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18 maio 2015

DANÇAS E COREOGRAFIAS, NA IGREJA DE DEUS "NÃO"!

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O grande desafio dos princípios bíblicos concernentes a adoração é a recusa moderna de reconhecer o enorme abismo entre o santo e o profano. Até a década de 1960, a maioria dos líderes evangélicos acreditava que a igreja e o mundo representavam padrões opostos, bem como princípios diferentes, e tratavam os deleites mundanos com grande suspeita. A adoração nunca devia ser contaminada pelos objetivos desonrosos do entretenimento popular. Todos os cristãos sérios sabiam que empregar na adoração algo proveniente de uma cultura devassa seria pecaminoso. Nos dias atuais, infelizmente, muitos têm esquecido que Abraão, o pai dos fiéis, foi chamado a abandonar a cultura de um mundo pagão e viver uma vida de modo diferente para o Senhor. Também, os filhos de Israel, enquanto peregrinavam no deserto, foram severamente julgados por desejarem os potes do Egito. Se consultarmos o Antigo ou o Novo Testamento, veremos que pureza e separação são requeridas na adoração. Deve existir uma clara distinção entre o santo e o secular, entre o limpo e imundo.
A adoção de danças e coreografias como componentes da adoração divina é uma atitude de grande insensibilidade e crueldade pastoral, pois tem destruído nos jovens todo o senso de separação do mundo e entregando-os, como paralíticos espirituais, ao poder da cultura secular. Quer os seus defensores admitam isso, ou não, o movimento de danças e coreografias como adoração ao Senhor é o instrumento atual usado para derrubar as muralhas doutrinárias de Sião.
Muitos para justificar a dança e a coreografia como componentes de adoração a Deus dizem: “Davi dançou, porque não podemos dançar?”. Os defensores das danças e coreografias citam sempre as passagens I Crônicas15: 29 e 2 Samuel 6: 20. A primeira diz: “... chegando a arca do concerto do Senhor à cidade de Davi, Mical, filha de Saul, olhou de uma janela, vendo a Davi dançar e tocar, o desprezou no seu coração”. A segunda diz: “... Mical saiu a encontrar-se com Davi e disse: que bela figura fez o rei de Israel, descobrindo-se, hoje, aos olhos das servas de seus servos como sem vergonha, se descobre um vadio”. Baseado nessas passagens os defensores alegam: “como a única reprovação da dança de Davi parte de Mical e não de Deus, podemos dançar no culto divino; a Bíblia não registra em nenhum momento a condenação de Deus para essa atitude de Davi, a única reprovação é a de Mical, logo, podemos dançar”. Em I Samuel 6:14 lemos: “Davi saltava com todas as forças diante do Senhor; e estava cingido de um éfode de linho”. Não há dúvidas de que Davi estava cheio da presença de Deus. Davi estava pleno de regozijo. A sua dança foi legítima sem qualquer conotação de vadiagem ou imoralidade como insinuou sua esposa Mical. A éfode era uma vestimenta sacerdotal para adoração. Consistia de uma estola sem mangas para os braços e que se estendia até abaixo dos quadris. Então Davi não estava despudorado em sua vestimenta, ele estava vestido para adorar a Deus. Portanto, os saltos de Davi foram expressão de alegria na ocasião do retorno da arca a Jerusalém. Mical não compreendendo os motivos de Davi, e pensando que ele tinha se rebaixado diante dos povos, por ter se despojado das vestes reais, o repreendeu e desprezou-o em seu coração. Na visão de Mical, Davi não deveria ter se despojado das vestes reais e se portado como simples e humilde acrobata, se era para pular daquele jeito deveria ter contratado um dançarino.
Agora, a dança e a coreografia como componentes de adoração coletiva, não encontra respaldo nas Escrituras. Basta observarmos as atitudes posteriores de Davi. Em toda a preparação dos dispositivos para o culto no futuro templo (capítulos 16 a 29 de I Crônicas), Davi em nenhum momento encontra lugar para a dança. O episódio da dança de Davi foi um ato de máxima e santa excitação pela glória de Deus presente na arca. A dança foi a excitação santa de um homem santo que sabia a função da arca dentro do templo. E, não devemos esquecer que a dança de Davi foi uma atitude pontual e única. Esta manifestação da dança não se repetiria mais, mesmo nos mais exaltados momentos de júbilo. Assim, não podemos tomar um ato pontual e único e formar uma doutrina ou mesmo dizer “na minha igreja tem o ministério da dança”.
Aconselho aos modernistas-liberais, defensores da dança e da coreografia, que lêem os livros de I Crônicas, II Crônicas, I Samuel, II Samuel, I Reis e II Reis e tente encontrar outras danças de Davi. Davi nunca deu instruções aos levitas com respeito a quando e como dançariam no templo. Se Davi cresse que a dança e a coreografia deveriam ser componentes na adoração divina, sem dúvida, teria dado instruções aos músicos. Davi foi o fundador do ministério de música no templo. Ele deu claras instruções aos musicistas com respeito a quando e o que instrumentos usarem, mas não encontramos nenhuma instrução quanto a danças.
No Novo Testamento há duas palavras gregas para dança: “orcheomai” e “choros”. A primeira aparece quatro vezes. Duas relativas à dança sensual e pecaminosa da filha de Herodias “festejando-se, porém o dia natalício de Herodes dançou a filha de Herodias diante dele e agradou a Herodes” (Mt 14:6); “entrou a filha da mesma Herodias, e dançou...” ( Mc 6:22). As outras duas vezes aparece em Mateus 11:17 e em Lucas 7:32 fazendo referência às danças dos meninos. Nesses textos Jesus censura a geração de sua época comparando-a aos meninos que se assentam nas praças tocando e dançando, ou seja, Jesus diz que a geração de sua época é uma geração imatura tal como as crianças que tocam e dançam nas praças. A palavra “choros” aparece uma vez em Lucas 15:25 que é traduzida por dança, referindo-se à volta do filho pródigo. Ninguém pode usar a passagem de Lucas 15:25 para justificar a dança na igreja. Em primeiro lugar porque se trata de uma parábola, e não devemos formar doutrina de parábolas, em segundo lugar a dança, no contexto, não se refere à dança religiosa, trata-se de uma festa familiar. Não se trata de culto a Deus.
O cenário das danças e coreografias é, sem dúvida, o nosso inimigo, e não o nosso aliado. É bastante perceptível, que em todo lugar onde a dança e a coreografia tem sido adotado como expressão de adoração a Deus, a adoração é o assunto mais importante que confronta as igrejas bíblicas na atualidade. Hoje, muitos têm remodelado a Deus, transformando-o em um ser apenas um pouco maior que eles mesmos. Deus já não é mais o Infinito, o Todo-Poderoso, o Santo Deus que vê e sonda os corações. Ele é meramente um camarada ou um colega, que compartilha de nossa pequenez e trivialidade e aprecia nossa cultura alicerçada em entretenimento. Levando em conta a experiência de muitas igrejas, fica evidente que danças e coreografias como componentes de adoração divina traz consigo madeira, feno e palha, roubando o poder e a glória da verdadeira adoração. Muitos no afã de justificar o injustificável citam sempre as passagens de Salmos 150:4 e Salmos 149:3 como apoio bíblico para as danças e coreografias no culto a Deus. A primeira passagem diz: “Louvai-o com adufes e danças”. A segunda diz: “Louvem o seu nome com danças”. Nesses versículos a palavra hebraica para “dança” é “mâchowl" que deriva de "chuwl" significando “fazer uma abertura”. Portanto, “mâchowl” é uma alusão a um instrumento musical de tubo. Clemente um dos pais da igreja considerado o maior erudito do hebraico de sua época traduziu a palavra “mâchowl” como “flauta volteante”, Isto é, “coral-eco”, ou “coral que responde em eco”. Analisando o contexto dos Salmos a palavra “mâchowl” ocorre numa lista de instrumentos a serem usados na adoração a Deus. A lista possui sete instrumentos: trombeta, saltério, harpa, adufe, instrumento de cordas, címbalos sonoros e címbalos altissonantes. Sendo assim, a maioria dos hebraístas afirma que a tradução da palavra não é “dança”, mas “flauta volteante”, um instrumento musical, uma vez que o salmista está listando todos os instrumentos musicais a serem utilizados em louvor ao Senhor.

Outro destaque importante é a conotação figurativa existente nos Salmos. Observe que no Salmo 149:5 diz: “Exultem os santos na glória, cantem de alegria no seu leito”. Aqui o salmista encoraja o povo a louvarem o Senhor no leito. No verso 6 o louvor acontece com “espada de dois fios nas mãos”. É claro que a linguagem é figurativa, o salmista não está dizendo que os remidos devem louvar a Deus saltando e pulando nos seus leitos, nas suas camas, erguendo uma espada de dois gumes. No verso 1 do mesmo Salmo o salmista se refere a um cântico novo que será entoado só no céu, na assembléia dos primogênitos (Hb 12:22-24). Nos versículos 7 e 8 Deus é louvado por “exercer vingança entre as nações”, “meter os seus reis em cadeia” e “os seus nobres em grilhões”. O contexto desses versos não é de adoração direta no templo, o salmista não está sancionando, validando a dança na igreja, mas descreve poeticamente a vitória de Deus, numa ocasião sem similar: a vitória de Armagedon. De modo semelhante o Salmo 150 fala em louvor a Deus de modo figurativo. No verso 1, o contexto é o céu. O salmista diz: “Louvai-o no firmamento do seu poder”. Em nenhum momento o salmista, nesse Salmo, fala de louvor direto a Deus no templo, muito menos em uma igreja, no Novo Testamento. Como ainda estamos na terra e não no céu, não há nenhuma possibilidade de louvarmos a Deus “no firmamento do seu poder”. Portanto, o Salmo não dá permissão para “dançar para o Senhor” na igreja. Interpretar o Salmo como sendo um aval para se dançar no templo é forçar o texto.
Alguns para defender sua posição quanto às danças e coreografias citam Jeremias 31:4 “... E sairás com o coro dos que dançam” e Jeremias 31:13 “Então a virgem se alegrará na dança...” Nessas passagens a Young’s Literal Translation muito respeitada entre os doutores da língua hebraica, traduz a palavra “mâchowl” como “coro que responde em eco”. Portanto, os versículos devem se entendidos assim: “... E sairás com o coro que responde em eco (Jr 31:4); “Então a virgem se alegrará com o coro que responde em eco” (Jr 31:13). O capítulo 31 de Jeremias fala da restauração de Israel. O povo de Deus voltaria a viver unido sob a benção do Senhor. No v2 diz: “o povo que escapou da espada”, ou seja, este povo é o remanescente de todas as famílias de Israel que voltariam do cativeiro. Observa-se em todo o capítulo que as palavras proferidas são de emoção: “gritarão”(v6), “cantai com alegria”(v7), “exultai”(v7), “proclamai” (v7), “cantai louvores” (v7), “choro” (v9), “súplicas” (v9), pelo fato do Senhor dizer pela boca de Jeremias que fará um concerto novo e melhor com o seu povo. Os textos falam das “virgens de Israel” as quais sairiam nas danças dos que se alegram. Ambas as passagens faz referência às danças folclóricas sociais , executadas pelas mulheres. A imagem é de um desfile cívico-militar de Israel com cadência rítmica de cunho folclórico-social. Portanto, não é o contexto de adoração a Deus no templo.
Os modernistas-liberais insistem em citar as passagens de I Samuel 18:6; 21:11 e 29:5 para defender o indefensável. Essas passagens referem-se às danças das mulheres celebrando vitórias militares. Os versos falam do episódio das mulheres de todas as cidades de Israel dançando para celebrar a matança dos Filisteus por Davi. Em nenhum momento há recomendação que crentes as imitem. Aliás, não temos nesses textos adoração direta a Deus no templo.





Em Êxodo 15:20 fala de Miriã e as mulheres que dançaram para celebrar a vitória sobre o exército egípcio. Em Juízes 11:34 fala da dança da filha de Jefté para celebrar a vitória de seu pai sobre os filhos de Amom. Em Juízes 21:21 e 21:23, trata-se da dança das filhas de Siló nas vinhas. Nessas referências em nenhum momento a dança é parte de um serviço de adoração. As danças não eram componentes da adoração divina. Eram celebrações sociais ou celebrações de cunho folclórico de eventos especiais. Por isso ninguém pode dizer: a filha de Jefté, Miriã e as filhas de Siló dançaram, logo, podemos dançar no templo durante o culto divino. A Bíblia simplesmente cita tais danças sem nem de longe recomendar que os crentes e a igreja do Novo Testamento imitem. Além disso, a dança na Bíblia nunca foi executada como parte da adoração no templo, na sinagoga ou na igreja primitiva. As danças eram dissociadas do tabernáculo e do templo.
Algumas danças na Bíblia estão associadas com apostasia. Em Êxodo 32:19 registra os israelitas dançando no pé do Monte Sinai ao redor do bezerro de ouro. É um episódio abominável, pois se trata de uma adoração pagã. Em I Reis 18:26 registra gritos e danças dos profetas de Baal no Monte Carmelo. Há registro de danças dos israelitas em Sitim quando o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas (Nm 25:1). A malícia usada pelas mulheres moabitas foi convidar os homens para os sacrifícios dos seus deuses que normalmente envolvia danças.
Alguns dizem que a dança libera o poder de Deus, os movimentos coreográficos chamam a presença de Deus. Ora, o poder de Deus é liberado através da proclamação da Palavra, da oração e da adoração em espírito em verdade e, nunca através de danças. Não sejamos ingênuos!
A lição que a igreja precisa aprender é que a palavra “dança” nunca é usada uma só vez sequer em conexão com a adoração a Deus!us, se introduz uma perda de reverência, unida ao mundanismo e à superficialidade.


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