus altares, e quebrareis as suas estátuas, e os seus bosques queimareis a fogo, e abatereis as imagens esculpidas dos seus deuses, e apagareis o seu nome daquele lugar.
Juízes 6.25 — E aconteceu, naquela mesma noite, que o Senhor lhe disse: [...] derriba o altar de Baal, que é de teu pau, e corta o bosque que está ao pé dele (Jz 6.25).
1João 5.21 — Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.
1Coríntios 10.14 — Portanto, meus amados, fugi da idolatria.
Gálatas 5.19,20,21 — Porque as obras da carne são manifestas, as quais são [...] idolatria feitiçarias [...] e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino dos Céus. Logo, quem serve ao Senhor Jesus, é intimado pelo Deus da Bíblia a arrancar esse ídolo maldito de seu lar, e ponto final.
14.ª RAZÃO:
As cantatas de Natal representam as cantatas de Yule e as de Mitra, deus-sol Sobre os presentes e sobre a colheita, as cantatas de Yule eram realizadas com a comunidade ou com a família, como forma de proferir bênçãos durante o solstício, para que a colheita crescesse abundantemente, a rogar o socorro dos deuses. Além do mais, as cantatas de Yule homenageavam o nascimento do deus-sol, nascido na calada da noite, de maneira que os bruxos e feiticeiros nórdicos o festejavam com cantos e euforia. Igualmente, em Roma, em 25 de 13 dezembro, dia do Nascimento do Sol Invencível, Mitra, realizava-se rituais de culto a esse falso deus e eram entoadas músicas agourentas, aterradoras e tenebrosas em homenagens a ele. Também usavam-se sinos, velas, incenso e água benta. As cantatas de Yule e as cantatas de Mitra representam as mesmas cantatas que as igrejas realizam na atualidade. Sob a alegação de estarem louvando o nascimento de Jesus, pensam estar certos e vivenciar a mais pura visão do que Cristo almeja à Sua Igreja; todavia, por certo, andam de mãos dadas com o mundo e com o paganismo que foi inserido entre os cristãos. Em verdade, retrocedem, mas não veem (Jo 12.40), de sorte que recebem a reprovação do Senhor Jesus e a reprovação daquilo que fazem: Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado (2Pd 2.20,21). Consoante apresentado nesses estudos e de muitos outros servos de Deus pelo mundo afora — fracas vozes que clamam no deserto perante milhões de vozes altas e fortes, que, por todos os lados, disseminam enganos, e escondem propositalmente essa verdade (Is 40.3; Mc 1.2,3) — quem conhece a história suja, maldita e herética que foi o fator preponderante para a atual comemoração do Natal, jamais deixaria se contaminar por essa imundícia e engodo de Satanás: E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, perfeita vontade de Deus (Rm 12.2). Já foi mostrado o que existe por trás desse quadro cujo tem levado milhões de pessoas, há séculos, a adorar, honrar e glorificar (no dia 25 de dezembro) — mesmo que não intencionalmente —, a um ídolo pagão, e não a Jesus Cristo! Quem ensaia entusiasmadamente e “solta a voz” nas cantatas de Natal — além de estar enganado quanto à realidade dos fatos que originaram o Natal, ou propositalmente tapa o Sol com a peneira — ainda por cima, recebe a reprovação do Todo-Poderoso por tais cânticos, pois, na certa, o Altíssimo não recebe essas cantatas: “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos” (Am 5.23). Não é errado louvar o nascimento de Jesus; os Céus assim o fizeram (Lc 2.13,14). O problema é o dia em que supostamente querem louvar, já que durante todo o ano podem fazer. Além de originar-se no paganismo, na idolatria e na bruxaria, a ênfase maior do Natal não é o Senhor Jesus, mas o Papai Noel, Árvore de Natal, guirlanda, amigo-oculto, etc. E até mesmo, em muitas dessas cantatas, vestem-se de vermelho, com a presença de árvores, pisca-pisca, estrelas, Papai Noel, etc. Isso é Cristianismo? Não, mil vezes não! É associação com o paganismo, a idolatria e a bruxaria! E o Deus do céu não se deixa escarnecer! (Gl 6.7). Devemos ser santos, isto é, consagrados tão somente para o Todo-Poderoso e nos separarmos das práticas dos povos contrários ao Santo de Israel (1Pd 1.16).
15.ª RAZÃO:
O Natal integra a troca de presentes, proveniente da Saturnália Entre bebedeiras, comilanças e orgias sexuais, cada qual trocava presentes entre si, que serviam de oferendas às divindades na noite mais escura do ano. Esse costume era normal suceder no solstício, tanto na Saturnália 14 quanto no “Nascimento do Sol Invicto” (Natalis Invicti Solis), bem como em Yule. Tal prática transportou-se para o Natal, recebendo os nomes de “amigo-secreto” ou “amigo-oculto”. Na Wikipédia, é dito: Um costume comum na Saturnália era visitar os amigos e trocar de presentes [...] Em meados do século IV d.C., teria sido absorvida pela comemoração do Natal, havendo uma continuidade na prática da troca presentes oriundas do festival.[20] A Biblioteca Sacra, volume 12, págs. 153-155, diz que relativamente à “troca de presentes entre amigos [...] os cristãos seguramente copiaram a troca de presentes dos pagãos”. Embora pareça uma comemoração familiar — ou entre amigos — inofensiva, trata-se de um costume ímpio de oferenda aos ídolos — representantes dos demônios (1Co 10.19,20); portanto, hábito incabível aos cristãos que professam a fé no Deus da Bíblia, a que “deve ser em extremo tremendo nas assembleias dos santos e grandemente reverenciado por todos os que O cercam” (Sl 89.7). E acerca do “amigo-secreto” — esta troca de presentes: oferendas ao deus-sol, no Yule, na Saturnália, etc. — o Altíssimo assevera: Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, depois que forem destruídas diante de ti; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses; pois até seus filhos e suas filhas queimaram no fogo aos seus deuses (Dt 12.30,31). Quando do conhecimento do Filho de Deus e do recebimento da vida eterna, os costumes da nossa ignorância devem ser banidos plenamente: Como filhos obedientes, não vos conformando [ajustando, adequando] com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância (1Pd 1.14). Querer dizer que o amigo-oculto é sustentado pela passagem dos magos é camisa de força! Era costume oriental não se apresentar aos reis ou às pessoas importantes de mãos vazias. Em nítido contraste a isso, o amigo-secreto tem a ver com os costumes pagãos de troca de presentes nos festivais da Saturnália e outras festas pagãs, como vimos.
16.ª RAZÃO:
A comemoração do Natal abarca a exposição nas portas da guirlanda e do azevinho Guirlanda é a coroa ornamental feita de flores, fitas, bolas coloridas e/ou ramagens entrelaçadas. O azevinho possui folhas verde-escuras e bagas vermelhas — o qual também é conhecido como “azevim, azevinheiro, pica-folha, visqueiro, aquifólio”. Ambos eram colocados na porta principal da casa, e anunciavam a chegada do deus-sol, nascido da mãe-natureza na noite mais escura do ano, em Yule — festival nórdico das bruxas adoradoras da natureza. No livro Answer to Questions (Respostas a Algumas Perguntas), Frederick Haskins enfatiza que a guirlanda “remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do Natal”.[21] Nos anais da história, a guirlanda também simbolizava a evolução e o recomeço. Igualmente, posta nas portas das casas, servia para atrair sorte. Atualmente, o azevinho e a guirlanda, pendurados nas portas principais e à vista de outras pessoas, anunciam a chegada do Natal. E o que representa o azevinho e a guirlanda hoje? A mesma coisa do passado, pois sua simbologia 15 em nada mudou! Quem pendura nas portas quer o azevinho, quer guirlanda ou quer ambos está dizendo que serve ao deus-sol, dá a ele boas-vindas e que ali lhe é consagrado um local de adoração. O único e verdadeiro Deus reprova severamente essa prática: Com deuses estranhos o provocaram a zelos; com abominações o irritaram. Sacrifícios ofereceram aos demônios, não a Deus; aos deuses que não conheceram, novos deuses que vieram há pouco, aos quais não temeram vossos pais (Dt 32.16,17); E nunca mais sacrificarão os seus sacrifícios aos demônios, após os quais eles se prostituem; isto lhes serás por estatuto perpétuo nas suas gerações (Lv 17.7). De fato, um costume pagão e demoníaco transportou-se para o Natal e chegou aos lares; sendo assim, inaceitável ao verdadeiro Cristianismo: Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus (1Pd 4.2). Além do mais, a simbologia da guirlanda também é evolução e recomeço. O que isto quer dizer? — A doutrina anátema da reencarnação, cuja apregoa “que a alma, depois a morte do corpo físico ou o estado da existência material, não entra num estado final, mas volta ao ciclo dos renascimentos.”[22] Logo, a guirlanda pendurada nas portas representa a crença na reencarnação. Tal doutrina é totalmente desmascarada e condenada pela Palavra de Deus, a exemplo: Lembrou que eles eram mortais, eram como um vento que passa e não volta mais (Sl 78:39, NTLH).[23] Veja 2Samuel 12.20-23; Lucas 16.19-31; Jó 7.9,10; Hebreus 9.27. Não há escapatória: decidimos nosso futuro agora, enquanto temos fôlego de vida, aceitando o sacrífico do Cordeiro de Deus — o Senhor Jesus! (At 16.27-32; 1Jo 5.10-13). Esses símbolos de um falso deus e de rituais pagãos, colocados nas portas principais, devem ser eliminados totalmente!
17.ª RAZÃO:
A prática de tocar sinos no Natal é proveniente do paganismo. Servia para convocar demônios e, em outros casos, celebrar o nascimento do deus-sol Os sinos existiam “no Oriente antes da era cristã”.[24] Em Yule, tocavamse sinos naquela noite a fim de homenagear as fadas. No dia 25 de dezembro, em Roma, os sinos badalavam anunciando o Nascimento do Sol Invencível — Mitra. As batidas dos sinos faziam o povo vibrar e festejar o nascimento desse deus. No Natal, à meia-noite, soam-se sinos para anunciar o “nascimento” de Jesus. Certamente — assim como a data —, a Igreja Católica Romana imitou essa prática da Festa Mitraica e associou-a ao “nascimento” de Cristo. Copiar o “nascimento de Jesus” de festividade diabólica e conduzir os costumes pagãos para celebrá-lo é morrer em vida! A cajadada da Palavra de Deus é dada sobre os contumazes no pecado (insistentes em cometer um erro e obstinados nessa prática do mal): Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações [...] porque os costumes dos povos são vaidade (Jr 10.2,3); Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei (2Co 6.17). Veja Isaías 52.11; 1Coríntios 5.11. Não foram sinos que anunciaram o nascimento do Salvador, mas os anjos apregoaram-No nos Céus (Lc 2.10-15). Contudo é impossível pensar que os anjos — santos e obedientes ao Senhor (Sl 103.20; 1Pd 3.22; Mc 8.38; Ap 14,10; Lc 9.26) — terão parte nessa pouca-vergonha! Antes, condenarão essa comemoração anticristã e pagã do Natal! Sinos que badalavam para convocar “fadas” — espíritos de adivinhação e de encantamentos (At 16.16; Lv 19.31), os 16 quais o Deus da Bíblia chama de “demônios” —, e batiam para a euforia e anúncio do nascimento de Mitra, o deus-sol, não podem, nem de longe, ser associados ao nascimento do Senhor Jesus. Concernente a isso, a posição que o cristão deve tomar está 2Coríntios 4.2: Antes, rejeitemos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a Palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
18.ª RAZÃO:
As velas acesas no Natal preconizam uma velha tradição pagã As velas — símbolo tradicional do Natal — preconizam (proclamam com louvor) uma velha tradição do paganismo. Na Festa Mitraica (25 de dezembro), no decorrer da noite, em rituais de adoração — entre orgias, comilanças, bebedeiras e rituais —, velas eram acesas em prol do retorno da luz do Sol. As velas serviam para pedir o “Nascimento do Sol Invencível”. Uma vez Yule acontecia na noite mais longa do ano (entre 22 e 23 de dezembro), também era conhecido como o “Festival das Luzes”, pelo fato de as bruxas acenderem várias velas na noite, a fim de a mãe-natureza gerar o deus-sol e reanimar a terra, e pedir iluminação às almas dos mortos. Nos dias de hoje, nem todas as casas têm o costume de acender velas na noite de Natal; porém, a verdade é que os pisca-piscas tomaram o lugar das velas de antigamente, e estão acesos o tempo todo — antes mesmo do dia do Natal. Tal qual as velas do Festival das Luzes da bruxaria nórdica e as velas da Festa Mitraica, acesas ao maldito deus-sol — quer as velas quer o pisca-pisca de hoje honram e renascem tradições pagãs de oferendas a Satanás e aos mortos. As casas tornaram-se em antros de adoração aos demônios! Não meterás, pois, abominação em tua casa, para que não sejas anátema, assim como ela; de todo [completamente] a detestarás e de todo a abominarás, porque anátema é (Dt 7.26); Entre ti não se achará [...] quem consulte os mortos, pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor (Dt 18.10-12). Veja Apocalipse 9.20,21. Além do mais, pisca-pisca ou velas sugerem que estamos em trevas, precisando de luz; todavia, o Senhor Jesus é a nossa luz: Eu sou a Luz do mundo; quem Me segue não andará em trevas, mas terá a Luz da vida (Jo 8.12). Basta nossa vida santificada, sóbria e justa para que o mundo contemple a luz do Evangelho (Mt 5.16).
19.ª RAZÃO:
O Natal é ligado ao sacrifício da missa, que apregoa a insuficiência da morte de Cristo Em inglês, a palavra Natal é Christmas — indicando que é a ligação do nome de Cristo com uma missa. Na doutrina do Catolicismo Romano, o ponto alto do Natal é a Missa do Galo, que é celebrada nos países católicos à meianoite do dia 25 de dezembro. Segundo a lenda, a missa recebe esse nome porque na noite do dia 24 para o dia 25 de dezembro um galo teria cantado, a anunciar a chegada do Messias. A bem da verdade, quanta baboseira!... 17 Em se tratando da Missa do Galo, concluímos que o Natal está envolvido com o sacrifício da missa; daí porque se chama Christmas. O que é a missa? Consoante a doutrina católica, no antigo livrinho A Catechism of Christian Doctrine (Um Catecismo de Doutrina Cristã) — “a santa missa é o mesmo sacrifício da cruz, tendo em vista que Cristo, que se ofereceu como uma vítima de sangue na cruz ao seu Pai Celestial, continua a se oferecer, sem sangue, no altar, [mediante a hóstia] pelo ministério de seus sacerdotes [padres, bispos, etc.]”.[25] Perante a Bíblia Sagrada, é a “Missa um sacrifício verdadeiro e propiciatório [que satisfaz a justiça de Deus]? Como podemos relacionar isso com a grande Epístola aos Hebreus? O autor disse o seguinte, sobre o sacrifício de Cristo: Como aos homens está ordenado morrerem uma só vez (...) assim também Cristo, [ofereceu-se] uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos (Hb 9.27,28, ARA). O que o autor quis dizer com isso? Que Jesus foi oferecido como um sacrifício tantas vezes quantas morre um homem — uma vez! Além do mais, “com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados” (Hb 10.14). Uma vez que esse sacrifício único nos tornou perfeitos e completos em Cristo, falar de missa como um sacrifício contínuo, oferecido para a nossa redenção, contradiz o ensinamento claro das Escrituras. Isso é repetido ainda uma vez na Epístola aos Hebreus: “Onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado” (Hb 10.18). Por nossos pecados terem sido perdoados, já não há mais necessidade de um sacrifício.”[26] A propósito, a Igreja Romana nunca deixou de ser apóstata um minuto sequer! Ela, verdadeiramente, tem embriagado povos e nações com o vinho de sua imundícia e de sua doutrina antibíblica, maléfica e condenatória! Se supostamente, no Natal, ela impôs tal data para comemorar o nascimento de Jesus — no mesmo dia, O sacrifica novamente, pois pensa que possui tal poder por meio da missa. Quanta contradição! Até quando, na caradura, a Igreja de Roma enganará as pessoas? A própria Bíblia Católica — tradução do Padre Matos Soares — atesta que o sacrifício do Senhor Jesus é único e eterno; somente por meio dele os pecados podem ser purificados. A Ceia do Senhor não é substituta da morte do Cristo, mas em “memória” deste ato único de expiação e de redenção pelo homem, efetuado pelo Filho de Deus (Lc 22.19-20; 1Co 11.23-25). Isso, portanto, desmantela a falsa doutrina do Romanismo, além de mostrar que a Missa do Galo e todas as missas não servem para nada: são ilusões, imprestáveis e tempo perdido: E, enquanto que todo o sacerdote se apresenta cada dia a exercer o seu ministério e a oferecer muitas vezes as mesmas hóstias, que nunca podem tirar pecados; Este [Cristo Jesus], ao contrário, tendo oferecido uma só hóstia pelos pecados, está sentado para sempre à direita de Deus — Hebreus 10.11,12.[27] Em resumo, o Natal — além de ser datado e comemorado com rituais oriundos do paganismo — contém em si a falsa doutrina do sacrifício da missa, perceptível no seu nome em inglês (Christmas) e na Missa do Galo. Por isso a comemoração do Natal, em hipótese alguma, é para os verdadeiros santos do Senhor, já que há mensagem subliminar contra o sacrifício perfeito, glorioso e infinito de Nosso Senhor Jesus — o Filho de Deus (cf. 2Pd 2.1).
20.ª RAZÃO:
Não comemoramos o Natal porque estamos livres de tradições e costumes pecaminosos 18 As tradições mundanas e idólatras foram arrancadas de nossa vida quando aceitemos a Obra gloriosa do Gólgota, de maneira que fomos purificados pelo sangue de Jesus: Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um Cordeiro imaculado e incontaminado (1Pd 1.18,19). Portanto, somos novas criaturas: as práticas velhas do pecado e da mentira se foram: Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo (2Co 5.17).
Conclusão
Qual é o verdadeiro sentido do Natal? Esta é a frase que está em inúmeros sites, pela qual tentam explicar o fato de nos lembrarmos do nascimento de Jesus. O problema do ímpio é a soberba que impera em seu coração — já que se dá ao luxo de não investigar para descobrir a verdade (Sl 10.4). O verdadeiro sentido do Natal foi o exposto acima, e nada mais. Muitos não aceitam tal explicação porque “falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência” (1Tm 4.2). Contra fatos não há argumentos: Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade (2Co 13.8). Provemos na história, nas enciclopédias e na Palavra de Deus a festa diabólica que a Igreja Católica Romana transportou para o Cristianismo. Todos os costumes e tradições derivaram-se da Festa Mitraica, Brumália, Saturnália e Yule — este último um festival terrível da bruxaria. A data se originou em Constantino, em 313 d.C., que aniversariou “Jesus” na mesma data de seu ídolo: o Sol Invencível – deus Mitra, e, em 354 d.C., foi oficializada pelo bispo Libério (a quem a tradição católica lhe atribui o título de 36.º papa). Todavia, os apóstolos e a Igreja Primitiva nunca comemoraram o nascimento de Jesus nessa data. A Bíblia ordena a celebração da morte de Jesus (1Co 11.23-26). Quem tenta explicar o “verdadeiro sentido do Natal” tem de passar conscientemente por cima disso tudo, de sorte que cairá tragicamente no pecado de apostasia — o abandono consciente da fé (1Tm 4.1). Os que pensam que agora “entendem” a Bíblia e libertaram-se dos “usos e costumes” e da “religiosidade”, devem ter ciência que nunca, na profecia bíblica, foi dito que no fim dos tempos os homens entenderiam melhor a Palavra e lutariam pela verdade. Ao contrário disso, opor-se-iam à verdade com todas as forças e tentariam misturar o Evangelho com a mentira. Esse é o espírito dos últimos dias! Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão [coceira] nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências, e desviarão os ouvidos da verdade voltando às fábulas — 2Tm 4.3,4. Veja 2Timóteo 3.1-8. Aqueles que insistem em misturar a sujeira, a imundícia e a podridão do Natal com o Cristianismo estão à deriva, sendo levado pela doutrina de demônios ao abismo. Tais pastores e líderes “são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes murchas, desarraigadas; ondas impetuosas do mar, que escumam as mesmas abominações, estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas” (Jd vv. 12,13). O cristão que tiver um pingo de temor de Deus sairá do curral desses lobos cruéis e devoradores, que só almejam a gordura das ovelhas (Ez 34.3) e não têm pena do rebanho (At 20.29,30), pois só pensam em si mesmos. Hão de fugir enquanto é tempo, porque, caso não façam, continuarão comendo gato por lebre! E isso pode comprometer seu destino eterno (2Pd 2.20,21). E ouvi outra voz do céu, que dizia: 19 Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante de seus pecados e para que não incorras nas suas pragas (Ap 18.4). O Natal não é uma “simples reunião de família” como nos contestam os falsificadores da Palavra de Deus (2Co 2.17). A verdade é que os tais já venderam suas almas ao Diabo em troca de fama, dinheiro, holofotes e poder, por conta disso, não querem deixar o paganismo, pois “estão pervertidos e pecam, estando já em si mesmos condenados” (Tt 3.11). Quem falou que o Deus Eterno recebe todas as festas feitas em Seu nome? Quem assim pensa é tolo, acriançado, cabeça-dura e pouco inteligente! “Aborreço, desprezo as vossas festas, e as vossas assembleias solenes não Me dão nenhum prazer” (Am 5.21). Famílias não são unidas por costumes enraizados no paganismo. As famílias precisam firmar-se na Palavra de Deus (Sl 128; Dt 6.4-9; Cl 3.18-24). Aquilo que não é firmado nas Escrituras despencará (Mt 7.26,27). Doa a quem doer: famílias que comemoram a festa pagã do Natal, pagãs são também! Este é o dever dos lares cristãos: “Rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercitate a ti mesmo em piedade” (1Tm 4.7). Quanto à felicitação “Feliz Natal”, a palavra “natal” significa “nascimento”; entretanto, por certo sabemos que Jesus não nasceu nessa data: O que se desboca em mentiras é enganador [...] Não mintais uns aos outros, pois já vos despistes do velho homem com os seus feitos (Pv 14.25; Cl 3.9). Quem nasceu, então? O deus-sol. Logo, quem diz “Feliz Natal” está dando boas-vindas a um ídolo! Guardai-vos dos ídolos (1Jo 5.21). Caso alguém diga “Feliz Natal” para você, responda: “Jesus o abençoe”. Acerca dos alimentos do Natal, leia o item 4 do estudo A Ligação do Natal com o Paganismo de Yule.
Bibliografia
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11. apud Santos Padres e Santos Podres, págs. 201, 206 e 207.
12. Enciclopédia Barsa, pág. 274ss.
13. Grande Dicionário Sacconi, pág. 1221.
14. IONI, Cetelin. De onde vem o Papai Noel? Seleções Reader’s Digest. Rio de Janeiro, pág. 83, dez. 2009.
15. Seleções, pág. 81.
16. Idem, págs. 82,83.
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18. Santos Padres e Santos Podres, pág. 212.
19. McNAIR, S. E. Pequeno Dicionário Bíblico. Bíblia Obreiro Aprovado. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pág. 1698.
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21. Santos Padres e Santos Podres, pág. 212.
22. MATHER, George A.; NICHOLAS, Larry A. Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo. São Paulo: Vida, 2000, pág. 376.
23. BÍBLIA SAGRADA. Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Barueri: SBB, 2000.
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26. Respostas às Perguntas que os Católicos Costumam Fazer, págs. 149,150, adaptado.